Questões de Concurso
Sobre problemas de aprendizagem na escola em pedagogia
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“Muitas crianças, vivendo uma história de fracasso escolar, chegam aos postos de saúde, às clínicas-escolas das faculdades de psicologia e às clínicas particulares trazendo o que chamamos de ‘queixa escolar’. Em algumas unidades de saúde, de 70% a 90% das crianças atendidas apresentam essa queixa. Assim se estabelece uma epidemia: milhares de crianças são atendidas por psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, pediatras e outros profissionais, que desenvolvem várias formas de avaliar, atender e tratar as crianças que fracassam” (MACHADO, A. M. Avaliação e fracasso: a produção coletiva da queixa escolar. In: AQUINO, J. G. (org.). Erro e fracasso na escola: alternativas práticas e teóricas. São Paulo: Summus, 1997, p. 73 – 91).
O trecho faz referência a um problema que é muito comum nas escolas: crianças com dificuldades para aprender. Sob a perspectiva das discussões sobre o fracasso escolar, analise as afirmativas abaixo.
I. As crianças provenientes das camadas mais pobres da sociedade são as que mais sofrem com esse problema, pois o meio cultural em que elas estão inseridas é muito carente de demandas eficientes para o desenvolvimento. II. O fracasso escolar é de origem biológica, isto é, as crianças que apresentam dificuldades para aprender possuem déficits cognitivos e problemas neurológicos. III. O fracasso escolar é decorrente de uma estrutura escolar sucateada e excludente, que privilegia determinados valores e os colocam como parâmetros para toda e qualquer criança.
Assinale a alternativa correta.
Vera Lúcia é professora no Ensino Fundamental I. No corrente ano, ela assumiu uma classe de 2° ano e notou que muitos alunos tinham dificuldades na área de leitura e escrita. Por isso, ela decidiu aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto e começou lendo o livro Ler e escrever na escola, de Delia Lerner.
Um ponto que chamou a atenção da professora na leitura do referido livro foi o tratamento da escola como micros-sociedade de leitores e escritores. Isso significa que é importante refletir sobre o sentido da leitura na escola.
De acordo com Lerner (2002), “para que a leitura como objeto de ensino não se afaste demasiado da prática social que se quer comunicar, é imprescindível representar – ou reapresentar – na escola os diversos usos que ela tem na vida social”. Em consequência, cada situação de leitura responderá a dois propósito:
Cecília Parra (1996) entende por cálculo mental “o conjunto de procedimentos em que, uma vez analisados os dados a serem tratados, estes se articulam, sem recorrer a um algoritmo preestabelecido para obter resultados exatos ou aproximados”. Para a autora, o cálculo mental responde às necessidades sociais atuais, pois torna “os alunos capazes de escolher os procedimentos apropriados, encontrar resultados e julgar a validade das respostas”.
A respeito do cálculo mental, o esquema apresentado
sugere que