Paciente, 74 anos, ensino fundamental incompleto, hipertensa e diabética tipo II, em uso de
Hidroclorotiazida e Metformina. Mora sozinha e
executa atividades de vida diária e instrumentais
sem necessitar auxílio de terceiros. Não apresenta
diagnóstico psiquiátrico anterior, exceto por insônia,
estando em uso de diazepam nos últimos 20 anos.
Como de costume, passou o fim de semana na
companhia de seus familiares, que nada perceberam de alterado em seu comportamento habitual,
exceto por suas idas constantes ao banheiro, inclusive durante as refeições, e um cheiro forte de urina
em suas roupas. Decorridos dois dias, familiares
recebem telefonema de vizinhos, alertando que a
paciente não está bem. Ao chegar em sua residência, encontram-na muito inquieta, falando coisas
sem sentido, afirmando que havia bichos subindo
pelas paredes. Mostrou-se incapaz de acertar a
data ou mesmo o dia da semana. Levada a uma
emergência clínica, o plantonista constatou alteração do nível de consciência e da atenção, sem déficit motor. O diagnóstico mais provável é de: