Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de são josé dos campos - sp

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Q1374632 História
Nas histórias da colonização, de modo geral, opõe-se o caso de Portugal, com suas feitorias, ao da Espanha, dotada de um verdadeiro império territorial. A oposição, sem dúvida, pode ter existido, mas falta a verdadeira explicação, pois no Brasil foi de fato um império territorial que os portugueses erigiram.
(Marc Ferro, História das colonizações – Das conquistas às independências – século XIII a XX)

A “verdadeira explicação”, para Marc Ferro, consiste em
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Q1374631 História
Seria fundamental examinar a diversidade do mapa do feudalismo ocidental que emergiu a partir do século IX. Os historiadores soviéticos Liublinskaya, Gutnova e Udaltsova sugeriam corretamente uma tríplice classificação.
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1988. Adaptado)

Faz parte dessa “tríplice classificação”,
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Q1374630 Conhecimentos Gerais
Algumas conclusões podem ser apresentadas; em primeiro lugar, a participação política das mulheres durante as lutas pela independência precisa ser levada em consideração, pois sua presença e comportamento não têm sido suficientemente notados e valorizados.
(Maria Ligia Coelho Prado, América Latina no século XIX. Tramas, telas e textos, 1999)

O excerto está relacionado ao contexto de
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Q1374629 Conhecimentos Gerais
[...] as relações entre Brasil e Argentina tornaram-se mais profundas com a eleição de Jânio Quadros, que promoveu um encontro com Arturo Frondizi, presidente argentino, na cidade de Uruguaiana, fronteira com a Argentina, onde conversaram sobre problemas comuns e a necessidade de superar, por um esforço conjunto de cooperação, a antiga rivalidade.
O Brasil, nesse momento, adotou a chamada política externa independente numa direção próxima do que Perón denominava “terceira posição”.
(Maria Helena Capelato, O “gigante brasileiro” na América Latina: ser ou não ser latino-americano. Em: Carlos Guilherme Mota org). A experiência brasileira. A grande transação, 2000]

Perón entendia a “terceira posição” como uma ordem
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Q1374628 Conhecimentos Gerais
Cabe perguntar como o livro didático trata a temática indígena: Qual é a imagem dos índios nos livros didáticos? Como o livro didático transmite informações sobre outras culturas e sobre outros povos
[Luís Donisete Benzi Grupioni, Livros didáticos e fontes de informações sobre as sociedades indígenas no Brasil. Em: Aracy Lopes da Silva & Luís Donisete Benzi Grupioni (org.). A temática indígena na escola. Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus, 1995. Adaptado]

Entre outras críticas, o artigo citado aponta que os livros didáticos
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Q1374627 História
[...] não somente a situação dos trabalhadores era desalentadora, como ainda o quadro político se agravou durante a presidência de Costa e Silva, a partir de setembro de 1968. [...] Como o Congresso Nacional garantiu, por votação nominal, a imunidade parlamentar [de um] deputado, protegendo a tribuna da Câmara, onde ele discursara, o presidente Costa e Silva assinou o Ato Institucional no 5, em 13 de dezembro de 1968, no dia seguinte à referida votação.
[Evaldo Vieira, Brasil: do golpe de 1964 à redemocratização. Em: Carlos Guilherme Mota. A experiência brasileira. A grande transação, 2000]

O Ato Institucional nº 5 – o AI-5 –
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Q1374626 História
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente Brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado [...] os termos “negros da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro para designar os indígenas enquanto verdadeiros habitantes da terra.
[Stuart B. Schwartz, “Gente da terra braziliense da nasção”. Pensando o Brasil: a construção de um povo. Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. Formação: histórias, 2000]

O uso dos termos “negros da terra” e “índios” para a designação dos indígenas, segundo Stuart Schwartz, tem relação com
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Q1374625 História
Pode-se afirmar que as características geográficas de várias regiões, com especial incidência no sudeste, dificultaram significativamente a penetração portuguesa no sertão, condicionando a forma de ocupação do território brasílico nos séculos XVI e XVII. [...]
Além dos condicionamentos de ordem geográfica, fatores de natureza socioeconômica e geopolítica encontram-se na origem da “colonização pontual”, ou seja, a ocupação apenas dos pontos estratégicos da orla costeira.
[Jorge Couto, A gênese do Brasil. Em: Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. Formação: histórias, 2000]

Em relação aos “fatores de natureza socioeconômica e geopolítica”, é correto considerar
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Q1374624 História
A Constituição Federal, aprovada pela Assembleia Constituinte, em 24 de fevereiro de 1891, cumpriu a promessa de descentralizar uma das palavras de ordem do manifesto republicano de 1870 – “Centralização, desmembramento; descentralização, unidade”.
[Joseph Love, A república brasileira: federalismo e regionalismo (1889-1937). Em: Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. A grande transação, 2000]

Trata-se de exemplo de descentralização, presente na Carta de 1891,
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Q1374623 Conhecimentos Gerais
A partir dos anos 50, aproximadamente, uma nova concepção revitalizou os estudos sobre a escravidão negra. Há uma renovação do interesse pela escravidão negra nos Estados Unidos, com trabalhos de David Brion Davis, Charles Wagley, Boxer e Genovene, que questionaram as teses Tannebaum, Elkins e, consequentemente, Gilberto Freyre. Argumentaram que o escravismo anglo- -saxônico pouco diferia daquele instituído por povos de outra origem, inexistindo um sistema mais brando que outro e sendo as variações ao longo do tempo menos significativas que os padrões subjacentes de unidade.
[Suely Robles Reis de Queiróz, Escravidão negra em debate. Em: Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva, 1998. Adaptado]

Segundo o artigo, a repercussão dessas ideias no Brasil teve como efeito
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Q1374622 História
Em relação à questão de uma ruptura revolucionária [de 1930], a problemática das relações Estado-sociedade configura-se como eixo de análises a partir da influência interdisciplinar. Destaca-se como fundamental a análise de Francisco Weffort sobre o “Estado de compromisso”.
[Vavy Pacheco Borges, Anos trinta e política: história e historiografia. Em: Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva, 1998]

“Estado de compromisso” pode ser conceituado como
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Q1374621 História
[...] a produção historiográfica sobre o período colonial não conheceu, durante a década de 60, obras particularmente significativas no tocante às abordagens de história da cultura.
[Laura de Mello e Souza, Aspectos da historiografia da cultura sobre o Brasil Colonial. Em: Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva, 1998]

Para Laura de Mello e Souza, tal ocorrência pode ter relação com
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Q1374620 História
[...] o absolutismo inglês foi derrubado em meados do século XVII [...] o absolutismo prussiano sobreviveu até um período avançado do século XIX [...]
(Perry Anderson, Linhagens do Estado Absolutista, 1998)

Perry Anderson faz referência a esses processos para
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Q1374619 Conhecimentos Gerais

Leia um excerto da entrevista com o historiador Carlo Ginzburg.


Devo dizer inicialmente que o considero muito mais interessante do que seus seguidores. O que é especialmente desinteressante neles é que tomam as suas metáforas como explicações, o que é um absurdo. É inegável que ele descobriu novos tópicos, novas áreas do conhecimento e teve também algumas ideias interessantes, como, por exemplo, a ideia da microfísica do poder.

(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, As muitas faces da história – Nove entrevistas, 2000. Adaptado)



O historiador italiano avalia a obra de

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Q1374618 História

Leia a pergunta feita à historiadora Natalie Zemon Davis.


   Seu livro O retorno de Martin Guerre, de 1983, gerou muitos debates, e ao lado de Montaillou, de Le Roy Ladurie, e O queijo e os vermes, de C. Ginzburg, tem sido elogiado como pertencente à tradição pós-modernista em historiografia.


(Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke, As muitas faces da história – Nove entrevistas, 2000)



As obras citadas fazem parte da chamada

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Q1374617 História
É inegável que a riqueza de abordagens presentes na literatura europeia e norte-americana, especializada no estudo da cartografia histórica, muito tem contribuído para esse despertar. Entretanto, imputar-lhe total responsabilidade pelo fascínio que mapas e cartas antigas têm exercido sobre uma fração significativa dos estudiosos das ciências humanas, para ficarmos apenas neste campo do saber cientifico, equivaleria a desprezar a força de variáveis sócio-políticas e culturais no processo de valorização deste objeto de análise que, em muitos casos, também nos apresenta como uma fonte de pesquisa histórica extremamente fértil.
[Maria Eliza Linhares Borges. Cartografia, poder e imaginário: cartográfica portuguesa e terras de além-mar. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História, 2001]

De acordo com o excerto, a cartografia histórica é
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Q1374616 Conhecimentos Gerais
Por outro lado, bastante diferente é o quadro que se apresenta na produção de material didático e paradidático: é raro o texto didático que não faça referência ao tema e são muito expressivos, em termos quantitativos, os títulos de textos paradidáticos que tomam como referência o evento mineiro de 1788-89. Como poderíamos explicar tamanho distanciamento entre, de um lado, o imaginário nacional e o complexo editorial ligado ao ensino, no plano dos quais ainda se produzem muitos livros e opúsculos sobre o tema e, de outro, a produção acadêmica, com tão reduzidos índices?
[João Pinto Furtado. Imaginando a nação: o ensino da história da Inconfidência Mineira na perspectiva da crítica historiográfica. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História, 2001]

O excerto deve ser compreendido
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Q1374615 História
É muito recentemente que historiadores brasileiros têm se debruçado sobre a revisão e a reescrita de toda história, isto é, dos acontecimentos no processo histórico e das versões historiográficas sobre esse processo.
[Eduardo França Paiva. De português a mestiço: o imaginário brasileiro sobre a colonização e sobre o Brasil. Em Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (org). Inaugurando a História e construindo a nação. Discursos e imagens no ensino de História, 2001]

A partir do artigo, é correto afirmar que
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Q1374614 Pedagogia
A comparação em história faz ver melhor o Outro. Se o tema for, por exemplo, pintura corporal, a comparação entre pinturas de povos indígenas originários e de populações urbanas pode ser bastante esclarecedora quanto ao funcionamento das diferentes sociedades. Indagações sobre, por exemplo, as origens das tintas utilizadas, os instrumentos para a realização da pintura e o tempo de duração dos desenhos no corpo esclarecem sobre os deslocamentos necessários para a obtenção de tinta, as classificações sociais sugeridas pelos desenhos ou, ainda, a natureza da comunicação contida no desenho corporal.
(BRASIL. Ministério da Educação. BNCC – Base Nacional Comum Curricular: Ensino Fundamental – História)

De acordo com a BNCC, é correto afirmar que, por meio da pintura corporal,
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Q1374613 Pedagogia
(...) Os currículos são responsáveis, em grande parte, pela formação e pelo conceito de História de todos os cidadãos alfabetizados, estabelecendo em cooperação com a mídia, a existência de um discurso histórico dominante, que formará a consciência e a memória coletiva da sociedade.
[Katia Abud. Currículos de História e Políticas públicas: os programas de História do Brasil na escola secundária. Em Circe Bittencourt (org). O saber histórico na sala de aula, 1998]


O excerto faz menção ao currículo entendido como um
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Respostas
1381: A
1382: E
1383: A
1384: A
1385: D
1386: C
1387: B
1388: E
1389: D
1390: A
1391: C
1392: C
1393: B
1394: D
1395: E
1396: C
1397: D
1398: D
1399: C
1400: E