Questões de Concurso
Para médico generalista
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I - O câncer gástrico caracteriza-se em um estágio inicial pela ausência de sintomatologia ou pela presença de sintomas vagos e inespecíficos, o que contribui para o seu diagnóstico em estágios avançados, muitas vezes já com metástases à distância (M1). II - Alguns sintomas podem sugerir a localização do tumor. A presença de disfagia indica um tumor localizado no terço proximal infiltrando a JEG (junção esôfago-gástrica), enquanto vômitos persistentes e associados à plenitude pós-prandial sugerem um tumor distal com invasão do piloro. O envolvimento de toda extensão do estômago (linitis plastica) leva a sua perda de distensibilidade, ocasionando queixas de náuseas e saciedade precoce. Sangramento oculto não é incomum pois 40% dos pacientes apresentam anemia, ainda que hematêmese ou melena sejam observados em apenas 15% dos casos. III - Durante a avaliação sempre se deve pesquisar sinais patognomônicos de doença metastática, que incluem linfonodomegalias supraclavicular esquerda (nódulo de Virchow) ou axilar esquerda (nódulo de Irish).
Sobre este assunto analise as alternativas e assinale a incorreta:
I - Os sinais e sintomas refletem as respostas compensatórias à hipóxia tecidual e, geralmente, aparecem quando o nível de hemoglobina cai muito abaixo do nível normal de cada paciente. Os sinais e sintomas costumam ser mais pronunciados nos pacientes com limitação das reservas cardiopulmonares ou entre aqueles nos quais a anemia se instalou muito rapidamente. II - Sinais e sintomas como fraqueza, fadiga, sonolência, angina, síncope e dispneia aos esforços podem indicar anemia. Podem também ocorrer vertigem, dores de cabeça, zumbido, amenorreia, perda da libido e queixas gastrintestinais. III - Certos sintomas podem sugerir uma causa de base de anemia. Por exemplo, melena, epistaxe, hematoquezia, hematêmese ou menorragia indicam sangramento. Icterícia e urina escura, na ausência de doença hepática, sugerem hemólise.
O atendimento inicial na emergência é fundamental para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida das pessoas que passam por situações críticas de saúde. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2020 foram registradas cerca de 2,4 milhões de internações em unidades de emergência no Brasil.
Sobre este assunto analise os itens e assinale a correta:
I - A Portaria 2048 do Ministério da Saúde
propõe a implantação nas unidades de
atendimento de urgências o acolhimento e a
triagem de classificação de risco. Um dos
principais objetivos da triagem é: classificar a
queixa dos pacientes, visando identificar os
que necessitam de atendimento médico
imediato.
II - A Medicina de Emergência é uma das áreas
mais desafiadoras e recompensadoras da
medicina. Profissionais capacitados são
responsáveis por salvar vidas e tratar
pacientes em situações críticas e
imprevisíveis.
III - A obtenção de acesso venoso também
pode ser necessária para administração de
medicamentos e fluidos intravenosos, em
casos de desidratação, hipovolemia ou outras
condições que exijam reposição de líquidos.
I - A insulina ajuda a transportar a glicose do sangue para fora das células. Assim que sai das células, a glicose é convertida em energia, que é imediatamente utilizada, ou ela é armazenada na forma de gordura ou do amido glicogênio até que seja necessária. II - A obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 1 e 80% a 90% das pessoas com este distúrbio estão acima do peso ou são obesas. Uma vez que a obesidade causa resistência à insulina, as pessoas obesas talvez precisem de uma grande quantidade de insulina para consegui manter os valores de glicemia normais. III - Quando a glicemia for superior a 160 a 180 mg/dl (8,9 a 10,0 mmol/l), a glicose aparece na urina. Quando o nível de glicose na urina aumentar ainda mais, os rins excretam mais água para diluir a grande quantidade de glicose.
I - Cálculos minúsculos podem não causar sintomas, mas os maiores podem causar dor intensa na área entre as costelas e o quadril nas costas. II - Normalmente, um exame de imagem é uma análise de urina são feitos para diagnosticar os cálculos. III - Alguns vezes, a formação do cálculo pode ser evitada pela alteração da dieta e aumentando-se a ingestão de líquidos. IV - Os cálculos que não são eliminados espontaneamente são removidos por litotripsia (o uso de ondas de choque para quebrar os cálculos) ou uma técnica endoscópica (o uso de ferramentas especializadas para visualizar e operar órgãos internos).
I - Acidente botrópico: causado por serpentes dos gêneros Bothrops e Bothrocophias. II - Acidente crotálico: causado pelas cascavéis (Família Viperidae, espécie Crotalus durissus). III - Acidente laquético: causado por serpente da família Viperidae, no caso a espécie Lachesis muta. IV - Acidente elapídico: causado pelas coraisverdadeiras (família Elapidae, gêneros Micrurus e Leptomicrurus).
I - As radiografias mostram a forma e o tamanho do coração e o contorno dos grandes vasos sanguíneos nos pulmões e no tórax. O formato ou tamanho anormal do coração e anomalias, como depósitos de cálcio nos vasos sanguíneos, são facilmente observados.
II - Uma radiografia torácica também pode detectar informações sobre o quadro clínico dos pulmões, particularmente se os vasos sanguíneos nos pulmões estiverem anormais e se houver líquido no interior ou em torno dos pulmões.
III - A aparência dos vasos sanguíneos nos pulmões é muitas vezes mais útil para estabelecer um diagnóstico do que a aparência do próprio coração. Por exemplo, o alargamento das artérias pulmonares (as artérias que levam sangue do coração para os pulmões) e o estreitamento das artérias dentro do tecido pulmonar sugerem hipertensão nas artérias pulmonares, o que pode levar ao espessamento do músculo do ventrículo direito (a câmara cardíaca inferior que bombeia o sangue para os pulmões através das artérias pulmonares).
I - Os medicamentos chegam ao sistema nervoso central (SNC) através dos capilares encefálicos e do líquido cefalorraquidiano. Embora o cérebro receba cerca de um sexto do débito cardíaco, a penetração do fármaco é restrita por conta das características de permeabilidade do cérebro. Embora alguns fármacos solúveis em lipídios (p. ex., tiopental) entrem no encéfalo rapidamente, os compostos polares não o fazem.
II - Os fármacos podem entrar diretamente no líquido cefalorraquidiano ventricular pelo plexo coroide e, em seguida, difundir-se de modo passivo do líquido cefalorraquidiano para o tecido encefálico. Também no plexo coroide, os ácidos orgânicos (p. ex., penicilina) são transportados ativamente do líquido cefalorraquidiano para o sangue.
III - O índice de penetração do fármaco para o líquido cefalorraquidiano, da mesma forma que para outros tecidos, é determinado, principalmente, por extensão de ligação às proteínas, grau de ionização e coeficiente de partição lipídio-água do fármaco. O índice de penetração no encéfalo é lento para os fármacos que se ligam amplamente às proteínas e quase inexistente para as formas ionizadas de bases e ácidos fracos. Como o sistema nervoso central tem perfusão muito boa, o índice de distribuição do fármaco é determinado principalmente pela permeabilidade.
I - O Ministério da Saúde acredita que o prefeito consciente é o principal ator político do desafio de levar saúde de qualidade à população. Somente com gestores municipais comprometidos será possível fortalecer a estratégia para provocar uma profunda mudança na atenção à saúde, mais preocupada com a prevenção e promoção da saúde e menos centrada nos serviços dos hospitais.
II - A respeito de todas as dificuldades para financiar o sistema, os municípios contam com a transferência de recursos pela União e com a cooperação técnica do Ministério para levar a eles as políticas públicas de saúde.
III - Uma parceria sólida com os municípios é capaz de conscientizar os cidadãos de que investir em promoção da saúde é melhor do que alimentar o círculo vicioso de agravamento de doenças, que geram gastos cada vez mais elevados, com a consequente redução da qualidade de vida. IV - A Lei nº 8.080 (BRASIL, 1990a) deter- mina, em seu artigo 9°, que a direção do SUS (Sistema Único de Saude) deve ser única, de acordo com o inciso I do artigo 198 da Constituição Federal, sendo exercida, em cada esfera de governo, pelos seguintes órgãos: I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; II - no âmbito dos estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e III - no âmbito dos municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.