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Escrevo estas linhas
Escrevo estas linhas em agosto de 1943, depois da batalha de Stalingrado e da queda de Mussolini. É um livro de prosa, assinado por quem preferiu quase sempre exprimir-se em poesia. Esse suposto poeta não desdenha a prosa, antes a respeita a ponto de furtar-se a cultivá-la. Seria inútil repisar o confronto das duas formas de expressão, para atribuir superioridade a uma delas. Mas a verdade é que se a poesia é a linguagem de certos instantes, e sem dúvida os mais densos e importantes da existência, a prosa é a linguagem de todos os instantes, e há uma necessidade humana de que não somente se faça boa prosa como também que nela se incorpore o tempo, e com isto se salve esse último.
Não há muitos prosadores entre nós que tenham consciência do tempo e saibam transformá-lo em matéria literária. Frequentemente a literatura se faz à margem do tempo ou contra ele – seja por incapacidade de apreensão, covardia ou cálculo. Daí o vazio e o desconforto do texto literário, como a insatisfação que ele desperta em cada vez mais descrentes leitores.
Este livro começa em 1932, quando Hitler era candidato (derrotado) a presidente da República e termina em 1943, com o mundo submetido a um processo de transformação pelo fogo. Os que viveram em tal período terão de confessar-se transformados, mais sérios e esclarecidos, mais determinados quanto aos problemas fundamentais do indivíduo e da coletividade. Não lhes bastará fazer uso contínuo da palavra cultura ou da palavra justiça, mas antes devem contribuir com tudo o que tenham de bom para que essas palavras assumam seu conteúdo verdadeiro ou, então, sejam varridas do dicionário. E digo aos rapazes: Rapazes, se querem que a literatura tenha algum préstimo no mundo de amanhã, reformem o conceito de literatura. Reformem a própria capacidade de admirar e de imitar, inventem olhos novos ou novas maneiras de olhar, para merecerem o espetáculo novo de que estão participando.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Confissões de Minas. São Paulo: Cosac Naify, 2011, p. 11-13)
Escrevo estas linhas
Escrevo estas linhas em agosto de 1943, depois da batalha de Stalingrado e da queda de Mussolini. É um livro de prosa, assinado por quem preferiu quase sempre exprimir-se em poesia. Esse suposto poeta não desdenha a prosa, antes a respeita a ponto de furtar-se a cultivá-la. Seria inútil repisar o confronto das duas formas de expressão, para atribuir superioridade a uma delas. Mas a verdade é que se a poesia é a linguagem de certos instantes, e sem dúvida os mais densos e importantes da existência, a prosa é a linguagem de todos os instantes, e há uma necessidade humana de que não somente se faça boa prosa como também que nela se incorpore o tempo, e com isto se salve esse último.
Não há muitos prosadores entre nós que tenham consciência do tempo e saibam transformá-lo em matéria literária. Frequentemente a literatura se faz à margem do tempo ou contra ele – seja por incapacidade de apreensão, covardia ou cálculo. Daí o vazio e o desconforto do texto literário, como a insatisfação que ele desperta em cada vez mais descrentes leitores.
Este livro começa em 1932, quando Hitler era candidato (derrotado) a presidente da República e termina em 1943, com o mundo submetido a um processo de transformação pelo fogo. Os que viveram em tal período terão de confessar-se transformados, mais sérios e esclarecidos, mais determinados quanto aos problemas fundamentais do indivíduo e da coletividade. Não lhes bastará fazer uso contínuo da palavra cultura ou da palavra justiça, mas antes devem contribuir com tudo o que tenham de bom para que essas palavras assumam seu conteúdo verdadeiro ou, então, sejam varridas do dicionário. E digo aos rapazes: Rapazes, se querem que a literatura tenha algum préstimo no mundo de amanhã, reformem o conceito de literatura. Reformem a própria capacidade de admirar e de imitar, inventem olhos novos ou novas maneiras de olhar, para merecerem o espetáculo novo de que estão participando.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Confissões de Minas. São Paulo: Cosac Naify, 2011, p. 11-13)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Respeitando-se a diferença entre os critérios, aprende-se a relativizar os resultados.
Caso se reconstrua a frase acima iniciando-se por Aprender-se-á a relativizar os resultados, uma complementação em que se mantenha o sentido é:
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Questão de ponto de vista
Aprendia-se na escola que o rio Amazonas, para orgulho nacional, era o maior rio do mundo. Depois foi preciso reformular a informação: na verdade, o maior rio do mundo, em extensão, seria o Nilo. Mas o Amazonas continuava a ser o maior rio do mundo – em volume d’água. Hoje, voltou-se à convicção inicial. Tudo está, se a questão é competir, em escolher bem os critérios.
Também se aprendia que nosso planeta Terra deveria chamar-se Água, para fazer jus ao elemento que nele predomina. Mas é bom saber que, outra vez, os critérios fazem toda a diferença. De fato, se levarmos em conta a superfície terrestre, o nome de Água ficaria bem: este elemento recobre 70% do extrato superficial do planeta. Mas se levarmos em conta o volume total da Terra, mais correto seria chamá-lo planeta Fogo: as camadas internas e profundíssimas da nossa casa planetária atingem até 6000 graus centígrados... E se considerarmos como critério a composição química do planeta, o nome Oxigênio ficaria melhor, por ser o mais abundante. Poderia haver ainda quem defendesse o nome de Ferro, por ser esse o elemento que compõe a maior parte da estrutura do planeta.
Se o que importa é de fato competir, em qualquer nível e a propósito do que for, é bom distinguir bem e considerar os critérios. Respeitando-se a diferença entre estes, aprende-se a relativizar os resultados. A relativização é quase sempre uma operação necessária, sofreia os ânimos mais absolutistas, competitivos e exaltados, fazendo ver que, “dependendo do ponto de vista”, toda avaliação pode ser alterada. O que importa, afinal, se tal ou tal rio é o maior do mundo, ou se tal ou tal grão de café é o mais saboroso, ou se o vinho desta região é melhor que o daquela? É preciso reconhecer ao máximo possível o valor próprio de cada coisa, para que das comparações apressadas não se tirem conclusões absolutas. Por difícil que seja, relativizar um julgamento aceitando-se a diversidade de critérios é um caminho mais justo para se seguir.
(Antenor Caio de Souza, inédito)
Considerando a Constituição da República Federativa do Brasil, analise as afirmativas a seguir.
I. Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.
II. É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir da posse no cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da Lei.
III. É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Estão corretas as afirmativas
Considerando o contido na Constituição da República, leia as assertivas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
( ) Compete aos municípios instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.
( ) Compete aos municípios prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população.
( ) Compete aos municípios promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.
A sequência está correta em