Questões de Concurso
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No século passado, o fascismo e o comunismo foram correntes ideológicas presentes na política de muitos países. A respeito dessas correntes, julgue (C ou E) o item subsequente.
Na Itália fascista e na União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS) de Stálin, a lei era instrumento de controle
social, e não de proteção do indivíduo.
No ano em que ocorreu, a campanha das Diretas Já mobilizou milhares de pessoas, mas, naquele mesmo ano, a mobilização foi logo frustrada, retardando-se com isso o avanço da democracia representativa. Em seguida, assistiu-se no país à nova mobilização da sociedade, agora voltada para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Ou, melhor dizendo, de um Congresso Constituinte. Aí, até a redação final e aprovação da Constituição de 1988, de tudo se discutiu. A Constituição resultante, apesar de tudo, representou o marco de um novo período da história do Brasil contemporâneo.
Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do
Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac
São Paulo, 2008, p. 872 (com adaptações).
A volta do poder civil, depois de duas décadas de regime autoritário sob os militares, deu-se de forma inesperada: eleito indiretamente pelo mesmo colégio eleitoral que a ditadura criara, Tancredo Neves não chegou a tomar posse, abatido por enfermidade que o levaria à morte algum tempo depois. Seu vice, José Sarney, que fizera boa parte de sua carreira política apoiando o regime militar, acabou por ser o condutor do novo cenário político que fazia o país reencontrar-se com as liberdades democráticas.
No ano em que ocorreu, a campanha das Diretas Já mobilizou milhares de pessoas, mas, naquele mesmo ano, a mobilização foi logo frustrada, retardando-se com isso o avanço da democracia representativa. Em seguida, assistiu-se no país à nova mobilização da sociedade, agora voltada para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Ou, melhor dizendo, de um Congresso Constituinte. Aí, até a redação final e aprovação da Constituição de 1988, de tudo se discutiu. A Constituição resultante, apesar de tudo, representou o marco de um novo período da história do Brasil contemporâneo.
Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do
Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac
São Paulo, 2008, p. 872 (com adaptações).
Talvez movidos pelo sentido de repulsa ao autoritarismo do qual o país acabara de sair, em processo semelhante ao que conduziu os trabalhos constituintes de 1946, os congressistas que elaboraram a Carta de 1988 enfatizaram a defesa das liberdades públicas, mas praticamente passaram ao largo dos direitos e garantias individuais e coletivos, possivelmente por terem seguido à risca texto preliminar produzido por uma comissão de juristas nomeada pelo presidente da República.
No ano em que ocorreu, a campanha das Diretas Já mobilizou milhares de pessoas, mas, naquele mesmo ano, a mobilização foi logo frustrada, retardando-se com isso o avanço da democracia representativa. Em seguida, assistiu-se no país à nova mobilização da sociedade, agora voltada para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Ou, melhor dizendo, de um Congresso Constituinte. Aí, até a redação final e aprovação da Constituição de 1988, de tudo se discutiu. A Constituição resultante, apesar de tudo, representou o marco de um novo período da história do Brasil contemporâneo.
Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do
Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac
São Paulo, 2008, p. 872 (com adaptações).
Ao afirmar que “de tudo se discutiu” ao longo do processo constituinte, o texto reitera o fato de que a Carta de 1988 — a “Constituição Cidadã”, na expressão célebre de Ulysses Guimarães — resultou de significativa participação da sociedade, em especial de seus setores organizados, o que pode lhe ter conferido, como muitos críticos apontam, uma certa dimensão corporativa.
No ano em que ocorreu, a campanha das Diretas Já mobilizou milhares de pessoas, mas, naquele mesmo ano, a mobilização foi logo frustrada, retardando-se com isso o avanço da democracia representativa. Em seguida, assistiu-se no país à nova mobilização da sociedade, agora voltada para a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Ou, melhor dizendo, de um Congresso Constituinte. Aí, até a redação final e aprovação da Constituição de 1988, de tudo se discutiu. A Constituição resultante, apesar de tudo, representou o marco de um novo período da história do Brasil contemporâneo.
Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do
Brasil: uma interpretação. São Paulo: Senac
São Paulo, 2008, p. 872 (com adaptações).
A emenda Dante de Oliveira, no marco de uma campanha popular sem precedentes na história brasileira, teve menos votos a favor do que contra no Congresso Nacional, inviabilizando, naquele momento, o retorno das eleições presidenciais diretas. Para muitos estudiosos, uma razão preponderante para a derrota da emenda foi a divisão entre as lideranças oposicionistas, que nem mesmo chegaram a partilhar o mesmo palanque na campanha, que tinha por lema a frase “Eu quero votar para presidente”.
A atmosfera política era de grande agitação não apenas entre os militares, políticos e empresários que queriam livrar-se do governo. João Goulart defrontara-se, no início de 1964, com sua própria fragilidade. Chegara à Presidência da República por acaso e por sorte, após a surpreendente renúncia de Jânio Quadros e contra a vontade dos ministros militares, que só admitiram sua posse depois de tratativas políticas que o enquadraram.
Carlos Fico. Além do golpe: a tomada do poder em
31 de março de 1964 e a ditadura militar. Rio de
Janeiro: Record, 2004, p. 16 (com adaptações).
A Política Externa Independente, lançada no breve governo de Jânio Quadros, sob a liderança de San Tiago Dantas, embora atenuada no período de Goulart, foi um dos símbolos da polarização ideológica daquele contexto histórico, chegando mesmo a suplantar, em importância e na intensidade do debate, o explosivo tema da reforma agrária.
A atmosfera política era de grande agitação não apenas entre os militares, políticos e empresários que queriam livrar-se do governo. João Goulart defrontara-se, no início de 1964, com sua própria fragilidade. Chegara à Presidência da República por acaso e por sorte, após a surpreendente renúncia de Jânio Quadros e contra a vontade dos ministros militares, que só admitiram sua posse depois de tratativas políticas que o enquadraram.
Carlos Fico. Além do golpe: a tomada do poder em
31 de março de 1964 e a ditadura militar. Rio de
Janeiro: Record, 2004, p. 16 (com adaptações).
A tensão política vivida pelo Brasil nos primeiros anos da década de 60 refletia, de um lado, o próprio esgotamento do regime em vigor desde a queda do Estado Novo e, de outro, o embate ideológico que, após a vitória da revolução cubana e de sua adesão ao comunismo, envolveu dramaticamente o continente americano.
A atmosfera política era de grande agitação não apenas entre os militares, políticos e empresários que queriam livrar-se do governo. João Goulart defrontara-se, no início de 1964, com sua própria fragilidade. Chegara à Presidência da República por acaso e por sorte, após a surpreendente renúncia de Jânio Quadros e contra a vontade dos ministros militares, que só admitiram sua posse depois de tratativas políticas que o enquadraram.
Carlos Fico. Além do golpe: a tomada do poder em
31 de março de 1964 e a ditadura militar. Rio de
Janeiro: Record, 2004, p. 16 (com adaptações).
Ao falar em “tratativas políticas” que enquadrariam João Goulart para que ele fosse empossado, o texto indica a complexa negociação política que possibilitou a aprovação da emenda parlamentarista, o que, para muitos apoiadores do vice-presidente, não passou de autêntico golpe branco, por abolir funções próprias do presidencialismo historicamente vigente na República.
O levante de Jacareacanga não durou vinte dias. Contudo, o episódio era indicativo do alto grau de instabilidade política do país. O presidente que os oficiais da Aeronáutica queriam derrubar fora empossado no cargo havia menos de um mês, alguém que vinha de uma carreira política de prestígio construída dentro do PSD mineiro: deputado federal, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais.
Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling.
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2015, p. 412 (com adaptações).
Companheiro de chapa de Juscelino Kubitschek, o gaúcho João Goulart era o herdeiro natural de Getúlio Vargas, em cujo governo fora ministro do Trabalho, cargo do qual saíra por ter-se recusado a propor aumento de 100% do salário mínimo, como exigia o movimento sindical, por considerá-lo incompatível com a situação econômico-financeira do país, ainda que considerasse justo o percentual defendido pelos representantes dos trabalhadores.
O levante de Jacareacanga não durou vinte dias. Contudo, o episódio era indicativo do alto grau de instabilidade política do país. O presidente que os oficiais da Aeronáutica queriam derrubar fora empossado no cargo havia menos de um mês, alguém que vinha de uma carreira política de prestígio construída dentro do PSD mineiro: deputado federal, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais.
Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling.
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2015, p. 412 (com adaptações).
O texto faz referência à crise política decorrente da vitória eleitoral de Juscelino Kubitschek nas eleições presidenciais de 1955, cerca de um ano após a morte dramática de Getúlio Vargas. Refeita a aliança PSD–PTB, que possibilitou a vitória da chapa JK–João Goulart, ganhou corpo a campanha oposicionista, conduzida basicamente pela União Democrática Nacional (UDN), que contestava o resultado do pleito e se opunha à posse do presidente eleito.
O levante de Jacareacanga não durou vinte dias. Contudo, o episódio era indicativo do alto grau de instabilidade política do país. O presidente que os oficiais da Aeronáutica queriam derrubar fora empossado no cargo havia menos de um mês, alguém que vinha de uma carreira política de prestígio construída dentro do PSD mineiro: deputado federal, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais.
Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling.
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2015, p. 412 (com adaptações).
Derrotada em suas pretensões presidenciais em três eleições consecutivas (Eurico Gaspar Dutra, em 1945; Getúlio Vargas, em 1950; Juscelino Kubitschek, em 1955), a UDN teve a ilusão de ter chegado ao poder com a vitória de Jânio Quadros, em 1960, candidato ao qual emprestara seu apoio para assegurar a vitória sobre o marechal Teixeira Lott, do então majoritário PSD.
O levante de Jacareacanga não durou vinte dias. Contudo, o episódio era indicativo do alto grau de instabilidade política do país. O presidente que os oficiais da Aeronáutica queriam derrubar fora empossado no cargo havia menos de um mês, alguém que vinha de uma carreira política de prestígio construída dentro do PSD mineiro: deputado federal, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais.
Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling.
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2015, p. 412 (com adaptações).
A reação intransigente de Juscelino Kubitschek aos levantes de setores da Aeronáutica contra seu governo, seja no mencionado levante de Jacareacanga, seja no de Aragarças, recusando-se a anistiar os revoltosos, fugia dos padrões de tolerância que caracterizavam o presidente, mas foi entendido como aviso a qualquer aventureiro que pretendesse se insurgir contra as instituições e a ordem democrática.
A ditadura do Estado Novo começou a se esgotar tão logo os rumos da Segunda Guerra Mundial também começaram a mudar. O governo brasileiro tinha a intenção de dirigir o processo de transição, definindo-lhe regras, etapas e processos. Mas esse intento, apesar de apoiado por segmentos expressivos da população, sofreu pressões de variada natureza, especialmente por parte daqueles que desejavam o fim imediato e definitivo do regime autoritário do Estado Novo.
Lucília de Almeida Neves Delgado. Partidos políticos e frentes
parlamentares: projetos, desafios e conflitos na
democracia. In: Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves
Delgado (Orgs.). O Brasil republicano (Vol. 3: O tempo da
experiência democrática – da democratização de 1945 ao
golpe civil-militar de 1964). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003, p. 133 (com adaptações).
Ressalvadas as especificidades de cada período, é possível traçar um paralelo entre o Estado Novo e o regime militar implantado em 1964: de modo semelhante ao de Getúlio Vargas, que tentou conduzir a reforma política que o manteria no poder, o regime militar procurou conduzir, a partir de Ernesto Geisel, o processo de abertura “lenta, gradual e segura” como forma de manter o controle do processo de transição no qual haveria o retorno do poder civil e a volta dos militares aos quartéis.
A ditadura do Estado Novo começou a se esgotar tão logo os rumos da Segunda Guerra Mundial também começaram a mudar. O governo brasileiro tinha a intenção de dirigir o processo de transição, definindo-lhe regras, etapas e processos. Mas esse intento, apesar de apoiado por segmentos expressivos da população, sofreu pressões de variada natureza, especialmente por parte daqueles que desejavam o fim imediato e definitivo do regime autoritário do Estado Novo.
Lucília de Almeida Neves Delgado. Partidos políticos e frentes
parlamentares: projetos, desafios e conflitos na
democracia. In: Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves
Delgado (Orgs.). O Brasil republicano (Vol. 3: O tempo da
experiência democrática – da democratização de 1945 ao
golpe civil-militar de 1964). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003, p. 133 (com adaptações).
Levado pelas circunstâncias a cerrar fileiras contra o Eixo na Segunda Guerra Mundial, a ditadura varguista viveu a contradição — que se mostrou insolúvel — de lutar externamente pela liberdade enquanto mantinha o país submetido a um rígido regime ditatorial. Nessa perspectiva, a vitória aliada nos campos de batalha impulsionou o sentimento oposicionista que culminou com a deposição de Vargas em outubro de 1945, poucos meses depois de encerrado o conflito.
A ditadura do Estado Novo começou a se esgotar tão logo os rumos da Segunda Guerra Mundial também começaram a mudar. O governo brasileiro tinha a intenção de dirigir o processo de transição, definindo-lhe regras, etapas e processos. Mas esse intento, apesar de apoiado por segmentos expressivos da população, sofreu pressões de variada natureza, especialmente por parte daqueles que desejavam o fim imediato e definitivo do regime autoritário do Estado Novo.
Lucília de Almeida Neves Delgado. Partidos políticos e frentes
parlamentares: projetos, desafios e conflitos na
democracia. In: Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves
Delgado (Orgs.). O Brasil republicano (Vol. 3: O tempo da
experiência democrática – da democratização de 1945 ao
golpe civil-militar de 1964). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003, p. 133 (com adaptações).
O lançamento do Manifesto dos Mineiros, em plena Segunda Guerra Mundial, constituiu o ponto de partida de um movimento interno oposicionista, de cunho liberal, que expressava descontentamento com uma ordem política autoritária, de contornos fascistas, que tão claramente caracterizava o Estado Novo.
A ditadura do Estado Novo começou a se esgotar tão logo os rumos da Segunda Guerra Mundial também começaram a mudar. O governo brasileiro tinha a intenção de dirigir o processo de transição, definindo-lhe regras, etapas e processos. Mas esse intento, apesar de apoiado por segmentos expressivos da população, sofreu pressões de variada natureza, especialmente por parte daqueles que desejavam o fim imediato e definitivo do regime autoritário do Estado Novo.
Lucília de Almeida Neves Delgado. Partidos políticos e frentes
parlamentares: projetos, desafios e conflitos na
democracia. In: Jorge Ferreira e Lucilia de Almeida Neves
Delgado (Orgs.). O Brasil republicano (Vol. 3: O tempo da
experiência democrática – da democratização de 1945 ao
golpe civil-militar de 1964). Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2003, p. 133 (com adaptações).
Entre as “pressões de variada natureza” que inviabilizaram a estratégia de Getúlio Vargas de colocar-se na liderança do processo de distensão do Estado Novo, destaque especial deve ser conferido aos comunistas que, comandados por Luís Carlos Prestes — recém-libertado da prisão política —, insurgiram-se contra a proposta queremista e aglutinaram as correntes de oposição na defesa de eleições gerais, com a derrubada do ditador.
Nas revoltas e guerras, um dos sons mais significativos, pela carga de dor que traz e pelos desdobramentos político-sociais que produz, é o dos tiros. A década de 30 do século XX começou com um dos eventos mais decisivos da história do Brasil, não importando se sua designação consagrada — Revolução de 1930 — tenha suscitado muitos debates na área acadêmica sobre seu real ou autêntico caráter revolucionário, como movimento de transformação das estruturas socioeconômicas do país. Entre esses dramáticos sons de abertura e desfecho, ainda houve uma guerra civil (a Revolução Constitucionalista de 1932). Além disso, esse foi o momento em que eclodiu a Segunda Guerra Mundial, cujos impactos na vida política e econômica brasileira foram grandes.
Angela de Castro Gomes. As marcas do período. In: Lilia
Moritz Schwarcz (Dir.). História do Brasil nação: 1808-2010.
Vol. 4 (Olhando para dentro: 1930-1964). Madri: Fundación
Mapfre; Rio de Janeiro: Objetiva, 2013, p. 24 (com adaptações).
A Revolução Constitucionalista de 1932 traduziu a insatisfação das elites políticas de São Paulo com o governo provisório de Getúlio Vargas, a despeito das demonstrações dadas pelo político gaúcho, em seus primeiros anos de exercício do poder nacional, de apreço pelo federalismo e de adesão aos princípios da democracia representativa moderna em voga no mundo.
Nas revoltas e guerras, um dos sons mais significativos, pela carga de dor que traz e pelos desdobramentos político-sociais que produz, é o dos tiros. A década de 30 do século XX começou com um dos eventos mais decisivos da história do Brasil, não importando se sua designação consagrada — Revolução de 1930 — tenha suscitado muitos debates na área acadêmica sobre seu real ou autêntico caráter revolucionário, como movimento de transformação das estruturas socioeconômicas do país. Entre esses dramáticos sons de abertura e desfecho, ainda houve uma guerra civil (a Revolução Constitucionalista de 1932). Além disso, esse foi o momento em que eclodiu a Segunda Guerra Mundial, cujos impactos na vida política e econômica brasileira foram grandes.
Angela de Castro Gomes. As marcas do período. In: Lilia
Moritz Schwarcz (Dir.). História do Brasil nação: 1808-2010.
Vol. 4 (Olhando para dentro: 1930-1964). Madri: Fundación
Mapfre; Rio de Janeiro: Objetiva, 2013, p. 24 (com adaptações).
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue (C ou E) o item subsequente, considerando o contexto histórico brasileiro a partir da última década da Primeira República.
Os levantes armados de 1922 (Rio de Janeiro) e 1924
(São Paulo), e a própria Coluna Miguel Costa-Luís Carlos
Prestes (1925-1927), em larga medida símbolos do movimento
tenentista, ao receberem ponderável apoio popular, atestavam
a fragilidade de um regime republicano que, malgrado ter-se
afastado gradativamente da subordinação aos interesses
oligárquicos, mostrou-se cada vez mais incapaz de assegurar
a estabilidade política indispensável a sua manutenção.
Nas revoltas e guerras, um dos sons mais significativos, pela carga de dor que traz e pelos desdobramentos político-sociais que produz, é o dos tiros. A década de 30 do século XX começou com um dos eventos mais decisivos da história do Brasil, não importando se sua designação consagrada — Revolução de 1930 — tenha suscitado muitos debates na área acadêmica sobre seu real ou autêntico caráter revolucionário, como movimento de transformação das estruturas socioeconômicas do país. Entre esses dramáticos sons de abertura e desfecho, ainda houve uma guerra civil (a Revolução Constitucionalista de 1932). Além disso, esse foi o momento em que eclodiu a Segunda Guerra Mundial, cujos impactos na vida política e econômica brasileira foram grandes.
Angela de Castro Gomes. As marcas do período. In: Lilia
Moritz Schwarcz (Dir.). História do Brasil nação: 1808-2010.
Vol. 4 (Olhando para dentro: 1930-1964). Madri: Fundación
Mapfre; Rio de Janeiro: Objetiva, 2013, p. 24 (com adaptações).
A crise aguda da Primeira República já se pronunciava no quatriênio do mineiro Artur Bernardes, de que dá mostra o estado de sítio mantido por todo o seu governo. A sucessão de Washington Luís, vencida pelo também candidato paulista governista Júlio Prestes, tornou irreversível a ruptura do sistema político que tinha na alternância entre São Paulo e Minas Gerais na Presidência da República um de seus pontos de equilíbrio.
Nas revoltas e guerras, um dos sons mais significativos, pela carga de dor que traz e pelos desdobramentos político-sociais que produz, é o dos tiros. A década de 30 do século XX começou com um dos eventos mais decisivos da história do Brasil, não importando se sua designação consagrada — Revolução de 1930 — tenha suscitado muitos debates na área acadêmica sobre seu real ou autêntico caráter revolucionário, como movimento de transformação das estruturas socioeconômicas do país. Entre esses dramáticos sons de abertura e desfecho, ainda houve uma guerra civil (a Revolução Constitucionalista de 1932). Além disso, esse foi o momento em que eclodiu a Segunda Guerra Mundial, cujos impactos na vida política e econômica brasileira foram grandes.
Angela de Castro Gomes. As marcas do período. In: Lilia
Moritz Schwarcz (Dir.). História do Brasil nação: 1808-2010.
Vol. 4 (Olhando para dentro: 1930-1964). Madri: Fundación
Mapfre; Rio de Janeiro: Objetiva, 2013, p. 24 (com adaptações).
Ao mencionar os grandes “impactos na vida política e econômica brasileira” produzidos pela Segunda Guerra Mundial, o texto remete à vitoriosa ação diplomática que levou o país a participar diretamente desse conflito ao lado dos Aliados, o que lhe ajudou a fundar sua indústria de base (siderurgia) e, por ter lutado contra o totalitarismo nazifascista, estimulou a luta interna contra o ditatorial Estado Novo.