Questões de Vestibular
Sobre transformações químicas em química
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Relacione corretamente as equações com as reações químicas do cotidiano apresentadas abaixo, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
Coluna I
(1) 2NaHCO3 →Na2CO3 + CO2 + H2O
(2) Mg(OH)2 + CO2→MgCO3 + H2O
(3) 2NH3 + CO2 →CO(NH2)2 + H2O
(4) NaHCO3 + HCℓ→NaCℓ + H2CO3
Coluna II
( ) Produção de substância usada como fertilizante.
( ) Ação do sal de fruta no estômago humano.
( ) Feitura do bolo de chocolate.
( ) Absorção
do gás de
ambientes
fechados.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
TEXTO 8
IX
Horas depois, teve Rubião um pensamento horrível. Podiam crer que ele próprio incitara o amigo à viagem, para o fim de o matar mais depressa, e entrar na posse do legado, se é que realmente estava incluso no testamento. Sentiu remorsos. Por que não empregou todas as forças, para contê-lo? Viu o cadáver do Quincas Borba, pálido, hediondo, fitando nele um olhar vingativo; resolveu, se acaso o fatal desfecho se desse em viagem, abrir mão do legado.
Pela sua parte o cão vivia farejando, ganindo, querendo fugir; não podia dormir quieto, levantava-se muitas vezes, à noite, percorria a casa, e tornava ao seu canto. De manhã, Rubião chamava-o à cama, e o cão acudia alegre; imaginava que era o próprio dono; via depois que não era, mas aceitava as carícias, e fazia-lhe outras, como se Rubião tivesse de levar as suas ao amigo, ou trazê-lo para ali. Demais, havia-se-lhe afeiçoado também, e para ele era a ponte que o ligava à existência anterior. Não comeu durante os primeiros dias. Suportando menos a sede, Rubião pôde alcançar que bebesse leite; foi a única alimentação por algum tempo. Mais tarde, passava as horas, calado, triste, enrolado em si mesmo, ou então com o corpo estendido e a cabeça entre as mãos.
Quando o médico voltou, ficou espantado da temeridade do doente; deviam tê-lo impedido de sair; a morte era certa.
— Certa?
— Mais tarde ou mais cedo. Levou o tal cachorro?
— Não, senhor, está comigo; pediu que cuidasse dele, e chorou, olhe que chorou que foi um nunca acabar. Verdade é, disse ainda Rubião para defender o enfermo, verdade é que o cachorro merece a estima do dono; parece gente.
O médico tirou o largo chapéu de palha para concertar a fita; depois sorriu. Gente? Com que então parecia gente? Rubião insistia, depois explicava; não era gente como a outra gente, mas tinha coisas de sentimento, e até de juízo. Olhe, ia contar-lhe uma...
— Não, homem, não, logo, logo, vou a um doente de erisipela... Se vierem cartas dele, e não forem reservadas, desejo vê-las, ouviu? E lembranças ao cachorro, concluiu saindo.
Algumas pessoas começaram a mofar do Rubião e da singular incumbência de guardar um cão em vez de ser o cão que o guardasse a ele. Vinha a risota, choviam as alcunhas. Em que havia de dar o professor! sentinela de cachorro! Rubião tinha medo da opinião pública. Com efeito, parecia-lhe ridículo; fugia aos olhos estranhos, olhava com fastio para o animal, dava-se ao diabo, arrenegava da vida. Não tivesse a esperança de um legado, pequeno que fosse. Era impossível que lhe não deixasse uma lembrança.
(ASSIS, Machado de. Quincas Borba. São Paulo: Ática, 2011. p. 30-31.)
Note e adote: Composição aproximada do ar em volume: 80% de N2 e 20% de O2.
Em uma aula experimental, dois grupos de alunos (G1 e G2) utilizaram dois procedimentos diferentes para estudar a velocidade da reação de carbonato de cálcio com excesso de ácido clorídrico. As condições de temperatura e pressão eram as mesmas nos dois procedimentos e, em cada um deles, os estudantes empregaram a mesma massa inicial de carbonato de cálcio e o mesmo volume de solução de ácido clorídrico de mesma concentração.
O grupo G1 acompanhou a transformação ao longo do tempo, realizada em um sistema aberto, determinando a variação de massa desse sistema (Figura 1 e Tabela).
O grupo G2 acompanhou essa reação ao longo do tempo, porém determinando o volume de dióxido de carbono recolhido (Figura 2).
Comparando os dois experimentos, os volumes aproximados de CO2, em litros, recolhidos pelo grupo G2 após 60, 180 e 240 segundos devem ter sido, respectivamente,
Note e adote:
massa molar do CO2: 44 g/mol;
volume molar do CO2: 24 L/mol;
desconsidere a solubilidade do CO2 em água.
Na estratosfera, há um ciclo constante de criação e destruição do ozônio. A equação que representa a destruição do ozônio pela ação da luz ultravioleta solar (UV) é
O gráfico representa a energia potencial de ligação entre um dos átomos de oxigênio que constitui a molécula de O3 e os outros dois, como função da distância de separação r.
A frequência dos fótons da luz ultravioleta que corresponde à energia de quebra de uma ligação da molécula de ozônio para formar uma molécula de O2 e um átomo de oxigênio é, aproximadamente,
Note e adote:
E = hf
E é a energia do fóton.
f é a frequência da luz.
Constante de Planck, h = 6 x 10-34 J.s
O mercúrio é um metal prateado que, em temperatura ambiente, é líquido e inodoro. Quando a temperatura é aumentada, transforma-se em vapor tóxico e corrosivo. Trata-se de produto perigoso à saúde quando inalado, ingerido ou em contato, causando irritação na pele, olhos e vias respiratórias. Uma forma de obtenção de mercúrio se dá por ustulação do sulfeto de mercúrio II (ou cinábrio) segundo a reação:
HgS + O2 → Hg + SO2
Sabendo-se que o sulfeto de mercúrio II possui 70 % de pureza, a massa de mercúrio produzida pela ustulação de uma tonelada do composto é
O hélio é um gás monoatômico, incolor e inodoro,
que apresenta o menor ponto de evaporação de todos os
elementos químicos, e só pode ser solidificado sob
pressão elevada. Embora seja o segundo elemento
químico em abundância no universo, encontram-se, na
atmosfera terrestre, apenas traços provenientes da
desintegração de alguns de seus elementos. Em alguns
depósitos naturais de gás, é encontrado em quantidade
suficiente para a sua exploração. Estima-se que uma
reserva encontrada na Tanzânia contenha mais de 15
bilhões de metros cúbicos desse gás.
Considerando a densidade He = 0.18 kg/m³ , indique o número de átomos do gás hélio existente na reserva.
Dado: Volume de 1 mol de gás na CNTPé 22,4 L
A água oxigenada é o nome dado à solução comercial de peróxido de hidrogênio (H2 O2 ) em água. Em lojas de produtos químicos é possível adquirir frascos contendo água oxigenada 200 volumes. Essa concentração indica que a decomposição total do peróxido de hidrogênio contida em 1,0 L de solução produz 200 L de gás oxigênio medidos na CNTP.
A reação de decomposição da água oxigenada é representada pela equação química a seguir
Desse modo, 50 mL dessa solução contém,
aproximadamente,
Dado: 1 pm equivale a 10-12 m
O raio iônico é a grandeza que mede o tamanho dos íons. Conhecer o raio dos íons auxilia na análise da energia reticular dos cristais iônicos, na compreensão da seletividade dos canais iônicos das membranas celulares e na interação dos íons em sítios específicos de enzimas.
Considerando os íons Ca2+, Cl– , K+, e Mg2+, a alternativa que melhor associa esses íons aos valores de raios iônicos é
Para o exercício, adote os seguintes valores quando necessário:
I. A pólvora negra é uma mistura de carvão vegetal, nitrato de potássio e enxofre em que predominam substâncias representadas, respectivamente, por: C, KNO3 e S.
II. A neutralização do hidróxido de amônio é representada por: NH4 Cl(s) + H2 O(l) → NH4 + (aq) + OH- (aq) + H+ (aq) + Cl- (aq).
III. A combustão de uma porção de palha de aço é representada pela seguinte equação: 2 Fe(s) + O2(g) → 2 FeO(s)
IV. Os elementos químicos do terceiro período da tabela periódica − que estão, respectivamente, no segundo e terceiro grupos − são representados por: Mg e Al.
De acordo com as informações acima, são corretas apenas as afirmativas