Questões de Concurso Público TRT - 23ª REGIÃO (MT) 2011 para Técnico Judiciário - Higiene Dental
Foram encontradas 60 questões
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111438
Português
A tecnologia surgida no século XX beneficiou, em especial, os amantes da música, tornando possível ouvir música individualmente com fones de ouvido e transportar a música com facilidade por meio de aparelhos portáteis, o que transformou a música em uma diversão de fácil acesso.
Evitam-se as desnecessárias repetições da frase acima substituindo-se os elementos grifados, respectivamente, por:
Evitam-se as desnecessárias repetições da frase acima substituindo-se os elementos grifados, respectivamente, por:
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111451
Português
O compositor Paulo César Pinheiro não consegue nem faz questão de explicar direito, em prosa, de onde vem sua capacidade de criação, e diz:
É correto deduzir do texto que, para o compositor,
É correto deduzir do texto que, para o compositor,
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111454
Administração Pública
Por administração gerencial entende-se um modelo de gestão que
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111455
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
De acordo com a Resolução 70 do Conselho Nacional de Justiça, para garantir os recursos necessários à execução dos planejamentos estratégicos dos tribunais é preciso
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
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Q111456
Administração Pública
O Decreto-Lei n° 200/1967 baseou-se no diagnóstico de que a administração federal, na época, caracterizava-se
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
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Q111457
Administração Financeira e Orçamentária
Uma característica específica do Plano Plurianual como instrumento de planejamento é
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111458
Administração Geral
A criação de diversos cenários no processo de planejamento estratégico é fundamental para que a organização possa
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111459
Direito Administrativo
No cumprimento estrito do princípio da legalidade, o agente público só pode agir
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111460
Administração Geral
Como recurso para a implantação do planejamento estratégico, o Balanced Scorecard
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111462
Administração Geral
Entre as funções administrativas no processo organizacional, o controle compreende a
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111463
Direito Constitucional
Segundo o artigo 1° da Resolução 49 do Conselho Nacional de Justiça, a organização de unidade administrativa para elaboração de estatística e plano de gestão estratégica é obrigatória
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111494
Português
Texto associado
Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
No texto, o autor
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111495
Português
Texto associado
Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
Leia atentamente as afirmações abaixo.
I. Os segmentos sonho de beleza e felicidade familiar ilustram e exemplificam as necessidades espirituais dos consumidores (2o parágrafo) apontadas pelo autor.
II. Segundo o autor, as imagens de astros, como Marilyn Monroe, e as de latas de sopa se transformaram em símbolos das sociedades ocidentais voltadas para o entretenimento e o consumo de massa.
III. No segmento colocado entre parênteses no início do segundo parágrafo, o autor omite a palavra arte, que no entanto está subentendida.
Está correto o que se afirma em
I. Os segmentos sonho de beleza e felicidade familiar ilustram e exemplificam as necessidades espirituais dos consumidores (2o parágrafo) apontadas pelo autor.
II. Segundo o autor, as imagens de astros, como Marilyn Monroe, e as de latas de sopa se transformaram em símbolos das sociedades ocidentais voltadas para o entretenimento e o consumo de massa.
III. No segmento colocado entre parênteses no início do segundo parágrafo, o autor omite a palavra arte, que no entanto está subentendida.
Está correto o que se afirma em
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111496
Português
Texto associado
Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
... essa corrente, apesar disso, reconhecia que ... (2o parágrafo)
O termo grifado na frase acima poderia ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, por:
O termo grifado na frase acima poderia ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, por:
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
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FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111497
Português
Texto associado
Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.
(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)
... fato do qual as agências de publicidade há muito tinham consciência ... (2o parágrafo)
Mantendo-se a correção e a lógica, o segmento grifado na frase acima poderia ser substituído, sem que nenhuma outra alteração fosse feita, por:
Mantendo-se a correção e a lógica, o segmento grifado na frase acima poderia ser substituído, sem que nenhuma outra alteração fosse feita, por:
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111498
Português
Texto associado
Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
Nenhum editor de texto percebeu que ela era boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
Com a afirmação acima, García Marquez
Com a afirmação acima, García Marquez
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111499
Português
Texto associado
Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
Só vinte anos depois a reportagem foi publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido escrita por mim.
Considerando-se o contexto, a frase acima está corretamente reescrita, preservando-se em linhas gerais o sentido original, em:
Considerando-se o contexto, a frase acima está corretamente reescrita, preservando-se em linhas gerais o sentido original, em:
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111500
Português
Texto associado
Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
Houve uma ocasião em que desejava ser diretor de cinema.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima se encontra em:
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima se encontra em:
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111501
Português
Texto associado
Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
... e com o tempo em que você pode trabalhar.
O segmento grifado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase:
O segmento grifado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase:
Ano: 2011
Banca:
FCC
Órgão:
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Provas:
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
|
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Enfermagem |
FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Higiene Dental |
Q111502
Português
Texto associado
Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.
Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.
Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.
[...]
Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.
(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)
Gabriel García Marquez cresceu em meio ... plantações de banana de Arataca, situada ... poucos quilômetros do vilarejo de Macondo, que ele se dedicou ... retratar na obra Cem anos de solidão.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: