Questões de Concurso
Para técnico previdenciário
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[Sobre a violência]
Num tempo como o nosso, de profundas violências, minha vocação é não me abrir ao outro, não lhe oferecer o espaço da minha liberdade para que assim possamos nos encontrar, na calorosa mutualidade do convívio. Não. Minha vocação é agora submeter o Outro, é pô-lo ao meu serviço. É conformá-lo ou deformá-lo, pouco importa, contanto que ele me sirva e eu o possa subjugar, no caso em que me resista. E passo a ser um violento porque me inocularam violência, simplificando-me e desrespeitando-me como pessoa. E passo a ser um pequeno predador, perdido na selva que me quer predar, e escolho para o meu projeto o culto da força.
(Adaptado de: PELLEGRINO, Hélio. Lucidez embriagada. São Paulo, Planeta do Brasil 2004, p. 163-164)
[Sobre a violência]
Num tempo como o nosso, de profundas violências, minha vocação é não me abrir ao outro, não lhe oferecer o espaço da minha liberdade para que assim possamos nos encontrar, na calorosa mutualidade do convívio. Não. Minha vocação é agora submeter o Outro, é pô-lo ao meu serviço. É conformá-lo ou deformá-lo, pouco importa, contanto que ele me sirva e eu o possa subjugar, no caso em que me resista. E passo a ser um violento porque me inocularam violência, simplificando-me e desrespeitando-me como pessoa. E passo a ser um pequeno predador, perdido na selva que me quer predar, e escolho para o meu projeto o culto da força.
(Adaptado de: PELLEGRINO, Hélio. Lucidez embriagada. São Paulo, Planeta do Brasil 2004, p. 163-164)
[Sobre a violência]
Num tempo como o nosso, de profundas violências, minha vocação é não me abrir ao outro, não lhe oferecer o espaço da minha liberdade para que assim possamos nos encontrar, na calorosa mutualidade do convívio. Não. Minha vocação é agora submeter o Outro, é pô-lo ao meu serviço. É conformá-lo ou deformá-lo, pouco importa, contanto que ele me sirva e eu o possa subjugar, no caso em que me resista. E passo a ser um violento porque me inocularam violência, simplificando-me e desrespeitando-me como pessoa. E passo a ser um pequeno predador, perdido na selva que me quer predar, e escolho para o meu projeto o culto da força.
(Adaptado de: PELLEGRINO, Hélio. Lucidez embriagada. São Paulo, Planeta do Brasil 2004, p. 163-164)
Na guerra dos provérbios
Os provérbios − pitadas de sabedoria popular − brigam muito entre si. Podem ser inteiramente contraditórios. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, diz um, elogiando a sábia prudência. Mas outro diz: “Quem não arrisca não petisca”, louvando a ousadia corajosa. Num dicionário de provérbios, a coisa mais fácil é encontrar disparidades de julgamento. E o que significa essa falta de consenso?
Certamente não significa falta de sabedoria: os provérbios nascem de lições que ficam de experiências várias, vividas em sua verdade. Tudo está em saber o momento de aproveitá-los, de entender a situação a que cada um se ajusta, o momento em que um ganha plena validade. No conjunto, eles refletem situações díspares, vividas por personalidades distintas e em atendimento aos mais variados interesses.
Ao longo da vida, sentimos que muita coisa tem valor momentâneo. Os provérbios não fogem a essa realidade. Com o acúmulo de experiências, situações parecidas podem e devem ser enfrentadas de modo a aproveitar a particularidade de cada circunstância. A prudência de um velho pode não ficar bem num jovem, assim como o arroubo juvenil se casa mal com a velhice. Os provérbios, nas diferentes idades da História e de cada ser humano, sabem adequar-se às nossas necessidades. O mais difícil é equacionar uma específica necessidade com o modo próprio de atendê-la.
A cada momento cabe um provérbio justo. A nós, cabe uma escolha.
(Ernani Frutuoso da Veiga, inédito)
Na guerra dos provérbios
Os provérbios − pitadas de sabedoria popular − brigam muito entre si. Podem ser inteiramente contraditórios. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, diz um, elogiando a sábia prudência. Mas outro diz: “Quem não arrisca não petisca”, louvando a ousadia corajosa. Num dicionário de provérbios, a coisa mais fácil é encontrar disparidades de julgamento. E o que significa essa falta de consenso?
Certamente não significa falta de sabedoria: os provérbios nascem de lições que ficam de experiências várias, vividas em sua verdade. Tudo está em saber o momento de aproveitá-los, de entender a situação a que cada um se ajusta, o momento em que um ganha plena validade. No conjunto, eles refletem situações díspares, vividas por personalidades distintas e em atendimento aos mais variados interesses.
Ao longo da vida, sentimos que muita coisa tem valor momentâneo. Os provérbios não fogem a essa realidade. Com o acúmulo de experiências, situações parecidas podem e devem ser enfrentadas de modo a aproveitar a particularidade de cada circunstância. A prudência de um velho pode não ficar bem num jovem, assim como o arroubo juvenil se casa mal com a velhice. Os provérbios, nas diferentes idades da História e de cada ser humano, sabem adequar-se às nossas necessidades. O mais difícil é equacionar uma específica necessidade com o modo próprio de atendê-la.
A cada momento cabe um provérbio justo. A nós, cabe uma escolha.
(Ernani Frutuoso da Veiga, inédito)
Na guerra dos provérbios
Os provérbios − pitadas de sabedoria popular − brigam muito entre si. Podem ser inteiramente contraditórios. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, diz um, elogiando a sábia prudência. Mas outro diz: “Quem não arrisca não petisca”, louvando a ousadia corajosa. Num dicionário de provérbios, a coisa mais fácil é encontrar disparidades de julgamento. E o que significa essa falta de consenso?
Certamente não significa falta de sabedoria: os provérbios nascem de lições que ficam de experiências várias, vividas em sua verdade. Tudo está em saber o momento de aproveitá-los, de entender a situação a que cada um se ajusta, o momento em que um ganha plena validade. No conjunto, eles refletem situações díspares, vividas por personalidades distintas e em atendimento aos mais variados interesses.
Ao longo da vida, sentimos que muita coisa tem valor momentâneo. Os provérbios não fogem a essa realidade. Com o acúmulo de experiências, situações parecidas podem e devem ser enfrentadas de modo a aproveitar a particularidade de cada circunstância. A prudência de um velho pode não ficar bem num jovem, assim como o arroubo juvenil se casa mal com a velhice. Os provérbios, nas diferentes idades da História e de cada ser humano, sabem adequar-se às nossas necessidades. O mais difícil é equacionar uma específica necessidade com o modo próprio de atendê-la.
A cada momento cabe um provérbio justo. A nós, cabe uma escolha.
(Ernani Frutuoso da Veiga, inédito)
Na guerra dos provérbios
Os provérbios − pitadas de sabedoria popular − brigam muito entre si. Podem ser inteiramente contraditórios. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, diz um, elogiando a sábia prudência. Mas outro diz: “Quem não arrisca não petisca”, louvando a ousadia corajosa. Num dicionário de provérbios, a coisa mais fácil é encontrar disparidades de julgamento. E o que significa essa falta de consenso?
Certamente não significa falta de sabedoria: os provérbios nascem de lições que ficam de experiências várias, vividas em sua verdade. Tudo está em saber o momento de aproveitá-los, de entender a situação a que cada um se ajusta, o momento em que um ganha plena validade. No conjunto, eles refletem situações díspares, vividas por personalidades distintas e em atendimento aos mais variados interesses.
Ao longo da vida, sentimos que muita coisa tem valor momentâneo. Os provérbios não fogem a essa realidade. Com o acúmulo de experiências, situações parecidas podem e devem ser enfrentadas de modo a aproveitar a particularidade de cada circunstância. A prudência de um velho pode não ficar bem num jovem, assim como o arroubo juvenil se casa mal com a velhice. Os provérbios, nas diferentes idades da História e de cada ser humano, sabem adequar-se às nossas necessidades. O mais difícil é equacionar uma específica necessidade com o modo próprio de atendê-la.
A cada momento cabe um provérbio justo. A nós, cabe uma escolha.
(Ernani Frutuoso da Veiga, inédito)
Na guerra dos provérbios
Os provérbios − pitadas de sabedoria popular − brigam muito entre si. Podem ser inteiramente contraditórios. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, diz um, elogiando a sábia prudência. Mas outro diz: “Quem não arrisca não petisca”, louvando a ousadia corajosa. Num dicionário de provérbios, a coisa mais fácil é encontrar disparidades de julgamento. E o que significa essa falta de consenso?
Certamente não significa falta de sabedoria: os provérbios nascem de lições que ficam de experiências várias, vividas em sua verdade. Tudo está em saber o momento de aproveitá-los, de entender a situação a que cada um se ajusta, o momento em que um ganha plena validade. No conjunto, eles refletem situações díspares, vividas por personalidades distintas e em atendimento aos mais variados interesses.
Ao longo da vida, sentimos que muita coisa tem valor momentâneo. Os provérbios não fogem a essa realidade. Com o acúmulo de experiências, situações parecidas podem e devem ser enfrentadas de modo a aproveitar a particularidade de cada circunstância. A prudência de um velho pode não ficar bem num jovem, assim como o arroubo juvenil se casa mal com a velhice. Os provérbios, nas diferentes idades da História e de cada ser humano, sabem adequar-se às nossas necessidades. O mais difícil é equacionar uma específica necessidade com o modo próprio de atendê-la.
A cada momento cabe um provérbio justo. A nós, cabe uma escolha.
(Ernani Frutuoso da Veiga, inédito)
De efeito, conquanto não haja previsão expressa na Constituição Cidadã, é certo que a seguridade social forma um Sistema Nacional, pois regulada por um conjunto normativo harmônico e por órgãos e entidades estatais que objetivam concretizar os direitos fundamentais à saúde, à previdência e à assistência social.
Nesse sentido, o artigo 5, da Lei n. 8.212/1991, dispõe que