Questões de Concurso
Para agente penitenciário (médio)
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Motivo (Cecília Meireles)
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- Não sei, não sei! Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.
De acordo com o texto, leia os itens e assinale a alternativa correta.
I - O eu lírico afirma que seu amor não é estranho, não é marcado pela contradição, nem pelos opostos.
II - O eu lírico do poema afirma que o amor se alegra com o sofrimento do ser amado, como se isso desse ao sentimento um valor maior.
III - Segundo o poema, o amor deseja a resistência do coração. Ela proporciona a eterna aventura em que persiste o eu lírico. Ele prefere essa situação a ter uma vida mal-aventurada.
IV - O que é importante nesse maior amor, não é o “ser amado”, mas o próprio sentimento, o “estar apaixonado”. Por isso, a realização faria o amor acabar.
Motivo (Cecília Meireles)
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- Não sei, não sei! Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.
Motivo (Cecília Meireles)
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- Não sei, não sei! Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.
Motivo (Cecília Meireles)
Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento.
Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço ou me desfaço,
- Não sei, não sei! Não sei se fico
Ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- Mais nada.
Leia os itens e, de acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
I - Segundo o eu lírico do poema, o que define um poeta é alguém que não é alegre nem triste, quem canta porque o instante existe e cuja vida está completa.
II - A palavra “instante”, no primeiro verso, não está relacionada apenas a tempo, mas a circunstâncias especiais que o poeta muitas vezes é capaz de captar e que registra em seus poemas.
III - “Eu canto porque o instante existe / E a minha vida está completa”. Nos versos acima, “porque” (verso 1) é uma conjunção coordenativa explicativa; “E” (verso 2) é conjunção coordenativa aditiva.
IV - A palavra “fugidias” (2ª estrofe, verso 1), associada à existência do instante, define o que é ser poeta para o eu lírico. Como é irmão das coisas fugidias, o eu lírico não sente gozo nem tormento, ou seja, como aceita o fato de tudo ser efêmero, o começar e o terminar das coisas não o abalam.
Analise as afirmações e assinale a alternativa correta:
I. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto e regime fechado poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento.
II. A autorização para saída temporária será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária.
III. Constituem direitos dos presos, dentre outros, o chamamento nominal, audiência especial com o diretor do estabelecimento prisional, assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa; visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados; constituição de pecúlio; previdência social, etc.
IV. Na hipótese da suspensão condicional prevista na Lei de Execução Penal, o Juiz poderá suspender, pelo período de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 (quatro) anos, na forma prevista no Código Penal.