Questões de Concurso Público Prefeitura de Prudentópolis - PR 2024 para Médico da Família e Comunidade
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I - O desequilíbrio metabólico responsável pela gota é a supersaturação do sangue e dos fluidos orgânicos com o íon urato, até o ponto em que a formação de cristais é viável.
II - A gota é resultado das respostas inflamatórias aos cristais depositados nas articulações devido a um ou mais desarranjos na fisiologia do urato. Ao contrário da maioria dos mamíferos, o urato é o produto final da degradação oxidativa do metabolismo da purina em humanos e em espécies primatas superiores, porque o gene que codifica a enzima uricase (oxidase do urato) tem sido silenciado por mutações.
III - As concentrações séricas de urato que excedem 6,8 mg/dL são saturantes, uma condição referida como hiperuricemia. A hiperuricemia persistente indica saturação de líquido extracelular com urato. Valores crescentes de hiperuricemia conferem risco crescente (mas não linearmente relacionado) de deposição de cristal de urato e consequências clínicas associadas.
IV - A hiperuricemia ocorre quando a produção de urato não é balanceada pela excreção renal. Em 90% de todos os pacientes com gota, a causa desse desequilíbrio é a subexcreção renal. Os 10% restantes dos casos de gota são causados por superprodução de purina ou uma combinação da superprodução e subexcreção.
I - A maioria dos casos de sífilis primária e secundária ocorreu em homens (81%) e, entre os homens, 53% dos casos ocorreram naqueles que fazem sexo com homens. A incidência da sífilis tem aumentado rapidamente nos Estados Unidos; de 2015 a 2020, a taxa de sífilis primária e secundária entre mulheres aumentou 147% (de 1,9 para 4,7 por 100.000); a taxa entre homens aumentou 34% (de 15,5 para 20,8 por 100.000).
II - A sífilis pode ser diagnosticada em qualquer fase e pode afetar um ou múltiplos órgãos, imitando muitas outras doenças. Pode ser acelerada por infecção concomitante pelo HIV; nesses casos, envolvimento ocular, meningites e outras complicações neurológicas são mais comuns e mais graves.
III - Sífilis gomatosa terciária benigna geralmente se desenvolve em 3 a 10 anos depois da infecção e pode envolver a pele, ossos e órgão internos. Gomas são massas inflamatórias, macias, destrutivas que geralmente são localizadas, mas podem infiltrar órgãos ou tecidos de maneira difusa; crescem e se curam lentamente e deixam cicatrizes
I - Neurossífilis assintomática causa meningite leve em cerca de 15% das pessoas com diagnóstico original de sífilis latente, em 25 a 40% daquelas com sífilis secundária, em 12% daquelas com sífilis cardiovascular e em 5% das com sífilis terciária benigna. Sem tratamento, evolui para neurossífilis sintomática em 5% dos casos. É improvável que uma pessoa cujo líquido cefalorraquidiano é normal > 2 anos após a infecção inicial desenvolva neurossífilis.
II - Neurossífilis meningovascular resulta de inflamação das artérias de tamanho médio ou pequeno do cérebro ou da medula espinal; os sintomas ocorrem tipicamente em 5 a 10 anos após a infecção e variam de nenhum a acidente vascular encefálico. Os sintomas podem começar com cefaleia, rigidez de nuca, tontura, comportamento estranho, pouca concentração, perda de memória, cansaço, insônia e visão borrada. O envolvimento da medula espinal pode produzir fraqueza e desgaste da cintura escapular e dos músculos do membro superior, paraplegia espástica lentamente progressiva com incontinência urinária e/ou fecal e, em casos raros, paralisia súbita das pernas decorrente de trombose das artérias espinais.
III - Neurossífilis parenquimatosa (paresia geral ou demência paralítica) resulta de meningoencefalite crônica que provoca destruição do parênquima cortical. Em geral, desenvolve-se em 15 a 20 anos depois da infecção inicial, na maioria das vezes não afetando pacientes antes dos 40 ou 50 anos de idade. Produz deterioração progressiva de comportamento e pode mimetizar uma doença mental ou demência. Irritabilidade, dificuldade de concentração, deterioração de memória, julgamento alterado, cefaleia, insônia, fadiga e letargia são comuns; convulsões, afasia e hemiparesia transitória são possíveis. A higiene e a aparência do paciente se deterioram. Instabilidade emocional, perda ponderal, depressão e delírios de grandeza com falta de discernimento podem ocorrer. Os sinais incluem tremores de boca, língua, mãos estendidas e corpo inteiro; anormalidades de pupila; disartria; hiper-reflexia; e, em alguns casos, respostas do músculo extensor plantar. A caligrafia é geralmente trêmula e ilegível.
I - Supressão da produção de glóbulos vermelhos na medula óssea.
II - Diminuição do ciclo de vida dos glóbulos vermelhos.
II - Problemas na forma como o corpo utiliza o ferro.
IV - A supressão da produção de glóbulos vermelhos não costuma ser grave. Assim, a anemia se desenvolve lentamente e só fica evidente depois de algum tempo.
V - Quando há um problema na forma como o corpo utiliza o ferro, a medula óssea não consegue utilizar o ferro armazenado para criar novos glóbulos vermelhos.
Assinale a alternativa correta:
I - A deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) ocorre devido a um defeito genético em uma enzima envolvida no metabolismo dos glóbulos vermelhos.
II - A deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) resulta na destruição de glóbulos vermelhos em resposta a certas doenças ou medicamentos.
III - A destruição de glóbulos vermelhos pode causar sintomas, incluindo coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, urina escura e, às vezes, dor lombar ou abdominal.
IV - Um exame de sangue pode avaliar o nível da enzima G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase).
V - Normalmente não é necessário tratamento, mas as pessoas com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase) devem evitar certos medicamentos.
I - O alcoolismo grave é condição subjacente comum. A ingestão excessiva de álcool interfere na absorção de tiamina do trato gastrintestinal e no armazenamento hepático de tiamina; a nutrição ruim associada ao alcoolismo muitas vezes impede o consumo adequado de tiamina.
II - A encefalopatia de Wernicke também pode resultar de outras doenças que causam desnutrição prolongada ou deficiência de vitamina (exemplo: diálise regular, hiperemese, inanição, plicatura gástrica, câncer, aids).
III - Administrar uma carga de carboidratos para pacientes com deficiência de tiamina (isto é, exemplo: realimentação após inanição ou administração de soro glicosado IV para pacientes de alto risco) pode desencadear a encefalopatia de Wernicke.
IV - Nem todas as pessoas que abusam do álcool e são deficientes em tiamina desenvolvem a encefalopatia de Wernicke, sugerindo que outros fatores podem estar envolvidos. Alterações genéticas que resultem em forma defeituosa de transcetolase, uma enzima que processa a tiamina, podem estar envolvidas.
V - Caracteristicamente, as lesões do sistema nervoso central estão distribuídas, de forma simétrica, em volta do 3º ventrículo, aqueduto e 4º ventrículo. Mudanças em corpos mamilares, tálamo dorsomedial, locus ceruleus, matéria cinzenta periaquedutal, núcleos oculares motores e núcleos vestibulares são comuns.
Fundamenta-se, para tanto, no texto constitucional, nas leis que regulamentam o SUS – a Lei 8.080 de 19/09/90 e a Lei 8.142 de 28/12/90 – e no documento Descentralização das Ações e Serviços de Saúde: A Ousadia de Cumprir e Fazer Cumprir a Lei, aprovado pelo Conselho Nacional de Saúde, em 15 de abril de 1993. A construção do SUS e um processo, no qual a diretriz de descentralização das ações e serviços vem assumindo dimensões bastante complexas, por esta razão, tem como fundamentos os seguintes pressupostos:
Sobre este assunto, analise as alternativas e
assinale a alternativa incorreta :
I - As ações e serviços ambulatoriais, públicos e privados, que integram o Sistema Único de Saúde serão custeados através do sistema de financiamento ambulatorial, tendo como instrumento operacional o Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA/SUS e o formulário próprio para Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de alto custoAPA, a ser definido em Ordem de Serviço especifica e sua emissão autorizada exclusivamente por médico (não credenciado pelo sistema e sem vinculo com prestador conveniado ou contratado) encarregado pelo gestor para este fim.
II - A Unidade de Cobertura Ambulatorial-UCA, destinada a definir os valores a serem repassados aos estados, Distrito Federal e municípios, é fixada através de resolução da Secretaria de Assistência à Saúde/MS, considerando a classificação dos estados, com base nas características da população, capacidade instalada, complexidade da rede, desempenho financeiro e desempenho da auditoria estadual do ano anterior, ouvida a Comissão Tripartite e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde.
III - O valor nominal da UCA será atualizado de acordo com a política de diretrizes orçamentárias e financeiras do Fundo Nacional de Saúde, como estabelecido pelo Decreto n° 806, de 24/04/1993.
IV - Sempre que os valores da tabela de procedimentos ambulatoriais forem alterados, o valor nominal da UCA sofrerá alteração dentro do necessário para suprir a diferença constatada.
I - Somente especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade.
II - Somente enfermeiro especialista em Saúde da Família.
III - Auxiliar ou técnico de enfermagem.
IV - Agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgiãodentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
Analise os itens e assinale a alternativa correta:
I - A proposta de atualização da PNAB foi assunto principal entre profissionais da área, pesquisadores, gestores, associações e conselhos de saúde em fóruns, conferências e reuniões e, após dois anos de debate, ainda passou por Consulta Pública antes de ser aprovada.
II - “O SUS tem apostado nos últimos dois anos em um modelo de organizar a Atenção Básica que se mostrou bem sucedido, do ponto de vista da capacidade de resolver demandas da população, que é a Estratégia de Saúde da Família. Na nova PNAB reafirmamos esse formato e avançamos em outras diretrizes, como o financiamento de equipes de Atenção Básica, a continuidade do uso dos sistemas de informação em saúde, a integração com as vigilâncias, entre outros”, afirma João Salame Neto, diretor do Departamento de Atenção Básica (DAB).
III - A revisão também traz mudanças com relação ao prazo de implantação das equipes, à cobertura do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), ao teto populacional e à incorporação do Registro Eletrônico em Saúde, além da criação do perfil de gerente de Unidade Básica de Saúde (UBS).
I - A dispepsia não ulcerosa (dispepsia funcional) é definida como a existência de sinais e sintomas dispépticos em um paciente sem alterações ao exame físico ou na endoscopia do trato gastrintestinal alto e/ou outras avaliações (exemplo: exames laboratoriais e/ou exames de imagem).
II - A revisão dos sinais vitais pode observar especificamente a presença de taquicardia ou pulso irregular. O exame geral deve procurar por palidez ou sudorese, caquexia ou icterícia. Palpa-se o abdome procurando por áreas doloridas, massas ou organomegalia. Realizase o toque retal para detectar sangue vivo ou oculto.
III - Um episódio único e agudo de dispepsia não é preocupante, especialmente se os sintomas forem acompanhados de dispneia, sudorese ou taquicardia; este paciente pode apresentar isquemia coronariana aguda. Os sintomas crônicos que ocorrem aos esforços e melhoram com o repouso podem ser decorrentes de angina.
I - O tratamento não incluir exercícios e talas, somente medicamentos (medicamentos antiinflamatórios não esteroides, medicamentos antirreumáticos modificadores da doença e imunossupressores) e, nunca a cirurgia.
II - O diagnóstico baseia-se principalmente nos sintomas, mas também em exames de sangue para fator reumatoide e para antipeptídeo citrulinado cíclico (anti‑CCP) e em radiografias.
III - As articulações (normalmente as pequenas articulações dos membros) tornamse dolorosas e têm rigidez que persiste por mais de 60 minutos ao despertar e após inatividade.
I - Aumentos apenas do colesterol: hipercolesterolemia pura ou isolada.
II - Aumentos apenas dos TGs (Triglicerideos): hipertrigliceridemia pura ou isolada.
III - Aumentos de colesterol e triglicerídeos: dislipidemias mistas ou combinadas.
Sobre este assunto, analise as alternativas e assinale a incorreta: