Questões de Concurso
Para orientador pedagógico
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Considerando-se o vocábulo “posvenção” (l. 17), analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Trata-se de substantivo composto, uma vez que apresenta dois radicais em sua formação.
( ) Semanticamente, o vocábulo refere-se ao conjunto de cuidados psicológicos destinados àqueles que passaram por algum trauma.
( ) É classificado como substantivo sobrecomum, pois não apresenta distinção de gênero.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Analise as assertivas a seguir a respeito do texto:
I. Trata-se de uma notícia de jornal, visando, unicamente, transmitir informações acerca de um fato ocorrido: o suicídio de uma blogueira, sem objetivar formação de opinião ou conscientização a respeito do tema.
II. De acordo com especialistas, o cyberbullying pode ser um dos principais fatores que levam uma pessoa ao suicídio.
III. Após o suicídio de uma pessoa, levantar hipóteses sobre o ocorrido ou, ainda, tecer julgamentos sobre ele pode acarretar sentimentos negativos para aqueles que tinham a vítima como ente querido.
Quais estão corretas?
Os conceitos espontâneos existem sem que se tenha consciência deles, ou que sobre eles se tenha qualquer controle. Os conceitos científicos exigem uma sistematização para que sua apreensão se dê plenamente.
Numa situação de aprendizagem específica, a aquisição de construção de novos conceitos, principalmente os de caráter mais abstrato, não se dá pela interação de associações do tipo estímulo/resposta. Dirigida pelo uso da palavra, é uma operação mental que se elabora em função de uma:
Leia o texto abaixo.
No estudo “Medo da Violência e o Apoio ao Autoritarismo no Brasil” (2018), os pesquisadores do Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP) demonstraram uma correlação positiva entre escolaridade e posições mais democráticas: quanto maior o tempo de estudo, maior a aversão ao autoritarismo. Os autores apontam que o País precisa olhar a violência sob a perspectiva da prevenção, apostando em iniciativas combinadas com áreas como a Educação, para não cairmos em soluções artificiais e autoritárias em resposta à insegurança. Mas o que violência, democracia e Educação têm a ver umas com as outras? Tudo! A maneira como enxergamos o problema da violência em nossas casas, escolas, ruas e até mesmo a violência empregada pelo Estado tem tudo a ver com democracia. A Educação entra nessa equação como uma ferramenta preventiva. Nesse sentido, precisamos de uma escola que não apenas valorize o diálogo, como também prepare o aluno. Uma Educação que ensine as crianças desde pequenas a dialogar, ao mesmo tempo que lhes garanta a aprendizagem.
Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/todos-pela-educacao/post/ sociedade-que-queremos-comeca-nas-escolas-voce-nao-acha.html (adaptação)
Do texto acima, pode-se depreender que a Educação
necessária para os tempos atuais é uma Educação:
No Brasil, a política educacional do Ministério da Educação para os alunos identificados como portadores de Altas Habilidades e Talentos aponta para duas alternativas: programas de enriquecimento curricular e programas de aceleração dos estudos (LDB n° 9.394/96, art. 59º, inciso II), ou uma combinação de ambos.
A criança com altas habilidades/superdotação precisa de um programa específico, baseado em:
Um aluno portador de deficiência, na classe, mobiliza a ação e o cuidado dos colegas, e deve contar também com uma intervenção objetiva por parte do educador, que precisa ter conhecimento de alguns dados para melhor acompanhar o seu desenvolvimento. É importante que o professor conheça algumas especificidades deste aluno, tais como motricidade, linguagem e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.
A escola, quando houver necessidade, precisa ainda:
A Base Nacional Comum Curricular apresenta 10 Competências Gerais, indicando como elas devem evoluir da Educação Infantil até o Ensino Médio. As Competências Gerais integram o capítulo introdutório da BNCC e foram definidas a partir dos direitos éticos estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e dos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século XXI.
Os princípios são: agir pessoal e coletivamente com
autonomia; responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação; além da tomada de decisões com base
em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários. Estes princípios se referem
às competências:
Leia o trecho abaixo.
Uma professora de Geografia da rede municipal de Macaé, município do Rio de Janeiro, foi denunciada pelo pai de um estudante por exibir um filme sobre a cultura negra em sala de aula. No vídeo que a docente passou para os alunos, ela explica o porquê da escolha do filme Besouro. O filme conta a história do capoeirista baiano Manuel Henrique Pereira, conhecido como ‘Besouro Mangangá’, na década de 20. “O filme mostra a resistência negra [embora a abolição da escravatura tivesse ocorrido décadas antes, os negros continuavam a ser tratados como escravos], e a capoeira, a umbanda e o candomblé faziam parte dessa resistência”.
Ainda que o teor da denúncia não tenha sido divulgado, a professora acredita que ela tenha sido motivada por intolerância religiosa. A professora também comenta que 70% dos alunos que seguem as religiões de matriz africana evadem das escolas por preconceito. “O racismo é crime e nós, professores brasileiros, temos que ensinar no cotidiano como foi a escravidão, mostrar a resistência do povo negro e a sua história”.
Fonte: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/quinze-anos-depois-lei-10-639-ainda-esbarra-em-desconhecimento-e-resistencia/
A professora acredita que, quanto à denúncia feita,
houve intolerância religiosa, o que não deve ser levado
adiante, porque o artigo 19º da Constituição Federal de
1988 é bem claro: “É proibido à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos
religiosos ou igrejas”. Do ponto de vista educacional, a
escola pública é o espaço do saber científico. Isso
significa que as disciplinas obrigatórias devem ser
apresentadas à luz das ciências humanas, exatas e
biológicas, abarcando as principais teorias que
embasam os temas curriculares. Portanto a escola
pública brasileira é:
“Conhecer os limites reais da educação formal na sociedade ajudou-me a direcionar meu trabalho. Sobre esses limites, poderia dizer concretamente que, quando estou com um grupo de vinte ou quarenta alunos, discutindo algum aspecto da realidade para tentar desvendá-lo, até mesmo quando estou discutindo o próprio processo de educação, não estou pensando, quando me despeço dos alunos, que terei vinte e cinco novos revolucionários...” (Paulo Freire)
Para o educador, o importante é aumentar a curiosidade dos alunos, estimulá-los a: