Questões de Concurso
Comentadas para professor - inglês
Foram encontradas 13.111 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
No muro de uma escola que dava para a rua, havia um pedaço que estava com marcas de terra. Ao indagarmos sobre o porquê daquilo, os alunos informaram de que aquele era o lugar por onde eles pulavam, nos finais de semana, para jogar futebol na quadra. Este era um fato conhecido por todos, mas a proibição de entrar na escola era mantida e sistematicamente transgredida (...) era proibido, mas nada acontecia se houvesse transgressão. Isso significava que os alunos, ao pularem o muro, poderiam correr um remoto risco de punição, caso se fizesse valer a proibição, ou nada aconteceria pela vigência da política de fechar os olhos.
Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola
É frequente ouvirmos depoimentos de professoras ou membros da equipe escolar acerca de que as famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...)
Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio
I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.
II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento do problema.
III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas escolares.
IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de família nuclear tradicional.
V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de suas crianças.
Está correto o que se afirma APENAS em
A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado (...) Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados e depósitos, que os educandos recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” de educação...
Para Paulo Freire, a concepção problematizadora da educação, ao contrário desta visão, considera que
Para os liberais, a função social da escola é prover o ensino de qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico.
Para os socialistas, a escola também deve ensinar com qualidade todos os alunos, no entanto para se atingir este objetivo
Todos têm o direito de aprender. Por isso, sua proposta consiste fundamentalmente no planejamento racional da atividade pedagógica, com operacionalização dos objetivos, privilegiando as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. O plano pedagógico deve se submeter ao administrativo.
As características apresentadas estão relacionadas à tendência da educação
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
− Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.
− Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
− E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
− Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
− Acabou-se o docinho. E agora?
− Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
− Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
− Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
06 de junho de 1970
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)
Um dos elementos mais importantes na organização do texto de Clarice Lispector é o advérbio de tempo, como o que se encontra grifado em:
I. Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. (1°parágrafo)
II. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta. (7° parágrafo)
III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver. (9° parágrafo)
IV. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. (16° parágrafo)
Atende ao enunciado APENAS o que consta de
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade.
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
− Como não acaba? – Parei um instante na rua, perplexa.
− Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.
Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
− E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
− Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
− Acabou-se o docinho. E agora?
− Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava era aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
− Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
− Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
06 de junho de 1970
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.289-91)
Teen romance usually digitally enhanced, says US study
Technology plays a key role in teenage romance from initial encounters to eventual break-ups, says a US study.
Teenagers rarely meet online but do use technology for flirting, asking out, meeting up and parting, American think tank, the Pew Research Center, found.
A survey of 1,060 US teenagers aged 13 to 17 revealed that technology brings them closer but also breeds jealousy.
"Digital platforms are powerful tools for teens," said Amanda Lenhart, lead author of the report from Pew.
"But even as teens enjoy greater closeness with partners and a chance to display their relationships for others to see, mobile and social media can also be tools for jealousy, meddling and even troubling behaviour."
Digital romance, broken down
Of the 1,060 teenagers surveyed:
• 35% said they were currently dating and 59% of that group said technology made them feel closer to their partner.
• For boys who were dating, 65% said social media made them more connected to a significant other while it was 52% for girls.
• 27% of dating teenagers thought social media made them feel jealous or insecure in relationships.
• 50% of all teens surveyed, dating or not, said they had indicated interest by friending someone on Facebook or other social media and 47% expressed attraction by likes and comments.
• Texting is king - 92% of teens who were dating said they texted a partner, assuming the partner would check in with "great regularity"
• Jealousy happens, but not as much as flirting does - 11% of teenage daters reported accessing a partner's online accounts and 16% reported having a partner asking them to de-friend someone.
What gets discussed during all those frequent social media enabled check-ins?
According to the survey, it is mostly "funny stuff" followed by "things you're thinking about" as well as other information such as where they are and what their friends have been doing.
And forget having to meet up to resolve a conflict - 48% of dating teenagers said that could be done by texting or talking online.
Online tools, with their accessibility and ease of use, also showed some signs of giving this group relationship anxiety. Females are more likely to be subject to unwanted flirting and 25% of teenagers surveyed said they have blocked or unfriended someone because of uncomfortable flirting.
And 15% of teenage daters said a partner had used the internet to pressure them into unwanted sexual activity.
'More than emojis'
Nearly half the respondents admitted to concentrating on their phone ahead of their partner when together with 43% of dating teens saying that had happened to them.
"I don't think this survey reveals much that is surprising.
But it is affirming. Humans are social animals and we build tools to connect with each other,"wrote Julie Beck, an associate editor at The Atlantic news site, of the survey's findings.
"It's not all heart emojis all the time, no, but the tools that facilitate relationships facilitate all aspects of them, good and bad. "Connecting with others is scary, hard, sometimes dangerous, but usually, hopefully, good. The teens get it."
(Fonte: http://www.bbc.com/news/technology-34416989)
Teen romance usually digitally enhanced, says US study
Technology plays a key role in teenage romance from initial encounters to eventual break-ups, says a US study.
Teenagers rarely meet online but do use technology for flirting, asking out, meeting up and parting, American think tank, the Pew Research Center, found.
A survey of 1,060 US teenagers aged 13 to 17 revealed that technology brings them closer but also breeds jealousy.
"Digital platforms are powerful tools for teens," said Amanda Lenhart, lead author of the report from Pew.
"But even as teens enjoy greater closeness with partners and a chance to display their relationships for others to see, mobile and social media can also be tools for jealousy, meddling and even troubling behaviour."
Digital romance, broken down
Of the 1,060 teenagers surveyed:
• 35% said they were currently dating and 59% of that group said technology made them feel closer to their partner.
• For boys who were dating, 65% said social media made them more connected to a significant other while it was 52% for girls.
• 27% of dating teenagers thought social media made them feel jealous or insecure in relationships.
• 50% of all teens surveyed, dating or not, said they had indicated interest by friending someone on Facebook or other social media and 47% expressed attraction by likes and comments.
• Texting is king - 92% of teens who were dating said they texted a partner, assuming the partner would check in with "great regularity"
• Jealousy happens, but not as much as flirting does - 11% of teenage daters reported accessing a partner's online accounts and 16% reported having a partner asking them to de-friend someone.
What gets discussed during all those frequent social media enabled check-ins?
According to the survey, it is mostly "funny stuff" followed by "things you're thinking about" as well as other information such as where they are and what their friends have been doing.
And forget having to meet up to resolve a conflict - 48% of dating teenagers said that could be done by texting or talking online.
Online tools, with their accessibility and ease of use, also showed some signs of giving this group relationship anxiety. Females are more likely to be subject to unwanted flirting and 25% of teenagers surveyed said they have blocked or unfriended someone because of uncomfortable flirting.
And 15% of teenage daters said a partner had used the internet to pressure them into unwanted sexual activity.
'More than emojis'
Nearly half the respondents admitted to concentrating on their phone ahead of their partner when together with 43% of dating teens saying that had happened to them.
"I don't think this survey reveals much that is surprising.
But it is affirming. Humans are social animals and we build tools to connect with each other,"wrote Julie Beck, an associate editor at The Atlantic news site, of the survey's findings.
"It's not all heart emojis all the time, no, but the tools that facilitate relationships facilitate all aspects of them, good and bad. "Connecting with others is scary, hard, sometimes dangerous, but usually, hopefully, good. The teens get it."
(Fonte: http://www.bbc.com/news/technology-34416989)
Sobre os parágrafos deste artigo, todas as alternativas estão corretas, exceto a:
Assinale a alternativa correta sobre o parágrafo segundo, vinculado a este artigo.
MEC - Currículo Conhecimento e Cultura
Esta constatação ocorre por diversos motivos, exceto:
Nesse sentido é correto afirmar, exceto:
Nesse sentido é correto afirmar, exceto:
Todas as alternativas apresentam finalidades do Ensino Médio, exceto a:
Artigo 24 - o inciso V da LDB.
São processos inerentes à produção de um projeto político pedagógico, exceto: