Questões de Concurso
Comentadas para ifpi
Foram encontradas 728 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Relacione a primeira coluna com a segunda e assinale a alternativa que corresponde à sequência correta.
1º COLUNA
I - Tendências ou enfoques encontrados predominantemente no sujeito, sem que, todavia, essa ênfase signifique nativismo ou apriorismo puros.
II - Se as ações do homem podem ser condicionadas, pode-se, até certo ponto, determiná-las controlando as condições que envolvem essa ação.
III - O homem toma conhecimento da sua historicidade, quando reflete sobre o contexto ao qual está integrado.
IV- Compreendendo o mundo como externo ao indivíduo, sua apreensão se dá de maneira gradativa por meio da confrontação com o conhecimento produzido através dos séculos.
V- A interação entre homem e mundo é que produz o conhecimento não havendo preponderância de apenas um dos elementos.
2º COLUNA
( ) Abordagem cognitivista
( ) Abordagem sociocultural.
( ) Abordagem Tradicional.
( ) Abordagem humanista.
( ) Abordagem comportamentalista
No que diz respeito à família, “um dos seus papéis principais é a socialização da criança, isto é, sua inclusão no mundo cultural mediante o ensino da língua materna, dos símbolos e regras de convivência em grupo, englobando a educação geral e parte da formal, em colaboração com a escola”
POLÔNIA, A. C.; DESSEN, M. A. Em busca de uma compreensão das relações entre família e escola: relações família-escola. Psicologia Escolar e Educacional. v.9, nº 2, p. 303-312, 2005.
Sobre a relação escola família, considerando o contexto da escola pública, é incorreto o que se lê na alternativa:
Para o educador italiano Mário Manacorda (1989), cidadania hoje significa “dirigir ou controlar aqueles que dirigem”. Para Libâneo (2012, p. 134), “a formação para cidadania crítica e participativa diz respeito a cidadãos-trabalhadores capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la, e não apenas para integrar o mercado de trabalho”. Sobre formação para cidadania da juventude, considerando as novas redes de sociabilidade, analise os itens a seguir.
MANACORDA, M. A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
LIBANEO, José C. O dualismo perverso da escola pública brasileira: a escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento para pobres. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 38, nº 1, mar. 2012.
I - A preparação para a vida social é uma
exigência, pois um dos pontos fortes da chamada
sociedade pós-moderna é a emergência de movimentos localizados, baseados em
interesses comunitários mais restritos, no bairro,
na região, nos pequenos grupos, organizados em
associações civis, entidades não governamentais
etc.
II - A escola deve preocupar-se com o desenvolvimento de competências sociais, como relações grupais e intergrupais, processos democráticos e eficazes de tomada de decisões, capacidades sociocomunicativas, de iniciativa, liderança, responsabilidade, solução de problemas etc.
III - Um dos pontos necessários para a escola fortalecer é a formação ética, que envolve formar valores e atitudes diante do mundo da política e da economia, do consumismo, do individualismo, do sexo, da droga, da depredação ambiental, da violência e, também, das formas de exploração que se mantêm no capitalismo contemporâneo.
Sobre os itens é correto afirmar que
Julgue os itens abaixo colocando V para verdadeiro ou F para falso considerando a prática da autoavaliação escolar.
( ) A prática da autoavaliação cria condições para que o aluno tenha uma participação mais ampla e ativa no processo de aprendizagem porque permite que ele tenha a oportunidade de analisar seu progresso nos estudos considerando o que aprendeu, bem como as atitudes e o comportamento diante do professor e dos colegas.
( ) A autoavaliação tem uma função pedagógica, pois a consciência dos próprios avanços são determinantes para a melhor forma de conduzir ao aperfeiçoamento.
( ) Ao iniciar os alunos na autoavaliação, convém orientá-los, apresentando-lhes algumas perguntas que servem de roteiro para facilitar o processo.
( ) A autoavaliação tem como limitação o fato de depender da franqueza e da boa vontade de quem responde.
A sequência correta de julgamento das alternativas é:
Analise o fragmento de texto abaixo e assinale a alternativa incorreta:
“[...] O importante é compreender que sem pesquisa não há ensino. A ausência de pesquisa degrada o ensino a patamares típicos de reprodução imitativa. Entretanto, isto não pode levar ao extremo oposto, do professor que se quer apenas pesquisador, isolando-se no espaço de produção científica.”
(DEMO, Pedro. Princípio educativo e científico. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011).
Para a motivação e integração entre
pesquisa, ensino e extensão é necessário(a)
Os problemas relacionados com a indisciplina vêm se manifestando cada vez mais frequentemente nas escolas, tornando-se um grande obstáculo ao trabalho dos professores e ao desempenho dos alunos. Se a indisciplina é um dos maiores problemas da escola atualmente é preciso definitivamente enfrentá-la. O professor não é o único responsável, mas é imprescindível que ele demonstre sua autoridade. Sem autoridade não se faz educação.
Libâneo (2013) entende que a disciplina em classe está diretamente associada à ação do professor, ou seja, à autoridade:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013. p. 277.
Segundo Libâneo (2013), a estruturação da aula é a organização, sequência e inter-relação dos momentos do processo de ensino. Toda atividade humana implica atos sucessivos e inter-relacionados para atingir o objetivo. A atividade docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente visando atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturada e organizada. Nesse sentido, marque a alternativa que apresenta a sequência da estruturação do trabalho docente proposto pelo autor levando em consideração o grau escolar, as idades dos alunos, as características do desenvolvimento mental, as especificidades de conteúdo e metodologia das matérias.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013. p. 105-106.
I - Aplicação de conhecimentos, habilidades e hábitos.
ll - Consolidação e aprimoramento dos conhecimentos, habilidades e hábitos.
III - Transmissão/assimilação da matéria nova.
IV - Verificação e avaliação dos conhecimentos e habilidades
V - Orientação inicial dos objetivos de ensino e
aprendizagem.
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
A formação inicial nas licenciaturas. Quanto ao processo formativo, os referenciais e as diretrizes curriculares de âmbito nacional para a educação básica existentes pressupõem um currículo ordenado por grandes áreas de conhecimento, que permitem pensar em uma perspectiva integrada as diferentes disciplinas escolares do Ensino Fundamental e Médio. Na educação infantil, as áreas ou campos de experiência apresentam características interdisciplinares. Entretanto, as licenciaturas continuam, grosso modo, voltadas para as disciplinas específicas do currículo da escola básica e não propriamente para uma formação mais integrada e interdisciplinar.
GATTI, B. A. etal. Professores do Brasil: novos cenários de
formação. Brasília: UNESCO, 2019.
I. Compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica a partir de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de aprendizagem e desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria. II. Trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de educação básica.
III. Dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico-metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano.
IV. Recusar participar da gestão das instituições de educação básica, sem contribuir para a elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico da escola.
É correto apenas o que se afirma em:
Ser professor é conquistar uma posição no seio da profissão, mas é também tomar posição, publicamente, sobre os grandes temas educativos e participar na construção das políticas públicas. É aprender a intervir como professor. Obviamente, também aqui se exige uma preparação, uma consciência crítica, que tem de ser trabalhada desde a formação inicial. É o que sugerem Kenneth Zeichner e colegas, em artigo recente, quando afirmam que “nem as escolas, nem as universidades, só por si, podem formar os professores, e mesmo em conjunto, as escolas e as universidades não serão capazes de formar bem os professores sem se relacionarem com o saber que existe nas comunidades que a escola tem de servir” (ZEICHNER; PAYNE; BRAYKO, 2015, p. 132).
Zeichner, K.; Payne, K.; Brayko, K. Democratizing teacher
education. In: NÓVOA, A. Firmara posição como professor,
afirmar a profissão docente. Disponível em: http://www.
scielo.br/pdf/cp/v47n166/1980-5314-cp-47-166-1106.pdf.
Acesso em: 14 jul. 2019.
A partir das informações apresentadas, assinale
a opção correta.
Leia os textos a seguir para responder à questão.
(...) O foco do currículo para a escola e dos formuladores de currículo para os professores de disciplinas. Aqui, valho-me da obra do sociólogo e filósofo francês Bernard Chariot (2009). Ele inicia sua discussão estabelecendo o que é a escola e o tipo de lugar que a caracteriza. (...) As escolas são lugares onde o mundo é tratado como um “objeto de pensamento” e não como um “lugar de experiência”. Disciplinas como história, geografia e física são as ferramentas que os professores têm para ajudar os alunos a passarem da experiência ao que o psicólogo russo, Vygotsky, se referiu como “formas mais elevadas de pensamento”. As disciplinas reúnem “objetos de pensamento” como conjuntos de “conceitos” sistematicamente relacionados.
(...) O conhecimento da disciplina fornece aos professores a base de sua autoridade sobre os alunos. Para os alunos, passar de seu mundo cotidiano, no qual conceitos são desenvolvidos por experiência em relação a problemas que surgem em contextos específicos, para o mundo da escola, que trata o mundo como um objeto sobre o qual se pensa, pode ser uma experiência ameaçadora e mesmo estranha. O mundo cotidiano não é como a escola. Não se divide em matérias ou disciplinas. Esse papel gerador de identidade das disciplinas é particularmente importante para alunos de lares desfavorecidos e para seus professores. Muitos desses alunos chegarão à escola com pouca experiência de tratar o mundo como mais que um conjunto de experiências, em outras palavras, conceitualmente. As disciplinas, com suas fronteiras para separar aspectos do mundo que foram testados ao longo do tempo, não só oferecem a base para analisar e fazer perguntas sobre o mundo, como também oferecem aos estudantes uma base social para um novo conjunto de identidades como aprendizes. Com as novas identidades referentes às disciplinas, que os estudantes adquirem pelo currículo, acrescentadas àquelas com que vieram para a escola, eles têm mais probabilidades de serem capazes de resistir ao senso de alienação de suas vidas cotidianas fora da escola ou, ao menos, melhor lidar com ele. A escola pode promover tal capacidade.
YOUNG, Michael, F. D. O Futuro da educação em uma
sociedade de conhecimento: o argumento radical em
defesa de um currículo centrado em disciplinas. Revista
Brasileira de Educação, São Paulo, v. 16, n. 48, p. 609-
623, set./dez. 2011.
Considerando essa perspectiva de currículo no texto, avalie as afirmações a seguir.
I - Defende um currículo por resultados, instrumental e imediatista, ressaltando a necessidade de garantir acesso ao conhecimento, em especial para crianças e jovens dos grupos sociais da elite.
II - Defende que a escola não se afaste de sua tarefa específica, disponibilizando o conhecimento especializado, que não se acessa na vida cotidiana e que pode oferecer generalizações e base para se fazer julgamentos, fornecendo parâmetros de compreensão de mundo. Entende que, para o desenvolvimento dessa compreensão de mundo, é importante dispor de conhecimentos e formas de pensamento que permitam problematizar a prática social com base nos conhecimentos especializados, de forma a aprofundar o entendimento das múltiplas relações envolvidas nos fenômenos naturais e sociais.
III - Afirma a importância da produção das áreas de conhecimento, nas universidades e nos centros de pesquisa, como fonte para a seleção do conhecimento especializado que deverá compor o currículo, a ser recontextuaiizado nas disciplinas escolares. Afirma que estas representam, numa forma adequada à transmissão escolar, o mais próximo que se chegou até agora na tentativa de explicar o mundo natural e social. Destaca, nesse sentido, o caráter de incompletude desse conhecimento, sempre sujeito a revisões, o que identifica como o diferencial de sua perspectiva em relação a uma visão tradicional de currículo.
IV - Em contraste com a visão tradicional, as disciplinas não são vistas como parte de algum cânone fixo definido pela tradição, com conteúdos e métodos imutáveis. [...] Ao adquirirem conhecimentos das disciplinas, [os estudantes] estão ingressando naquelas “comunidades de especialistas”, cada uma com suas diferentes histórias, tradições e modos de trabalhar.
É correto apenas o que se afirma em:
Leia o trecho a seguir para responder à próxima questão.
O conceito de currículo em ação ou vivido aparece em diferentes autores no campo do currículo, no geral, se referindo, ao que ocorre nas escolas. A ideia de complementaridade em relação ao currículo prescrito também perpassa a maioria dos sentidos que ele vai assumindo na literatura, dando conta de a impossibilidade do currículo formal fazer jus às experiências imprevisíveis que ocorrem no dia a dia da sala de aula.
MACEDO, E. “A base é a base”. E o currículo o que é?.
In: AGUIAR, M. A. S.; DOURADO, L. F. (Org.). A BNCC na
contramão do PNE 2014-2024: avaliação e perspectivas.
Recife: ANPAE, 2018. p. 28-33.
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
Conhecer como se dá o conhecimento no processo pedagógico e suas implicações na formação do indivíduo é instrumentalizar o professor a eliminar a determinação social dos destinos dos alunos. Para o professor, é importante este conhecimento a fim de melhor saber como interagir com o educando, no sentido de favorecer seu desenvolvimento e sua emancipação. Nesse sentido, Vasconcellos (1999) afirma que os fatores determinantes da prática do professor são de duas ordens: Objetiva e Subjetiva.
(VASCONCELLOS, C. S. Construção do conhecimento em
sala de aula. São Paulo; Libertad, 1999. p. 13.)
Utilize 1 para os fatores OBJETIVOS e 2 para os fatores SUBJETIVOS; em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
____Formação
____Reunião pedagógica frequente
____Cobrança por parte de direção
____Valores
____Opção ideológica
____Coordenação
____Vontade política
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
Quando atribuímos uma atividade a um aluno e observamos que este não conseguiu chegar ao resultado esperado, conversamos com ele, verificamos o erro e como ele o cometeu, reorientamos seu entendimento e sua prática. E, então, muitas vezes ouvimos o aluno dizer:
“Só agora compreendí o que era para fazer!”
Diante da situação acima assinale a
assertiva na qual o erro não apresenta benefícios
significativos para o crescimento.
(HAYDT, R. C. C. Curso de didática geral. 8. ed. São Paulo: Ática, 2006. p.214.)
Assinale a alternativa que está incorreta sobre esse método.
( LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico - 1. ed. - São Paulo: Cortez, 2011. p. 181-189.)
Em relação à avaliação, é correto afirmar que