Questões de Concurso Comentadas para coordenador pedagógico
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Leia o relato a seguir sobre uma situação ocorrida em uma universidade do México:
“Uma aluna se levantou e disse que não era normal essa romantização da cultura do estresse, de viver todo o tempo com medo de ser reprovado, de tomar ansiolíticos para conseguir estudar”, conta um aluno de 22 anos, que preferiu não se identificar. “Então, um a um, os estudantes começaram a contar histórias de tentativas de suicídio, humilhações, assédio sexual, homofobia e outros casos que aconteceram na universidade.”
(Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2020/01/10/morte-aluna-humilhacoes-universidade-mexico.htm. Acesso em: 27/03/2022.)
O ocorrido não interessaria a profissionais da educação básica se a “romantização do estresse educacional”, a pressão por alto desempenho e a falta de compreensão e mediação do erro do aluno não ocorressem dentro da maioria das escolas em qualquer lugar do mundo. Jussara Hoffmann denuncia, em relação à prática tradicional de avaliação, o sério prejuízo que tais procedimentos classificatórios trazem ao desenvolvimento socioafetivo dos alunos. Para a autora, a ação mediadora do professor:
Os currículos e as propostas político-pedagógicas das escolas têm merecido cada vez mais atenção por parte de todos aqueles que atuam por uma educação antirracista e que valorizem efetivamente a diversidade na sociedade e na escola. “De acordo com os dados trazidos pelo ‘Relatório reprovação, distorção idade-série e abandono escolar’, do Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF, metade dos mais de 910 mil estudantes que deixaram as escolas municipais e estaduais de todo o país, em 2018, eram pretos e pardos (453 mil). Além disso, as populações preta, parda e indígena têm entre 9% e 13% de estudantes reprovados, enquanto entre brancos tal percentual é de 6,5%.”
(Disponível em: https://www.cenpec.org.br/noticias/o-racismo-estrutural-na-escola-e-a-importancia-de-uma-educacao-antirracista. Adaptado.)
Do ponto de vista de uma educação e um currículo para a igualdade racial, é possível depreender que:
A preparação para o processo produtivo e para a vida em sociedade técnico-informacional envolve a necessidade de a escola preparar para o mundo do trabalho e para as alternativas de trabalho, tendo em vista a flexibilização que caracteriza o processo produtivo contemporâneo e a adaptação dos trabalhadores às complexas condições de exercício de sua profissão. Isso implica que a educação escolar deverá centrar-se:
I. Na formação geral, cultural e científica que permita a diversidade/integração de conhecimentos básicos da ciência contemporânea e de habilidades técnicas que fundamentam os novos processos sociais e cognitivos.
II. Na preparação tecnológica e no desenvolvimento de saberes, habilidades e atitudes básicas que caracterizam o processo de escolarização, incluindo as qualificações do novo processo produtivo, como compreensão da totalidade do processo de produção e capacidade de tomar decisões, fazer análises globalizantes, interpretar informações de toda natureza, pensar estrategicamente e desenvolver a flexibilidade intelectual.
III. No desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas encaminhadas para um pensamento autônomo, crítico e criativo. Tal desenvolvimento está intimamente relacionado à heteroconstrução do conhecimento.
Está correto o que se afirma em
Leia atentamente a descrição da cena de uma aula de história:
[...] o professor preparou QR Codes com informações sobre personagens das revoluções inglesas e espalhou pelo pátio da escola. As turmas foram divididas em equipes e os alunos tiveram que encontrar os códigos. De volta à sala de aula, eles descobriram quais eram as informações e cada equipe teve que montar uma apresentação para o personagem histórico como se fosse uma apresentação de participantes de um reality show. Os alunos e o professor dialogaram sobre esses personagens e sua relevância para a história das revoluções inglesas e fizeram simulações sobre quem seria o líder, o anjo, quem enfrentaria um paredão.
(Disponível em: https://agorarn.com.br/como-professor-de-escola-natalense-tem-mudado-forma-de-ensinar/ Acesso em: 26/03/2022. Adaptado.)
De acordo com Luckesi, a tendência pedagógica na prática escolar cujas características predominantes corroboram com a estratégia para o ensino do conteúdo “personagens das revoluções inglesas” escolhida por este professor é a tendência: