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Q558342 Português
TEXTO 1
    O que é uma língua?
    A escola e, em geral, o consenso da sociedade ainda se ressentem das heranças deixadas por uma perspectiva de estudo do fenômeno linguístico cujo objeto de exploração era a língua enquanto conjunto potencial de signos, desvinculada de suas condições de uso e centrada na palavra e na frase isoladas. Nessa visão reduzida de língua, o foco das atenções se restringia ao domínio da morfossintaxe, com ênfase no rol das classificações e de suas respectivas nomenclaturas. Os efeitos de sentido pretendidos pelos interlocutores e as finalidades comunicativas presumidas para os eventos verbais quase nada importavam. Não foi por acaso que a exploração das classes de palavras, com todas as suas divisões e subdivisões, constituiu o eixo dos programas de português.
    Mas a integração da linguística com outras ciências, a abertura das pesquisas sobre os fatos da linguagem a perspectivas mais amplas, sobretudo aquelas trazidas pela pragmática, provocaram o paulatino surgimento de novas concepções. Com efeito, a compreensão do fenômeno linguístico como atividade, como um dos fazeres do homem, puxou os estudos da língua para a consideração das intenções sociocomunicativas que põem os interlocutores em interação; acendeu, além disso, o interesse pelos efeitos de sentido que os interlocutores pretendem conseguir com as palavras em suas atividades de interlocução; trouxe para a cena dos estudos mais relevantes o discurso e o texto, desdobrados nas suas relações com os sujeitos atuantes, com as práticas sociais e com as diferentes propriedades que asseguram seu estatuto de macrounidade da interação verbal.
    A língua, então, deixou de ser apenas um conjunto de signos; deixou de ser apenas um conjunto de regras ou um conjunto de frases gramaticais, para definir-se como um fenômeno social, como uma prática de atuação interativa, dependente da cultura de seus usuários, no sentido mais amplo da palavra. Assim, hoje, a língua assume um caráter político, um caráter histórico e sociocultural. Desse modo, todas as questões que envolvem o uso da língua não são apenas questões linguísticas; são também questões políticas, históricas, sociais e culturais. Não podem, portanto, ser resolvidas somente com um livro de gramática ou à luz do que prescrevem os comandos de alguns manuais de redação.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. Outra escola possível.
São Paulo: Parábola, 2009, p.20-21. Adaptado.
De acordo com o Texto 1, a mudança de perspectiva por que passou a concepção de língua foi motivada, principalmente:
Alternativas
Q558341 Português
TEXTO 1
    O que é uma língua?
    A escola e, em geral, o consenso da sociedade ainda se ressentem das heranças deixadas por uma perspectiva de estudo do fenômeno linguístico cujo objeto de exploração era a língua enquanto conjunto potencial de signos, desvinculada de suas condições de uso e centrada na palavra e na frase isoladas. Nessa visão reduzida de língua, o foco das atenções se restringia ao domínio da morfossintaxe, com ênfase no rol das classificações e de suas respectivas nomenclaturas. Os efeitos de sentido pretendidos pelos interlocutores e as finalidades comunicativas presumidas para os eventos verbais quase nada importavam. Não foi por acaso que a exploração das classes de palavras, com todas as suas divisões e subdivisões, constituiu o eixo dos programas de português.
    Mas a integração da linguística com outras ciências, a abertura das pesquisas sobre os fatos da linguagem a perspectivas mais amplas, sobretudo aquelas trazidas pela pragmática, provocaram o paulatino surgimento de novas concepções. Com efeito, a compreensão do fenômeno linguístico como atividade, como um dos fazeres do homem, puxou os estudos da língua para a consideração das intenções sociocomunicativas que põem os interlocutores em interação; acendeu, além disso, o interesse pelos efeitos de sentido que os interlocutores pretendem conseguir com as palavras em suas atividades de interlocução; trouxe para a cena dos estudos mais relevantes o discurso e o texto, desdobrados nas suas relações com os sujeitos atuantes, com as práticas sociais e com as diferentes propriedades que asseguram seu estatuto de macrounidade da interação verbal.
    A língua, então, deixou de ser apenas um conjunto de signos; deixou de ser apenas um conjunto de regras ou um conjunto de frases gramaticais, para definir-se como um fenômeno social, como uma prática de atuação interativa, dependente da cultura de seus usuários, no sentido mais amplo da palavra. Assim, hoje, a língua assume um caráter político, um caráter histórico e sociocultural. Desse modo, todas as questões que envolvem o uso da língua não são apenas questões linguísticas; são também questões políticas, históricas, sociais e culturais. Não podem, portanto, ser resolvidas somente com um livro de gramática ou à luz do que prescrevem os comandos de alguns manuais de redação.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. Outra escola possível.
São Paulo: Parábola, 2009, p.20-21. Adaptado.
Na conclusão do Texto 1, sua autora ressalta:
Alternativas
Q558340 Português
TEXTO 1
    O que é uma língua?
    A escola e, em geral, o consenso da sociedade ainda se ressentem das heranças deixadas por uma perspectiva de estudo do fenômeno linguístico cujo objeto de exploração era a língua enquanto conjunto potencial de signos, desvinculada de suas condições de uso e centrada na palavra e na frase isoladas. Nessa visão reduzida de língua, o foco das atenções se restringia ao domínio da morfossintaxe, com ênfase no rol das classificações e de suas respectivas nomenclaturas. Os efeitos de sentido pretendidos pelos interlocutores e as finalidades comunicativas presumidas para os eventos verbais quase nada importavam. Não foi por acaso que a exploração das classes de palavras, com todas as suas divisões e subdivisões, constituiu o eixo dos programas de português.
    Mas a integração da linguística com outras ciências, a abertura das pesquisas sobre os fatos da linguagem a perspectivas mais amplas, sobretudo aquelas trazidas pela pragmática, provocaram o paulatino surgimento de novas concepções. Com efeito, a compreensão do fenômeno linguístico como atividade, como um dos fazeres do homem, puxou os estudos da língua para a consideração das intenções sociocomunicativas que põem os interlocutores em interação; acendeu, além disso, o interesse pelos efeitos de sentido que os interlocutores pretendem conseguir com as palavras em suas atividades de interlocução; trouxe para a cena dos estudos mais relevantes o discurso e o texto, desdobrados nas suas relações com os sujeitos atuantes, com as práticas sociais e com as diferentes propriedades que asseguram seu estatuto de macrounidade da interação verbal.
    A língua, então, deixou de ser apenas um conjunto de signos; deixou de ser apenas um conjunto de regras ou um conjunto de frases gramaticais, para definir-se como um fenômeno social, como uma prática de atuação interativa, dependente da cultura de seus usuários, no sentido mais amplo da palavra. Assim, hoje, a língua assume um caráter político, um caráter histórico e sociocultural. Desse modo, todas as questões que envolvem o uso da língua não são apenas questões linguísticas; são também questões políticas, históricas, sociais e culturais. Não podem, portanto, ser resolvidas somente com um livro de gramática ou à luz do que prescrevem os comandos de alguns manuais de redação.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. Outra escola possível.
São Paulo: Parábola, 2009, p.20-21. Adaptado.
Analisando os argumentos apresentados no Texto 1, é correto afirmar que a autora se posiciona:
Alternativas
Q558339 Português
TEXTO 1
    O que é uma língua?
    A escola e, em geral, o consenso da sociedade ainda se ressentem das heranças deixadas por uma perspectiva de estudo do fenômeno linguístico cujo objeto de exploração era a língua enquanto conjunto potencial de signos, desvinculada de suas condições de uso e centrada na palavra e na frase isoladas. Nessa visão reduzida de língua, o foco das atenções se restringia ao domínio da morfossintaxe, com ênfase no rol das classificações e de suas respectivas nomenclaturas. Os efeitos de sentido pretendidos pelos interlocutores e as finalidades comunicativas presumidas para os eventos verbais quase nada importavam. Não foi por acaso que a exploração das classes de palavras, com todas as suas divisões e subdivisões, constituiu o eixo dos programas de português.
    Mas a integração da linguística com outras ciências, a abertura das pesquisas sobre os fatos da linguagem a perspectivas mais amplas, sobretudo aquelas trazidas pela pragmática, provocaram o paulatino surgimento de novas concepções. Com efeito, a compreensão do fenômeno linguístico como atividade, como um dos fazeres do homem, puxou os estudos da língua para a consideração das intenções sociocomunicativas que põem os interlocutores em interação; acendeu, além disso, o interesse pelos efeitos de sentido que os interlocutores pretendem conseguir com as palavras em suas atividades de interlocução; trouxe para a cena dos estudos mais relevantes o discurso e o texto, desdobrados nas suas relações com os sujeitos atuantes, com as práticas sociais e com as diferentes propriedades que asseguram seu estatuto de macrounidade da interação verbal.
    A língua, então, deixou de ser apenas um conjunto de signos; deixou de ser apenas um conjunto de regras ou um conjunto de frases gramaticais, para definir-se como um fenômeno social, como uma prática de atuação interativa, dependente da cultura de seus usuários, no sentido mais amplo da palavra. Assim, hoje, a língua assume um caráter político, um caráter histórico e sociocultural. Desse modo, todas as questões que envolvem o uso da língua não são apenas questões linguísticas; são também questões políticas, históricas, sociais e culturais. Não podem, portanto, ser resolvidas somente com um livro de gramática ou à luz do que prescrevem os comandos de alguns manuais de redação.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. Outra escola possível.
São Paulo: Parábola, 2009, p.20-21. Adaptado.
Do ponto de vista temático, é correto afirmar que o Texto 1, ao responder à pergunta introdutória:
Alternativas
Q558338 Pedagogia
A Resolução CEB nº 1 de 7 de abril de 1999, no seu artigo 3º institui as seguintes Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil: 1. Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum. 2. Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade e do respeito à ordem democrática. 3. Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais. 4. princípios pedagógicos, práticas de educação e cuidados que possibilitem a integração entre os aspectos físicos, emocionais e afetivos. Estão corretas:
Alternativas
Q558337 Pedagogia
“Até agora, a escrita ocupou um lugar muito estreito na prática escolar, em relação ao papel fundamental que ela desempenha no desenvolvimento cultural da criança. Ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com ela, mas não se ensina a linguagem escrita. Enfatiza-se de ta forma a mecânica de ler o que está escrito que acaba-se obscurecendo a linguagem escrita como tal”. Vygotsky, 1991.
De acordo com o texto acima, a compreensão da escrita pressupõe:

1. reflexão sobre o código escrito.

2. Contextualização do código escrito.

3. Utilização de gêneros textuais diferenciados.

4. Utilização da escrita para cópia e utilização da escrita para repetição.

Estão corretas:

Alternativas
Q558336 Pedagogia
Na definição de Perrenoud (2000), competência significa mobilizar recursos cognitivos para enfrentar situações pela inteligência e habilidade. É um modelo que busca modificar a concepção pedagógica de transmissão do conhecimento para o de construção do conhecimento. Nesse caso, o paradigma das competências se caracteriza pelos itens apresentados a seguir, exceto:
Alternativas
Q558335 Pedagogia
“No pólo mais inovador, os ciclos de aprendizagem são sinônimo de profundas mudanças nas práticas e na organização da formação e do trabalho escolar, é uma verdadeira inovação, que assusta uma parcela dos professores e dos pais e requer novas competências.”

Perrenoud, 2004.  As novas competências para os ciclos de aprendizagem, referidas pelo autor no texto acima, devem apresentar: 1. mecanismos de progressão continuada. 2. novas categorias mentais. 3. reorganização da formação e do trabalho escolar. 4. reprovação dentro de um ciclo. 5. concepção de avaliação organizada por séries. Estão corretas:
Alternativas
Q558334 Pedagogia
O bullying escolar é um fenômeno mundial cuja preocupação corresponde diretamente às preocupações relacionadas aos processos de exclusão na escola. A proposta pedagógica curricular voltada para o direito à inclusão atribui ao referido fenômeno um dos principais obstáculos ao convívio escolar baseado no respeito à diferença e à diversidade. Desse modo, a prática de bullying nas escolas se caracteriza, entre outros aspectos, por apresentar: 1. palavras ofensivas. 2. humilhação. 3. difusão de boatos. 4. isolamento. 5. ameaças. Estão corretas:
Alternativas
Q558333 Pedagogia
“ Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto ou aquilo. Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor de não importa o quê. Não posso ser professor a favor simplesmente do homem ou da Humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da prática educativa. Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda.” ]

Paulo Freire, 1996. 
No texto apresentado acima, os processos de ensino e de aprendizagem são analisados pelo autor sob o ponto de vista:

1. da educação humanista

2. da educação libertadora.

3. da educação dialógica

4. da educação problematizadora

Está(ão) correta(s):
Alternativas
Q558332 Pedagogia
Imagem associada para resolução da questão

O diagrama, apresentado acima, compreende:
Alternativas
Q558331 Pedagogia
“ Conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para a realização de certos objetivos educacionais, que têm um princípio e um fim conhecidos tanto pelos professores como pelos alunos”.

Zabala, 1998. O conceito, apresentado no quadro acima, se refere:
Alternativas
Q558330 Pedagogia
A Resolução CNE/CEB Nº 1, de 5 de julho de 2000, considera que:
Alternativas
Q558329 Pedagogia
Distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação. 

Identificação e reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores. 

Disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica. 


A proposição de um modelo pedagógico próprio ao Ensino de Jovens e Adultos está assegurada por princípios que correspondem à identidade própria dessa modalidade. Esses princípios estão em conformidade com os textos apresentados acima, denominados respectivamente de:

1. Proporcionalidade.

2. Equidade.

3. Diferença.

4. Interdisciplinaridade

5. Contextualização.

Estão corretas:
Alternativas
Q558328 História e Geografia de Estados e Municípios
O governo do Dr. Luis Correia de Brito (1900-1903) marcou a entrada de Goiana no panorama das cidades modernas da região, através da
Alternativas
Q558327 História e Geografia de Estados e Municípios
No final do século XVII, a Coroa portuguesa decidiu transferir a sede da Capitania de Itamaracá da vila de Conceição, o que, dentre outras coisas, foi motivado
Alternativas
Q558326 História e Geografia de Estados e Municípios
Ao longo do século XVII, diferentes ordens religiosas modernizaram-se buscando acompanhar as mudanças no mundo secular. Neste sentido, a reforma turônica, na cidade de Goiana teve por base
Alternativas
Q558325 História e Geografia de Estados e Municípios
Durante o tempo que ficaram no Brasil, os holandeses desenvolveram na região instituições sociopolíticas semelhantes às que existiam em sua área de origem, na Europa. Neste contexto, os escabinos eram
Alternativas
Q558324 História e Geografia de Estados e Municípios
A invasão holandesa é um dos principais eventos da história do Norte da América portuguesa, no século XVII, devido, dentre outras coisas ao sentimento nativista que ajudou a criar. A respeito da relação de Goiana com os holandeses analise as afirmativas abaixo 1. Após a invasão à Itamaracá, Goiana foi desprezada, por se tratar de uma região, na época, pouco desenvolvida e com comércio incipiente. 2. Liderados por Calabar, os holandeses invadiram Goiana, queimando engenhos e saqueando propriedades. 3. Por se tratar de um importante entreposto comercial, e de um produtor de víveres, Goiana tornou-se alvo das invasões holandesas. Está(ão) correta(s) apenas
Alternativas
Q558323 História e Geografia de Estados e Municípios
As capitanias hereditárias – e por sua vez as sesmarias doadas pelos capitães – estavam sujeitas a alterações da Coroa portuguesa, a qual podia, inclusive recomprar ou reorganizar as terras doadas. Em relação à criação da Capitania da Paraíba, podemos afirmar que
Alternativas
Respostas
1701: B
1702: D
1703: A
1704: C
1705: D
1706: D
1707: C
1708: B
1709: E
1710: E
1711: E
1712: A
1713: A
1714: D
1715: A
1716: D
1717: A
1718: C
1719: D
1720: D