Questões de Concurso Para diretor de unidade escolar

Foram encontradas 913 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1912380 Noções de Informática
Durante uma apresentação de slides por meio do MS-PowerPoint 2016, em sua configuração padrão, sobre os prazos do ano letivo, um diretor de escola queria usar o efeito de um laser e, para isso, apertou e segurou a tecla ________ e, em seguida, clicou com o botão principal do mouse para que um ponto vermelho surgisse na tela.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do enunciado.
Alternativas
Q1912379 Noções de Informática
A planilha a seguir foi elaborada por meio do MS-Excel 2016, em sua configuração padrão, por um diretor de escola que analisava aprovações de alunos de uma turma. Na célula C2 foi adicionada uma fórmula e, em seguida, as demais linhas da coluna C foram preenchidas arrastando-se a alça de preenchimento da célula C2 até a célula C6.

Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa que apresenta a fórmula preenchida na célula C2 de acordo com o enunciado, que corresponde aos valores apresentados na planilha.
Alternativas
Q1912378 Noções de Informática
Observe os símbolos de moedas exibidos a seguir, adicionados a um documento do MS-Word 2016, em sua configuração padrão.
€ ₤
Assinale a alternativa que apresenta o ícone do grupo Símbolos da guia Inserir, que deve ser usado por um usuário para inserir tais símbolos exibidos.
Alternativas
Q1912377 Noções de Informática
Usando o MS-Windows 10, em sua configuração padrão, um diretor de escola abre o aplicativo acessório Explorador de Arquivos para navegar nos arquivos de um pendrive que recebeu pelo correio. Apos encontrar alguns documentos em PDF no pendrive, o diretor os seleciona e então clica com o botão principal do mouse (mantendo o botão pressionado) e arrasta os arquivos para uma pasta vazia da pasta Desktop de seu computador (soltando o botão do mouse neste momento).
Considerando que o diretor de escola tem todas as permissões no computador, e que não há restrições de espaço em disco, o resultado da ação descrita no enunciado é:
Alternativas
Q1912376 Matemática
Observe as seguintes expressões numéricas A, B, C e D:

• Expressão A: 50 + 6
• Expressão B: 5–1 + 6
• Expressão C: - (6/5)2
• Expressão D: 6/5 - 5/6

Sendo A, B, C e D os valores numéricos das respectivas expressões, então
Alternativas
Q1912375 Raciocínio Lógico
De 2020 para 2021, 13/15 dos alunos de uma escola fizeram sua rematrícula e os demais saíram da escola. Além disso, 83 alunos novos ingressaram na escola em 2021, perfazendo um total de 720 alunos matriculados em 2021. Na situação descrita, de 2020 para 2021, houve
Alternativas
Q1912374 Matemática
Mariana andou certa quantidade de metros para a direção norte, girou para leste e andou, nessa direção, a mesma quantidade de metros que havia andado na anterior. Ao final desse trajeto, Mariana caminhou pelo caminho mais curto, em linha reta, para o ponto em que havia começado sua caminhada. Considerando que Mariana caminhou o tempo todo por região plana e sem obstáculos, a soma dos dois primeiros trechos de sua caminhada superou a distância percorrida no último trecho em, aproximadamente:
Alternativas
Q1912373 Raciocínio Lógico
A quadra retangular de uma escola terá que ser dividida em duas partes de áreas iguais para uma atividade que nela ocorrerá. Cinco propostas de divisão foram feitas, como mostra a imagem.

Imagem associada para resolução da questão

Dessas cinco propostas,
Alternativas
Q1912372 Matemática
Em outubro, um comerciante reajustou o preço de uma mercadoria em 30% com relação ao preço do mês de setembro. Em novembro, na Black Friday, ele resolveu dar um desconto de 30% sobre o preço de outubro da mercadoria. Comparando o preço dessa mercadoria de setembro para novembro,
Alternativas
Q1912371 Matemática
Renato tirou 7,75 na primeira prova de matemática e 8,40 na segunda. Quando Renato foi calcular a média aritmética simples dessas notas na sua calculadora, ele digitou a seguinte sequência de teclas, da esquerda para a direita:
Imagem associada para resolução da questão
O resultado indicado no visor da calculadora, que foi 11,95, chamou atenção de Renato porque ele sabia que a média teria que ser um valor menor do que 8,40, que foi sua maior nota. Depois de investigar a situação, Renato descobriu que o resultado errado obtido aconteceu porque sua calculadora obedeceu a precedência dos operadores. De brincadeira, ele resolveu usar novamente a calculadora, dessa mesma forma equivocada, para calcular sua média aritmética nas provas de português, em que ele tirou 5,85 na primeira e 6,8 na segunda. O resultado errado da média de Renato que a calculadora indicou dessa vez foi
Alternativas
Q1912370 Matemática
A caixa d´água de uma escola está vazia e será completamente enchida por meio da vazão de duas mangueiras. Uma das mangueiras tem vazão de 12 litros por minuto e a outra de 600 mL por segundo. Sabendo-se que as mangueiras foram ligadas simultaneamente às 15h15 e desligadas simultaneamente às 16h20, horário em que a caixa estava completamente cheia, a capacidade total dessa caixa d´água é de
Alternativas
Q1912369 Matemática
A imagem representa uma conta armada de subtração de dois números inteiros, cada um com três algarismos. Nessa conta, X representa o algarismo da unidade do minuendo, que é o mesmo da centena do resultado, e Y representa o algarismo da centena do minuendo.
Imagem associada para resolução da questão
O valor correto de Y nessa conta é
Alternativas
Q1912368 Matemática
Uma escola precisa comprar 400 cadernos e 850 canetas. O orçamento disponível para esse gasto é de R$ 2.080,00. Nas negociações com fornecedores, a melhor oferta foi a de uma empresa cujo valor unitário do caderno superava o valor unitário de uma caneta em R$ 3,95. Se a compra foi feita nessa empresa com o uso total do dinheiro do orçamento, então, o preço de 1 caderno e 1 caneta, juntos, foi de
Alternativas
Q1912367 Matemática
Uma escola pretende comprar uma medalha de ouro, uma de prata e uma de bronze, para distribuir entre os três melhores projetos de uma feira de ciências. Sabe-se que os preços unitários dessas medalhas são diferentes. A tabela indica o preço de alguns conjuntos, cada um com três medalhas.

Imagem associada para resolução da questão

O valor que a escola vai gastar na compra das três medalhas para a feira de ciências é de
Alternativas
Q1912366 Português
Leia um trecho do livro de memórias Balão cativo, de Pedro Nava, para responder à questão. 

   Meu tio Modesto e seus amigos Briggs iam frequentemente ao cinema e sempre ao Velo. Eu, ainda adolescente, com eles. Íamos de segunda classe, quinhentos-réis por cabeça, porque só a gente besta do bairro ia de primeira e sentava-se espaçadamente em cadeiras tristonhas. Galegos apatacados*, proprietários, senhoras de chapéu de plumas, moças preciosas...
   Na segunda classe, os intervalos entre as partes do filme eram uma alegria de amendoins, pipocas, sorvete-iaiá e baleiro-balas. Todos se cumprimentavam, as senhoras davam adeusinho, os meninos falavam e corriam e subia aquele ruído de conversas misturado aos pios do flautim, aos gemidos do violino, às bolhas sonoras do saxofone regulados pela batida do pianista. Do lado de fora, a campainha batia sem parar chamando para entrar; só calando depois do início dos filmes cômicos e dos dramas.
   Sempre nos sentávamos com todo o cuidado: ponta esquerda o Briggs, depois sua mulher, depois minha tia e, na ponta direita, meu tio Modesto. Era a defesa contra os bolinas que infestavam os cinemas da cidade.
   Meu tio me instruía a ficar na fila de trás e vigiar os mal-criados que costumavam cutucar as senhoras ou soprar-lhes o pescoço. Os bolinas eram tratados pelas mais discretas a golpes de espetos de broche, alfinetes de cabeça e grampos de chapéu. Isto as discretas, porque as escandalosas davam o brado. Ao grito de bolina! bolina! respondia o lincha da plateia. As luzes se acendiam e o canalha era corrido a murros e pontapés, para enfim, moído e sangrando, cair nos braços da polícia na sala de espera. Essas execuções eram frequentes no Velo.
   Terminada a sessão, saíamos devagar para casa. Outro sorvete na beira da calçada. Os jardins despejavam lufadas cariocas de jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas. O céu baixinho, baixinho. A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva, baixá-los e colher nas suas pontas as frutas de prata das estrelas.

(Pedro Nava. Balão cativo. Ateliê Editorial. São Paulo, 2000. Adaptado)

*apatacados: ricos
Considere a frase.
Havia jardins com jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas ________ quais se desprendia um aroma agradável e, ________ céu, semelhante ________ copa de uma árvore, podíamos colher estrelas.
De acordo com a norma-padrão e com o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Alternativas
Q1912365 Português
Leia um trecho do livro de memórias Balão cativo, de Pedro Nava, para responder à questão. 

   Meu tio Modesto e seus amigos Briggs iam frequentemente ao cinema e sempre ao Velo. Eu, ainda adolescente, com eles. Íamos de segunda classe, quinhentos-réis por cabeça, porque só a gente besta do bairro ia de primeira e sentava-se espaçadamente em cadeiras tristonhas. Galegos apatacados*, proprietários, senhoras de chapéu de plumas, moças preciosas...
   Na segunda classe, os intervalos entre as partes do filme eram uma alegria de amendoins, pipocas, sorvete-iaiá e baleiro-balas. Todos se cumprimentavam, as senhoras davam adeusinho, os meninos falavam e corriam e subia aquele ruído de conversas misturado aos pios do flautim, aos gemidos do violino, às bolhas sonoras do saxofone regulados pela batida do pianista. Do lado de fora, a campainha batia sem parar chamando para entrar; só calando depois do início dos filmes cômicos e dos dramas.
   Sempre nos sentávamos com todo o cuidado: ponta esquerda o Briggs, depois sua mulher, depois minha tia e, na ponta direita, meu tio Modesto. Era a defesa contra os bolinas que infestavam os cinemas da cidade.
   Meu tio me instruía a ficar na fila de trás e vigiar os mal-criados que costumavam cutucar as senhoras ou soprar-lhes o pescoço. Os bolinas eram tratados pelas mais discretas a golpes de espetos de broche, alfinetes de cabeça e grampos de chapéu. Isto as discretas, porque as escandalosas davam o brado. Ao grito de bolina! bolina! respondia o lincha da plateia. As luzes se acendiam e o canalha era corrido a murros e pontapés, para enfim, moído e sangrando, cair nos braços da polícia na sala de espera. Essas execuções eram frequentes no Velo.
   Terminada a sessão, saíamos devagar para casa. Outro sorvete na beira da calçada. Os jardins despejavam lufadas cariocas de jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas. O céu baixinho, baixinho. A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva, baixá-los e colher nas suas pontas as frutas de prata das estrelas.

(Pedro Nava. Balão cativo. Ateliê Editorial. São Paulo, 2000. Adaptado)

*apatacados: ricos
Assinale a alternativa que está em conformidade com a concordância verbal estabelecida pela norma-padrão da língua.
Alternativas
Q1912364 Português
Leia um trecho do livro de memórias Balão cativo, de Pedro Nava, para responder à questão. 

   Meu tio Modesto e seus amigos Briggs iam frequentemente ao cinema e sempre ao Velo. Eu, ainda adolescente, com eles. Íamos de segunda classe, quinhentos-réis por cabeça, porque só a gente besta do bairro ia de primeira e sentava-se espaçadamente em cadeiras tristonhas. Galegos apatacados*, proprietários, senhoras de chapéu de plumas, moças preciosas...
   Na segunda classe, os intervalos entre as partes do filme eram uma alegria de amendoins, pipocas, sorvete-iaiá e baleiro-balas. Todos se cumprimentavam, as senhoras davam adeusinho, os meninos falavam e corriam e subia aquele ruído de conversas misturado aos pios do flautim, aos gemidos do violino, às bolhas sonoras do saxofone regulados pela batida do pianista. Do lado de fora, a campainha batia sem parar chamando para entrar; só calando depois do início dos filmes cômicos e dos dramas.
   Sempre nos sentávamos com todo o cuidado: ponta esquerda o Briggs, depois sua mulher, depois minha tia e, na ponta direita, meu tio Modesto. Era a defesa contra os bolinas que infestavam os cinemas da cidade.
   Meu tio me instruía a ficar na fila de trás e vigiar os mal-criados que costumavam cutucar as senhoras ou soprar-lhes o pescoço. Os bolinas eram tratados pelas mais discretas a golpes de espetos de broche, alfinetes de cabeça e grampos de chapéu. Isto as discretas, porque as escandalosas davam o brado. Ao grito de bolina! bolina! respondia o lincha da plateia. As luzes se acendiam e o canalha era corrido a murros e pontapés, para enfim, moído e sangrando, cair nos braços da polícia na sala de espera. Essas execuções eram frequentes no Velo.
   Terminada a sessão, saíamos devagar para casa. Outro sorvete na beira da calçada. Os jardins despejavam lufadas cariocas de jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas. O céu baixinho, baixinho. A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva, baixá-los e colher nas suas pontas as frutas de prata das estrelas.

(Pedro Nava. Balão cativo. Ateliê Editorial. São Paulo, 2000. Adaptado)

*apatacados: ricos
No trecho do último parágrafo – A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva... –, o verbo querer foi empregado no pretérito imperfeito do subjuntivo, expressando possibilidade.
O verbo destacado na alternativa está empregado corretamente e nas mesmas condições em:
Alternativas
Q1912363 Português
Leia um trecho do livro de memórias Balão cativo, de Pedro Nava, para responder à questão. 

   Meu tio Modesto e seus amigos Briggs iam frequentemente ao cinema e sempre ao Velo. Eu, ainda adolescente, com eles. Íamos de segunda classe, quinhentos-réis por cabeça, porque só a gente besta do bairro ia de primeira e sentava-se espaçadamente em cadeiras tristonhas. Galegos apatacados*, proprietários, senhoras de chapéu de plumas, moças preciosas...
   Na segunda classe, os intervalos entre as partes do filme eram uma alegria de amendoins, pipocas, sorvete-iaiá e baleiro-balas. Todos se cumprimentavam, as senhoras davam adeusinho, os meninos falavam e corriam e subia aquele ruído de conversas misturado aos pios do flautim, aos gemidos do violino, às bolhas sonoras do saxofone regulados pela batida do pianista. Do lado de fora, a campainha batia sem parar chamando para entrar; só calando depois do início dos filmes cômicos e dos dramas.
   Sempre nos sentávamos com todo o cuidado: ponta esquerda o Briggs, depois sua mulher, depois minha tia e, na ponta direita, meu tio Modesto. Era a defesa contra os bolinas que infestavam os cinemas da cidade.
   Meu tio me instruía a ficar na fila de trás e vigiar os mal-criados que costumavam cutucar as senhoras ou soprar-lhes o pescoço. Os bolinas eram tratados pelas mais discretas a golpes de espetos de broche, alfinetes de cabeça e grampos de chapéu. Isto as discretas, porque as escandalosas davam o brado. Ao grito de bolina! bolina! respondia o lincha da plateia. As luzes se acendiam e o canalha era corrido a murros e pontapés, para enfim, moído e sangrando, cair nos braços da polícia na sala de espera. Essas execuções eram frequentes no Velo.
   Terminada a sessão, saíamos devagar para casa. Outro sorvete na beira da calçada. Os jardins despejavam lufadas cariocas de jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas. O céu baixinho, baixinho. A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva, baixá-los e colher nas suas pontas as frutas de prata das estrelas.

(Pedro Nava. Balão cativo. Ateliê Editorial. São Paulo, 2000. Adaptado)

*apatacados: ricos
Considere as frases.

•  Amendoins, pipocas, sorvetes estavam à disposição nos intervalos, e o público prazerosamente degustava os amendoins, pipocas e sorvetes.
•  A polícia era chamada para intervir, e a plateia entregava à polícia o malfeitor.
•  Na volta para casa, o perfume vindo dos jardins preenchia a noite, e todos sentiam esse perfume.

De acordo com o emprego e a colocação dos pronomes estabelecidos pela norma-padrão, os trechos destacados podem ser substituídos por:
Alternativas
Q1912362 Português
Leia um trecho do livro de memórias Balão cativo, de Pedro Nava, para responder à questão. 

   Meu tio Modesto e seus amigos Briggs iam frequentemente ao cinema e sempre ao Velo. Eu, ainda adolescente, com eles. Íamos de segunda classe, quinhentos-réis por cabeça, porque só a gente besta do bairro ia de primeira e sentava-se espaçadamente em cadeiras tristonhas. Galegos apatacados*, proprietários, senhoras de chapéu de plumas, moças preciosas...
   Na segunda classe, os intervalos entre as partes do filme eram uma alegria de amendoins, pipocas, sorvete-iaiá e baleiro-balas. Todos se cumprimentavam, as senhoras davam adeusinho, os meninos falavam e corriam e subia aquele ruído de conversas misturado aos pios do flautim, aos gemidos do violino, às bolhas sonoras do saxofone regulados pela batida do pianista. Do lado de fora, a campainha batia sem parar chamando para entrar; só calando depois do início dos filmes cômicos e dos dramas.
   Sempre nos sentávamos com todo o cuidado: ponta esquerda o Briggs, depois sua mulher, depois minha tia e, na ponta direita, meu tio Modesto. Era a defesa contra os bolinas que infestavam os cinemas da cidade.
   Meu tio me instruía a ficar na fila de trás e vigiar os mal-criados que costumavam cutucar as senhoras ou soprar-lhes o pescoço. Os bolinas eram tratados pelas mais discretas a golpes de espetos de broche, alfinetes de cabeça e grampos de chapéu. Isto as discretas, porque as escandalosas davam o brado. Ao grito de bolina! bolina! respondia o lincha da plateia. As luzes se acendiam e o canalha era corrido a murros e pontapés, para enfim, moído e sangrando, cair nos braços da polícia na sala de espera. Essas execuções eram frequentes no Velo.
   Terminada a sessão, saíamos devagar para casa. Outro sorvete na beira da calçada. Os jardins despejavam lufadas cariocas de jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas. O céu baixinho, baixinho. A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva, baixá-los e colher nas suas pontas as frutas de prata das estrelas.

(Pedro Nava. Balão cativo. Ateliê Editorial. São Paulo, 2000. Adaptado)

*apatacados: ricos
Nas frases reescritas a partir do texto, o sinal indicativo de crase está corretamente empregado em:
Alternativas
Q1912361 Português
Leia um trecho do livro de memórias Balão cativo, de Pedro Nava, para responder à questão. 

   Meu tio Modesto e seus amigos Briggs iam frequentemente ao cinema e sempre ao Velo. Eu, ainda adolescente, com eles. Íamos de segunda classe, quinhentos-réis por cabeça, porque só a gente besta do bairro ia de primeira e sentava-se espaçadamente em cadeiras tristonhas. Galegos apatacados*, proprietários, senhoras de chapéu de plumas, moças preciosas...
   Na segunda classe, os intervalos entre as partes do filme eram uma alegria de amendoins, pipocas, sorvete-iaiá e baleiro-balas. Todos se cumprimentavam, as senhoras davam adeusinho, os meninos falavam e corriam e subia aquele ruído de conversas misturado aos pios do flautim, aos gemidos do violino, às bolhas sonoras do saxofone regulados pela batida do pianista. Do lado de fora, a campainha batia sem parar chamando para entrar; só calando depois do início dos filmes cômicos e dos dramas.
   Sempre nos sentávamos com todo o cuidado: ponta esquerda o Briggs, depois sua mulher, depois minha tia e, na ponta direita, meu tio Modesto. Era a defesa contra os bolinas que infestavam os cinemas da cidade.
   Meu tio me instruía a ficar na fila de trás e vigiar os mal-criados que costumavam cutucar as senhoras ou soprar-lhes o pescoço. Os bolinas eram tratados pelas mais discretas a golpes de espetos de broche, alfinetes de cabeça e grampos de chapéu. Isto as discretas, porque as escandalosas davam o brado. Ao grito de bolina! bolina! respondia o lincha da plateia. As luzes se acendiam e o canalha era corrido a murros e pontapés, para enfim, moído e sangrando, cair nos braços da polícia na sala de espera. Essas execuções eram frequentes no Velo.
   Terminada a sessão, saíamos devagar para casa. Outro sorvete na beira da calçada. Os jardins despejavam lufadas cariocas de jasmim-do-cabo, magnólias e madressilvas. O céu baixinho, baixinho. A gente, se quisesse, podia segurar os galhos da treva, baixá-los e colher nas suas pontas as frutas de prata das estrelas.

(Pedro Nava. Balão cativo. Ateliê Editorial. São Paulo, 2000. Adaptado)

*apatacados: ricos
Assinale a afirmação correta a respeito das expressões destacadas nos trechos do texto.
Alternativas
Respostas
281: C
282: D
283: E
284: A
285: A
286: D
287: E
288: B
289: A
290: C
291: C
292: D
293: D
294: E
295: E
296: C
297: B
298: B
299: C
300: A