Questões de Concurso
Para prefeitura de são roque - sp
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Silva Jr., em Silva Jr. e Rangel (org., 2007), analisa a organização do trabalho na escola pública e as relações entre o pedagógico e o administrativo na ação supervisora. Visita o surgimento da supervisão escolar e seu percurso histórico analisando incompreensões e desencontros entre professores e especialistas, com envolvimento de concepções discutíveis de democracia. Esse autor defende que “pensar e fazer, cumulativa e interligadamente, é a marca necessária da prática coletiva a se estabelecer entre educadores.” Para que essa prática “se estruture e se solidifique” ele aponta a necessidade da “contribuição do supervisor” com vistas a
Libâneo; oliveira e toschi (2010) analisam as políticas educacionais, as reformas de ensino e os planos e diretrizes que configuram a construção da escola pública. De acordo com os autores, “a história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil pode ser feita com base em pares conceituais, díades, que expressam as tensões econômicas, políticas, sociais e educacionais de cada período.” No período atual, em cumprimento ao art. 214 da Constituição Federal, deve-se estabelecer, por meio de lei, plano de educação articulando a União, os estados e os municípios, para a garantia de direitos, orientados pelas diretrizes fixadas por esse mesmo artigo. No Município de São Roque, a Lei Ordinária no 4.442/2015, de 13 de julho de 2015, aprova o Plano Municipal de Educação – PME, para o decênio de 2015 a 2025, e, no Art. 2o, estabelece suas dez diretrizes, das quais as quatro primeiras são: “I – erradicação do analfabetismo; II – universalização do atendimento escolar; III – superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação; IV – melhoria da qualidade da educação”. Analisando-se essas diretrizes, pode-se constatar que elas revelam, dentre as díades enunciadas por Libâneo, oliveira e toschi, principalmente aquela que expressa, nas atuais políticas educacionais, tensão entre
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica são fixadas pela Resolução CNE/ CEB 02/2001 e pelo Parecer CNE/CEB 17/2001. Conforme disposto no art. 5o dessa Resolução: “Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem: I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando ______________; III – altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto.
Na obra Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer, Mantoan (2006) diferencia “inclusão escolar” de “integração escolar”. Para ela, “A integração escolar pode ser entendida como o ‘especial na educação’, ou seja, a justaposição do ensino especial ao regular (...). Quanto à inclusão, esta questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática.” Nessa mesma obra, Mantoan acrescenta que, na perspectiva da inclusão,
Sofia Lerche Vieira, in Ferreira e Aguiar (2004), traz reflexões para “aprofundar os nexos entre a função social da escola, a gestão e a política educacional”, contribuindo para o debate sobre essa temática. A autora, apoiada em Libâneo e Cortella,
Laura, caloura no curso de Pedagogia, participou de um simpósio sobre Paulo Freire e ficou impressionada com as ideias desse célebre educador brasileiro. Chamou sua atenção o fato de ele entender que cabe à escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo. “Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)”. Motivada por essas ideias, ela resolveu ler Pedagogia da Autonomia (Freire, 2011) e nessa obra tomou conhecimento de que, para o autor, ensinar exige muitas coisas, dentre elas, exige compreender que a educação é uma forma de
Mazzotta, a partir das contribuições de Mello (1991), ao analisar a função da educação escolar, afirma que (...) funções de outra natureza podem ser assumidas pela instituição escolar, pela imposição de contingências históricas e sociais, mas elas devem estar subordinadas à sua tarefa fundamental, que tem como eixo da organização da escola
A respeito da classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar, é correto afirmar, em relação
Segundo França, In: Aquino (1998), a diferença é o modo de um corpo que, por comparação, explicita uma não conformidade. O próprio conceito de diferença está articulado na norma como desvio, sendo que a sua efetividade é denominada
Com base na Resolução CNE/CEB no 4/2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, modalidade Educação Especial, assinale a alternativa correta sobre a atribuição do professor do AEE.
Leia o trecho da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008):
(...) se estabelece como princípio que as escolas do ensino regular devem educar todos os alunos, enfrentando a situação de exclusão escolar das crianças com deficiência, das que vivem nas ruas ou que trabalham, das superdotadas, em desvantagem social e das que apresentam diferenças linguísticas, étnicas ou culturais.
O documento que traz a mudança de paradigma para a Educação Especial é:
Assis (2009), em sua análise sobre o olhar pedagógico da classe hospitalar, tem como pressuposto a concepção de desenvolvimento proposta por Vygotsky e a Psicologia Histórico-Cultural. Cita Rego (2004):
Compreender a questão da mediação, que caracteriza a relação do homem com o mundo e com os outros homens é de fundamental importância justamente porque é através deste processo que as funções psicológicas superiores, especificamente humanas, se desenvolvem.
Os dois elementos básicos responsáveis pela mediação são:
A partir das contribuições de Machado (2009), assinale a alternativa correta sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
A respeito da educação colaborativa e a atuação do professor, com base em Sala e Aciem (2013), assinale a alternativa correta.
Leia o trecho:
(...) assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
O documento oficial que tem essa finalidade é
Com base na discussão proposta por Ropoli e outros (2010) sobre identidades e diferenças nas escolas, assinale a alternativa correta.
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20.
União, gente
___Nunca se despreze o poder de uma ideia cuja hora chegou. Minha rebelião contra a salsinha ganha adeptos e, a julgar pela correspondência que recebo, esta era uma causa à espera do primeiro grito. Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização – manifestações de rua, abraços a prédios públicos – porque persiste uma certa indefinição de conceitos. Eu sustento que “salsinha” é nome genérico para tudo que está no prato só para enfeite ou para confundir o paladar, o que incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. Outros, com mais rigor, dizem que salsinha é, especificamente, o verdinho picadinho que você não consegue raspar de cima da batata cozida, por exemplo, por mais que tente. Outros, mais abrangentes até do que eu, dizem que salsinha é o nome de tudo que é persistentemente supérfluo em nossas vidas, da retórica ao porta-aviões, passando pelo cheiro-verde. Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica e, unidos pela mesma implicância, passemos à ação.
___Mas, como se esperava, começou a reação dos pró-salsinhas. Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam! E não podia faltar: um salsófilo renitente, o jornalista Reali Jr., alega que a salsinha é, inclusive, afrodisíaca. Agora só falta dizerem que o verde intrometido tem vitamina V.
(Luis Fernando Verissimo. A mesa voadora. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010, Adaptado)
Considere as seguintes frases produzidas a partir do texto:
• Minha rebelião tem ganhado adeptos.
• Esses adeptos me enviam correspondências.
• Essas correspondências expressam diferentes compreensões de “salsinha”.
Essas frases estão agrupadas em uma única, com o sentido preservado e em conformidade com a norma-padrão da língua, em:
Minha rebelião tem ganhado adeptos,
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20.
União, gente
___Nunca se despreze o poder de uma ideia cuja hora chegou. Minha rebelião contra a salsinha ganha adeptos e, a julgar pela correspondência que recebo, esta era uma causa à espera do primeiro grito. Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização – manifestações de rua, abraços a prédios públicos – porque persiste uma certa indefinição de conceitos. Eu sustento que “salsinha” é nome genérico para tudo que está no prato só para enfeite ou para confundir o paladar, o que incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. Outros, com mais rigor, dizem que salsinha é, especificamente, o verdinho picadinho que você não consegue raspar de cima da batata cozida, por exemplo, por mais que tente. Outros, mais abrangentes até do que eu, dizem que salsinha é o nome de tudo que é persistentemente supérfluo em nossas vidas, da retórica ao porta-aviões, passando pelo cheiro-verde. Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica e, unidos pela mesma implicância, passemos à ação.
___Mas, como se esperava, começou a reação dos pró-salsinhas. Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam! E não podia faltar: um salsófilo renitente, o jornalista Reali Jr., alega que a salsinha é, inclusive, afrodisíaca. Agora só falta dizerem que o verde intrometido tem vitamina V.
(Luis Fernando Verissimo. A mesa voadora. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010, Adaptado)
Respeitando-se o emprego do sinal indicativo de crase, o trecho destacado em – Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização... (1o parágrafo) – está corretamente substituído por
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20.
União, gente
___Nunca se despreze o poder de uma ideia cuja hora chegou. Minha rebelião contra a salsinha ganha adeptos e, a julgar pela correspondência que recebo, esta era uma causa à espera do primeiro grito. Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização – manifestações de rua, abraços a prédios públicos – porque persiste uma certa indefinição de conceitos. Eu sustento que “salsinha” é nome genérico para tudo que está no prato só para enfeite ou para confundir o paladar, o que incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. Outros, com mais rigor, dizem que salsinha é, especificamente, o verdinho picadinho que você não consegue raspar de cima da batata cozida, por exemplo, por mais que tente. Outros, mais abrangentes até do que eu, dizem que salsinha é o nome de tudo que é persistentemente supérfluo em nossas vidas, da retórica ao porta-aviões, passando pelo cheiro-verde. Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica e, unidos pela mesma implicância, passemos à ação.
___Mas, como se esperava, começou a reação dos pró-salsinhas. Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam! E não podia faltar: um salsófilo renitente, o jornalista Reali Jr., alega que a salsinha é, inclusive, afrodisíaca. Agora só falta dizerem que o verde intrometido tem vitamina V.
(Luis Fernando Verissimo. A mesa voadora. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010, Adaptado)
Observe as seguintes passagens do texto:
• Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica... (1o parágrafo)
• ... incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. (1o parágrafo)
• ... eles não só usam a salsinha... (2o parágrafo)
Considerando-se a colocação pronominal segundo a norma-padrão da língua, ao se substituírem as expressões destacadas por pronomes, tem-se respectivamente:
Leia o poema, para responder às questões de números 01 a 03.
Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
(Cora Coralina, Vintém de cobre: meias confissões de Aninha)
É correto afirmar que, para o eu lírico, a construção do poema