Questões de Concurso Para analista judiciário - enfermagem

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Q2249893 Direito Administrativo

Considere as seguintes situações:

I. Maria foi aposentada por invalidez. Passado algum tempo, uma junta médica oficial declarou insubsistentes os motivos da sua aposentadoria, tendo Maria retornado à atividade.

II. Mário sofreu acidente com moto que reduziu sua capacidade mental. Verificadas em inspeção médica as limitações mentais, ocorreu a investidura de Mário em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com essas limitações.

De acordo com a Lei no 8.112/90, considerando que Maria e Mário são servidores públicos estáveis, ocorreu, respectivamente,

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Q2249891 Direito Administrativo
Considere as afirmativas:
I. É a qualidade que certos atos administrativos têm para constituir situações de observância obrigatória em relação aos seus destinatários, independentemente da respectiva concordância ou aquiescência.
II. Diante de determinada situação concreta, a Administração Pública pode, direta e imediatamente, adotar medidas urgentes sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
No que tange aos atos administrativos, as proposições correspondem, respectivamente, aos atributos da 
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Q2249890 Direito Eleitoral
Considere as afirmativas a respeito do Sistema Eletrônico de Votação:
I. A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura eletrônica, permitam o registro digital de cada voto, a identificação do eleitor e da urna em que foi registrado.
II. A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes à eleições majoritárias, em seguida, os referentes às eleições proporcionais.
III. Considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este será computado.
É correto o que consta APENAS em
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Q2249888 Direito Constitucional
Nos termos da Constituição Federal, o Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os
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Q2249887 Direito Constitucional
Em tema de Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, é INCORRETO afirmar que é
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Q2249886 Noções de Informática
Considere as afirmativas:
I. Backups são cópias de segurança de arquivos ou programas hospedados no computador para prevenir eventuais acidentes que possam ocorrer com o dispositivo de armazenamento original. As cópias de segurança devem ser gravadas em mídias apropriadas e guardadas em local seguro, preferencialmente longe do ambiente onde se encontra o computador.
II. No ambiente Windows, os arquivos e pastas são organizados de maneira hierárquica, de forma que um arquivo aberto conterá várias pastas classificadas em ordem alfabética.
III. Os dispositivos de armazenamento têm sua capacidade medida em bytes, sendo que seus múltiplos recebem nomes, tais como, Kilobyte (Kb), Megabyte (Mb), Gigabyte (Gb).
É correto o que consta APENAS em
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Q2249885 Noções de Informática
Considere as afirmativas:
I. A Internet pode ser entendida como uma rede mundial de computadores que disponibiliza aos seus usuários páginas e documentos dos mais variados tipos de informação. O acesso à Internet é realizado através da conexão do computador do usuário à infra-estrutura tecnológica de um provedor de acesso.
II. O Internet Explorer é um software de correio eletrônico que permite aos usuários da Internet se comunicarem através de envio e recebimento de mensagens e salas de bate-papo.
III. As páginas da Internet podem ser acessadas através da digitação do endereço de URL (Universal Resource Locator) no software navegador, como por exemplo, [email protected].
Em relação à Internet e correio eletrônico, é correto o que consta APENAS em 
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Q2249884 Noções de Informática
Considere as afirmativas:
I. Discos rígidos (HD), disquetes, pentes de memória e memória cache, integram o hardware de armazenamento permanente de dados, pois as informações neles contidas permanecem mesmo que o computador seja desligado.
II. O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do sistema operacional Windows, sendo utilizado para cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, como também para a instalação de programas.
III. O Word pode ser definido como processador de textos com a capacidade de auto-corrigir o que está sendo digitado, além de aceitar inserções de figuras e imagens e construção de tabelas.
Em relação a hardware e software em computadores pessoais (PC), é correto o que consta APENAS em
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Q2249883 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Somos muito jovens quando escolhemos nossa profissão, por isso é difícil que, ao eleger a nossa profissão, sejamos capazes de avaliar a nossa profissão como uma escolha que resulte da nossa autêntica vocação.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por
Alternativas
Q2249882 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:
Alternativas
Q2249881 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Estão corretos o emprego e a flexão das formas verbais na frase: 
Alternativas
Q2249880 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Para preencher corretamente a lacuna, o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural na frase
Alternativas
Q2249879 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Considerando-se o contexto, verifica-se uma relação de causa (I) e conseqüência (II) entre os seguintes segmentos:
Alternativas
Q2249878 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:
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Q2249877 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Se fazemos exatamente o que queremos, nosso trabalho não é penoso: a cada momento vemos nele nossa realização.
Manter-se-á correta a articulação entre os tempos verbais da frase acima caso se substituam os elementos sublinhados, na ordem dada, por
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Q2249876 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho.
Estará formalmente correta a nova redação da frase acima, no caso de se substituírem os elementos sublinhados, respectivamente, por
Alternativas
Q2249875 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Deve-se entender, no contexto do último parágrafo, que as frases Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo e não trabalha “para” viver sustentam a argumentação de que o sentido do trabalho da sobrinha
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Q2249874 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Transpondo-se para a voz passiva a frase leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo, a forma verbal resultante será
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Q2249873 Português
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     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
Alternativas
Q2249872 Português
Vocações

     Na época do vestibular, minha sobrinha resolveu optar pelo curso de Enfermagem. – Por que não Medicina? – foi a infalível pergunta de muitos parentes e amigos. Moça paciente, explicou que não queria ser médica, queria ser enfermeira. Formou-se com brilho, fez proveitoso e bem sucedido estágio e hoje trabalha em um grande hospital de São Paulo. Mas ainda tem, vez ou outra, de explicar por que não preferiu ser médica.
     Muita gente não leva a sério essa tal de vocação. Ela levou. Poderia ter entrado, sim, no curso de Medicina: sua pontuação no vestibular deixou isso claro. Mas alguma coisa dentro dela deve ter-lhe dito: serei uma ótima enfermeira. E assim foi. Confesso que a admiro por ter seguido essa voz interior que nos chama para este caminho, e não para aquele. Poucas pessoas têm tal discernimento quanto ao que efetivamente querem ser. Em geral são desviadas dessa voz porque acabam cumprindo expectativas já prontas, mais convencionais. Calculam as vantagens, pecuniárias ou relativas ao status, fazem contas, avaliam “objetivamente” as opções e acabam decidindo pelo que parece ser o mais óbvio. Mas se esquecem, justamente, da mais óbvia pergunta: Serei feliz? É exatamente isso o que eu quero? Da falta desse fecundo momento de interrogação saem os profissionais burocráticos, sonolentos em seu ofício, vagamente conformados, que passam a levar a vida, em vez de vivê-la.
      Em meu último encontro com a sobrinha pude ver que ela está feliz. Faz exatamente o que gosta, leva a sério uma das mais exigentes profissões do mundo e se realiza a cada dia com ela. E vejam que atua numa especialidade das mais penosas: oncologia infantil. Desde seu estágio, envolveu-se com seus pequenos pacientes, por quem tem grande carinho. Tenho certeza de que eles encontram nela mais do que o apoio da profissional competente; vêem-na, certamente, como aquela irmã mais velha e indispensável nas horas difíceis.
     Quando nossa vocação real é atendida, o trabalho não enfada, não pesa como uma maldição. Cansativo que seja, sentimos que estamos no ofício que é nosso, que nos ocupamos com algo que nos diz respeito e que, em larga medida, nos define como sujeitos. Não é pouco; é quase tudo. É o que parece dizer o olhar franco, aberto e feliz dessa jovem enfermeira. Ela não trabalha “para” atingir algum objetivo, não trabalha “para” viver, “para” ganhar a vida. Trabalhando, ela já “é”. E isso não é invejável?

(Valentino Rodrigues)
Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma frase ou expressão do texto em:
Alternativas
Respostas
201: A
202: E
203: B
204: C
205: A
206: D
207: E
208: B
209: C
210: E
211: A
212: B
213: D
214: C
215: A
216: E
217: B
218: D
219: A
220: E