Questões de Concurso
Sobre a didática e o processo de ensino e aprendizagem em pedagogia
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Barbosa e Horn (in: Craidy e Kaercher, 2001) afirmam, em relação à organização dos espaços internos e a respeito das salas na Educação Infantil que é fundamental partirmos do entendimento de que o espaço não pode ser visto como um pano de fundo e sim como parte integrante da ação pedagógica. Segundo as autoras, é importante ponderar que são fatores determinantes dessa organização:
Márcia é professora de uma turma de educação infantil e costuma observar seus alunos enquanto jogam, trabalham, brincam ou desempenham qualquer outra atividade proposta. Considerando suas observações e escuta, faz intervenções no processo educativo a partir das necessidades e características que as crianças apresentam no decorrer das diferentes atividades. Márcia, ao consultar a obra de Bassedas (1999), confirmou que essa forma de avaliação se realiza de maneira progressiva e paralelamente às diferentes situações e atividades que se desenvolvem, e tem a finalidade de proporcionar informações que servem para ajustar ou mudar a atuação educativa.
De acordo com Bassedas, esse tipo de avaliação é denominada
Para Fernandes (2008), a construção de uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens dos alunos obriga a um esforço de sistematização, de identificação e de compreensão dos seus elementos essenciais e das relações entre eles. Quando o autor se refere à avaliação que proporciona informação sintetizada, que se destina a registar e a tornar público o que parece ter sido aprendido pelos alunos, está falando da avaliação
Hoffmann ao investigar a prática avaliativa nos três graus de ensino, percebeu um fortalecimento da prática de julgamento de resultados alcançados pelo aluno, e definidos como ideais pelo professor. Segundo a autora, os professores dizem perseguir uma “Escola de qualidade”, sendo exigentes na avaliação. A esse respeito Hoffmann afirma e defende que
Segundo Weisz (2000), a tematização da prática é um instrumento de formação que promove a análise documentada para explicitar as hipóteses didáticas subjacentes. Chama-se tematização da prática porque se trata de olhar para a prática de sala de aula como um objeto sobre o qual se pode pensar. Para ser tematizada, a prática do professor precisa estar documentada e essa documentação, que deve ser feita por atividade, pode ser realizada de diferentes formas.
De acordo com Weisz, visando a tematização da prática, a mais poderosa de todas as formas de documentação é
Moran, Masetto e Behrens (2000) entendem que existe a possibilidade da utilização das novas tecnologias numa perspectiva de mediação pedagógica, voltada para a colaboração com o processo de aprendizagem. Os autores, na mesma obra, explicitam que a mediação pedagógica se dá por meio do planejamento do processo de aprendizagem que deve ser pensado na sua totalidade e, também, em cada uma de suas unidades. Desse modo, para que as novas tecnologias possam colaborar com o processo de aprendizagem, elas devem
Vasconcellos (2002), ao abordar o plano de ensino-aprendizagem e o projeto educativo, menciona quatro níveis de planejamento na educação escolar: o do sistema de ensino; o da escola; o curricular; o do ensino-aprendizagem. Este último nível é o mais próximo da prática do professor e da sala de aula e diz respeito mais estritamente ao aspecto didático. Questões referentes a esse nível de planejamento também são abordadas por Maulini e Wadfluh no capítulo 5 da coletânea organizada por Thurler e Maulini (2012). Estes analisam que “em um sistema burocrático, a cadeia de prescrições fixa o saber a ensinar, os métodos e os manuais a utilizar, incumbe o professor de aplicá-las e a classe de acompanhar, como puder, o ritmo imposto.” Em um sistema ad hocrático ou ad hoc, “as finalidades precedem as modalidades: os profissionais devem não só ‘cumprir o programa’, mas, sobretudo, ajustar suas intervenções para que cada aluno progrida em direção aos principais objetivos.” Os autores advertem que esses são dois polos teóricos e levantam a hipótese de que o melhor seria “regular a balança” o mais próximo possível do terreno e a meio termo entre um e outro polo. Nesse sentido, defendem que o poder deve combinar, na organização, três recursos:
Necessitando auxiliar os professores alfabetizadores com os quais trabalha, Suzana, Supervisora Escolar de Atendimento Educacional Especializado, buscou apoio na obra de Weisz (2009). Nela, a autora explica que ensino e aprendizagem são processos distintos que precisam dialogar, precisam ser articulados para que a ação do professor impulsione o aprendizado do aluno. Explica, também, que o papel do professor “agora tende a ser mais exigente: precisa se tornar capaz de criar ou adaptar boas situações de aprendizagem, adequadas a seus alunos reais (...)”, acrescentando que, quanto aos percursos de aprendizagem desses alunos, os professores precisam saber
Mazzotta, a partir das contribuições de Mello (1991), ao analisar a função da educação escolar, afirma que (...) funções de outra natureza podem ser assumidas pela instituição escolar, pela imposição de contingências históricas e sociais, mas elas devem estar subordinadas à sua tarefa fundamental, que tem como eixo da organização da escola
A respeito da educação colaborativa e a atuação do professor, com base em Sala e Aciem (2013), assinale a alternativa correta.
Sobre o Jogo Didático no ensino de Ciências, marque a alternativa correta:
Analise as assertivas sobre a afetividade como elemento mediador da aprendizagem e marque a alternativa correta.
I- A motivação para aprender pode estar associada a uma base afetiva.
II- A afetividade interfere positiva ou negativamente nos processos de aprendizagem.
Ill- Aspectos cognitivos e emocionais formam uma unidade: o afeto interfere na cognição, e vice-versa.
IV- O professor, ao observar as emoções dos estudantes, pode ter pistas de como o meio escolar os afeta: se está instigando emocionalmente ou causando apatia por ser desestimulante.
Aponte a avaliação da Educação Básica a qual se refere a descrição seguinte:
Avaliação para diagnóstico, em larga escala, na qual estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental respondem a questões de lÍngua portuguesa e matemática, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. (Portal do MEC, Avaliação da Educação Básica, 2019) |
Leia as duas assertivas sobre os conteúdos e a avaliação no processo de ensino e aprendizagem (LUCKESI, 2011) e analise a relação entre ambas.
I- Os conteúdos de aprendizagem a serem investigados no processo de avaliação escolar são aqueles que compõem o currículo e o plano de ensino.
Ou seja,
Il- os instrumentos de coleta de dados para a avaliação da aprendizagem deverão ter como parâmetro os conteúdos essenciais ensinados pelo professor e aprendidos pelos educandos.
Assinale a alternativa CORRETA sobre alguns procedimentos da avaliação da aprendizagem na educação infantil:
Uma professora do Ensino Fundamental da rede pública municipal de Criciúma fez a seguinte afirmação: "Para nós, professores, a avaliação não pode ser um meio de aprovar ou reprovar os alunos, mas, de analisar o que os alunos aprenderam ou não, para tomar as providencias necessárias a aprendizagem dos alunos".
Isso sugere que:
Tomando por base a concepção tradicional de gestão escolar, assinale a alternativa CORRETA:
A avaliação é parte de um processo pedagógico, que implica na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. Sendo parte desse processo a mesma pode ser de caráter formativo ou somativo. Considerando o enunciado, analise as afirmativas e marque C para CERTO e E para ERRADO:
( ) A avaliação formativa é utilizada para uma apreciação final sobre o que o aluno pode obter em um determinado período.
( ) A avaliação somativa é utilizada ao longo do processo pedagógico, no sentido de acompanhamento do desenvolvimento e reorientação da aprendizagem do aluno.
( ) A avaliação somativa pode levar a processos de exclusão e classificação dependendo da forma como o professor encara os resultados.
( ) A avaliação formativa é aquela em que o professor deve estar atento aos processos e às aprendizagens dos seus alunos durante o processo.
A sequência está correta em:
Cortella (2014) reflete sobre a cautela afirmando que: “A cautela é a capacidade de observar, de refletir, de dialogar, de trocar ideias com outras pessoas”. Não se trata de uma cautela que imobiliza, mas de uma questão de organização e planejamento das ações. Hoje, na educação, é preciso ter cautela para reconstruir a escola e a prática pedagógica, pois as mudanças estão rápidas demais. Nesses ajustes pedagógicos, podemos assim chamar, Cortella apresenta algumas sugestões necessárias à escola e ao professor. Assim sendo, assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A aula tem que ter conexão com o aluno, caso contrário, ele a deixará de lado.
( ) É preciso saber quais são os campos de interesse dos alunos.
( ) É preciso modernizar os processos educativos, utilizando tão somente a tecnologia.
( ) Os alunos de hoje não são os mesmos de algum tempo atrás, o que, necessariamente, não significa mudar o jeito de dar aula, mesmo que o professor saiba que na educação é importante olhar e lidar com a realidade.
( ) O foco buscado pelo professor deve partir do que está ligado ao cotidiano do aluno, abrindo, assim, várias fontes para o seu trabalho.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Os estudos realizados nas últimas décadas demonstram e comprovam que a aprendizagem deve se caracterizar pela: