Questões de Concurso Para câmara de igarapé - mg

Foram encontradas 94 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1336154 Noções de Informática
Atalho de teclado que permite aplicar a opção de alinhamento “Centralizar” ao parágrafo no Microsoft Word, versão português do Office 2010:
Alternativas
Q1336153 Noções de Informática

Analise as seguintes afirmativas sobre as opções disponíveis no grupo “Configurar Página” da guia “Layout da Página” do Microsoft Word, versão português do Office 2010:



I – “Margens” permite selecionar os tamanhos de margem do documento.

II – “Orientação” permite dividir o texto em duas ou mais colunas.

III – “Tamanho” permite escolher um tamanho de papel.



Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Q1336152 Noções de Informática
A opção disponível na guia “Página Inicial” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, que permite diminuir o tamanho da fonte do texto selecionado, é:
Alternativas
Q1336151 Noções de Informática
São opções disponíveis na guia “Layout” do Microsoft Word, versão português do Office 2010, que é exibida quando o cursor está em uma tabela, EXCETO:
Alternativas
Q1336150 Noções de Informática
Em relação às opções disponíveis na guia “Página Inicial” do Microsoft Outlook, versão português do Office 2010, correlacione as colunas a seguir:


Imagem associada para resolução da questão





A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
Alternativas
Q1336149 Noções de Informática
Opção disponível na guia “Mensagem” da janela de edição de uma nova mensagem do Microsoft Outlook, versão português do Office 2010, que permite anexar um arquivo à mensagem:
Alternativas
Q1336148 Noções de Informática
Analise as seguintes afirmativas sobre os atalhos de teclado do Internet Explorer 11, versão português, em relação às opções de zoom:

I – “Ctrl + sinal de adição” permite ampliar o zoom. II – “Ctrl + sinal de subtração” permite reduzir o zoom. III – “Ctrl + 1” permite aplicar zoom de 100%.

Estão CORRETAS as afirmativas:
Alternativas
Q1336147 Noções de Informática
O atalho de teclado do Internet Explorer 11, versão português, que permite atualizar a página é
Alternativas
Q1336146 Raciocínio Lógico
Considere os argumentos lógicos I, II e III a seguir:

I. Se caminho pela manhã, então não faço dieta. Se não corro, jogo vôlei. Faço dieta. Logo, jogo vôlei.
II. Se gosto de álgebra, entendo o teorema. Eu gosto de álgebra ou vou viajar. Se não entendo o teorema, então vou viajar.
III. Se o funcionário contratado é experiente, não é incompetente. O funcionário contratado comete muitos erros. Um indivíduo competente não comete muitos erros. Logo, o funcionário contratado não é experiente.

É CORRETO afirmar que
Alternativas
Q1336145 Raciocínio Lógico
Dada a proposição lógica: “Se hoje é quinta-feira então amanhã é feriado”, é CORRETO afirmar que a negação logicamente construída dessa proposição é:
Alternativas
Q1336144 Raciocínio Lógico
Na sequencia numérica infinita (3,2,4,8,16,...) a partir do segundo termo, cada termo subsequente é obtido pela soma de todos os termos anteriores menos uma unidade. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o sétimo termo dessa sequência é o número
Alternativas
Q1336143 Matemática
Se as medidas dos lados de um triângulo retângulo estão em Progressão Aritmética e a área desse triângulo é 150 (unidades de área), então, é CORRETO afirmar que a medida da hipotenusa desse triângulo, em unidades de comprimento, é igual a:
Alternativas
Q1336142 Matemática
Uma indústria produz aparelhos de rádio e aparelhos de televisão. O preço unitário de venda do rádio e da televisão são, respectivamente, iguais a R$150,00 e R$5.000,00. O custo de produção de cada rádio é R$130,00 e o de cada televisão é R$3.000. Se, no último mês, a produção de rádios e televisores gerou um custo total de R$1.200.000,00 e um lucro total líquido de R$600.000,00, então é CORRETO afirmar que a quantidade de rádios produzidos no último mês é igual a:
Alternativas
Q1336141 Matemática
Considere a circunferencia de raio R e quatro circunferencias de raio r todas tangentes entre si conforme a figura abaixo. Nessas condições, é CORRETO afirmar que, se R = r (√2+ 1), para R = 2 cm, a área sombreada na figura, em cm2 , equivale a:
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q1336140 Matemática
A tabela abaixo relaciona a temperatura das águas do oceano Atlântico (ao nível da linha do Equador), em graus centígrados, com a profundidade medida em metros. Se a variação da temperatura é praticamente linear entre cada uma das medições feitas para a profundidade, então é CORRETO afirmar que a temperatura, em graus centígrados, prevista para uma profundidade de 400 metros corresponde a:
Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q1336139 Matemática
Se a população P de uma determinada cidade é estimada para daqui a t anos pela expressão P (t) = (20 − 2-t). 1000 habitantes, então é CORRETO afirmar que, durante o terceiro ano, se estima que a essa população
Alternativas
Q1336138 Matemática
Se a abscissa do vértice da parábola que representa o gráfico da função f(x) = 2x2 −(m − 3) x + 5 é igual a 1 e m é um número real positivo, então é CORRETO afirmar que a ordenada do vértice e o valor m são, respectivamente, iguais a:
Alternativas
Q1336136 Português
A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 
A vírgula está empregada corretamente, EXCETO em:
Alternativas
Q1336135 Português
A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 
A expressão para mim foi empregada corretamente, EXCETO em:
Alternativas
Q1336134 Português
A GENTE É VELHO...
Rubem Alves 



      A gente é velho quando, para descer uma escada, segura firme no corrimão. E os olhos olham para baixo para medir o tamanho dos degraus e a posição dos pés.
     Quando eu era moço, não era assim. Não segurava no corrimão e não media degraus e pés. Descia os dois lances de escada do sobrado do meu avô com a mesma fúria com que um pianista toca o prelúdio 16, de Chopin. Ele, pianista, não pensa. Se pensasse, não conseguiria tocar, porque o pensamento não consegue seguir a velocidade das notas. Toca porque seus dedos sabem sem que a cabeça saiba. O pianista se abandona ao saber do corpo. Assim descia eu as escadas do sobradão do meu avô. Mas no dia em que o pé começou a tropeçar, a cabeça compreendeu que eles, os pés, já não sabiam como sabiam antes. Agora é preciso o corrimão. Depois virão as bengalas, corrimões portáteis que se leva por onde se vai.
      A gente é velho quando, no restaurante, é preciso cuidado ao se levantar. Moço, as pernas sabem medir as distâncias que há debaixo da mesa. Mas, agora, é preciso olhar para medir a distância que há entre o pé da mesa e o bico do sapato. Há sempre o perigo de que o bico do sapato esbarre no pé da mesa e o pé da mesa lhe dê uma rasteira, você se estatelando no chão. Quando se é velho, até uma pequena queda pode se transformar em catástrofe. Há sempre o perigo de uma fratura.
     A gente é velho quando é objeto de humilhações bondosas. Como aquela que aconteceu comigo 25 anos atrás. O metrô estava cheio. Jovem, segurei-me num balaústre. Notei então que uma jovem de uns 25 anos me olhava com um olhar amoroso. Olhei para ela. E houve um momento de suspensão romântica. Minha cabeça e meu coração se alegraram. Até o momento em que ela se levantou com um sorriso e me ofereceu o seu lugar. Foi um gesto de bondade. Com o seu gesto ela me dizia: "O senhor me traz memórias ternas do meu avô..."
     A gente é velho quando entra no box do chuveiro com passos medrosos e cuidadosos. Há sempre o perigo de um escorregão. Por via das dúvidas, mandei instalar no box da minha casa uma daquelas barras metálicas horizontais que funcionam como corrimão.
    A gente é velho quando começa a ter medo dos tapetes. Os tapetes são perigosos de duas maneiras. Há os pequenos tapetes de fundo liso, que escorregam. E há os grandes tapetes que ficam com as pontas levantadas e que fazem ondas. O pé dos velhos movimenta-se no arrasto e tropeça na ponta levantada do tapete ou na armadilha da onda.
     A gente é velho quando começa a ter medo dos fotógrafos. Fugir das fotos de perfil porque nelas as barbelas de nelore aparecem. Nelore é um boi branco. Os pastos estão cheios deles, vivos, e as mesas também, sob o disfarce de bifes. E eles têm uma papada balançante, as barbelas, que vai da ponta do queixo (boi tem queixo?) até o peito. Velhice é quando as barbelas de nelore começam a aparecer. Aí vem a humilhação conclusiva. Prontas as fotos, eles nos mostram e dizem: "Como você está bem!"
    A gente é velho quando, tendo de subir ao palco para dar uma palestra, tem sempre uma jovem simpática que nos oferece a mão, temendo que a gente se desequilibre e caia. A gente aceita o oferecimento com um sorriso. Nunca se sabe...
    A gente é velho quando perde a vergonha e se desnuda fazendo as confissões que acabei de fazer... 


Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff3010200704.htm Acesso em: 27 ago. 2016 
O emprego da crase está correto, EXCETO em:
Alternativas
Respostas
61: B
62: B
63: A
64: D
65: C
66: C
67: A
68: B
69: D
70: C
71: B
72: C
73: D
74: B
75: A
76: A
77: B
78: A
79: D
80: C