Questões de Pedagogia - Avaliação da Educação Básica e no Ensino Superior para Concurso
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A LDB dispõe sobre a possibilidade de ampliação das atribuições de autonomia universitária para as instituições cujos resultados de processos avaliativos desenvolvidos pelo poder público comprovem alta qualificação para o ensino e para a pesquisa.
( ) A avaliação deve ser quantitativa: o processo avaliativo deverá ocorrer em um único momento, que redimensione as ações pedagógicas, os objetivos propostos e os conteúdos abordados.
( ) A avaliação deve ser formativa: a aprendizagem ocorrerá de acordo com o progresso obtido pelos educandos, considerando as atividades propostas, sabendo interpretar o erro e o considerando como manifestação de um processo em construção, dessa forma, aprendendo com o erro.
( ) A avaliação deve ser diagnóstica: através da aprendizagem que será identificado quais conhecimentos deverão ser retomados e, ainda, quais práticas pedagógicas deverão ser redimensionadas.
( ) A avaliação deve ser contínua: o processo avaliativo deverá ocorrer rotineiramente, com visão reflexiva, que redimensione as ações pedagógicas, os objetivos propostos e os conteúdos abordados.
A sequência correta é:
I. Está restrita ao julgamento sobre os fracassos do aluno.
II. Subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre sua prática pedagógica.
III. Contempla a observação da qualidade da aprendizagem alcançada.
Assinale:
Assinale a alternativa que apresenta o recurso que a escola, amparada pelas normas vigentes, poderia utilizar nesse caso.
As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e de avaliação do desenvolvimento das crianças, garantindo
01/08/2014 02h00
Os recentes avanços, como a universalização do ensino fundamental nos anos 90, a definição, em 2010, da escolaridade de nove anos como obrigatória e a meta de universalização do ensino médio para 2016, reafirmam o direito à educação pública e o dever do Estado de provê-la, mas não garantem o direito de aprendizagem a todas as crianças e adolescentes.
São múltiplos os fatores que determinam as condições de ensino e de aprendizagem. É importante considerarmos, no entanto, que a ausência de uma base curricular tende a agravar esse quadro, ao criar um espaço de indefinições, equívocos e interpretações pessoais que restringem a aprendizagem dos alunos.
Países com bom desempenho em avaliações internacionais possuem um documento nacional especificando o que deve ser ensinado, com variações no grau de detalhamento desses conteúdos, conforme estudo comparativo realizado pela pesquisadora Paula Louzano, que analisou políticas curriculares de diversos sistemas de ensino.
No Brasil, a ausência dessas especificações favorece que as avaliações externas pautem o que deve ser ensinado, mostrando uma inversão no processo de definição das políticas educacionais. Uma política curricular nacional, que estabeleça de forma objetiva e clara o que cada aluno deve aprender em cada etapa do percurso escolar – independentemente de sua origem territorial, social ou cultural–, expressa um projeto de sociedade sustentado no princípio da igualdade.
Construir uma base nacional curricular comum, no entanto, requer alguns pontos de atenção.
O primeiro deles é que os sistemas educacionais tenham a liberdade de complementar a base curricular comum considerando os contextos locais e articulando o projeto de sociedade às aspirações e especificidades regionais.
A definição de objetivos claros de aprendizagem deve também favorecer o controle social das políticas educacionais e o acompanhamento da aprendizagem pelos sistemas educacionais e pelas famílias.
Outro pressuposto é a articulação da base curricular nacional com políticas de formação de professores, inicial e continuada. A indicação clara do que é preciso ensinar é condição para um efetivo planejamento docente e acompanhamento da aprendizagem de cada aluno.
Por fim, para que a base nacional curricular comum expresse um projeto de sociedade mais justo, é fundamental que sua construção envolva uma ampla participação social, com dispositivos que garantam consulta, debate, formulação e validação. Sem isso, o Brasil deixará, mais uma vez, escapar a oportunidade de alçar a educação ao patamar de prioridade nacional de fato.
MARIA ALICE SETUBAL, doutora em psicologia da educação pela PUC-SP, é presidente dos conselhos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e da Fundação Tide Setubal.
( ) Configura um amplo processo de avaliação operacionalizado pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a fim de subsidiar a produção de indicadores de qualidade.
( ) Inclui o Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente como estratégia para avaliar o nível de conhecimento de professores.
( ) Inclui processos de avaliação interna e externa das instituições de educação superior, servindo para orientar o processo de renovação e reconhecimentos de cursos de pós-graduação.
( ) Inclui o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) que tem o objetivo de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências.
Assinale a sequência correta
Sobre as finalidades da avaliação ao longo do processo ensino-aprendizagem, analise as afirmativas a seguir.
I. Verificar se o aluno se apropriou do conteúdo ensinando e caso não, oferecer instrumentos que possam ajudá-lo de algum modo, trabalhando a partir do que foi identificado. II. Criar um ranqueamento em que se possa diferenciar os alunos mais capazes dos menos capazes a fim de separá-los em turmas específicas para lhes oferecer o convívio entre iguais. III. Um diagnóstico para o aluno sobre o desenvolvimento de sua aprendizagem. IV. Uma ferramenta para o professor avaliar como está sua aula e planejar eventuais mudanças:
Assinale:
I. A preocupação em superar o viés positivista e classificatório das práticas avaliativas escolares.
II. A avaliação a serviço da ação observa as manifestações de aprendizagem para proceder a uma ação educativa que otimize os percursos individuais.
III. Avaliar para promover significa compreender a finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, visando à melhoria da ação pedagógica.
Assinale:
I - a avaliação se dará pela observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano escolar.
II - a avaliação deverá ser a base classificatória para a etapa seguinte de ensino.
III - a avaliação deverá conter parecer descritivo sobre o desenvolvimento da criança, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação para etapas seguintes.
IV - para a avaliação da educação infantil poderá ser utilizado múltiplos registros feitos por adultos (fotos, portfólios, fotografias, desenhos etc...) e demais atividades realizadas pela criança.
Dentre as afirmativas acima estão corretas:
TOM, TOM, CORRA PARA JANTAR
Uma criança, escolhida como líder, anda ao redor de um círculo de crianças. Ela para e estende um braço entre duas crianças, dizendo: “Tom, Tom, corra para jantar". As duas devem correr em sentidos opostos, dando a volta no círculo até tocar no braço estendido do líder. A primeira que conseguir tocar seu braço torna-se o novo líder. (Constance Kamii. Jogos em Grupo na Educação Infantil)
No desenvolvimento da atividade, a professora observou que as regras não estavam claras para as crianças, que se sentiam confusas em relação ao que deviam fazer na brincadeira, não sabendo em que sentido correr, solicitando constantemente a sua intervenção.
O processo de avaliação e escolha de jogos adequados para determinada turma deve ser feito com cuidado e, na maioria das vezes, incluir a análise da participação da criança. Em relação à situação descrita, conforme Kamii, é correto afirmar que este jogo
In: MASCELLANI, M. N. Avaliação Institucional. In: ENCONTRO DE ADMINISTRADORES ACADÊMICOS E DOCENTES DA PUCCAMP, 1987, Campinas. Painel 1: experiências e perspectivas. Campinas: PUCCAMP, 1987. v. 3, p. 28-43 (p.28).
Sobre avaliação na educação básica podemos afirmar que:
Avaliação classificatória forma sujeitos críticos e analíticos, além de capacitá-los para enfrentar as competições impostas pela sociedade.
O diálogo deve estar presente na avaliação formativa, pois professor e aluno devem refletir juntos a respeito do objeto do conhecimento.