Questões de Concurso Para câmara de jales - sp

Foram encontradas 60 questões

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Q1051940 Matemática
Bernardo tem 14 carrinhos a menos do que André, e Carlos tem 17 carrinhos a menos do que André. Se o produto entre o número de carrinhos de Bernardo e o número de carrinhos de Carlos é igual a 208, esses três meninos têm, juntos, um total de carrinhos igual a
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Q1051939 Matemática
Em uma escola, todos os seus 320 alunos colecionam figurinhas. A média dos números de figurinhas por aluno era igual a 30. Em uma campanha publicitária, uma editora deu 8 figurinhas para cada aluno da educação infantil, 16 figurinhas para cada aluno do ensino fundamental e 32 figurinhas para cada aluno do ensino médio, e a média dos números de figurinhas por aluno passou a ser igual a 47. Se o número de alunos do ensino médio é igual ao número de alunos do ensino fundamental, o número de alunos da educação infantil dessa escola é
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Q1051938 Matemática Financeira
Um produto foi comprado para ser pago em 3 vezes: uma entrada à vista, sem incidência de juros, e outras duas parcelas a prazo, sendo uma no mês seguinte e a outra dois meses depois da compra. O cliente podia escolher quanto pagar na primeira parcela, mas deveria quitar o pagamento na segunda parcela. A cada mês incidiram juros de 10% sobre o saldo devedor. Se tanto a entrada como as parcelas pagas foram iguais a R$ 605,00, o valor desse produto à vista está compreendido entre
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Q1051937 Matemática
Uma jarra já contém 2 litros de suco de uva, e 10% desse volume é composto por água. Uma garrafa contém 3 litros de suco de uva, e 20% desse volume é composto por água. Para o preparo de 5 litros de suco de uva, em que 30% desse volume é água, podemos despejar na jarra, um certo volume do suco da garrafa, com um certo volume de água do filtro. Esse volume de água do filtro deve ser, em mililitros, igual a
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Q1051936 Matemática
Em uma confeitaria, cada doceiro consegue fazer ou 48 doces pequenos por hora ou 15 doces grandes a cada duas horas. Esses doceiros podem finalizar o trabalho iniciado por um outro doceiro, sempre no ritmo indicado e apenas um doceiro trabalhando por vez em um doce. Para serem produzidos 4176 doces pequenos e 345 doces grandes em 7 horas, o número mínimo de doceiros que devem trabalhar é 
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Q1051935 Matemática
Em um acampamento, há 29 meninas a mais do que a quantidade de meninos. Todas essas crianças foram divididas em grupos compostos por 3 meninos e 4 meninas, então o total de crianças nesse acampamento está compreendido entre
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Q1051934 Matemática
Em uma pequena rodoviária, um ônibus sai para São Paulo a cada 3 dias, outro ônibus sai para Belo Horizonte a cada 5 dias, e outro sai para Vitória a cada 9 dias. No dia 13 de março, saíram ônibus para essas três cidades, e esse evento irá se repetir, em abril, no dia
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Q1051933 Português
Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.
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Q1051932 Português

Leia o texto para responder a questão.

       Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.

      — Mãe, qual é o telefone de tia Lili?

      — 2-4036.

      Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.

      Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

     Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.

    Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:

    — Por favor, onde fica a rua Apinagés?

     Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:

     — A 100 metros, vire à esquerda.

     Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.

(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)


* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.

Considere o sentido do vocábulo destacado nos trechos:

•  “Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.”

•  “Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto (...)”

Nesses contextos, o vocábulo até exprime, respectivamente, circunstâncias de

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Q1051931 Português

Leia o texto para responder a questão.

       Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.

      — Mãe, qual é o telefone de tia Lili?

      — 2-4036.

      Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.

      Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

     Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.

    Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:

    — Por favor, onde fica a rua Apinagés?

     Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:

     — A 100 metros, vire à esquerda.

     Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.

(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)


* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.

Considere a relação de sentido estabelecida entre os períodos em:

(1) Hoje, todos nós ficamos preguiçosos.(2) Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

Com relação ao período (1), o período (2) apresenta uma

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Q1051930 Português

Leia o texto para responder a questão.

       Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.

      — Mãe, qual é o telefone de tia Lili?

      — 2-4036.

      Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.

      Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

     Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.

    Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:

    — Por favor, onde fica a rua Apinagés?

     Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:

     — A 100 metros, vire à esquerda.

     Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.

(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)


* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.

No texto, o autor apresenta
Alternativas
Q1051929 Português

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

“O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que problemas nos modelos tradicionais (...)”

Nesse trecho, quanto às regras de concordância da norma-padrão, as expressões destacadas podem ser, correta e respectivamente, substituídas por:

Alternativas
Q1051928 Português

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que a passagem do texto se mantém correta, conforme a norma-padrão, com o acréscimo da vírgula.
Alternativas
Q1051927 Português

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

Considere a frase do texto:

“O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou.”

No que respeita à correspondência entre as formas verbais, de acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa que completa a seguinte reescrita dessa frase.

O problema, diz Barrett, foi ela

Alternativas
Q1051926 Português

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

A expressão destacada no trecho “suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica” pode ser corretamente substituída, com o sentido preservado e conforme a norma-padrão, por
Alternativas
Q1051925 Português

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

Na opinião do autor, as conclusões de Barrett são
Alternativas
Q1051924 Português

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

É possível perceber que o autor concorda com a ideia de que
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Q1051957 Direito Administrativo
No caso de um ente público decidir contratar serviço técnico de publicidade para divulgação de atos e serviços de interesse público, a Lei nº 8.666/93 dispõe que a contratação
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Q1051954 Direito Constitucional
Herculano, 60 anos de idade, professor universitário em Universidade Pública, estatutário, conta com 30 anos de contribuição no serviço público, dentre esses, 10 anos de efetivo exercício no cargo. Considerando a sua situação e as regras de aposentadoria voluntária, com vencimentos integrais, dos servidores públicos regidos pelo regime próprio de previdência social, dispostas na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que Herculano
Alternativas
Q1051956 Direito Administrativo
Considerando o disposto na legislação e o entendimento doutrinário acerca do tema, assinale a alternativa correta sobre licitação deserta e licitação fracassada.
Alternativas
Respostas
41: E
42: C
43: D
44: E
45: B
46: A
47: B
48: A
49: E
50: C
51: C
52: B
53: A
54: D
55: D
56: E
57: B
58: C
59: A
60: X