Conforme Saviani, In: Ferreira(org., 2000), as pressões
sociais em torno da questão educacional foram intensificadas pelo desenvolvimento da sociedade num sentido
capitalista que acelerou o processo de industrialização
e urbanização. Essas pressões conduziram às reformas
dos anos 20, principalmente pelos governos estaduais,
pois somente após a Revolução de 30, é que “toda essa
mobilização ganha expressão nacional, passando a ser
coordenada pelo poder central”, e seguindo-se, nesse
âmbito, algumas reformas e, depois, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1961, as Leis Federais
n° 5.540/68 e n° 5.692/71. Nesse contexto, é que houve,
no nível de cada escola, “a separação entre a ‘parte administrativa’ e a ‘parte técnica’ propiciando o surgimento
da figura do supervisor como distinta do diretor e também
do inspetor”.
Saviani considera que a introdução desse agente específico no interior da escola