Questões de Concurso Para professor - filosofia

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Q2113781 Filosofia
Os estoicos fiavam-se em uma distinção entre a causa antecedente ou externa e a causa principal ou “interna” com o intuito de explicar como os seres humanos são parte da rede de interconexões causais, de modo que haja espaço para a responsabilidade pessoal. A justificativa estoica consiste em fazer das causas internas, embora não das externas, as causas principais das ações humanas. Embora o ambiente aja sobre nós de um modo que não está em nosso poder, nossas reações “estão em nosso poder”, visto que dependem de nosso estado interior. A visão da beleza provoca amor em um homem desgovernado (akólastos). A visão da beleza é a causa antecedente. A reação da pessoa está, no entanto, “em seu poder”, visto que sua atitude amorosa com a beleza física é, afinal de contas, parte de sua constituição interna; e não é causada pela impressão externa. (FREDE. 2006, p. 212.)
Que elementos e que condições tornam o homem feliz? De acordo com textos antigos, essa já era uma preocupação existente. Uma das perspectivas filosóficas sobre o tema era a dos estoicos que afirmavam, dentre outros fatores, que:
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Q2113780 Filosofia
A grandeza do conhecimento
A racionalidade nos torna humanos e superiores aos outros seres. Pascal afirma que o homem é frágil, um grão de matéria no universo, mas esse “quase nada” pensa, raciocina, conhece. “O pensamento faz a grandeza do homem”. O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria ainda mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso.
(A condição humana segundo Pascal – Revista Cult.)
O pensamento de Blaise Pascal é uma das obras genialmente representativas da transformação da ideia do homem ocidental no limiar da idade moderna. Podemos afirmar que Pascal, em sua teoria:
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Q2113779 Filosofia
A, B, C, D, E, F, G... Aprender a ler e a escrever para você foi fácil, não? E para a humanidade, como foi? Saiba como foi a aventura do desenvolvimento da escrita; conheça os diferentes alfabetos e sistemas existentes. Para nos facilitar a memória, e para nos comunicar com pessoas que estão afastadas no espaço ou no tempo, deixamos registros. A escrita é, portanto, uma invenção decisiva para a história da humanidade. Ela é a representação do pensamento e da linguagem humana por meio de símbolos. Um meio durável e privilegiado de comunicação entre as pessoas. Por meio de registros escritos há milhares de anos, ficamos sabendo como era a vida e a organização social de povos que viveram muito antes de nós. A invenção não surgiu por acaso, mas como consequência das mudanças profundas nas sociedades durante o período do surgimento das primeiras cidades. (CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.)
Antes da criação e adoção do alfabeto na Grécia eram os poetas que transmitiam, oralmente, muitos aspectos da cultura. Com a criação do alfabeto várias transformações ocorreram, dentre as quais podemos apontar: 
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Q2113778 Filosofia
Em geral, quando ouve a palavra “cientista” você pode pensar de imediato em célebres exemplos masculinos, tais como Isaac Newton, Charles Darwin e Stephen Hawking, não é mesmo? Por que não nos vem à cabeça nenhum nome feminino? Será que a participação das mulheres na ciência é assim tão irrelevante? A resposta para essa pergunta é “não”. A despeito do pouco incentivo (cabe lembrar que nem sempre as representantes do gênero feminino tiveram acesso à educação formal) e pequena visibilidade, as mulheres ocuparam, ao longo da História, o campo científico e foram responsáveis por pesquisas e descobertas que revolucionaram o mundo. As criações de uma cientista acabaram se tornando um grande império de cosméticos. A cientista era formada em enfermagem, quando começou a criar fórmulas de cremes para o tratamento de queimaduras. Na década de 1910, mudou-se para Nova Iorque e abriu um salão onde começou a vender os produtos que ela mesmo desenvolvia. Em 1930, já possuía uma linha com mais de 600 cosméticos que existe até hoje.  
(10 grandes mulheres da ciência. Revista Galileu | Ciência. Adaptado.)
“Durante grande parte da história ocidental, as mulheres foram afastadas dos espaços de produção científica por questões culturais, ou até mesmo por leis que impediam o ingresso delas em instituições de ensino. Porém, diversas mulheres lutaram contra essas exclusões e marcaram presença nas ciências exatas, na medicina, na filosofia e nas ciências sociais, contradizendo teorias que pregavam dificuldades especificamente femininas para se dedicar aos estudos e às atividades intelectuais.” A seguinte cientista é um exemplo referente às informações anteriormente apresentadas. 
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Q2113777 Filosofia
O Ideal científico de Descartes baseia-se na concepção de que os componentes reais do mundo são matéria e movimento. Por matéria, deve-se compreender como sendo uma extensão compacta, cujas alterações só podem ser oriundas da fragmentação. Já o movimento é para Descartes o transporte de uma matéria “de um corpo que se toca à vizinhança de qualquer outro”, conforme explica, Gilles-Gaston Granger. De acordo com essa perspectiva, em vez da noção de vazio, existem os deslocamentos de parte da matéria que se alternam, umas às outras.
(GRANGER, 1994-In.: Revista Filosofia, ciência e vida. Editora EscalaAno VI- Edição 82 – maio/2013.)
Descartes estabelece, dentre outras concepções de suas teorias, uma cisão; assinale-a. 
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Q2113776 Filosofia
O método científico, que levou à dominação cada vez mais eficaz da natureza, passou, assim, a fornecer tanto os conceitos puros quanto os instrumentos para a dominação cada vez mais eficaz do homem pelo homem através da dominação da natureza. Hoje a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta garante a formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas da cultura.  (MARCUSE, H. Apud. HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto ideologia, p. 315-16.)
Marcuse viveu para assistir e sentir os efeitos de muitos fatores que teorizou. Fez vários discursos engajados nos Estados Unidos e na Europa durante os anos 70. Segundo ele:
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Q2113775 Filosofia
A filosofia como pensamento do mundo só aparece quando a realidade efetuou e completou o processo da sua formação. É na maturidade dos seres que o ideal se ergue em face do real. Quando a filosofia chega com a sua luz crepuscular a um mundo já a anoitecer, é quando a manifestação de vida está prestes a findar. Quando as sombras da noite começaram a cair é que levanta voo o pássaro de Minerva. 
(HEGEL, Georg W. Friedich. Prefácio.In: Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997. P. 309. Adaptado.)
A filosofia grega é ainda fonte de saber, de discussões, de concordâncias e réplicas e, inevitavelmente, vista como a origem da própria filosofia. Nos períodos da filosofia grega, no correr dos séculos, um conjunto de preocupações, indagações e interesses foram perpassando tais discussões, a saber:
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Q2113774 Filosofia

Górgias de Leontini, filósofo grego (século V a.C.), defendia três proposições: 

1. Nada existe.

2. Mesmo que existisse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la.

3.Concedido que alguma coisa existe e podemos conhecê-la, não poderíamos comunicá-la aos outros.

Consta que o próprio Górgias não levou a sério suas proposições e muitos estudiosos a consideram um simples gracejo. Mas elas existem há 24 séculos e nos estimulam a refletir. Se o cético afirma que não se pode saber nada, então lhe perguntamos: como pode ele fazer tal afirmação? Está ele certo da verdade da sua proposição? Se está, uma coisa pelo menos é certa e cognoscível, e a afirmação de que nada pode ser conhecido é falsa. E se pode ser conhecida, então alguma coisa também deve existir. Narra-se que um cético grego, Crates, ao perceber isso, nada mais dizia, contentando-se em mover o dedo. Mas Aristóteles, o grande mestre do pensamento, notou que também para isso ele não tinha direito, porque o movimento do dedo exprime uma opinião e o cético não pode ter opiniões. Deve – dizia Aristóteles – ser como uma árvore; com essa é impossível discutir, porque nada diz.

(BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do pensamento filosófico In.: ARANHA, M.

L. A. de; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São

Paulo: Moderna, 2009.)


O momento histórico vivido pelo mundo grego favoreceu o desenvolvimento do tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões, que trouxe, dentre outras, consequências como:

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Q2113773 Filosofia
“Em perpétuo movimento” é uma expressão que equivale bem a “peripatético”, que deriva, em última análise, do grego, perípatos, um pátio onde se pode passear e mais diretamente de peripatetikós, “aquele que gosta de passear”. Esse adjetivo pesado e meio pretensioso jamais teria chegado ao nosso conhecimento se não fosse um famoso filósofo peripatético: Aristóteles. Dizem que Aristóteles gostava de andar compassadamente em volta dos perípatos de seu Liceu, hábito que deixou para os futuros e profundos pensadores. Essa prática inspirou o nome pelo qual veio a ser conhecido o seu sistema de pensamento e, assim, nasceu a Escola Peripatética de Filosofia.  (MACRONE, Michael. Isso é grego para mim! São Paulo: Rotterdan. 1994. P. 114. In: Dez Lições de Filosofia para um Brasil cidadão, Gilberto Dimenstein, Alvaro Cesar Giansanti, Heidi Strecker. Editora FTD.)
Aristóteles é, sem dúvida, um ícone da filosofia de todos os tempos. Ele foi o criador da lógica como instrumento do conhecimento em qualquer campo do saber. Dentre os seus estudos e teorias, podemos apontar como correta a seguinte premissa: 
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Q2113772 Filosofia
No movimento dos “caras-pintadas”, um grito de basta à corrupção e de resgate da ética na política; na luta contra o desemprego e a violência, em especial na década de 1990, no início do século XXI e até os dias atuais, pois esse quadro tem se agravado, sobretudo nos grandes centros urbanos, o grito continua. Enfim, o homem vem há muito procurando caminhos que o conduzam à felicidade. A sociedade civil organizada tem procurado com convicção as soluções, pois o princípio do trabalho humanamente significativo é claro: é o que proporciona ao sujeito que trabalha espaços de liberdade e de criação, e não opressão e tortura. Uma relação de trabalho é dignificante quando possibilita ao homem desenvolver de maneira autônoma formas de cultura e de lazer; quando lhe permite morar com decência e educar seus filhos para a cidadania, e não para o mercado de trabalho; enfim, quando não desumaniza os sujeitos e lhes dá oportunidade para conquistar a cidadania plena. 
(Filosofia_Politica_Contemporanea.pdf. Adaptado.)
A política não é um fenômeno estático; pelo contrário, trata- -se de um processo histórico complexo, multifacetado e em contínua transformação. Sobre o assunto, existem mirantes de observação diferenciados e ferramentas conceituais diversificadas. Sobre política e poder, no viés da filosofia política de Michel Foucault, assinale a afirmativa correta. 
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Q2113771 Filosofia
Leibniz estabeleceu uma distinção entre verdades de razão e verdades de fato. As verdades de razão enunciam que uma coisa é, necessária e universalmente, não podendo de modo algum ser diferente do que é e de como é. O exemplo mais evidente das verdades de razão são as ideias matemáticas. É impossível que o triângulo não tenha três lados e que a soma de seus ângulos não seja igual à soma de dois ângulos retos; é impossível que um círculo não tenha todos os pontos equidistantes do centro e que não seja a figura formada pelo movimento de um semieixo ao redor de um centro fixo; é impossível que 2 + 2 não seja igual a 4; é impossível que o todo não seja maior do que as partes.
(ARANHA, 2016.)
Gottfried Wilhelm Leibniz foi um matemático, físico e filósofo científico alemão, famoso por ser um dos criadores do cálculo diferencial e integral, conquista que é dividida com Isaac Newton. Leibniz concebe as ideias do cálculo de forma independente, sem nenhuma relação com Isaac Newton. Este fato gerou inúmeras discussões pela disputa do título de criador do cálculo. Leibniz escreveu diversos ensaios, mas não expôs de modo organizado e sistemático o seu pensamento filosófico. No entanto, é o responsável pela criação do termo:
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Q2113770 Filosofia
Talvez a maior contradição da atual civilização tecnológica esteja na capacidade de produzir riquezas sem, no entanto, distribuí-las ao conjunto da humanidade. O acesso à tecnologia e a seus frutos é o grande desafio do século XXI para mais da metade da população mundial, que nem sequer chegou ao estágio da Revolução Industrial. Esse processo de artificialização da matéria está levando a percepção humana a distanciar-se fisicamente da natureza. O ser humano vai perdendo, assim, contato com a dimensão primitiva da natureza, passando a vivê-la e a representá-la como natureza “construída” e modificada. Durante o século XIX, a escola positivista (liderada na França por Auguste Comte), herdeira da concepção cartesiana de ciência, acreditava que, com o progresso técnico, os homens seriam necessariamente mais racionais em todos os campos de atividade: na política, na ética, nos negócios, nas relações entre as nações, na construção da paz etc. Desde então, as avaliações sobre o papel da tecnologia oscilam entre uma postura ingênua, em que se acredita piamente nos benefícios do progresso, e uma postura cética, que considera a técnica nociva à humanidade.
(A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA PARA A SOCIEDADE | Oliveira | Infarma – Ciências Farmacêuticas. Adaptado.)
Ao longo do século XX coexistiram discursos muito variados sobre a natureza da ciência e do método científico e de suas influências na sociedade. Estabelecido nas primeiras décadas, o positivismo lógico foi progressivamente suplantado, especialmente da segunda metade do século em diante, primeiramente por conta das críticas de Popper. Se seguiram perspectivas epistemológicas historicamente orientadas, como as de Paul Karl Feyerabend, filósofo da ciência e autor de alguns dos mais notáveis e polêmicos argumentos sobre o tema, que afirmava, a entre outros fatores:
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Q2113769 Filosofia
A fusão das telecomunicações, da informática, da imprensa, da edição, da televisão, do cinema e dos jogos eletrônicos em uma indústria unificada da multimídia é o aspecto da revolução digital que os jornalistas mais enfatizam. Mas não é o único, nem talvez o mais importante. Escolhas políticas e culturais fundamentais abrem-se diante dos governos, dos grandes atores econômicos, dos cidadãos. Não se trata apenas de raciocinar em termos de impacto (qual o impacto das “infovias” na vida política, econômica ou cultural?), mas também em termos de projeto (com que objetivo queremos desenvolver as redes digitais de comunicação interativa?). (LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva. Por uma antropologia do ciberespaço. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2003. p. 13. Adaptado.)
As preocupações sociológicas e filosóficas com as questões relacionadas à expansão e dominação que as mídias impunham, já era uma das pautas dos filósofos da Escola de Frankfurt, cujas reflexões ainda orientam estudos até hoje. Foi nessa escola filosófica que surgiu o termo “indústria cultural”, dentre outros. São ideias de seus representantes:
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Q2113768 Filosofia
De acordo com o que pensou Thomas Hobbes (ibid., p. 41-42), o “pacto de união” logo no começo da sua história política formalizaria uma importante declaração contratual: “autorizo e cedo meu direito de governar a mim mesmo a este homem ou a esta assembleia de homens, com a seguinte condição: que tu também lhe cedas teu direito e autorize todas as suas ações do mesmo modo”. 
(Leviatã: 112 apud Bobbio.)
Thomas Hobbes foi um filósofo e teórico político inglês, sendo um dos formuladores da teoria contratualista. Trata-se de um dos pensamentos essenciais no modelo político de Hobbes
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Q2113767 Filosofia
Ser artista de vanguarda, ainda que de vanguarda em crise, significa, em primeiro lugar, acreditar no conteúdo de verdade da arte. Isto é, acreditar que a arte expressa algo de essencialmente verdadeiro que não pode ser alcançado por outros caminhos. Em segundo lugar, significa acreditar que esse algo, uma vez revelado, possa mudar a relação entre as pessoas e as coisas.
(MAMMI, Lorenzo. In: TASSINARI et al. Nuno Ramos. São Paulo: Ática, 1977. p. 200-1.)
A relação que se estabelece entre arte e filosofia está presente nas discussões sobre estética desde os primórdios da teoria da arte (e mesmo antes de que ela assim fosse nomeada). Observa-se uma constante necessidade de discutir a prática criativa através das discussões filosóficas. Platão e Aristóteles trouxeram importantes considerações sobre a estética, sendo que:
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Q2113766 Filosofia
Na obra “A estrutura das revoluções científicas”, o filósofo estadunidense Thomas Kuhn desenvolve uma nova noção de paradigma para a ciência. Não se trata de um conceito simples. O importante é compreender que o trabalho científico desenvolve-se com base no modelo consensual adotado pelos cientistas. Sua primeira obra intitula-se “A revolução copernicana”; mas foi no livro “A estrutura das revoluções cientificas” que assentou seu público filosófico.
(Aranha, 2016.)
Para kuhn, a ciência progride pela tradição intelectual do seu tempo. Uma das suas conceituações – Paradigma – é: 
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Q2113184 Filosofia
Sobre a prática em sala de aula, Sílvio Gallo explica que o professor de filosofia deve trabalhar problemas filosóficos na sua atividade didática, ressalta que o problema não pode ser falso ou estranho à vida dos estudantes e que “a partir do problema vivido, podemos investigar na história da filosofia conceitos criados para equacionar esse problema ou problemas próximos a ele.
(GALLO, Sílvio. “A Filosofia e seu Ensino: Conceito e Transversalidade”. In: ETHICA. Rio de Janeiro, v.13, n.1, 2006, p.17-35)
Considere que um professor resolva discutir em sala de aula o problema da Guerra na Ucrânia com o objetivo de explicar a filosofia política de Hobbes baseando-se no que afirmara Gallo. Com base na ideia de que a origem da guerra é a igualdade entre os homens de acordo com Hobbes, considere as afirmativas abaixo:
  I. A igualdade é entendida como ter igual direito sobre todas as coisas, o que implica que qualquer Estado busca promover este tipo de Igualdade. Neste sentido, a Rússia ataca a Ucrânia porque busca promover a igualdade entre elas.  II. O ser humano estabelece um poder acima de todos para moderar os impulsos que levam o homem a ser lobo do homem, razão pela qual se criou a ONU. III. De acordo com Hobbes, a autoconservação é o direito natural que qualquer ser humano possui para reagir a qualquer ameaça externa. Assim, a Rússia ataca a Ucrânia pelo princípio de autoconservação.
Em conformidade com o pensamento de Hobbes, 
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Q2113183 Filosofia
O ensino médio deve ser entendido como a última etapa da educação básica no Brasil. Um de seus objetivos é a formação de indivíduos estimulados para o desenvolvimento da sua capacidade crítica, que pode ser trabalhada nas mais diversas disciplinas como, por exemplo, na matemática, português e artes. Contudo, é lugar-comum definir o desenvolvimento do senso crítico como o trabalho específico da filosofia. Isso revela um problema para o professor de filosofia: qual o trabalho específico da filosofia no desenvolvimento do senso crítico? Nesse sentido, a prática mais adequada ao ensino de filosofia no ensino médio, com vistas ao desenvolvimento do senso crítico, é 
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Q2113182 Filosofia
O lixo de Barrio e a poesia violenta de Paiva foram assimilados e diluídos pelos rapazes patrióticos e humanitários, ansiosos por proclamarem que a contestação não deve assustar ninguém.
(BITTENCOURT, Francisco. Arte-Dinamite. Rio de Janeiro: Tamanduá, 2017)
O texto do crítico de arte, poeta e escritor Francisco Bittencourt revela uma característica da indústria cultural, que a filósofa Marilena Chauí descreve em seu livro Convite à Filosofia (Ática: São Paulo, 2000). Dentre os trechos abaixo, melhor expressa a crítica de Bittencourt:
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Q2113181 Filosofia
Descartes em suas Meditações Metafísicas (São Paulo: Martins Fontes, 2005) estabelece: Assim, para rejeitar todas as minhas opiniões, bastará encontrar em cada uma delas pelo menos algum motivo de dúvida. Com base nisso, considere as afirmações abaixo sobre o ceticismo de Descartes:
  I. Como há alguma razão para duvidar de suas opiniões, Descartes opta pela suspensão de juízo à maneira do ceticismo antigo.  II. Descartes pretende encontrar uma opinião irrefutável, primeira verdade a resistir à dúvida hiperbólica. III. Não há opinião que escape à dúvida hiperbólica cartesiana.
Está correto o que se afirma APENAS em 
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Respostas
961: A
962: B
963: C
964: D
965: B
966: C
967: B
968: A
969: D
970: D
971: D
972: A
973: A
974: A
975: B
976: B
977: D
978: C
979: E
980: D