Questões de Concurso Público CFC 2007 para Auditor Independente

Pena de multa pecuniária.

Censura pública e pagamento de multa pecuniária.

Suspensão do exercício profissional pelo prazo de seis meses a um ano.

Suspensão do exercício profissional pelo prazo de 3 a 6 meses.

Junto à administração da entidade a ser auditada.

Junto aos auditores independentes anteriores.

Analisando a publicação das demonstrações contábeis do exercício anterior.

Buscando informações sobre a entidade a ser auditada de outras formas possíveis (publicações, internet, etc).

O auditor independente pessoa física e o auditor independente pessoa jurídica não podem prestar serviços para um mesmo cliente, por prazo superior a cinco anos consecutivos, contados a partir de maio de 1999, exigindo-se um intervalo mínimo de três anos para a sua recontratação, conforme estabelece o artigo 31 da Instrução CVM nº. 308/99. Dessa forma, a exigência de rotação do pessoal de liderança da equipe de auditoria, conforme requerido pelo CFC, não é cumulativa em termos de hipótese de impedimento ou incompatibilidade definida pela Instrução CVM nº. 308/99, pois esta é aplicável exclusivamente às empresas de capital aberto.

A utilização dos mesmos profissionais de liderança (sócio, diretor e gerente) na equipe de auditoria, numa mesma entidade auditada, por longo período, pode criar a perda da objetividade e do ceticismo, necessários na auditoria. O risco dessa perda deve ser eliminado adotando-se a rotação, a cada intervalo menor ou igual a cinco anos consecutivos, das lideranças da equipe de trabalho de auditoria, podendo retornar à referida equipe no intervalo mínimo de três anos.

Alguns fatores que podem influenciar a objetividade e o ceticismo do auditor são: tempo que o profissional faz parte da equipe de auditoria; função do profissional na equipe de auditoria, em que o risco de perda da objetividade e do ceticismo é maior no pessoal de liderança da equipe, ou seja, os responsáveis técnicos. Entende-se que as demais funções de gerente, sênior ou encarregado e assistentes dedicam-se a realizar trabalhos de auditoria e não a tomar decisões-chave. Adicionalmente, os trabalhos executados por esses últimos são revisados pelos membros mais experientes da equipe de auditoria e as conclusões obtidas são por estes corroboradas.

Admitiu-se, em face da impraticabilidade de rotação do pessoal de liderança nas entidades de auditoria de porte pequeno, com apenas um sócio ou diretor e auditores pessoas físicas, que a não-rotação nessas entidades de auditoria, nos prazos estabelecidos pelas normas do CFC, que seus trabalhos devem ser submetidos à revisão por outra entidade de auditoria, que emitirá relatório circunstanciado sobre a correta aplicação das normas profissionais e das técnicas nesses trabalhos, encaminhando-o ao CFC até 31 de julho de cada ano.

Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa física tornar-se membro da equipe de auditoria.

Alienar o interesse financeiro direto relevante em sua totalidade ou em uma quantidade sufi ciente para que o interesse remanescente deixe de ser relevante antes de a pessoa física tornar-se membro da equipe de auditoria.

Manter a pessoa física compondo a equipe de auditoria, desde que não seja na coordenação.

Afastar o membro da equipe de auditoria do trabalho da empresa auditada.

Não é necessário testar ou revisar a fonte de dados utilizada pelo especialista.

Quando entender que o resultado do trabalho do especialista não fornece evidências de auditoria sufi cientes ou consistentes, o auditor independente pode discutir com a administração e o especialista.

O auditor não pode fazer refletir em seu parecer eventual discordância com o trabalho do especialista.

O auditor independente divide com o especialista a responsabilidade quanto à qualidade e à propriedade das premissas e métodos utilizados por este.