Questões de Concurso Sobre linguagem e encenação teatral em artes cênicas

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Q805998 Artes Cênicas

Acerca da atuação teatral e dos elementos da linguagem teatral, julgue o item subsequente.

No teatro moderno, a quebra da quarta parede representou uma mudança de paradigma por meio da interação dos atores com o público.

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Q747465 Artes Cênicas
Ferraz e Fusari (1999) nos dizem que “brincar na infância é o meio pelo qual a criança vai organizando suas experiências, descobrindo e recriando seus sentimentos e pensamentos a respeito do mundo, das coisas e das pessoas com as quais convive. Por isso, quanto mais intensa e variável for a brincadeira e o jogo, mais elementos oferecem para o desenvolvimento que está em questão”. Assinale a alternativa que corresponde aos dois aspectos que, conforme as autoras, serão desenvolvidos como consequência.
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Q747462 Artes Cênicas
Sobre Zoltán Kodály, Fonterrada (2008) diz que o objetivo do método desse educador húngaro é “ensinar o espírito do canto a todas as pessoas, além da alfabetização musical para todos, trazendo a música para o cotidiano, nos lares e nas atividades de lazer, de modo a formar público para a música de concerto.” Assinale a alternativa que contém algumas das formas usadas na musicalização com este método.
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Q747454 Artes Cênicas
Jean e Brigitte Massin (1997), dizem que “desde o século VI, ocupar-se de música era essencialmente elaborar uma filosofia musical, refletir sobre a função dos sons e, num plano secundário, compor melodias ou executá-las.” Assim, a noção de música teria uma abrangência muito maior que em nossos dias por compreender “os dados metafísicos que se acham em seus fundamentos tanto quanto a matemática que a organiza”. O filósofo Boécio, segundo os autores, no centro destas concepções, considera que “por obra da razão divina, estabeleceu-se a harmonia de todas as coisas, segundo a ordem dos números. E a música (...) é a ciência dos números que governam o mundo.” Assinale a alternativa que contempla as “três grandes categorias na música” em que o filósofo “vê a fonte da harmonia universal”, segundo estes autores.
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Q670521 Artes Cênicas

Analise a afirmação abaixo:

“ (1) Ele ajuda a isolar segmentos de técnicas teatrais complexas (necessárias para o espetáculo) para que sejam completamente exploradas. (2) Ele dá o controle, a disciplina artística em improvisação, onde a criatividade não canalizada poderia ser uma força mais destrutiva do que estabilizadora. (3) Ele propicia ao aluno o foco num ponto único (“Olhe para a bola”) dentro do problema de atuação, e isto desenvolve sua capacidade de envolvimento com o problema e relacionamento com seus companheiros na solução do problema. (…) (4) Esta singularidade de foco num ponto, usado na solução de um problema (…) libera o aluno para a ação espontânea e é veículo para uma experiência orgânica e não cerebral”.

Viola Spolin defende a utilização do:

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Q670520 Artes Cênicas

Segundo Viola Spolin “A realidade só pode ser física. Nesse meio físico ela é concebida e comunicada através do equipamento sensorial.”

A pesquisadora cria o termo “fisicalização” como parte de seu método de teatro improvisacional, um teatro com pouco ou nenhum material de cena, figurino ou cenário. A “fisicalização” é fundamental para o ator:

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Q670519 Artes Cênicas
Os termos utilizados por Viola Spolin em seu livro “Improvisação para o Teatro” que corresponderiam ao cenário, personagem e ação de cena, são, respectivamente:
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Q670518 Artes Cênicas

Ingrid Dormien Koudela ao analisar o jogo sob a ótica de Piaget, afirma:

“Enquanto as crianças de três anos usavam blocos de madeira para simbolizar xícaras quando brincavam de casinha, as crianças de sete anos já querem que as xícaras sejam de verdade, que os botões de sua TV girem, que o seu telefone tenha um disco. Elas se preocupam com detalhes precisos na representação. (…) Enquanto o jogo sensório-motor se inicia nos primeiros meses e o jogo simbólico no segundo ano de vida, a fase que vai dos sete/oito aos onze/doze anos, caracteriza-se, segundo Piaget, pelo declínio do jogo simbólico (…)”.

Embora o fim do jogo simbólico varie, enormemente, devido à intervenção do fator cultural, Piaget acredita que ele chegue ao fim, em sua maioria, junto com a infância, para dar lugar ao seguinte jogo:

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Q670517 Artes Cênicas
A pesquisadora Ivone Mendes Richter chama a atenção para a conceituação dos termos multiculturalidade e interdisciplinaridade em artigo de mesmo nome, que faz parte do livro “Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte”, de Ana Mae Barbosa. Segundo a pesquisadora “multidisciplinar, indica a existência de um trabalho entre muitas disciplinas, sem que estas percam suas características ou suas fronteiras”. Já o conceito de interdisciplinaridade indica:
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Q670516 Artes Cênicas

Segundo Richard Courtney, o jogo mereceu atenção especial de Freud que afirmava: “o jogo é a forma do simbolismo secundário com o qual a criança tenta ordenar a realidade de acordo com o pensamento simbólico de seu inconsciente.”

Isso acontece por meio da:

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Q670514 Artes Cênicas

Considere as citações abaixo:

I- “Saber improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as capacidades do corpo e da voz.”

II – “Estar capacitado para criar cenas escritas ou encenadas, reconhecendo e organizando os recursos para sua estruturação.”

III – “Estar capacitado para emitir opiniões sobre a atividade teatral, com clareza e critérios fundamentados, sem discriminação estética, étnica ou de gênero.”

Essas afirmações dizem respeito aos:

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Q670511 Artes Cênicas

Brecht escreve que a característica principal de seu teatro épico é:

“dirigir menos à afetividade do espectador do que à sua razão. O espectador não deve viver o que vivem os personagens, mas questionar estes últimos.”

O encenador deseja produzir um efeito de:

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Q670510 Artes Cênicas

“O jogo é psicologicamente diferente em grau, mas não em categoria, da atuação dramática. A capacidade de criar uma situação imaginativamente e de fazer um papel é uma experiência maravilhosa, é como uma espécie de descanso do cotidiano que damos ao nosso eu, ou as férias da rotina de todo o dia. Observamos que essa liberdade psicológica cria uma condição na qual tensão e conflito são dissolvidos, e as potencialidades são liberadas no esforço espontâneo de satisfazer as demandas da situação.”

Ao citar Neva Boyd, Viola Spolin aproxima o jogo da atuação dramática. Segundo a autora, as regras do jogo são estabelecidas por decisão grupal que visa resolver um “problema”. A energia liberada para resolver o “problema” cria uma explosão ou, em outras palavras, a:

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Q670509 Artes Cênicas

Os trechos, abaixo, são de três grandes pensadores do Teatro. Identifique-os:

I - “Se o teatro essencial é como a peste não é por ser contagioso, mas porque, como a peste, é a revelação, a exposição, o impulso para fora, de um fundo de crueldade latente pelo qual se localizam num indivíduo ou num povo todas as possibilidades perversas do espírito.”

II - “É por isso que nossa arte requer que um ator experimente as angústias de seu papel, que chore todas as lágrimas de seu corpo em casa ou durante os ensaios, de maneira a obter calma, de maneira a se libertar de todos os elementos alheios ao seu papel ou que possam prejudicá-lo.”

III - “É preciso fazer desaparecer no ator o gesto comum, o gesto cotidiano, que obscurece o “impulso puro”. Nos momentos de grande alegria ou de grande sofrimento, o homem, arrebatado pelo “entusiasmo”, no sentido etimológico, utiliza signos rítmicos, põe-se a cantar ou a dançar. É essa expressão elementar que o ator deve tentar reencontrar, é ‘o signo orgânico’.”

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Q670508 Artes Cênicas

Constantin Stanislavski é um dos grandes nomes do teatro mundial. Dedicou parte de sua vida artística na elaboração de um método de interpretação que auxiliasse o ator na constru- ção de seus personagens. Marie-Claude Hubert ao analisar a imaginação do ator, segundo Stanislavski escreve:

“ Ele constrói seu personagem por meio do “reviver”, conceito stanislavskiano que podemos definir como a descoberta, na interpretação, de uma forte analogia entre a situação dramática contida no texto e o passado emocional pessoal.”

Para ajudar ao ator nesse processo, o diretor russo sugere que o intérprete pergunte a si mesmo qual seria a sua reação se ele se encontrasse na situação do personagem que encarna. O mestre russo está utilizando uma de suas técnicas, chamada:

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Q670505 Artes Cênicas

Marie-Claude Hubert, ao analisar a dramaturgia clássica, afirma:

“A ação dramática não pode começar nem terminar ao acaso. Ela só seria coerente ao satisfazer a exigência do verossímil e do necessário. (…) A unidade de ação só é crível para o espectador, se os fatos se encadearem de acordo com um princípio lógico de causalidade.”

Esta afirmação confirma o pensamento aristotélico que privilegia:

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Q670504 Artes Cênicas

“(…) a imitação da realidade, ou melhor, sua representação (...) supõe a existência de dois objetos – o modelo e o objeto criado –, que mantém entre si uma relação complexa de similitude e de dessemelhança.”

Marie-Claude Hubert se refere ao conceito de:

Alternativas
Q670503 Artes Cênicas

“É a representação de uma ação nobre, levada a seu termo e tendo certa extensão por meio de uma linguagem temperada com variadas especiarias utilizadas separadamente, conforme as partes da obra; a representação é efetuada pelos personagens do drama e não recorre a narração; e representando a piedade e o pavor, ela realiza uma depuração desse gênero de emoções”.

Com base no texto, o gênero é:

Alternativas
Q670502 Artes Cênicas

Samuel Beckett foi um dos maiores expoentes do Teatro do Absurdo. Um dos seus mais criativos textos -- Fim de Jogo -- narra as relações entre os personagens principais Clov e Hamm.

Jean-Pierre Ryngaert ao propor uma análise possível da obra diz que a verdadeira questão da peça é:

Alternativas
Q670501 Artes Cênicas

No livro Teatralidades Contemporâneas, ao analisar o trabalho da companhia paulista O Teatro da Vertigem, Sílvia Fernandes destaca um ponto específico das pesquisas empreendidas pelo grupo, conforme transcrição abaixo.

“(…) A marca mais radical desta proposta é a concepção do teatro como pesquisa coletiva de atores, dramaturgo e encenador em busca de respostas a questões urgentes do país, especialmente das grandes metrópoles brasileiras (…) mantém a criação conjunta, mas preserva as diferenças, como se cada criador – ator, dramaturgo ou diretor – não precisasse abdicar de uma leitura própria do material experimentado em conjunto.(…)”

A principal técnica utilizada pelo grupo para montagens como Apocalipse 1,11 e O Livro de foi:

Alternativas
Respostas
161: C
162: B
163: D
164: C
165: D
166: A
167: D
168: C
169: B
170: A
171: A
172: D
173: D
174: C
175: B
176: A
177: B
178: B
179: A
180: C