Questões de Concurso
Para fiscal
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Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário
- Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
- com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
- estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
- “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
- afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
- filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
- exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
- nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, já reparou
- como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
- simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
- vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
- configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
- assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
- emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
- autoconhecimento.
- Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
- dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
- vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
- é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
- os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
- intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
- complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
- esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
- inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
- Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
- acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
- ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
- uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
- “paz interior”.
- É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
- desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
- creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
- descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
- frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
- naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
- andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
- desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
- esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
- acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
- horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
- mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
- enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
- são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.
Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.
O termo “autoconhecimento” (l. 15) não é hifenizado. Qual das palavras a seguir está grafada INCORRETAMENTE por necessitar de hífen, levando-se em conta a vigência do Novo Acordo Ortográfico?
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Todo mundo tem pelo menos um esqueleto escondido no armário
- Quando o suposto “defeito” fica na parte de fora da gente, aprendemos a disfarçá-lo;
- com cortes de cabelo, maquiagem, roupas que nos favoreçam, filtros fotográficos e o que mais
- estiver ao nosso alcance para que possamos exibir ao mundo uma imagem mais aceita e
- “curtível”. Já quando a incongruência vem de dentro, do nosso caráter ou do nosso DNA
- afetivo, aí a coisa fica um pouquinho mais complicada. Para nossas distorções internas não ___
- filtro, roupa de grife ou tratamento estético que dê jeito. O mais estranho é que, talvez, seja
- exatamente essa maior dificuldade encontrada o que nos torna tão especialistas em camuflar
- nossas partes internas mais densas, pesadas, estranhas e rejeitadas. Por exemplo, já reparou
- como todo mundo se sente vítima da inveja, mas ninguém assume ser invejoso? Essa conta
- simplesmente não fecha; sobra “x”, sobra incógnitas, sobra dividendos e zeros depois da
- vírgula. E a explicação para essa transgressão matemática é muito simples: a nossa
- configuração interna não é exata, não flutua segundo a orientação dos maravilhosos (e
- assustadores) algoritmos, não há fórmula racional possível para equalizar nossas demandas
- emocionais, nossas batalhas diárias contra nosso mais terrível inimigo: a falta de
- autoconhecimento.
- Somos completos estranhos para nós mesmos. Essa personagem que acorda conosco
- dentro de nós apenas imagina quem seja essa outra personagem que a gente vê no espelho, e
- vice-versa. Somos pelo menos dois tentando fazer dar certo um casamento indissolúvel. O fato
- é que passamos a vida julgando os outros, querendo os outros, desejando os outros, rejeitando
- os outros, perseguindo os outros e descartando os outros, para tentar escapar do nosso
- intransferível destino: somos completamente incapazes de sentir por nós mesmos todas essas
- complexas paixões de aproximação e desapego. Então, para não termos de encarar de frente
- esse desafio enorme que é desencavarmos esse fóssil humano de nós mesmos, soterrado sob
- inúmeras camadas de poeira, pedra e lágrimas, seguimos fingindo que está tudo bem.
- Arranjamos jeitos de doer menos, nos cercamos de crenças – religiosas ou não – para nos
- acalmar a angústia diante da nossa indisfarçável imperfeição. Seguimos recitando pequenas
- ladainhas, invocando algum deus ou sábio, a fim de explicar ou abençoar nossas pretensões à
- uma suposta santidade ou – ainda mais ambiciosos – a fim de alcançar uma coisa chamada
- “paz interior”.
- É, companheiro, só a gente mesmo para entender o quão complexo, custoso e
- desafiador é carregar-nos todo santo dia para cima e para baixo. E haja academia, terapia,
- creme hidratante, plástica capilar, fruta orgânica e receitas sem carboidrato para caber em tão
- descabida expectativa. Quem sabe não esteja na hora de visitarmos aquele porão esquecido,
- frio e escurinho. Abrir aquele armário secreto, trancado a sete chaves e dar uma boa olhada
- naquele esqueletinho que padece ali, abandonado e sem afeto. Imagine cada um de nós
- andando por aí com seu podre revelado… Talvez, de início se instalasse o caos. Sim, _______
- desacostumamos demais da verdade. Porque, no começo, insistiríamos em afirmar que o
- esqueleto do outro é muito mais temível do que o nosso. Entretanto, passado um tempo…
- acabaríamos compreendendo que não há uma variedade assim tão grande de defeitos. Nossos
- horrores internos são, na verdade, muito mais parecidos do que a nossa vitrine inventada e
- mantida com tanto custo. Reveladas nossas entranhas esquisitas, acabaríamos tirando um peso
- enorme do peito e das costas e descobriríamos que nossas faltas, assim como nossos excessos,
- são apenas casquinhas de feridas que ainda não aprendemos a curar.
Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://www.contioutra.com/todo-mundo-tem-pelo-menos-um-esqueleto-escondido-no-armario/. Acesso em 9 set. 2018.
Os dois pontos foram utilizados na linha 11 do texto com a finalidade de:
De acordo com o Código Tributário Nacional, sobre a competência tributária, é CORRETO afirmar que:
De acordo com o Código Tributário Nacional, em relação ao Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza, é INCORRETO afirmar que:
No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, a União, mediante lei complementar, poderá instituir o seguinte tributo:
A execução fiscal poderá ser promovida contra, EXCETO:
O exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição é fato gerador do seguinte tributo:
A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município, constitui o fato gerador do seguinte imposto:
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre, EXCETO:
De acordo com o Código Tributário Nacional, podemos afirmar, EXCETO:
De acordo com as normas de Direito Tributário, a instituição de tributos, ou a sua extinção, pode ser estabelecida por:
O pagamento extingue o crédito tributário. Sobre o tema, é INCORRETO afirmar que:
Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
O Sistema Tributário Nacional é formado pelas regras jurídicas que disciplinam o exercício do poder imposto pelos diversos órgãos públicos. Sobre o assunto, é CORRETO afirmar que:
Sobre a Contribuição de Melhorias, é INCORRETO afirmar que:
De acordo com o Código Tributário Nacional, analise as afirmativas abaixo:
I-O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
II-É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
III- A União, os Estados e os Municípios podem instituir empréstimos compulsórios no caso de guerra externa, ou sua iminência.
IV- Os Estados e Municípios, mediante lei complementar, poderão instituir empréstimos compulsórios.
O número de afirmativas CORRETAS corresponde a:
Assinale a alternativa que apresenta um imposto com as seguintes características: Competência da União, seletivo em função da essencialidade dos produtos e não-cumulativo:
Sobre a Obrigação Tributária, é CORRETO afirmar que:
O seguinte tributo é de competência Municipal:
Sobre a extinção do crédito tributário, é CORRETO afirmar que: