Questões de Concurso Público MDS 2015 para Atividades Técnicas Especializada de Complexidade Gerencial - Nível V
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A tentativa de implantação da cultura europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em consequências. Trazendo de países distantes nossas formas de convívio, nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar à perfeição o tipo de civilização que representamos: o certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.
Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito a tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas formas de convívio, instituições e ideias de que somos herdeiros.
É relevante, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios-ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. Assim, eles constituem uma zona fronteiriça, de transição, menos carregada, em alguns casos, desse europeísmo que, não obstante, mantêm como um patrimônio necessário.
Foi a partir da época dos grandes descobrimentos marítimos que os dois países entraram mais decididamente no coro europeu. Esse ingresso tardio deveria repercutir intensamente em seus destinos, determinando muitos aspectos peculiares de sua história e de sua formação espiritual. Surgiu, assim, um tipo de sociedade que se desenvolveria, em alguns sentidos, quase à margem das congêneres europeias, e sem delas receber qualquer incitamento que já não trouxesse em germe.
HOLANDA, S.B. de. Raízes do Brasil. Texto com adaptação.
12ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.
Analise as assertivas abaixo sobre o texto.
I. O trecho “o certo é que [...] outra paisagem.”, no final do primeiro parágrafo, constitui uma reafirmação da ideia de que somos “uns desterrados em nossa terra”.
II. Está de acordo com as ideias do quarto parágrafo do texto a seguinte paráfrase: “A carga mais flexível de europeísmo de Portugal e Espanha – em que pese o fato de conservarem uma necessária parte de tal carga – coloca-os como território responsável pela comunicação do continente europeu com outros mundos”.
III. Apreende-se do último período do texto a ideia de que não houve efetiva influência das demais sociedades europeias no desenvolvimento da sociedade ibérica surgida com a extemporânea entrada de Portugal e Espanha no “coro europeu”.
É correto o que se afirma em
A tentativa de implantação da cultura europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em consequências. Trazendo de países distantes nossas formas de convívio, nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar à perfeição o tipo de civilização que representamos: o certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.
Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito a tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas formas de convívio, instituições e ideias de que somos herdeiros.
É relevante, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios-ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. Assim, eles constituem uma zona fronteiriça, de transição, menos carregada, em alguns casos, desse europeísmo que, não obstante, mantêm como um patrimônio necessário.
Foi a partir da época dos grandes descobrimentos marítimos que os dois países entraram mais decididamente no coro europeu. Esse ingresso tardio deveria repercutir intensamente em seus destinos, determinando muitos aspectos peculiares de sua história e de sua formação espiritual. Surgiu, assim, um tipo de sociedade que se desenvolveria, em alguns sentidos, quase à margem das congêneres europeias, e sem delas receber qualquer incitamento que já não trouxesse em germe.
HOLANDA, S.B. de. Raízes do Brasil. Texto com adaptação.
12ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.
A tentativa de implantação da cultura europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em consequências. Trazendo de países distantes nossas formas de convívio, nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar à perfeição o tipo de civilização que representamos: o certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.
Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito a tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas formas de convívio, instituições e ideias de que somos herdeiros.
É relevante, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios-ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. Assim, eles constituem uma zona fronteiriça, de transição, menos carregada, em alguns casos, desse europeísmo que, não obstante, mantêm como um patrimônio necessário.
Foi a partir da época dos grandes descobrimentos marítimos que os dois países entraram mais decididamente no coro europeu. Esse ingresso tardio deveria repercutir intensamente em seus destinos, determinando muitos aspectos peculiares de sua história e de sua formação espiritual. Surgiu, assim, um tipo de sociedade que se desenvolveria, em alguns sentidos, quase à margem das congêneres europeias, e sem delas receber qualquer incitamento que já não trouxesse em germe.
HOLANDA, S.B. de. Raízes do Brasil. Texto com adaptação.
12ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.
A tentativa de implantação da cultura europeia em extenso território, dotado de condições naturais, se não adversas, largamente estranhas à sua tradição milenar, é, nas origens da sociedade brasileira, o fato dominante e mais rico em consequências. Trazendo de países distantes nossas formas de convívio, nossas instituições, nossas ideias, e timbrando em manter tudo isso em ambiente muitas vezes desfavorável e hostil, somos ainda hoje uns desterrados em nossa terra. Podemos construir obras excelentes, enriquecer nossa humanidade de aspectos novos e imprevistos, elevar à perfeição o tipo de civilização que representamos: o certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio de outro clima e de outra paisagem.
Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito a tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas formas de convívio, instituições e ideias de que somos herdeiros.
É relevante, em primeiro lugar, a circunstância de termos recebido a herança através de uma nação ibérica. A Espanha e Portugal são, com a Rússia e os países balcânicos (e em certo sentido também a Inglaterra), um dos territórios-ponte pelos quais a Europa se comunica com os outros mundos. Assim, eles constituem uma zona fronteiriça, de transição, menos carregada, em alguns casos, desse europeísmo que, não obstante, mantêm como um patrimônio necessário.
Foi a partir da época dos grandes descobrimentos marítimos que os dois países entraram mais decididamente no coro europeu. Esse ingresso tardio deveria repercutir intensamente em seus destinos, determinando muitos aspectos peculiares de sua história e de sua formação espiritual. Surgiu, assim, um tipo de sociedade que se desenvolveria, em alguns sentidos, quase à margem das congêneres europeias, e sem delas receber qualquer incitamento que já não trouxesse em germe.
HOLANDA, S.B. de. Raízes do Brasil. Texto com adaptação.
12ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.
Considerando a leitura do quarto parágrafo do texto, bem como as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.
I. Em “que já não trouxesse”, na frase final do parágrafo, é possível a inserção do pronome “o” entre as palavras destacadas, sem prejuízo para o sentido ou para a correção gramatical.
II. O primeiro “que” do parágrafo pode ser trocado por “nos quais”, o que implica pequena alteração nas relações sintáticas do trecho, mas não prejudica sua correção gramatical.
III. O trecho “deveria repercutir intensamente em seus destinos” equivale a “deveria promover intensa repercursão”, que não apresenta desvio quanto à correção gramatical.
IV. Passar para o plural o termo “incitamento”, no final do parágrafo, implicará a flexão de somente mais uma palavra do texto, a fim de que se mantenha a correção gramatical quanto à concordância.
É correto o que se afirma em
Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem de que a vida melhorou significativamente da porta de casa para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a dia da população – principalmente das camadas mais pobres. Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de enfrentamento da pobreza e da desigualdade.
Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.
Não se trata de contrapor universalização e focalização. Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que, tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades, pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.
Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo, um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está castigando mais severamente os bairros pobres da capital. E os homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens negros e pobres.
SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da pobreza e da desigualdade.
In: Le Monde Diplomatique Brasil, Edição 90, janeiro de 2015. Disponível em:
Assinale a alternativa correta sobre o texto.
I. O raciocínio do parágrafo inicial do texto torna perceptível o tom pejorativo do autor no fragmento “E isso não se faz com megaprojetos ou megaeventos [...]” (segundo parágrafo).
II. Para o autor, não é efetiva uma política que busque universalizar o acesso a serviços públicos de qualidade, se isso não for acompanhado de uma atenção especial a grupos em situação de vulnerabilidade social.
III. As cotas e o Bolsa Família, mencionados pelo autor no terceiro parágrafo, coincidem com o que ele chama de focalização, no primeiro período desse mesmo parágrafo.
É correto o que se afirma em
Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem de que a vida melhorou significativamente da porta de casa para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a dia da população – principalmente das camadas mais pobres. Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de enfrentamento da pobreza e da desigualdade.
Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.
Não se trata de contrapor universalização e focalização. Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que, tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades, pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.
Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo, um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está castigando mais severamente os bairros pobres da capital. E os homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens negros e pobres.
SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da pobreza e da desigualdade.
In: Le Monde Diplomatique Brasil, Edição 90, janeiro de 2015. Disponível em:
Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem de que a vida melhorou significativamente da porta de casa para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a dia da população – principalmente das camadas mais pobres. Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de enfrentamento da pobreza e da desigualdade.
Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.
Não se trata de contrapor universalização e focalização. Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que, tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades, pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.
Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo, um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está castigando mais severamente os bairros pobres da capital. E os homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens negros e pobres.
SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da pobreza e da desigualdade.
In: Le Monde Diplomatique Brasil, Edição 90, janeiro de 2015. Disponível em:
Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem de que a vida melhorou significativamente da porta de casa para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a dia da população – principalmente das camadas mais pobres. Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de enfrentamento da pobreza e da desigualdade.
Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.
Não se trata de contrapor universalização e focalização. Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que, tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades, pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.
Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo, um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está castigando mais severamente os bairros pobres da capital. E os homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens negros e pobres.
SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da pobreza e da desigualdade.
In: Le Monde Diplomatique Brasil, Edição 90, janeiro de 2015. Disponível em:
Considerando a leitura do quarto parágrafo do texto, bem como as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.
I. A troca de “a população” por “as populações” exigirá a flexão em número de somente mais dois termos da frase, a fim de manter a correção gramatical quanto à concordância.
II. A estrutura “Por exemplo” pode ser deslocada para diferentes lugares da frase, como após os verbos “more” ou “trabalhe”, sem que isso prejudique a organização das ideias do parágrafo.
III. É essencial à organização adequada das ideias do parágrafo o uso do ponto-final antes de “E os homicídios em todo o país [...]”.
IV. Na última frase do parágrafo, a expressão “todo o país” não pode ter o artigo “o” suprimido, pois isso representará prejuízo ao sentido original do fragmento.
É correto o que se afirma em
Observe a afirmação X: “A ou B”. Sabe-se que ela é falsa e que A e B, por sua vez, são as seguintes afirmações:
A: “Tereza tem olhos azuis”.
B: “Se Sonia tem olhos verdes, então, Neuza tem olhos castanhos”.
Diante do exposto, assinale a alternativa correta.
What causes hunger?
The world produces enough to feed the entire global population of 7 billion people. And yet, one person in eight on the planet goes to bed hungry each night. In some countries, one child in three is underweight. Why does hunger exist? There are many reasons for the presence of hunger in the world and they are often interconnected. Here are six that we think are important.
Poverty trap
People living in poverty cannot afford nutritious food for themselves and their families. This makes them weaker and less able to earn the money that would help them escape poverty and hunger. This is not just a day-to-day problem: when children are chronically malnourished, or ‘stunted’, it can affect their future income, condemning them to a life of poverty and hunger. In developing countries, farmers often cannot afford seeds, so they cannot plant the crops that would provide for their families. They may have to cultivate crops without the tools and fertilizers they need. Others have no land or water or education. In short, the poor are hungry and their hunger traps them in poverty.
Lack of investment in agriculture
Too many developing countries lack key agricultural infrastructure, such as enough roads, warehouses and irrigation. The results are high transport costs, lack of storage facilities and unreliable water supplies. All conspire to limit agricultural yields and access to food. Investments in improving land management, using water more efficiently and making more resistant seed types available can bring big improvements. Research by the UN Food and Agriculture Organization shows that investment in agriculture is five times more effective in reducing poverty and hunger than investment in any other sector.
Climate and weather
Natural disasters such as floods, tropical storms and long periods of drought are on the increase – with calamitous consequences for the hungry poor in developing countries. Drought is one of the most common causes of food shortages in the world. In 2011, recurrent drought caused crop failures and heavy livestock losses in parts of Ethiopia, Somalia and Kenya. In 2012 there was a similar situation in the Sahel region of West Africa. In many countries, climate change is exacerbating already adverse natural conditions. Increasingly, the world’s fertile farmland is under threat from erosion, salination and desertification. Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.
War and displacement
Across the globe, conflicts consistently disrupt farming and food production. Fighting also forces millions of people to flee their homes, leading to hunger emergencies as the displaced find themselves without the means to feed themselves. The conflict in Syria is a recent example. In war, food sometimes becomes a weapon. Soldiers will starve opponents into submission by seizing or destroying food and livestock and systematically wrecking local markets. Fields are often mined and water wells contaminated, forcing farmers to abandon their land. Ongoing conflict in Somalia and the has contributed significantly to the level of hunger in the two countries. By comparison, hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.
Unstable markets
In recent years, the price of food products has been very unstable. Roller-coaster food prices make it difficult for the poorest people to access nutritious food consistently. The poor need access to adequate food all year round. Price spikes may temporarily put food out of reach, which can have lasting consequences for small children. When prices rise, consumers often shift to cheaper, less-nutritious foods, heightening the risks of micronutrient deficiencies and other forms of malnutrition.
Food wastage
One third of all food produced (1.3 billion tons) is never consumed. This food wastage represents a missed opportunity to improve global food security in a world where one in 8 is hungry. Producing this food also uses up precious natural resources that we need to feed the planet. Each year, food that is produced but not eaten guzzles up a volume of water equivalent to the annual flow of Russia’s Volga River. Producing this food also adds 3.3 billion tons of greenhouse gases to the atmosphere, with consequences for the climate and, ultimately, for food production.
What causes hunger?
The world produces enough to feed the entire global population of 7 billion people. And yet, one person in eight on the planet goes to bed hungry each night. In some countries, one child in three is underweight. Why does hunger exist? There are many reasons for the presence of hunger in the world and they are often interconnected. Here are six that we think are important.
Poverty trap
People living in poverty cannot afford nutritious food for themselves and their families. This makes them weaker and less able to earn the money that would help them escape poverty and hunger. This is not just a day-to-day problem: when children are chronically malnourished, or ‘stunted’, it can affect their future income, condemning them to a life of poverty and hunger. In developing countries, farmers often cannot afford seeds, so they cannot plant the crops that would provide for their families. They may have to cultivate crops without the tools and fertilizers they need. Others have no land or water or education. In short, the poor are hungry and their hunger traps them in poverty.
Lack of investment in agriculture
Too many developing countries lack key agricultural infrastructure, such as enough roads, warehouses and irrigation. The results are high transport costs, lack of storage facilities and unreliable water supplies. All conspire to limit agricultural yields and access to food. Investments in improving land management, using water more efficiently and making more resistant seed types available can bring big improvements. Research by the UN Food and Agriculture Organization shows that investment in agriculture is five times more effective in reducing poverty and hunger than investment in any other sector.
Climate and weather
Natural disasters such as floods, tropical storms and long periods of drought are on the increase – with calamitous consequences for the hungry poor in developing countries. Drought is one of the most common causes of food shortages in the world. In 2011, recurrent drought caused crop failures and heavy livestock losses in parts of Ethiopia, Somalia and Kenya. In 2012 there was a similar situation in the Sahel region of West Africa. In many countries, climate change is exacerbating already adverse natural conditions. Increasingly, the world’s fertile farmland is under threat from erosion, salination and desertification. Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.
War and displacement
Across the globe, conflicts consistently disrupt farming and food production. Fighting also forces millions of people to flee their homes, leading to hunger emergencies as the displaced find themselves without the means to feed themselves. The conflict in Syria is a recent example. In war, food sometimes becomes a weapon. Soldiers will starve opponents into submission by seizing or destroying food and livestock and systematically wrecking local markets. Fields are often mined and water wells contaminated, forcing farmers to abandon their land. Ongoing conflict in Somalia and the has contributed significantly to the level of hunger in the two countries. By comparison, hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.
Unstable markets
In recent years, the price of food products has been very unstable. Roller-coaster food prices make it difficult for the poorest people to access nutritious food consistently. The poor need access to adequate food all year round. Price spikes may temporarily put food out of reach, which can have lasting consequences for small children. When prices rise, consumers often shift to cheaper, less-nutritious foods, heightening the risks of micronutrient deficiencies and other forms of malnutrition.
Food wastage
One third of all food produced (1.3 billion tons) is never consumed. This food wastage represents a missed opportunity to improve global food security in a world where one in 8 is hungry. Producing this food also uses up precious natural resources that we need to feed the planet. Each year, food that is produced but not eaten guzzles up a volume of water equivalent to the annual flow of Russia’s Volga River. Producing this food also adds 3.3 billion tons of greenhouse gases to the atmosphere, with consequences for the climate and, ultimately, for food production.
What causes hunger?
The world produces enough to feed the entire global population of 7 billion people. And yet, one person in eight on the planet goes to bed hungry each night. In some countries, one child in three is underweight. Why does hunger exist? There are many reasons for the presence of hunger in the world and they are often interconnected. Here are six that we think are important.
Poverty trap
People living in poverty cannot afford nutritious food for themselves and their families. This makes them weaker and less able to earn the money that would help them escape poverty and hunger. This is not just a day-to-day problem: when children are chronically malnourished, or ‘stunted’, it can affect their future income, condemning them to a life of poverty and hunger. In developing countries, farmers often cannot afford seeds, so they cannot plant the crops that would provide for their families. They may have to cultivate crops without the tools and fertilizers they need. Others have no land or water or education. In short, the poor are hungry and their hunger traps them in poverty.
Lack of investment in agriculture
Too many developing countries lack key agricultural infrastructure, such as enough roads, warehouses and irrigation. The results are high transport costs, lack of storage facilities and unreliable water supplies. All conspire to limit agricultural yields and access to food. Investments in improving land management, using water more efficiently and making more resistant seed types available can bring big improvements. Research by the UN Food and Agriculture Organization shows that investment in agriculture is five times more effective in reducing poverty and hunger than investment in any other sector.
Climate and weather
Natural disasters such as floods, tropical storms and long periods of drought are on the increase – with calamitous consequences for the hungry poor in developing countries. Drought is one of the most common causes of food shortages in the world. In 2011, recurrent drought caused crop failures and heavy livestock losses in parts of Ethiopia, Somalia and Kenya. In 2012 there was a similar situation in the Sahel region of West Africa. In many countries, climate change is exacerbating already adverse natural conditions. Increasingly, the world’s fertile farmland is under threat from erosion, salination and desertification. Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.
War and displacement
Across the globe, conflicts consistently disrupt farming and food production. Fighting also forces millions of people to flee their homes, leading to hunger emergencies as the displaced find themselves without the means to feed themselves. The conflict in Syria is a recent example. In war, food sometimes becomes a weapon. Soldiers will starve opponents into submission by seizing or destroying food and livestock and systematically wrecking local markets. Fields are often mined and water wells contaminated, forcing farmers to abandon their land. Ongoing conflict in Somalia and the has contributed significantly to the level of hunger in the two countries. By comparison, hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.
Unstable markets
In recent years, the price of food products has been very unstable. Roller-coaster food prices make it difficult for the poorest people to access nutritious food consistently. The poor need access to adequate food all year round. Price spikes may temporarily put food out of reach, which can have lasting consequences for small children. When prices rise, consumers often shift to cheaper, less-nutritious foods, heightening the risks of micronutrient deficiencies and other forms of malnutrition.
Food wastage
One third of all food produced (1.3 billion tons) is never consumed. This food wastage represents a missed opportunity to improve global food security in a world where one in 8 is hungry. Producing this food also uses up precious natural resources that we need to feed the planet. Each year, food that is produced but not eaten guzzles up a volume of water equivalent to the annual flow of Russia’s Volga River. Producing this food also adds 3.3 billion tons of greenhouse gases to the atmosphere, with consequences for the climate and, ultimately, for food production.
What causes hunger?
The world produces enough to feed the entire global population of 7 billion people. And yet, one person in eight on the planet goes to bed hungry each night. In some countries, one child in three is underweight. Why does hunger exist? There are many reasons for the presence of hunger in the world and they are often interconnected. Here are six that we think are important.
Poverty trap
People living in poverty cannot afford nutritious food for themselves and their families. This makes them weaker and less able to earn the money that would help them escape poverty and hunger. This is not just a day-to-day problem: when children are chronically malnourished, or ‘stunted’, it can affect their future income, condemning them to a life of poverty and hunger. In developing countries, farmers often cannot afford seeds, so they cannot plant the crops that would provide for their families. They may have to cultivate crops without the tools and fertilizers they need. Others have no land or water or education. In short, the poor are hungry and their hunger traps them in poverty.
Lack of investment in agriculture
Too many developing countries lack key agricultural infrastructure, such as enough roads, warehouses and irrigation. The results are high transport costs, lack of storage facilities and unreliable water supplies. All conspire to limit agricultural yields and access to food. Investments in improving land management, using water more efficiently and making more resistant seed types available can bring big improvements. Research by the UN Food and Agriculture Organization shows that investment in agriculture is five times more effective in reducing poverty and hunger than investment in any other sector.
Climate and weather
Natural disasters such as floods, tropical storms and long periods of drought are on the increase – with calamitous consequences for the hungry poor in developing countries. Drought is one of the most common causes of food shortages in the world. In 2011, recurrent drought caused crop failures and heavy livestock losses in parts of Ethiopia, Somalia and Kenya. In 2012 there was a similar situation in the Sahel region of West Africa. In many countries, climate change is exacerbating already adverse natural conditions. Increasingly, the world’s fertile farmland is under threat from erosion, salination and desertification. Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.
War and displacement
Across the globe, conflicts consistently disrupt farming and food production. Fighting also forces millions of people to flee their homes, leading to hunger emergencies as the displaced find themselves without the means to feed themselves. The conflict in Syria is a recent example. In war, food sometimes becomes a weapon. Soldiers will starve opponents into submission by seizing or destroying food and livestock and systematically wrecking local markets. Fields are often mined and water wells contaminated, forcing farmers to abandon their land. Ongoing conflict in Somalia and the has contributed significantly to the level of hunger in the two countries. By comparison, hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.
Unstable markets
In recent years, the price of food products has been very unstable. Roller-coaster food prices make it difficult for the poorest people to access nutritious food consistently. The poor need access to adequate food all year round. Price spikes may temporarily put food out of reach, which can have lasting consequences for small children. When prices rise, consumers often shift to cheaper, less-nutritious foods, heightening the risks of micronutrient deficiencies and other forms of malnutrition.
Food wastage
One third of all food produced (1.3 billion tons) is never consumed. This food wastage represents a missed opportunity to improve global food security in a world where one in 8 is hungry. Producing this food also uses up precious natural resources that we need to feed the planet. Each year, food that is produced but not eaten guzzles up a volume of water equivalent to the annual flow of Russia’s Volga River. Producing this food also adds 3.3 billion tons of greenhouse gases to the atmosphere, with consequences for the climate and, ultimately, for food production.
Choose the alternative that presents a possible correct interrogative form of the sentence below.
“In recent years, the price of food products has been very unstable.”
What causes hunger?
The world produces enough to feed the entire global population of 7 billion people. And yet, one person in eight on the planet goes to bed hungry each night. In some countries, one child in three is underweight. Why does hunger exist? There are many reasons for the presence of hunger in the world and they are often interconnected. Here are six that we think are important.
Poverty trap
People living in poverty cannot afford nutritious food for themselves and their families. This makes them weaker and less able to earn the money that would help them escape poverty and hunger. This is not just a day-to-day problem: when children are chronically malnourished, or ‘stunted’, it can affect their future income, condemning them to a life of poverty and hunger. In developing countries, farmers often cannot afford seeds, so they cannot plant the crops that would provide for their families. They may have to cultivate crops without the tools and fertilizers they need. Others have no land or water or education. In short, the poor are hungry and their hunger traps them in poverty.
Lack of investment in agriculture
Too many developing countries lack key agricultural infrastructure, such as enough roads, warehouses and irrigation. The results are high transport costs, lack of storage facilities and unreliable water supplies. All conspire to limit agricultural yields and access to food. Investments in improving land management, using water more efficiently and making more resistant seed types available can bring big improvements. Research by the UN Food and Agriculture Organization shows that investment in agriculture is five times more effective in reducing poverty and hunger than investment in any other sector.
Climate and weather
Natural disasters such as floods, tropical storms and long periods of drought are on the increase – with calamitous consequences for the hungry poor in developing countries. Drought is one of the most common causes of food shortages in the world. In 2011, recurrent drought caused crop failures and heavy livestock losses in parts of Ethiopia, Somalia and Kenya. In 2012 there was a similar situation in the Sahel region of West Africa. In many countries, climate change is exacerbating already adverse natural conditions. Increasingly, the world’s fertile farmland is under threat from erosion, salination and desertification. Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.
War and displacement
Across the globe, conflicts consistently disrupt farming and food production. Fighting also forces millions of people to flee their homes, leading to hunger emergencies as the displaced find themselves without the means to feed themselves. The conflict in Syria is a recent example. In war, food sometimes becomes a weapon. Soldiers will starve opponents into submission by seizing or destroying food and livestock and systematically wrecking local markets. Fields are often mined and water wells contaminated, forcing farmers to abandon their land. Ongoing conflict in Somalia and the has contributed significantly to the level of hunger in the two countries. By comparison, hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.
Unstable markets
In recent years, the price of food products has been very unstable. Roller-coaster food prices make it difficult for the poorest people to access nutritious food consistently. The poor need access to adequate food all year round. Price spikes may temporarily put food out of reach, which can have lasting consequences for small children. When prices rise, consumers often shift to cheaper, less-nutritious foods, heightening the risks of micronutrient deficiencies and other forms of malnutrition.
Food wastage
One third of all food produced (1.3 billion tons) is never consumed. This food wastage represents a missed opportunity to improve global food security in a world where one in 8 is hungry. Producing this food also uses up precious natural resources that we need to feed the planet. Each year, food that is produced but not eaten guzzles up a volume of water equivalent to the annual flow of Russia’s Volga River. Producing this food also adds 3.3 billion tons of greenhouse gases to the atmosphere, with consequences for the climate and, ultimately, for food production.
Choose the alternative that presents the phrasal verb that, once conjugated, can properly replace “on the retreat” in the sentence below.
“[ ] hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.”
What causes hunger?
The world produces enough to feed the entire global population of 7 billion people. And yet, one person in eight on the planet goes to bed hungry each night. In some countries, one child in three is underweight. Why does hunger exist? There are many reasons for the presence of hunger in the world and they are often interconnected. Here are six that we think are important.
Poverty trap
People living in poverty cannot afford nutritious food for themselves and their families. This makes them weaker and less able to earn the money that would help them escape poverty and hunger. This is not just a day-to-day problem: when children are chronically malnourished, or ‘stunted’, it can affect their future income, condemning them to a life of poverty and hunger. In developing countries, farmers often cannot afford seeds, so they cannot plant the crops that would provide for their families. They may have to cultivate crops without the tools and fertilizers they need. Others have no land or water or education. In short, the poor are hungry and their hunger traps them in poverty.
Lack of investment in agriculture
Too many developing countries lack key agricultural infrastructure, such as enough roads, warehouses and irrigation. The results are high transport costs, lack of storage facilities and unreliable water supplies. All conspire to limit agricultural yields and access to food. Investments in improving land management, using water more efficiently and making more resistant seed types available can bring big improvements. Research by the UN Food and Agriculture Organization shows that investment in agriculture is five times more effective in reducing poverty and hunger than investment in any other sector.
Climate and weather
Natural disasters such as floods, tropical storms and long periods of drought are on the increase – with calamitous consequences for the hungry poor in developing countries. Drought is one of the most common causes of food shortages in the world. In 2011, recurrent drought caused crop failures and heavy livestock losses in parts of Ethiopia, Somalia and Kenya. In 2012 there was a similar situation in the Sahel region of West Africa. In many countries, climate change is exacerbating already adverse natural conditions. Increasingly, the world’s fertile farmland is under threat from erosion, salination and desertification. Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.
War and displacement
Across the globe, conflicts consistently disrupt farming and food production. Fighting also forces millions of people to flee their homes, leading to hunger emergencies as the displaced find themselves without the means to feed themselves. The conflict in Syria is a recent example. In war, food sometimes becomes a weapon. Soldiers will starve opponents into submission by seizing or destroying food and livestock and systematically wrecking local markets. Fields are often mined and water wells contaminated, forcing farmers to abandon their land. Ongoing conflict in Somalia and the has contributed significantly to the level of hunger in the two countries. By comparison, hunger is on the retreat in more peaceful parts of Africa such as Ghana and Rwanda.
Unstable markets
In recent years, the price of food products has been very unstable. Roller-coaster food prices make it difficult for the poorest people to access nutritious food consistently. The poor need access to adequate food all year round. Price spikes may temporarily put food out of reach, which can have lasting consequences for small children. When prices rise, consumers often shift to cheaper, less-nutritious foods, heightening the risks of micronutrient deficiencies and other forms of malnutrition.
Food wastage
One third of all food produced (1.3 billion tons) is never consumed. This food wastage represents a missed opportunity to improve global food security in a world where one in 8 is hungry. Producing this food also uses up precious natural resources that we need to feed the planet. Each year, food that is produced but not eaten guzzles up a volume of water equivalent to the annual flow of Russia’s Volga River. Producing this food also adds 3.3 billion tons of greenhouse gases to the atmosphere, with consequences for the climate and, ultimately, for food production.
Choose the alternative that presents the present progressive form of the sentence below.
“Deforestation by human hands accelerates the erosion of land which could be used for growing food.”