Questões de Concurso
Sobre avaliação da educação básica e no ensino superior em pedagogia
Foram encontradas 1.199 questões
Roberto é professor de Geografia no 7º ano. Para acompanhar a aprendizagem de seus alunos, ele aplica uma atividade avaliativa mensalmente.
A tabela abaixo apresenta o resultado quantitativo de dois de seus alunos:
De acordo com as orientações legais para a avaliação da
aprendizagem dos alunos da educação básica, a medida mais
adequada a ser tomada pelo professor a partir destes resultados
seria:
01/08/2014 02h00
Os recentes avanços, como a universalização do ensino fundamental nos anos 90, a definição, em 2010, da escolaridade de nove anos como obrigatória e a meta de universalização do ensino médio para 2016, reafirmam o direito à educação pública e o dever do Estado de provê-la, mas não garantem o direito de aprendizagem a todas as crianças e adolescentes.
São múltiplos os fatores que determinam as condições de ensino e de aprendizagem. É importante considerarmos, no entanto, que a ausência de uma base curricular tende a agravar esse quadro, ao criar um espaço de indefinições, equívocos e interpretações pessoais que restringem a aprendizagem dos alunos.
Países com bom desempenho em avaliações internacionais possuem um documento nacional especificando o que deve ser ensinado, com variações no grau de detalhamento desses conteúdos, conforme estudo comparativo realizado pela pesquisadora Paula Louzano, que analisou políticas curriculares de diversos sistemas de ensino.
No Brasil, a ausência dessas especificações favorece que as avaliações externas pautem o que deve ser ensinado, mostrando uma inversão no processo de definição das políticas educacionais. Uma política curricular nacional, que estabeleça de forma objetiva e clara o que cada aluno deve aprender em cada etapa do percurso escolar – independentemente de sua origem territorial, social ou cultural–, expressa um projeto de sociedade sustentado no princípio da igualdade.
Construir uma base nacional curricular comum, no entanto, requer alguns pontos de atenção.
O primeiro deles é que os sistemas educacionais tenham a liberdade de complementar a base curricular comum considerando os contextos locais e articulando o projeto de sociedade às aspirações e especificidades regionais.
A definição de objetivos claros de aprendizagem deve também favorecer o controle social das políticas educacionais e o acompanhamento da aprendizagem pelos sistemas educacionais e pelas famílias.
Outro pressuposto é a articulação da base curricular nacional com políticas de formação de professores, inicial e continuada. A indicação clara do que é preciso ensinar é condição para um efetivo planejamento docente e acompanhamento da aprendizagem de cada aluno.
Por fim, para que a base nacional curricular comum expresse um projeto de sociedade mais justo, é fundamental que sua construção envolva uma ampla participação social, com dispositivos que garantam consulta, debate, formulação e validação. Sem isso, o Brasil deixará, mais uma vez, escapar a oportunidade de alçar a educação ao patamar de prioridade nacional de fato.
MARIA ALICE SETUBAL, doutora em psicologia da educação pela PUC-SP, é presidente dos conselhos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e da Fundação Tide Setubal.
I - a avaliação se dará pela observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano escolar.
II - a avaliação deverá ser a base classificatória para a etapa seguinte de ensino.
III - a avaliação deverá conter parecer descritivo sobre o desenvolvimento da criança, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação para etapas seguintes.
IV - para a avaliação da educação infantil poderá ser utilizado múltiplos registros feitos por adultos (fotos, portfólios, fotografias, desenhos etc...) e demais atividades realizadas pela criança.
Dentre as afirmativas acima estão corretas:
In: MASCELLANI, M. N. Avaliação Institucional. In: ENCONTRO DE ADMINISTRADORES ACADÊMICOS E DOCENTES DA PUCCAMP, 1987, Campinas. Painel 1: experiências e perspectivas. Campinas: PUCCAMP, 1987. v. 3, p. 28-43 (p.28).
Sobre avaliação na educação básica podemos afirmar que:
Avaliação classificatória forma sujeitos críticos e analíticos, além de capacitá-los para enfrentar as competições impostas pela sociedade.
O diálogo deve estar presente na avaliação formativa, pois professor e aluno devem refletir juntos a respeito do objeto do conhecimento.
A avaliação deve ser classificatória, pois é por meio dessa que se verifica a eficácia do ensino do professor em relação ao aprendizado de seus educandos.