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Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.
Em razão do seu próprio passado colonial e do seu
considerável mercado consumidor interno, os Estados Unidos
da América abstiveram-se de participar da expansão colonial
levada adiante pela maioria das grandes potências mundiais no
último quarto do século XIX.
Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.
A derrota britânica na Guerra de Independência travada pelas
treze colônias inglesas da América do Norte, a independência
do Haiti em relação à França, bem como os processos de
emancipação frente às metrópoles ibéricas, conduzidos nas
Américas do Sul e Central nas primeiras décadas do
século XIX, marcaram o fim do colonialismo típico do Antigo
Regime e o início de uma nova fase da história colonial
europeia.
Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.
As múltiplas disputas entre Grã-Bretanha e Alemanha por
colônias na África e na Ásia, na virada do século XIX para
o século XX, e a inexistência de processos de regulação dessas
disputas, constituem a principal causa da deflagração da
Primeira Guerra Mundial.
Com relação ao colonialismo e ao imperialismo no século XIX e no início do século XX, julgue (C ou E) o próximo item.
Na Conferência de Berlim (1884-1885), Portugal viu-se
forçado a abrir mão das suas principais possessões coloniais na
África, a saber, dos territórios que hoje correspondem, mais ou
menos, a Angola e Moçambique.
Acerca das correntes ideológicas radicais que marcaram o cenário político do século XIX, julgue (C ou E) o item a seguir.
Como intelectual engajado e agitador político, Karl Marx
procurou cultivar laços com diferentes grupos socialistas da
Europa, ainda que, paralelamente, tenha, com frequência,
sublinhado o caráter “científico” da sua versão da teoria
socialista e criticado o “socialismo utópico” de alguns dos seus
contemporâneos.
Acerca das correntes ideológicas radicais que marcaram o cenário político do século XIX, julgue (C ou E) o item a seguir.
O socialismo no século XIX fundou-se não apenas nas
formulações teóricas dos intelectuais que o idealizaram, como
Charles Fourrier, Louis Blanc e Karl Marx, mas também na
prática de movimentos como o socialismo cristão, o
sindicalismo e o cooperativismo.
Acerca das correntes ideológicas radicais que marcaram o cenário político do século XIX, julgue (C ou E) o item a seguir.
Diferentemente do liberalismo, que forma uma tradição
política centrada no individualismo, o socialismo abrange um
conjunto de teorias políticas, filosofias sociais, práticas e
formas de engajamento estruturadas em torno de princípios
coletivistas que priorizam a solidariedade e a distribuição
equitativa da riqueza.
Acerca das correntes ideológicas radicais que marcaram o cenário político do século XIX, julgue (C ou E) o item a seguir.
O anarquismo do século XIX, que se desenvolveu a partir do
pensamento e da ação de figuras como Pierre-Joseph Proudhon
e Mikhail Aleksandrovitch Bakunin, foi marcado pelo ideal de
supressão do Estado, pela aceitação da violência como tática
política e pela rejeição do antissemitismo.
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
Apesar de comprometido com a preservação de valores
políticos e sociais pré-revolucionários, o Congresso de Viena
não restaurou a ordem internacional vigente antes da
Revolução Francesa; em lugar disso, produziu um novo tipo de
equilíbrio entre os Estados europeus.
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
O equilíbrio entre os grandes Estados europeus, estabelecido
no Congresso de Viena, rompeu-se com a agressiva política
externa realizada na Alemanha por Otto von Bismarck, a qual,
após a fundação do II Reich, causou perdas territoriais
expressivas à Grã-Bretanha, à Rússia, à França e à Áustria.
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
A Guerra da Crimeia — um dos maiores conflitos militares em
que se envolveram Estados europeus e asiáticos entre as
Guerras Napoleônicas e a Primeira Guerra Mundial —, ao
opor, de um lado, Grã-Bretanha e França, e, do outro, a Rússia,
provocou séria elevação no nível de tensão do sistema
internacional.
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
A Quádrupla Aliança, selada em 1815 entre a Grã-Bretanha,
o Império Austríaco, o Império Russo e o Reino da Prússia,
impediu a participação da França no Congresso de Viena e
assegurou a exclusão desse país do círculo das grandes
potências europeias até a metade do século XIX.
Desde o começo, o liberalismo europeu do século XIX foi marcado por contradições. Havia contradições nas atitudes liberais em relação ao passado, entre as ideias liberais quanto às táticas mais adequadas ao presente e ainda quanto aos projetos liberais de futuro. É por isso que tem sido tão difícil definir o liberalismo. Para os historiadores — da mesma maneira que, outrora, para os observadores contemporâneos — é complicado decidir até mesmo se o liberalismo deve ser considerado como um movimento de esquerda ou de direita.
Alan S. Kahan. Liberalism in nineteenth-century Europe. The political culture
of limited suffrage. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2003, p. 1 (com adaptações).
A respeito da trajetória do liberalismo europeu do século XIX, referido no fragmento de texto de Alan S. Kahan, julgue (C ou E) o item seguinte.
No mundo de língua alemã, o liberalismo de Wilhelm von
Humboldt, marcado por uma concepção deflacionista do
Estado como simples meio destinado a garantir a segurança
dos indivíduos, contrasta com a visão desenvolvida na filosofia
política de Hegel, em que o Estado figurava como o lugar
privilegiado da materialização da liberdade.
Desde o começo, o liberalismo europeu do século XIX foi marcado por contradições. Havia contradições nas atitudes liberais em relação ao passado, entre as ideias liberais quanto às táticas mais adequadas ao presente e ainda quanto aos projetos liberais de futuro. É por isso que tem sido tão difícil definir o liberalismo. Para os historiadores — da mesma maneira que, outrora, para os observadores contemporâneos — é complicado decidir até mesmo se o liberalismo deve ser considerado como um movimento de esquerda ou de direita.
Alan S. Kahan. Liberalism in nineteenth-century Europe. The political culture
of limited suffrage. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2003, p. 1 (com adaptações).
A respeito da trajetória do liberalismo europeu do século XIX, referido no fragmento de texto de Alan S. Kahan, julgue (C ou E) o item seguinte.
A despeito das dificuldades relativas à definição do termo,
o liberalismo do século XIX distingue-se, em geral, pela
preocupação com a proteção de direitos individuais
fundamentais contra ameaças de intervenção arbitrária do
Estado.
Desde o começo, o liberalismo europeu do século XIX foi marcado por contradições. Havia contradições nas atitudes liberais em relação ao passado, entre as ideias liberais quanto às táticas mais adequadas ao presente e ainda quanto aos projetos liberais de futuro. É por isso que tem sido tão difícil definir o liberalismo. Para os historiadores — da mesma maneira que, outrora, para os observadores contemporâneos — é complicado decidir até mesmo se o liberalismo deve ser considerado como um movimento de esquerda ou de direita.
Alan S. Kahan. Liberalism in nineteenth-century Europe. The political culture
of limited suffrage. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2003, p. 1 (com adaptações).
A respeito da trajetória do liberalismo europeu do século XIX, referido no fragmento de texto de Alan S. Kahan, julgue (C ou E) o item seguinte.
O liberalismo de Alexis de Tocqueville abriga uma apologia
dos valores das classes médias baseada na crença da força
civilizadora do comércio, popularizada por Adam Smith, entre
outros.
Desde o começo, o liberalismo europeu do século XIX foi marcado por contradições. Havia contradições nas atitudes liberais em relação ao passado, entre as ideias liberais quanto às táticas mais adequadas ao presente e ainda quanto aos projetos liberais de futuro. É por isso que tem sido tão difícil definir o liberalismo. Para os historiadores — da mesma maneira que, outrora, para os observadores contemporâneos — é complicado decidir até mesmo se o liberalismo deve ser considerado como um movimento de esquerda ou de direita.
Alan S. Kahan. Liberalism in nineteenth-century Europe. The political culture
of limited suffrage. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2003, p. 1 (com adaptações).
A respeito da trajetória do liberalismo europeu do século XIX,
referido no fragmento de texto de Alan S. Kahan, julgue (C ou E)
o item seguinte.
Liberais atuantes na França da primeira metade do século XIX,
como Benjamin Constant e François Guizot, notabilizaram-se
por defender uma variante radical de liberalismo centrada na
defesa do princípio da soberania popular e da ampliação do
sufrágio.
Os franceses fizeram em 1789 o maior esforço que um povo já empreendeu, a fim de, por assim dizer, cortarem em dois o seu destino e separarem por um abismo o que haviam sido até então do que queriam ser dali em diante. Com esse objetivo, tomaram toda espécie de precauções para não levarem para a sua nova condição coisa alguma do passado; impuseram a si mesmos toda sorte de coerções para se moldarem diferentemente de seus pais; enfim, nada esqueceram para se tornarem irreconhecíveis.
Alexis de Tocqueville. O antigo regime e a revolução.
São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. xlii (com adaptações).
A radical descontinuidade política instaurada pela Revolução Francesa, sobretudo depois da abolição da monarquia em 1792, impediu o reagrupamento das forças que compunham o Antigo Regime e garantiu a estabilidade do regime republicano francês até o final da Primeira Guerra Mundial.
Os franceses fizeram em 1789 o maior esforço que um povo já empreendeu, a fim de, por assim dizer, cortarem em dois o seu destino e separarem por um abismo o que haviam sido até então do que queriam ser dali em diante. Com esse objetivo, tomaram toda espécie de precauções para não levarem para a sua nova condição coisa alguma do passado; impuseram a si mesmos toda sorte de coerções para se moldarem diferentemente de seus pais; enfim, nada esqueceram para se tornarem irreconhecíveis.
Alexis de Tocqueville. O antigo regime e a revolução.
São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. xlii (com adaptações).
A Comuna de Paris, movimento popular e proposta política de caráter radical e de orientação socialista, controlou a cidade de Paris por cerca de três meses, na esteira da derrota da França na Guerra Franco-Prussiana.
Os franceses fizeram em 1789 o maior esforço que um povo já empreendeu, a fim de, por assim dizer, cortarem em dois o seu destino e separarem por um abismo o que haviam sido até então do que queriam ser dali em diante. Com esse objetivo, tomaram toda espécie de precauções para não levarem para a sua nova condição coisa alguma do passado; impuseram a si mesmos toda sorte de coerções para se moldarem diferentemente de seus pais; enfim, nada esqueceram para se tornarem irreconhecíveis.
Alexis de Tocqueville. O antigo regime e a revolução.
São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. xlii (com adaptações).
Tendo o trecho de texto de Tocqueville como referência inicial, julgue (C ou E) o item que se segue, acerca de revoluções que marcaram a história europeia no final do século XVIII e no século XIX.
Uma consequência das revoluções de 1848 foi a saída de
Klemens von Metternich da condição de ministro do exterior
do Império Austríaco, posto por ele ocupado desde a época das
Guerras Napoleônicas.
Os franceses fizeram em 1789 o maior esforço que um povo já empreendeu, a fim de, por assim dizer, cortarem em dois o seu destino e separarem por um abismo o que haviam sido até então do que queriam ser dali em diante. Com esse objetivo, tomaram toda espécie de precauções para não levarem para a sua nova condição coisa alguma do passado; impuseram a si mesmos toda sorte de coerções para se moldarem diferentemente de seus pais; enfim, nada esqueceram para se tornarem irreconhecíveis.
Alexis de Tocqueville. O antigo regime e a revolução.
São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. xlii (com adaptações).
O caráter europeu das revoluções de 1848 deve-se ao fato de o movimento ter promovido alterações políticas em várias regiões, como a Península Ibérica, a Grã-Bretanha, a Irlanda e a Escandinávia