Questões de Concurso Público CRESS-AP 2022 para Agente Fiscal
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A regulamentação da supervisão direta de estágio, no âmbito do serviço social, é uma competência exclusiva do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
Os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) deverão credenciar e comunicar ao CFESS os campos de estágios de cada aluno, fornecendo os dados dos assistentes sociais responsáveis pela supervisão, para fins de fiscalização do CFESS.
Tendo em vista a regulamentação da graduação em serviço social a distância, o CFESS normatizou a supervisão direta dos discentes a distância, possibilitando que o estagiário, o supervisor de campo e o supervisor acadêmico cumpram seus papéis em espaços distintos, desde que realizem encontros periódicos, por meio das tecnologias de informação e comunicação (TICs).
O assistente social voluntário em uma instituição poderá ser supervisor de campo de estagiário de serviço social.
Um dos princípios norteadores do estágio em serviço social refere-se à indissociabilidade entre as dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa.
Para compreender a questão social, faz-se necessário considerar, de um lado, a exploração do trabalho pelo capital e, de outro lado, a conformação e a alienação dos trabalhadores frente a essa exploração.
O estudo da categoria “modo de produção capitalista” é suficiente e necessário para compreender a complexidade da questão social.
A desigualdade e a pobreza, indistintamente do período histórico e do modo de produção, são consideradas expressões da questão social.
São cada vez mais variadas as expressões da questão social e suas complexas relações na proporção em que se universalizam aspectos de barbarização da vida social em função da crise na qual o capital está imerso nas últimas décadas.
A violência está presente no padrão de respostas governamentais à questão social, por exemplo, em forma de supressão de direitos, na inviabilidade orçamentária das políticas de seguridade social e também na naturalização dos indicadores sociais.
Cabe ao órgão gestor da política de assistência social padronizar as rotinas e os procedimentos de intervenção para os profissionais que atuam nessa política.
A política de assistência social não é uma política exclusiva de proteção social.
A dimensão fundamental e privilegiada da atuação do assistente social na política de assistência social refere-se às abordagens individuais e familiares na perspectiva de atendimento às necessidades básicas e repasse de benefícios sociais.
As atividades exercidas pelos trabalhadores, as condições materiais, institucionais, físicas e financeiras, e os meios e instrumentos necessários ao exercício profissional são dimensões indissociáveis, que, quando garantidas e articuladas, possibilitam aos profissionais atuarem na perspectiva da efetivação da política de assistência social e da materialização do acesso da população aos direitos sociais.
O uso de técnicas e estratégias pelo assistente social, no âmbito da política de assistência social, deve privilegiar a integração social e o fortalecimento de vivências e trocas de experiências em uma perspectiva subjetivista.
A gestão pública democrática sintoniza com o planejamento estratégico porque se fundamenta na democracia representativa e respeita as hierarquias institucionais.
Na atividade de planejamento, é importante identificar: o cenário em que se desenvolverão a ação e suas tendências; o perfil das forças em confronto; seus recursos; suas técnicas; suas alianças; sua capacidade operacional; e o tempo disponível.
Uma das distinções entre plano, programa e projeto está no nível de detalhamento das operações de execução: o projeto tem menos detalhamento das operações a serem executadas do que o programa, que, por sua vez, tem menos detalhamento que o plano.
A eficácia do planejamento estratégico consiste em ser um instrumental técnico neutro, ser capaz de prever os resultados futuros e ter como ator principal o técnico planejador.
Uma das formas de possibilitar a participação dos cidadãos no planejamento é por meio da participação orgânica, na qual a participação é assegurada por meio de uma organização ou órgão, tais como colegiados, organizações, conselhos, entre outros, previstos em dispositivos legais, com representatividade e escolha democrática.