Questões de Concurso Para mpe-go

Foram encontradas 3.966 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699162 Legislação do Ministério Público
De acordo com a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, o Conselho Superior do Ministério Público
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699160 Legislação do Ministério Público
São órgãos administrativos do Ministério Público:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699159 Legislação do Ministério Público
São órgãos de execução do Ministério Público o (a, os, as)
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699157 Legislação do Ministério Público
NÃO é dever do membro do Ministério Público:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699156 Português
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da pontuação.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699155 Português

TEXTO I.

  1. Comida é pasto

Mostrando que com comida não se brinca, o jornalista norte-americano Michael Pollan vem à Flip* defender que voltar à cozinha é um ato político.

“A geladeira de Michael Pollan não tem Coca-Cola, margarina nem leite de amêndoas, nova mania das dietas americanas. Tem saquinhos de plástico com verduras e frutas, potes com feijão e restos do jantar anterior, além de iogurte e leite de caixinha.

Algumas coisas vêm da própria horta, montada na frente de sua casa em Berkeley, na Califórnia. No centro da pequena plantação, rodeada por pés de tomate, abóbora e manjericão, há uma grelha onde ele costuma preparar um porco inteiro uma vez por ano.

[...]

Michael Pollan é um jornalista americano de 59 anos que virou guru da vida saudável ao passar os últimos 15 anos escrevendo reportagens e livros sobre os exageros da indústria alimentícia e alertando sobre nossos excessos à mesa. “ Coma comida, não muita, sobretudo vegetais”, diz seu mantra, explicado no livro “Em Defesa da Comida” (2008), que critica as dietas ocidentais focadas em nutrientes e não em alimentos de verdade.

Ele também lançou o manual “Regras da Comida” (2009), com 64 dicas bem práticas e cheias de bom senso como: “Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida” ou “Compre pratos e copos menores”.

No livro mais recente, “Cozinhar - Uma História Natural da Transformação” (ed. Intrínseca), lançado em 2013 nos EUA e agora no Brasil, ele vai além e pede um comprometimento maior em nome da saúde. Diz que devemos todos voltar à cozinha. Para quem cresceu longe do fogão, parece ser seu conselho mais difícil.,

“Cozinhar sua própria comida é um ato político muito importante”, diz Michael, um homem alto e charmoso, de fala mansa e risada fácil. “Tem a ver com independência e autonomia. Abrimos mão de muito poder ao deixar as grandes corporações cozinharem para nós porque elas decidem quais fazendas vão apoiar e, normalmente, são bem aquelas que fazem um tipo de agricultura que certamente você desaprovaria”, diz, fazendo referência a práticas como confinamento cruel de animais e monoculturas gigantescas.


TEXTO II

Ovos, um bom começo

Digo a ele que eu não cozinho, nem minha mãe, e ele quer saber como fui alimentada. Empregadas domésticas que também fazem comida são comuns no Brasil, afirmo. “Pelo menos, era um humano cozinhando para você, isso é bom. Pena que nem todos têm esse privilégio”, diz. “Ovos são um bom começo”, ele elogia, quando conto que sei fazer omelete.

Um dos problemas de cozinhar, acredita o jornalista, é a lembrança dos velhos arranjos sexistas de poder dentro de casa. Para ele, foi justamente quando homem e mulher começavam a pensar em negociar a divisão de tarefas domésticas que a indústria do fast-food apareceu para resolver o embate. A “liberação feminina” virou tema de propaganda de frango frito nos EUA.

“Se vamos reviver a cultura da cozinha, não podemos voltar ao passado. Precisa ser uma cultura diferente, algo a ser compartilhado por homens, mulheres e crianças”, diz o autor de “O Dilema do Onívoro” (2006), seu primeiro livro sobre a indústria alimentícia, que o lançou como um novo pensador dos hábitos alimentares.

O livro veio depois de uma série de artigos sobre agricultura, como um publicado pelo “New York Times”, no final dos anos 1990, sobre sua visita a uma plantação de batatas geneticamente modificadas. Tudo era controlado por computador porque um dos elementos químicos usados para combater manchas escuras era tão tóxico que o fazendeiro precisava ficar longe do campo por três dias.

As manchas só apareciam nas batatas daquela variedade, a única que a rede McDonald's aceitava comprar, já que as batatas fritas da rede precisam ser iguais no mundo todo. “É fácil culpar o fazendeiro, mas nós demandamos um certo tipo de produto. Somos cúmplices.”

[...]

Quando nos encontramos, ele estava animado com sua primeira viagem ao Brasil. Pretendia passar alguns dias em Salvador antes de ir ao Rio e a Paraty para a Flip. Estava feliz com o encontro que tinha marcado com o médico brasileiro Carlos Augusto Monteiro, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP que desenvolve pesquisas comparando comidas pelo seu grau de processamento e não apenas pelos nutrientes.

Está curioso para conhecer as churrascarias: “O gado ainda pasta ao ar livre?”, indaga. Michael é daqueles que, antes de pedir, quer saber a origem da carne. “Comer é complicado.”

*Flip — Feira Literária Internacional de Paraty Revista Serafina / Folha de São Paulo, agosto/2014. Comida é pasto, por Fernanda Ezabella. (fragmentos).

Disponível em <http://folha. uol.com. br/fsp/ilustrada>


Afirmando que “não podemos voltar ao passado”, para que se possa revitalizar o hábito de preparar a própria comida, Michael Pollan refere-se à
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699154 Português

TEXTO I.

  1. Comida é pasto

Mostrando que com comida não se brinca, o jornalista norte-americano Michael Pollan vem à Flip* defender que voltar à cozinha é um ato político.

“A geladeira de Michael Pollan não tem Coca-Cola, margarina nem leite de amêndoas, nova mania das dietas americanas. Tem saquinhos de plástico com verduras e frutas, potes com feijão e restos do jantar anterior, além de iogurte e leite de caixinha.

Algumas coisas vêm da própria horta, montada na frente de sua casa em Berkeley, na Califórnia. No centro da pequena plantação, rodeada por pés de tomate, abóbora e manjericão, há uma grelha onde ele costuma preparar um porco inteiro uma vez por ano.

[...]

Michael Pollan é um jornalista americano de 59 anos que virou guru da vida saudável ao passar os últimos 15 anos escrevendo reportagens e livros sobre os exageros da indústria alimentícia e alertando sobre nossos excessos à mesa. “ Coma comida, não muita, sobretudo vegetais”, diz seu mantra, explicado no livro “Em Defesa da Comida” (2008), que critica as dietas ocidentais focadas em nutrientes e não em alimentos de verdade.

Ele também lançou o manual “Regras da Comida” (2009), com 64 dicas bem práticas e cheias de bom senso como: “Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida” ou “Compre pratos e copos menores”.

No livro mais recente, “Cozinhar - Uma História Natural da Transformação” (ed. Intrínseca), lançado em 2013 nos EUA e agora no Brasil, ele vai além e pede um comprometimento maior em nome da saúde. Diz que devemos todos voltar à cozinha. Para quem cresceu longe do fogão, parece ser seu conselho mais difícil.,

“Cozinhar sua própria comida é um ato político muito importante”, diz Michael, um homem alto e charmoso, de fala mansa e risada fácil. “Tem a ver com independência e autonomia. Abrimos mão de muito poder ao deixar as grandes corporações cozinharem para nós porque elas decidem quais fazendas vão apoiar e, normalmente, são bem aquelas que fazem um tipo de agricultura que certamente você desaprovaria”, diz, fazendo referência a práticas como confinamento cruel de animais e monoculturas gigantescas.


TEXTO II

Ovos, um bom começo

Digo a ele que eu não cozinho, nem minha mãe, e ele quer saber como fui alimentada. Empregadas domésticas que também fazem comida são comuns no Brasil, afirmo. “Pelo menos, era um humano cozinhando para você, isso é bom. Pena que nem todos têm esse privilégio”, diz. “Ovos são um bom começo”, ele elogia, quando conto que sei fazer omelete.

Um dos problemas de cozinhar, acredita o jornalista, é a lembrança dos velhos arranjos sexistas de poder dentro de casa. Para ele, foi justamente quando homem e mulher começavam a pensar em negociar a divisão de tarefas domésticas que a indústria do fast-food apareceu para resolver o embate. A “liberação feminina” virou tema de propaganda de frango frito nos EUA.

“Se vamos reviver a cultura da cozinha, não podemos voltar ao passado. Precisa ser uma cultura diferente, algo a ser compartilhado por homens, mulheres e crianças”, diz o autor de “O Dilema do Onívoro” (2006), seu primeiro livro sobre a indústria alimentícia, que o lançou como um novo pensador dos hábitos alimentares.

O livro veio depois de uma série de artigos sobre agricultura, como um publicado pelo “New York Times”, no final dos anos 1990, sobre sua visita a uma plantação de batatas geneticamente modificadas. Tudo era controlado por computador porque um dos elementos químicos usados para combater manchas escuras era tão tóxico que o fazendeiro precisava ficar longe do campo por três dias.

As manchas só apareciam nas batatas daquela variedade, a única que a rede McDonald's aceitava comprar, já que as batatas fritas da rede precisam ser iguais no mundo todo. “É fácil culpar o fazendeiro, mas nós demandamos um certo tipo de produto. Somos cúmplices.”

[...]

Quando nos encontramos, ele estava animado com sua primeira viagem ao Brasil. Pretendia passar alguns dias em Salvador antes de ir ao Rio e a Paraty para a Flip. Estava feliz com o encontro que tinha marcado com o médico brasileiro Carlos Augusto Monteiro, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP que desenvolve pesquisas comparando comidas pelo seu grau de processamento e não apenas pelos nutrientes.

Está curioso para conhecer as churrascarias: “O gado ainda pasta ao ar livre?”, indaga. Michael é daqueles que, antes de pedir, quer saber a origem da carne. “Comer é complicado.”

*Flip — Feira Literária Internacional de Paraty Revista Serafina / Folha de São Paulo, agosto/2014. Comida é pasto, por Fernanda Ezabella. (fragmentos).

Disponível em <http://folha. uol.com. br/fsp/ilustrada>


Analisando as circunstâncias que resultaram no advento das redes de fast-food, o autor de “Em defesa da comida” assume um discurso que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699153 Português

TEXTO I.

  1. Comida é pasto

Mostrando que com comida não se brinca, o jornalista norte-americano Michael Pollan vem à Flip* defender que voltar à cozinha é um ato político.

“A geladeira de Michael Pollan não tem Coca-Cola, margarina nem leite de amêndoas, nova mania das dietas americanas. Tem saquinhos de plástico com verduras e frutas, potes com feijão e restos do jantar anterior, além de iogurte e leite de caixinha.

Algumas coisas vêm da própria horta, montada na frente de sua casa em Berkeley, na Califórnia. No centro da pequena plantação, rodeada por pés de tomate, abóbora e manjericão, há uma grelha onde ele costuma preparar um porco inteiro uma vez por ano.

[...]

Michael Pollan é um jornalista americano de 59 anos que virou guru da vida saudável ao passar os últimos 15 anos escrevendo reportagens e livros sobre os exageros da indústria alimentícia e alertando sobre nossos excessos à mesa. “ Coma comida, não muita, sobretudo vegetais”, diz seu mantra, explicado no livro “Em Defesa da Comida” (2008), que critica as dietas ocidentais focadas em nutrientes e não em alimentos de verdade.

Ele também lançou o manual “Regras da Comida” (2009), com 64 dicas bem práticas e cheias de bom senso como: “Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida” ou “Compre pratos e copos menores”.

No livro mais recente, “Cozinhar - Uma História Natural da Transformação” (ed. Intrínseca), lançado em 2013 nos EUA e agora no Brasil, ele vai além e pede um comprometimento maior em nome da saúde. Diz que devemos todos voltar à cozinha. Para quem cresceu longe do fogão, parece ser seu conselho mais difícil.,

“Cozinhar sua própria comida é um ato político muito importante”, diz Michael, um homem alto e charmoso, de fala mansa e risada fácil. “Tem a ver com independência e autonomia. Abrimos mão de muito poder ao deixar as grandes corporações cozinharem para nós porque elas decidem quais fazendas vão apoiar e, normalmente, são bem aquelas que fazem um tipo de agricultura que certamente você desaprovaria”, diz, fazendo referência a práticas como confinamento cruel de animais e monoculturas gigantescas.


TEXTO II

Ovos, um bom começo

Digo a ele que eu não cozinho, nem minha mãe, e ele quer saber como fui alimentada. Empregadas domésticas que também fazem comida são comuns no Brasil, afirmo. “Pelo menos, era um humano cozinhando para você, isso é bom. Pena que nem todos têm esse privilégio”, diz. “Ovos são um bom começo”, ele elogia, quando conto que sei fazer omelete.

Um dos problemas de cozinhar, acredita o jornalista, é a lembrança dos velhos arranjos sexistas de poder dentro de casa. Para ele, foi justamente quando homem e mulher começavam a pensar em negociar a divisão de tarefas domésticas que a indústria do fast-food apareceu para resolver o embate. A “liberação feminina” virou tema de propaganda de frango frito nos EUA.

“Se vamos reviver a cultura da cozinha, não podemos voltar ao passado. Precisa ser uma cultura diferente, algo a ser compartilhado por homens, mulheres e crianças”, diz o autor de “O Dilema do Onívoro” (2006), seu primeiro livro sobre a indústria alimentícia, que o lançou como um novo pensador dos hábitos alimentares.

O livro veio depois de uma série de artigos sobre agricultura, como um publicado pelo “New York Times”, no final dos anos 1990, sobre sua visita a uma plantação de batatas geneticamente modificadas. Tudo era controlado por computador porque um dos elementos químicos usados para combater manchas escuras era tão tóxico que o fazendeiro precisava ficar longe do campo por três dias.

As manchas só apareciam nas batatas daquela variedade, a única que a rede McDonald's aceitava comprar, já que as batatas fritas da rede precisam ser iguais no mundo todo. “É fácil culpar o fazendeiro, mas nós demandamos um certo tipo de produto. Somos cúmplices.”

[...]

Quando nos encontramos, ele estava animado com sua primeira viagem ao Brasil. Pretendia passar alguns dias em Salvador antes de ir ao Rio e a Paraty para a Flip. Estava feliz com o encontro que tinha marcado com o médico brasileiro Carlos Augusto Monteiro, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP que desenvolve pesquisas comparando comidas pelo seu grau de processamento e não apenas pelos nutrientes.

Está curioso para conhecer as churrascarias: “O gado ainda pasta ao ar livre?”, indaga. Michael é daqueles que, antes de pedir, quer saber a origem da carne. “Comer é complicado.”

*Flip — Feira Literária Internacional de Paraty Revista Serafina / Folha de São Paulo, agosto/2014. Comida é pasto, por Fernanda Ezabella. (fragmentos).

Disponível em <http://folha. uol.com. br/fsp/ilustrada>


A sugestão do jornalista americano para que o leitor “não coma nada que sua avó não reconheceria como comida’’ fundamenta-se, segundo seu ponto de vista, na ideia de que
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699152 Português

TEXTO I.

  1. Comida é pasto

Mostrando que com comida não se brinca, o jornalista norte-americano Michael Pollan vem à Flip* defender que voltar à cozinha é um ato político.

“A geladeira de Michael Pollan não tem Coca-Cola, margarina nem leite de amêndoas, nova mania das dietas americanas. Tem saquinhos de plástico com verduras e frutas, potes com feijão e restos do jantar anterior, além de iogurte e leite de caixinha.

Algumas coisas vêm da própria horta, montada na frente de sua casa em Berkeley, na Califórnia. No centro da pequena plantação, rodeada por pés de tomate, abóbora e manjericão, há uma grelha onde ele costuma preparar um porco inteiro uma vez por ano.

[...]

Michael Pollan é um jornalista americano de 59 anos que virou guru da vida saudável ao passar os últimos 15 anos escrevendo reportagens e livros sobre os exageros da indústria alimentícia e alertando sobre nossos excessos à mesa. “ Coma comida, não muita, sobretudo vegetais”, diz seu mantra, explicado no livro “Em Defesa da Comida” (2008), que critica as dietas ocidentais focadas em nutrientes e não em alimentos de verdade.

Ele também lançou o manual “Regras da Comida” (2009), com 64 dicas bem práticas e cheias de bom senso como: “Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida” ou “Compre pratos e copos menores”.

No livro mais recente, “Cozinhar - Uma História Natural da Transformação” (ed. Intrínseca), lançado em 2013 nos EUA e agora no Brasil, ele vai além e pede um comprometimento maior em nome da saúde. Diz que devemos todos voltar à cozinha. Para quem cresceu longe do fogão, parece ser seu conselho mais difícil.,

“Cozinhar sua própria comida é um ato político muito importante”, diz Michael, um homem alto e charmoso, de fala mansa e risada fácil. “Tem a ver com independência e autonomia. Abrimos mão de muito poder ao deixar as grandes corporações cozinharem para nós porque elas decidem quais fazendas vão apoiar e, normalmente, são bem aquelas que fazem um tipo de agricultura que certamente você desaprovaria”, diz, fazendo referência a práticas como confinamento cruel de animais e monoculturas gigantescas.


TEXTO II

Ovos, um bom começo

Digo a ele que eu não cozinho, nem minha mãe, e ele quer saber como fui alimentada. Empregadas domésticas que também fazem comida são comuns no Brasil, afirmo. “Pelo menos, era um humano cozinhando para você, isso é bom. Pena que nem todos têm esse privilégio”, diz. “Ovos são um bom começo”, ele elogia, quando conto que sei fazer omelete.

Um dos problemas de cozinhar, acredita o jornalista, é a lembrança dos velhos arranjos sexistas de poder dentro de casa. Para ele, foi justamente quando homem e mulher começavam a pensar em negociar a divisão de tarefas domésticas que a indústria do fast-food apareceu para resolver o embate. A “liberação feminina” virou tema de propaganda de frango frito nos EUA.

“Se vamos reviver a cultura da cozinha, não podemos voltar ao passado. Precisa ser uma cultura diferente, algo a ser compartilhado por homens, mulheres e crianças”, diz o autor de “O Dilema do Onívoro” (2006), seu primeiro livro sobre a indústria alimentícia, que o lançou como um novo pensador dos hábitos alimentares.

O livro veio depois de uma série de artigos sobre agricultura, como um publicado pelo “New York Times”, no final dos anos 1990, sobre sua visita a uma plantação de batatas geneticamente modificadas. Tudo era controlado por computador porque um dos elementos químicos usados para combater manchas escuras era tão tóxico que o fazendeiro precisava ficar longe do campo por três dias.

As manchas só apareciam nas batatas daquela variedade, a única que a rede McDonald's aceitava comprar, já que as batatas fritas da rede precisam ser iguais no mundo todo. “É fácil culpar o fazendeiro, mas nós demandamos um certo tipo de produto. Somos cúmplices.”

[...]

Quando nos encontramos, ele estava animado com sua primeira viagem ao Brasil. Pretendia passar alguns dias em Salvador antes de ir ao Rio e a Paraty para a Flip. Estava feliz com o encontro que tinha marcado com o médico brasileiro Carlos Augusto Monteiro, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da USP que desenvolve pesquisas comparando comidas pelo seu grau de processamento e não apenas pelos nutrientes.

Está curioso para conhecer as churrascarias: “O gado ainda pasta ao ar livre?”, indaga. Michael é daqueles que, antes de pedir, quer saber a origem da carne. “Comer é complicado.”

*Flip — Feira Literária Internacional de Paraty Revista Serafina / Folha de São Paulo, agosto/2014. Comida é pasto, por Fernanda Ezabella. (fragmentos).

Disponível em <http://folha. uol.com. br/fsp/ilustrada>


Ao considerar que cozinhar “é um ato político”, o jornalista Michael Pollan compreende um conjunto de ações conduzidas pelo princípio segundo o qual
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699151 Português

TEXTO I

Das vantagens de ser bobo

— O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.

— O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

— Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.

— O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem.

— Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.

— O bobo ganha liberdade e sabedoria para viver

— O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes o bobo é um Dostoiévisk .

— Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era a de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.

— Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.

— O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo nem nota que venceu.

— Aviso: não confundir bobos com burros.

— Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. E uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a frase célebre: “Até tu, Brutus?"

— Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

— Os bobos, com suas palhaçadas, devem estar todos no céu.

_ Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

— O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos

— Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é dificilão, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.

— Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.

— Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

— Piá lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita o ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

— Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.

— E quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. E que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. (Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.) 

"- E quase impossível evitar o excesso de amor que o bobo provoca. E que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.”  Lendo o parágrafo transcrito, infere-se que 
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699150 Português

TEXTO I

Das vantagens de ser bobo

— O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.

— O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

— Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.

— O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem.

— Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.

— O bobo ganha liberdade e sabedoria para viver

— O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes o bobo é um Dostoiévisk .

— Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era a de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.

— Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.

— O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo nem nota que venceu.

— Aviso: não confundir bobos com burros.

— Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. E uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a frase célebre: “Até tu, Brutus?"

— Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

— Os bobos, com suas palhaçadas, devem estar todos no céu.

_ Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

— O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos

— Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é dificilão, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.

— Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.

— Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

— Piá lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita o ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

— Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.

— E quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. E que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. (Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.) 

“O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.” A assertiva que apresenta análise correta em relação ao parágrafo transcrito é:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699149 Português

TEXTO I

Das vantagens de ser bobo

— O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.

— O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

— Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.

— O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem.

— Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.

— O bobo ganha liberdade e sabedoria para viver

— O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes o bobo é um Dostoiévisk .

— Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era a de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.

— Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.

— O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo nem nota que venceu.

— Aviso: não confundir bobos com burros.

— Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. E uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a frase célebre: “Até tu, Brutus?"

— Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

— Os bobos, com suas palhaçadas, devem estar todos no céu.

_ Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

— O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos

— Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é dificilão, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.

— Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.

— Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

— Piá lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita o ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

— Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.

— E quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. E que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. (Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.) 

"- O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.” 

Esse parágrafo do texto leva o leitor a inferir que o bobo é 

Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699148 Português

TEXTO I

Das vantagens de ser bobo

— O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.

— O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

— Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.

— O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem.

— Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.

— O bobo ganha liberdade e sabedoria para viver

— O bobo parece nunca ter tido vez. No entanto, muitas vezes o bobo é um Dostoiévisk .

— Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era a de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.

— Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.

— O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo nem nota que venceu.

— Aviso: não confundir bobos com burros.

— Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. E uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a frase célebre: “Até tu, Brutus?"

— Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

— Os bobos, com suas palhaçadas, devem estar todos no céu.

_ Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

— O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos

— Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é dificilão, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.

— Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.

— Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

— Piá lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita o ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

— Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.

— E quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. E que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. (Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.) 

No texto de Clarice Lispector, podemos perceber que as ideias foram organizadas por meio do seguinte recurso:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699147 Português

TEXTO I.

Amor é um fogo que arde sem se ver, E ferida que dói, e não se sente; E um contentamento descontente, E dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; E nunca contentar-se de contente; E um cuidar que ganha em se perder E querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? (Luís de Camões. Sonetos de Camões. São Paulo: Ateliê, 2001)

TEXTO II.

Definição do Amor

(fragmento) 

O Amor é finalmente

um embaraço de pernas,

uma união de barrigas,

um breve tremor de artérias.

Uma confusão de bocas,

uma batalha de veias,

um

rebuliço de ancas,

quem diz outra coisa,

é besta.

(Gregário de Matos. In: Obra poética . Rio de Janeiro: Record, 1992.)

No verso “uma batalha de veias”, a palavra batalha sugere, semanticamente, uma
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699146 Português

TEXTO I.

Amor é um fogo que arde sem se ver, E ferida que dói, e não se sente; E um contentamento descontente, E dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; E nunca contentar-se de contente; E um cuidar que ganha em se perder E querer estar preso por vontade; É servir a quem vence o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? (Luís de Camões. Sonetos de Camões. São Paulo: Ateliê, 2001)

TEXTO II.

Definição do Amor

(fragmento) 

O Amor é finalmente

um embaraço de pernas,

uma união de barrigas,

um breve tremor de artérias.

Uma confusão de bocas,

uma batalha de veias,

um

rebuliço de ancas,

quem diz outra coisa,

é besta.

(Gregário de Matos. In: Obra poética . Rio de Janeiro: Record, 1992.)

Camões diz que o amor “É um contentamento descontente”. Gregório de Matos, por sua vez, afirma que o amor é “um embaraço de pernas”. Comparando os dois versos citados, percebe-se que, no poema de Gregório de Matos, o amor é representado por aspectos
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699145 Português
Assinale a alternativa cuja concordância verbal obedece às normas gramaticais.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699144 Português
O período abaixo foi escrito por Machado de Assis em seu Conto de Escola. A alternativa que apresenta a pontuação de acordo com a norma culta é:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699143 Português
Marque a única alternativa em que o emprego do verbo haver está correto.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699142 Português
Assinale a alternativa em que a palavra “bastante(s)” está empregada corretamente, de acordo com a norma culta da Língua.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: MPE-GO - 2016 - MPE-GO - Secretário Auxiliar |
Q699141 Geografia
“A agricultura é hoje o maior negócio do país. (...) Apenas [em 2005], a cadeia do agronegócio gerou um Produto Interno Bruto de 534 bilhões de reais.” (Faria, 2006 in: Terra, Araújo e Guimarães, 2009). A atual expansão da agricultura e do agronegócio no Brasil deve-se, entre outros fatores ao (à)
Alternativas
Respostas
2681: A
2682: D
2683: B
2684: C
2685: E
2686: E
2687: C
2688: A
2689: E
2690: D
2691: C
2692: B
2693: E
2694: D
2695: A
2696: E
2697: B
2698: B
2699: C
2700: A