Questões de Concurso Comentadas para consulplan
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[...] fica explícito que a escola é, por excelência, o locus da produção de conhecimentos. Isso requer dos professores e coordenadores sua afirmação como sujeitos competentes técnica e politicamente (Saviani, 2003), para construírem saberes com base na reflexão sobre a própria prática e, por consequência, capazes de assumir o papel de transformar a realidade educacional, combatendo a escola dualista e classista ainda presente na sociedade brasileira.
(Disponível em: Rev. Bras. De Estudos Pedagógicos. Brasília, v. 95, n. 241, 2014. http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/issue/view/282/20. Adaptado.)
NÃO é considerada uma competência do coordenador pedagógico:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Conselho Nacional de Educação de 1997 e 1998 — desestabilizaram de forma significativa a presença da Educação Física na escola, naquilo que apontam para a autonomia das instituições escolares na organização de seus Projetos Político-Pedagógicos. Não se trata de um “fim de sua obrigatoriedade” conforme tem sido anunciado na mídia educativa ou por segmentos corporativistas. Mas a exigência posta desde então é a de que a presença da Educação Física na escola precisa ser qualificada, sistematizada e realizada como parte indissociável da escolarização básica, considerando-se, aí, que “a escola tem uma dinâmica cultural específica e é nela que a educação física é constituída como disciplina”.
(Vago, 1999b, p. 24. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/48/2699. Adaptado.)
Diante do exposto, refere-se a um princípio orientador da prática da educação física na educação básica:
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, presente na organização da escola, que reúne, periodicamente, os vários professores das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores pedagógicos, supervisores e orientadores educacionais, para refletirem conjuntamente e avaliarem o desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas, séries ou ciclos. Há algumas características básicas que o tornam diferente dos demais órgãos colegiados, conferindo-lhe especial importância no que tange ao desenvolvimento do projeto pedagógico da escola. São elas: “a forma de participação direta, efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo pedagógico”; e, “a organização interdisciplinar”; “a centralidade da avaliação escolar como foco de trabalho da instância”.
(Dalben, 2006. Adaptado.)
A centralidade conferida aos objetivos de ensino e aprendizagem nos trabalhos do Conselho de Classe é uma
característica que o coloca em evidência em relação às demais instâncias colegiadas da escola. As reuniões do Conselho
de Classe estruturam-se a partir de objetivos organizados em função das necessidades emergentes e serão tais
objetivos que irão definir o tipo de organização mais adequado às reuniões, especialmente quanto à escolha dos
participantes. Considerando o objetivo: “identificar alunos com dificuldades específicas de aprendizagem”, assinale a
estrutura que deverá compor a reunião do Conselho de Classe, segundo a autora evidenciada.
De acordo com Araújo (2003), o objetivo da educação gira em torno de dois eixos: a “instrução” e a “formação”. A instrução refere-se à transmissão dos conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade e representados, na escola, pelos conteúdos disciplinares; a formação volta-se para a ética e a cidadania, que pressupõem a construção de uma sociedade que garanta vida digna para todos os seres humanos, compreendendo o desenvolvimento de aspectos que deem, aos alunos, certas “[...] condições físicas, psíquicas, cognitivas e culturais necessárias para uma vida pessoal digna e saudável e para poderem exercer e participar efetivamente da vida política e pública da sociedade, de forma crítica e autônoma”. Considerando o exposto, bem como os eixos instrução e formação, o autor apresenta uma proposta de trabalho pedagógico pautada nos princípios da transversalidade e da estratégia de projetos. Diante disso, analise as afirmativas a seguir.
I. A articulação entre a transversalidade e a estratégia de projetos pauta-se em um trabalho interdisciplinar, em que os conhecimentos são vistos como uma rede de relações, em um percurso não linear, permeado por incertezas.
II. Para a construção de um projeto, a temática é escolhida pelo docente diante do currículo de formação. Em seguida, poderá ser apresentada aos alunos, para que informem suas curiosidades e interesses a respeito do tema a ser abordado.
III. O foco do projeto deverá estar relacionado, por exemplo, aos direitos humanos, à afetividade, aos problemas sociais, à resolução de conflitos etc. Tal temática articula-se aos conteúdos escolares.
IV. Ao longo do projeto, as disciplinas escolares vão sendo contempladas e passam a oferecer suporte na busca por respostas às questões levantadas pelo grupo. O planejamento dos conteúdos disciplinares a ser ensinado e aprendido, assim como as estratégias metodológicas das aulas, é elaborado pelo docente, considerando o currículo referente à idade/série.
Está correto o que se afirma apenas em