Questões de Concurso
Para câmara de jales - sp
Foram encontradas 60 questões
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Leia o texto para responder a questão.
Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.
— Mãe, qual é o telefone de tia Lili?
— 2-4036.
Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.
Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.
Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.
Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:
— Por favor, onde fica a rua Apinagés?
Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:
— A 100 metros, vire à esquerda.
Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.
(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)
* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.
Considere o sentido do vocábulo destacado nos trechos:
• “Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.”
• “Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto (...)”
Nesses contextos, o vocábulo até exprime, respectivamente, circunstâncias de
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Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.
— Mãe, qual é o telefone de tia Lili?
— 2-4036.
Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.
Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.
Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.
Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:
— Por favor, onde fica a rua Apinagés?
Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:
— A 100 metros, vire à esquerda.
Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.
(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)
* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.
Considere a relação de sentido estabelecida entre os períodos em:
(1) Hoje, todos nós ficamos preguiçosos.(2) Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.
Com relação ao período (1), o período (2) apresenta uma
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Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.
— Mãe, qual é o telefone de tia Lili?
— 2-4036.
Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.
Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.
Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.
Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:
— Por favor, onde fica a rua Apinagés?
Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:
— A 100 metros, vire à esquerda.
Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.
(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)
* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.
Leia o texto para responder a questão.
Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.
O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.
O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.
A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.
Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.
(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado)
“O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais (...)”
Nesse trecho, quanto às regras de concordância da norma-padrão, as expressões destacadas podem ser, correta e respectivamente, substituídas por:
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Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.
O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.
O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.
A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.
Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.
(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado)
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Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.
O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.
O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.
A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.
Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.
(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado)
Considere a frase do texto:
“O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou.”
No que respeita à correspondência entre as formas verbais, de acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa que completa a seguinte reescrita dessa frase.
O problema, diz Barrett, foi ela
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Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.
O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.
O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.
A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.
Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.
(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado)
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Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.
O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.
O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.
A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.
Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.
(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado)
Leia o texto para responder a questão.
Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.
O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.
O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.
A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.
Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.
(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado)