Questões de Concurso Público Prefeitura de Peruíbe - SP 2019 para Supervisor de Ensino
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No tempo em que a escola, mesmo a pública, não era para todos, manter a disciplina, como problema de gestão em sala de aula, talvez não tivesse a dimensão que tem hoje. Rigor, ameaça de expulsão, castigos físicos, cumplicidade da família com as estratégias usadas pelo professor garantiam, talvez de forma mais imediata e eficaz, que os alunos se mantivessem quietos enquanto o professor expunha sua matéria. Hoje, quando a escola fundamental é obrigatória para todas as crianças, manter a classe interessada nas propostas do professor concorre com tudo o que os alunos insistem em fazer.
(Macedo, 2005)
Nesse contexto, o autor faz uma reflexão pedagógica sobre três formas de se considerar a competência: a competência do sujeito em relação
Poucas práticas profissionais terão pago um tributo tão alto às condições do tempo em que começaram a se desenvolver no Brasil tal como ocorreu com a supervisão escolar. Concebida como parte de um processo de dependência cultural e econômica e integrada a seguir um projeto militarista-tecnocrático de controle do povo e da nação, a supervisão escolar apenas recentemente passou a emitir sinais de que seu significado e seus propósitos tornavam-se objeto de discussão entre seus praticantes. [...] Para uma sociedade controlada, uma educação controlada; para uma educação controlada, um supervisor controlador e também controlado.
(Silva Jr. In: Silva Jr. e Rangel, 2007)
Com essas palavras, Celestino Silva Jr. faz uma revisão histórico-crítica da prática da supervisão escolar no Brasil e defende a necessidade de reelaboração do significado da ação supervisora. Para tanto, segundo ele, o supervisor terá que
Assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre o significado da imagem e a concepção de avaliação, segundo Vasconcellos (2008).
Acerca da construção do conhecimento na sociedade da informação, Moran (In: Moran; Masetto; Behrens, 2000) afirma que quanto mais mergulhados na sociedade da informação, mais rápidas são as demandas por respostas instantâneas. As pessoas, principalmente as crianças e os jovens, não apreciam a demora, querem resultados imediatos. Adoram as pesquisas sincrônicas, as que acontecem em tempo real e oferecem respostas quase instantâneas. O acesso às redes eletrônicas também estimula a busca on-line da informação desejada. É uma situação nova no aprendizado. Todavia, a avidez por respostas rápidas, muitas vezes, leva-nos a acumular mais quantidade do que qualidade de informação que não chega a transformar-se em conhecimento efetivo.
Diante desse quadro, para Moran, uma das tarefas principais da educação é
“Recentemente, jovem professor universitário, de opção democrática, comentava comigo o que lhe parecia ter sido um desvio seu no uso de sua autoridade. Disse, constrangido, ter se oposto a que aluno de outra classe continuasse na porta entreaberta de sua sala, a manter uma conversa gesticulada com uma das alunas. Ele tivera inclusive que parar sua fala em face do descompasso que a situação provocava”.
Com esse relato em Pedagogia da autonomia, Freire (2011) compreende que ensinar exige