Questões de Concurso
Sobre ginástica em educação física
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A respeito do ensino da ginástica na escola, Zotovici (In: Scarpato, 2007) afirma que a Ginástica Geral tem o intuito de
No decorrer do século 19, na Europa, teve início o surgimento das metodologias ou escolas ginásticas, as quais influenciaram o andamento e a implementação da educação física no Brasil. Com base nisso, assinale a alternativa que indica uma das principais características comuns das metodologias adotadas no início da educação física pelo País.
Para Marcassa (2004, p. 173), “quando nos referimos ao corpo e às práticas corporais, estamos falando de uma linguagem muda, porém carregada de sons, imagens, palavras, cores, odores, sensações, percepções, valores, conhecimentos, sentidos e significados. Estamos pensando um tipo de gramática que emana do corpo, uma narrativa composta de movimentos, gestos, posturas e expressões não verbais que, articuladas e sequenciadas, configuram o que podemos chamar de linguagem corporal, intimamente vinculada ao corpo e às suas possibilidades de comunicação (MARCASSA, 2004, p. 173). Nesse sentido, Ayoub (2003, p. 95) acrescenta que a Ginástica Geral na escola pode ser um “(...) importante momento avaliativo em que os alunos sintetizam e organizam as suas experiências e reflexões acerca da Ginástica Geral, de forma criativa e com liberdade de expressão, apresentando-as para apreciação de seus pares e do professor (...)”.
AYOUSB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas, SP: Unicamp, 2003.
MARCASSA, Luciana. Metodologia do ensino da ginástica: novos olhares, novas perspectivas. Revista Pensar a Prática, Goiânia: Universidade Federal de Goiás, v. 7, n. 2, p. 171- 186, jul./dez. 2004.
Baseado em Marcassa (2004), assinale a opção que não se relaciona com o momento “revelação e reconstrução das narrativas corporais” durante a prática de Ginática Geral:
Para Soares (2007, p. 51), “A partir do ano de 1800 vão surgindo na Europa, em diferentes regiões, formas distintas de encarar os exercícios físicos. Essas 'formas' receberão o nome de 'métodos ginásticos' (ou escolas) e correspondem aos quatro países que deram origem às primeiras sistematizações sobre a ginástica nas sociedades burguesas: a Alemanha, a Suécia, a França e a Inglaterra (que teve um caráter muito particular, desenvolvendo de modo mais acentuado o esporte). Essas mesmas sistematizações serão transplantadas para outros países fora do continente europeu”.
SOARES, Carmem Lúcia. Educação Física: raízes européias e Brasil. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.
Marque a alternativa que, de acordo com Soares (2007), NÃO corresponde às principais características de escolas de ginástica que historicamente tiveram influência no Brasil:
A professora Maria desenvolveu a Ginástica Geral (ou Ginástica Para Todos) como conteúdo da cultura corporal em sua disciplina no Ensino Superior. Elaborou seu plano de ensino com o objetivo geral de ampliar o entendimento sobre a promoção da saúde e o bem-estar dos praticantes, a partir dessa modalidade. Foram apresentados textos acadêmicos, vídeos, imagens e debates a respeito da Ginástica Geral no âmbito político, social e econômico. No decorrer do semestre, as atividades práticas foram se constituindo como um dos grandes eventos da universidade, já que outras pessoas se entusiasmavam em participar, por se tratar de uma modalidade inclusiva e para todos. Assim, boas reflexões surgiram a partir do que foi vivenciado em aula.
PATRÍCIO, Tamiris Lima; BORTOLETO, Marcos Antonio Coelho; CARBINATTO, Michele Viviene. Festivais de ginástica no mundo e no Brasil: reflexões gerais. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2016 Jan-Mar; 30(1):199-216.
Assinale a alternativa INCORRETA sobre os quatro fundamentos da Ginástica Para Todos, (traduzidos para o português), segundo Patrício, Bortoleto e Carbinatto (2016), com base na Federação Internacional de Ginástica (FIG), entidade que rege esse esporte internacionalmente:
Sobre o saltitar, assinale a afirmativa INCORRETA:
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre a ginástica:
I. Escolar formativa.
II. De formação-manutenção.
III. Recreativa.
IV. Para a saúde.
V. De rendimento ou de competição esportiva.
É correto o que se afirma em:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 3.
Memória e excesso de estímulos
Atualmente, o que consideramos problemas de memória podem ser, na verdade,
reflexo de um mundo moderno e cada vez mais acelerado.
Drauzio Varella – 30/04/21
Uma das queixas mais frequentes que os médicos ouvem atualmente é a falta de memória. Antes, você via pessoas de idade se queixando: “Minha memória não é mais como no passado”. Hoje, você vê jovens, mulheres e homens de 30 e poucos anos se queixando de que a memória anda péssima, que não conseguem se lembrar das coisas, que não conseguem guardar mais o número de nenhum telefone. [...]
Nós vamos falar sobre esse problema hoje com um neurologista que é membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), escritor, tem quatro livros publicados e um deles é sobre a memória. Nós vamos conversar com o Dr. Leandro Telles.
Drauzio Varella: Leandro, seja bem-vindo! Eu queria que você começasse pelo básico mesmo: como é que funciona a memória?
Dr. Leandro Telles: É um prazer. Esse tema é importante, moderno, palpitante e a gente tem se debruçado na compreensão justamente da interação entre o cérebro e o novo mundo criado, em parte, por esse mesmo cérebro. A gente vive tempos acelerados, onde o grau de expectativa é bastante alto. Existe, como você muito bem colocou, uma terceirização intelectual. A gente está deixando que outras estruturas façam o papel que antigamente era feito pelo cérebro.
A memória é uma das funções mais nobres, mais complexas, mais diferenciadas do cérebro humano. A memória é a cola do tempo. É o que cria a condição de passado, presente e futuro. É o que dá sentido às atividades vigentes. O cérebro reserva um terço da sua massa encefálica para poder criar essa pequena cicatriz neuronal e fazer a gente sentir de novo, na ausência do estímulo que deu origem. A gente é capaz de ter uma biografia. No fundo, é um grande patrimônio de vida.
Eu sempre falo que a memória não é uma função, é uma sequência de funções. Você precisa de uma boa vivência. Essa vivência precisa ser profunda, complexa, com tempo. Você tem que ter uma boa atenção, uma capacidade de perceber aquele estímulo e atribuir um grau de relevância e depois consolidar essa informação para que ela possa ser carregada por anos, por décadas ou por uma vida inteira. É como se fosse uma corrida de obstáculos, onde você tem várias subfunções.
No fundo, todo mundo fala: “Eu esqueço”. Mas cada um tem um problema em uma área desta cadeia. Às vezes, realmente, a vivência está pobre. Às vezes, o cérebro não está saudável, descansado ou emocionalmente estável. Às vezes, é a atenção que foi sobrecarregada ao extremo. E, às vezes, o problema está, sim, no próprio mecanismo da fixação, como a gente vê nas demências e nas doenças cerebrais mais graves. Mas compreendê-la como uma cadeia de eventos ajuda a entender o tipo de disfunção daquele caso.
Adaptado https://drauziovarella.uol.com.br