Questões de Concurso Comentadas para colégio pedro ii
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No vídeo Avaliação na Educação Física cultural, Marcos Neira explica que a função da avaliação no currículo cultural é entender como o processo pedagógico está se desenvolvendo. Nesse caso, o registro se torna um procedimento central, pois a análise de anotações, fotos e vídeos realizados ao longo das aulas contribui para a escolha de outros caminhos e a reorientação dos trabalhos.
Nessa perspectiva, a avaliação não é o resultado do processo pedagógico nos estudantes. No entanto, comumente a instituição escolar nos obriga, ao final de cada período, a conferir a cada estudante uma nota ou conceito.
NEIRA, M. Avaliação na Educação Física cultural, 2019. Disponível em: https://www.youtube.com.
Acesso em: 15 ago. 2022.
Diante da necessidade de se conferir nota ou conceito aos estudantes ao final de um período letivo, o currículo cultural propõe
Bonetto (2020) destaca os relatos de experiência, no intuito de mostrar onde (talvez) seja possível sentir as questões didático-metodológicas ganhando vida. Ele explica que a tematização ancora as práticas corporais em sua ocorrência social. Em seu relato, ele narra:
Já pensando em propor um deslocamento do debate de corpo, saúde e ginástica, dos conhecimentos brancos, ocidentais e colonizadores, o professor propôs que dessem continuidade ao projeto de ginástica, agora com o tema: ioga.
BONETTO, P. X. R. A perspectiva cultural da Educação Física e a temática da Saúde.
Temas em Educação Física escolar, v. 5, n. 2, p. 28-43, 2020.
Disponível em: https://cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Para fazer a ancoragem histórica e social desse tema, a estratégia do professor foi
NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. As dimensões política, epistemológica e pedagógica do currículo cultural da Educação Física. Educação Física escolar, 2020. p. 25-43. Disponível em: http://www.gpef.fe.usp.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Segundo Neira (Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí: Paco Editorial, 2019) e Neira e Nunes (2020), a problematização do currículo, conforme a teoria crítica freiriana e as teorias pós-críticas, implica, respectivamente,
CORSINO, L. N.; AUAD, D. O professor diante das relações de gênero na Educação Física escolar. São Paulo: Cortez, 2012.
Tendo em vista esta questão, analise a situação a seguir:
Darci leciona para uma turma de sexto ano e tem o costume de separar a sua turma entre meninos e meninas. Sobre este costume, afirma: “promovo a igualdade, dividindo metade do tempo para cada grupo, assim todos têm o mesmo tempo de aula”.
Sobre o tipo de prática apresentada, os autores afirmam que
Pereira (2021, p. 19) aponta que a Lei n. 11.645/08 (BRASIL, 2008) alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) e substituiu a Lei n. 10.639/03 (BRASIL, 2003), com o objetivo de incluir a obrigatoriedade das temáticas de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas instituições de Ensino Fundamental e Médio, sejam públicas ou privadas. Essa obrigatoriedade não tem sido cumprida em sua totalidade, apesar de a lei ter mais de dez anos. Um dos fatores que prejudica a aplicação da lei “é a resistência de muitos professores que não veem relação entre a disciplina e a temática, e/ou não se sentem preparados ou ainda obrigados a aplicá-la”.
PEREIRA, A. S. M. Práticas corporais indígenas: jogos, brincadeiras e lutas para a implementação da Lei
n. 11.645/08 na Educação Física escolar. Fortaleza: Aliás, 2021. Disponível em: https://ifce.edu.br.
Acesso em: 15 ago. 2022.
Segundo a autora, esse entendimento se baseia em questões relacionadas à