Questões de Concurso Para prefeitura de santa cruz do capibaribe - pe

Foram encontradas 866 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2405275 Educação Física
Durante a abordagem Militar e Higienista, a Educação Física (EF) favoreceu em muito a exclusão. Isso porque todos aqueles que não se encaixassem nos padrões de normalidade, que tivessem algum tipo de moléstia ou deficiência física, eram simplesmente proibidos de participar das aulas. A exclusão também se mostrou evidente nas aulas de EF, visto que somente os mais habilidosos eram valorizados durante a abordagem
Alternativas
Q2405274 Educação Física
A educação do físico deveria ligar-se aos ideais da preparação militar sem distanciar-se da formação integral dos cidadãos. A educação do corpo era considerada de suma importância para a eficiência educacional na cultura
Alternativas
Q2403268 Linguística
De acordo com o disposto nas colunas a seguir, correlacione o tipo de linguagem com suas respectivas definições e características:

I – Linguagem como Meio de Comunicação. II – Linguagem como Processo de Interação. III – Linguagem como Expressão do Pensamento.


( ) Entende essa tendência que a verdadeira substância da linguagem não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas, nem pela enunciação monológica, mas pelo fenômeno social da interação verbal.
( ) O centro organizador de todos os fatos da língua para essa tendência situa-se no sistema linguístico, a saber: o sistema de formas fonéticas, gramaticais e lexicais da língua.
( ) Apoia-se na enunciação monológica como ponto de partida para sua reflexão a respeito da linguagem e a apresenta como ato puramente individual, isto é, a enunciação se forma no psiquismo do indivíduo.
( ) A língua é considerada como um aspecto imóvel, onde cada enunciação é única e não reiterável, mas em cada enunciação encontram-se elementos idênticos aos de outras enunciações no seio de um determinado grupo de locutores.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta obtida no sentido de cima para baixo.
Alternativas
Q2403267 Linguística
“Essa abordagem caracteriza-se, a grosso modo, por conceber a língua como um instrumento de interação social e por buscar, nas situações comunicativas, explicações para os fatos linguísticos. A autora apresenta duas premissas basilares para essa visão de língua:

I. a língua desempenha funções que são externas ao sistema linguístico;
II. as funções externas influenciam a organização interna desse sistema.”

Edvaldo Balduíno Bispo (UFRN/UFF/FAPERJ) 1 Fernando da Silva Cordeiro (UFERSA) 2 Nedja Lima de Lucena (UFRN)3 Revista do GELNE, v. 24, número 1, 2022


Ao longo do século XX, surgiram as principais correntes linguísticas que hoje são estudadas com mais afinco. A explicação acima caracteriza uma dessas teorias, que pode ser classificada como
Alternativas
Q2403266 Literatura
De acordo com os estilos literários que se destacaram na literatura brasileira, leia os trechos contidos nos itens a seguir, pertencentes a diferentes obras, e relacione-os às escolas literárias que eles representam, observando suas características textuais, linguísticas e estilísticas:

I. “E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, e multiplicar-se como larvas no esterco.”
II. “Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinha Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto.”
III. “Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca.”
IV. “Nem suspeitavas então que, entre todos aqueles vultos indiferentes, havia um olhar que te seguisse sempre e um coração que adivinhava os teus pensamentos, que se expandia quando te via sorrir e contraía-se quando uma sombra de melancolia anuviava o teu semblante.”
Alternativas
Q2403265 Português
Texto V


Literatura Infantil: reflexões e práticas


        A Literatura Infantil pode ser vista como uma porta de entrada para o universo maravilhoso da leitura. Para entendermos bem a importância dessa literatura na formação do ser humano, faz-se fundamental olhar para a variedade de textos que a compõem: fábulas, contos de fadas, contos maravilhosos, mitos, lendas, adaptações de grandes clássicos da literatura mundial, parlendas, trava-línguas, adivinhas, além de textos autorais narrativos e poéticos. Temos, assim, um rico material repleto de histórias, memórias, diversidade cultural, fantasia, encantamento e valores humanos.
          A escola, por seu caráter pedagógico, por vezes direciona ou prioriza a função didática dos textos direcionados à infância. Muitas das atividades pós-leitura propostas no espaço escolar ainda visam apenas uma compreensão mais literal do texto literário. Por exemplo, pergunta-se: quem a Chapeuzinho foi visitar? Que animal ela encontrou na floresta? Como ela foi salva? Essa compreensão textual é válida, mas acaba por resultar em respostas únicas, nada imaginativas. Não devemos esquecer que literatura é antes de tudo arte e, como tal, tem a função de exercitar o nosso pensamento poético – relacionado com o imaginar que é uma outra forma de pensar, sentir, perceber e conhecer o mundo e a nós mesmos. A linguagem artística é plurissignificativa, permitindo diversas interpretações, pois faz um apelo à nossa criatividade e sensibilidade. (...)
       O primeiro contato das crianças com essa literatura se dá, em geral, intermediado pela narração de um adulto; mas este, nem sempre, permite o contato físico delas com o livro, sobretudo quando são bebês. Isso acontece mesmo no ambiente escolar; entre os motivos podem estar: não querer que os livros sejam danificados ou julgar que, só a partir dos 2 anos, a criança esteja a apta para usufruir desse contato adequadamente. No entanto, o livro deve ser considerado pelos educadores como um brinquedo a ser oferecido para toda criança. Afinal, ter livros ao alcance das mãos é essencial para incentivar o interesse pela leitura.
          Existem livros especialmente produzidos para essa faixa etária do 0 aos 2 anos. Eles são feitos de material como papel cartonado, plástico ou tecido – mais resistentes à manipulação da criança – e possuem texturas, formas e cores que visam estimular o tato e a visão, alguns apresentam recursos sonoros. A proposta desse tipo de obra é estimular os sentidos e a sensibilidade do bebê que começa a realizar suas próprias leituras: olhando, colocando na boca, apertando, sentindo, cheirando, brincando. Entretanto, vale ressaltar que a criança precisa ser inserida no universo das narrativas. Por exemplo: enquanto a professora dá banho no bebê e ele manipula um livro com desenhos de animais, seria ideal que ela lhe contasse uma história ou cantasse uma cantiga associada àquelas ilustrações, que não apenas se focasse no ensino das palavras e na relação destas com figuras, mas já começasse a mostrar para a criança que o livro é um suporte para a narração e a imaginação. (...)
          O exemplo e o gesto são grandes educadores. Ler para uma criança, de qualquer idade, é fundamental para despertar sua curiosidade pelo objeto livro e pelas narrativas que ele guarda. Ler com elas também é essencial. Lembrem-se: as ilustrações podem ser lidas pelas crianças. Portanto, a leitura pode começar pela capa, quando o professor a mostra para a turma e, juntos, eles a leem e imaginam como será essa narrativa. Vamos supor que nessa capa há a ilustração de dois meninos. O professor pode, então, suscitar as primeiras inferências com questionamentos como quem são, qual a idade deles, são irmãos ou amigos, por que vocês acham que são irmãos... Logo no início da narração, podemos fazer inferências a partir do título da obra e levantar hipóteses sobre o que vai acontecer aos personagens. Podemos também parar a narração no meio e tentar adivinhar o final, para depois verificarmos se conseguimos ou não acertar – ou conversarmos sobre o final imaginado pelos alunos, se este era mais ou menos interessante que aquele dado pelo autor e por quê. Inferência e levantamento de hipóteses são técnicas de compreensão, usadas ao longo da leitura de um livro para que essa atividade seja construída coletivamente, tornando-a dinâmica, envolvente e prazerosa. (...)



Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/203-literatura-infantil-reflexoes-epraticas?highlight=WyJmb3JtYVx1MDBlN1x1MDBlM28iLCJkZSIsImxlaXRvciIsImZvcm1hXHUwMGU3XHUwMGUzbyBkZSIsImZvcm1hY2FvIGRlIGxlaXRvciIsImRlIGxl
aXRvciJd
De acordo com o Texto III, a Literatura Infantil pode ser vista como uma porta de entrada para o universo maravilhoso da leitura. Por esse motivo, uma das críticas feitas no Texto diz respeito 
Alternativas
Q2403264 Português
Texto V


Literatura Infantil: reflexões e práticas


        A Literatura Infantil pode ser vista como uma porta de entrada para o universo maravilhoso da leitura. Para entendermos bem a importância dessa literatura na formação do ser humano, faz-se fundamental olhar para a variedade de textos que a compõem: fábulas, contos de fadas, contos maravilhosos, mitos, lendas, adaptações de grandes clássicos da literatura mundial, parlendas, trava-línguas, adivinhas, além de textos autorais narrativos e poéticos. Temos, assim, um rico material repleto de histórias, memórias, diversidade cultural, fantasia, encantamento e valores humanos.
          A escola, por seu caráter pedagógico, por vezes direciona ou prioriza a função didática dos textos direcionados à infância. Muitas das atividades pós-leitura propostas no espaço escolar ainda visam apenas uma compreensão mais literal do texto literário. Por exemplo, pergunta-se: quem a Chapeuzinho foi visitar? Que animal ela encontrou na floresta? Como ela foi salva? Essa compreensão textual é válida, mas acaba por resultar em respostas únicas, nada imaginativas. Não devemos esquecer que literatura é antes de tudo arte e, como tal, tem a função de exercitar o nosso pensamento poético – relacionado com o imaginar que é uma outra forma de pensar, sentir, perceber e conhecer o mundo e a nós mesmos. A linguagem artística é plurissignificativa, permitindo diversas interpretações, pois faz um apelo à nossa criatividade e sensibilidade. (...)
       O primeiro contato das crianças com essa literatura se dá, em geral, intermediado pela narração de um adulto; mas este, nem sempre, permite o contato físico delas com o livro, sobretudo quando são bebês. Isso acontece mesmo no ambiente escolar; entre os motivos podem estar: não querer que os livros sejam danificados ou julgar que, só a partir dos 2 anos, a criança esteja a apta para usufruir desse contato adequadamente. No entanto, o livro deve ser considerado pelos educadores como um brinquedo a ser oferecido para toda criança. Afinal, ter livros ao alcance das mãos é essencial para incentivar o interesse pela leitura.
          Existem livros especialmente produzidos para essa faixa etária do 0 aos 2 anos. Eles são feitos de material como papel cartonado, plástico ou tecido – mais resistentes à manipulação da criança – e possuem texturas, formas e cores que visam estimular o tato e a visão, alguns apresentam recursos sonoros. A proposta desse tipo de obra é estimular os sentidos e a sensibilidade do bebê que começa a realizar suas próprias leituras: olhando, colocando na boca, apertando, sentindo, cheirando, brincando. Entretanto, vale ressaltar que a criança precisa ser inserida no universo das narrativas. Por exemplo: enquanto a professora dá banho no bebê e ele manipula um livro com desenhos de animais, seria ideal que ela lhe contasse uma história ou cantasse uma cantiga associada àquelas ilustrações, que não apenas se focasse no ensino das palavras e na relação destas com figuras, mas já começasse a mostrar para a criança que o livro é um suporte para a narração e a imaginação. (...)
          O exemplo e o gesto são grandes educadores. Ler para uma criança, de qualquer idade, é fundamental para despertar sua curiosidade pelo objeto livro e pelas narrativas que ele guarda. Ler com elas também é essencial. Lembrem-se: as ilustrações podem ser lidas pelas crianças. Portanto, a leitura pode começar pela capa, quando o professor a mostra para a turma e, juntos, eles a leem e imaginam como será essa narrativa. Vamos supor que nessa capa há a ilustração de dois meninos. O professor pode, então, suscitar as primeiras inferências com questionamentos como quem são, qual a idade deles, são irmãos ou amigos, por que vocês acham que são irmãos... Logo no início da narração, podemos fazer inferências a partir do título da obra e levantar hipóteses sobre o que vai acontecer aos personagens. Podemos também parar a narração no meio e tentar adivinhar o final, para depois verificarmos se conseguimos ou não acertar – ou conversarmos sobre o final imaginado pelos alunos, se este era mais ou menos interessante que aquele dado pelo autor e por quê. Inferência e levantamento de hipóteses são técnicas de compreensão, usadas ao longo da leitura de um livro para que essa atividade seja construída coletivamente, tornando-a dinâmica, envolvente e prazerosa. (...)



Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/203-literatura-infantil-reflexoes-epraticas?highlight=WyJmb3JtYVx1MDBlN1x1MDBlM28iLCJkZSIsImxlaXRvciIsImZvcm1hXHUwMGU3XHUwMGUzbyBkZSIsImZvcm1hY2FvIGRlIGxlaXRvciIsImRlIGxl
aXRvciJd
Texto III

O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a obrigatoriedade da temática na Educação Básica

       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.          Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.           A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.         Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.         No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)

Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.




A análise dos elementos constitutivos desse Texto III, como forma de composição, tema e estilo de linguagem, permite identificá-lo como exemplo do gênero 

Alternativas
Q2403263 Português
Texto V


Literatura Infantil: reflexões e práticas


        A Literatura Infantil pode ser vista como uma porta de entrada para o universo maravilhoso da leitura. Para entendermos bem a importância dessa literatura na formação do ser humano, faz-se fundamental olhar para a variedade de textos que a compõem: fábulas, contos de fadas, contos maravilhosos, mitos, lendas, adaptações de grandes clássicos da literatura mundial, parlendas, trava-línguas, adivinhas, além de textos autorais narrativos e poéticos. Temos, assim, um rico material repleto de histórias, memórias, diversidade cultural, fantasia, encantamento e valores humanos.
          A escola, por seu caráter pedagógico, por vezes direciona ou prioriza a função didática dos textos direcionados à infância. Muitas das atividades pós-leitura propostas no espaço escolar ainda visam apenas uma compreensão mais literal do texto literário. Por exemplo, pergunta-se: quem a Chapeuzinho foi visitar? Que animal ela encontrou na floresta? Como ela foi salva? Essa compreensão textual é válida, mas acaba por resultar em respostas únicas, nada imaginativas. Não devemos esquecer que literatura é antes de tudo arte e, como tal, tem a função de exercitar o nosso pensamento poético – relacionado com o imaginar que é uma outra forma de pensar, sentir, perceber e conhecer o mundo e a nós mesmos. A linguagem artística é plurissignificativa, permitindo diversas interpretações, pois faz um apelo à nossa criatividade e sensibilidade. (...)
       O primeiro contato das crianças com essa literatura se dá, em geral, intermediado pela narração de um adulto; mas este, nem sempre, permite o contato físico delas com o livro, sobretudo quando são bebês. Isso acontece mesmo no ambiente escolar; entre os motivos podem estar: não querer que os livros sejam danificados ou julgar que, só a partir dos 2 anos, a criança esteja a apta para usufruir desse contato adequadamente. No entanto, o livro deve ser considerado pelos educadores como um brinquedo a ser oferecido para toda criança. Afinal, ter livros ao alcance das mãos é essencial para incentivar o interesse pela leitura.
          Existem livros especialmente produzidos para essa faixa etária do 0 aos 2 anos. Eles são feitos de material como papel cartonado, plástico ou tecido – mais resistentes à manipulação da criança – e possuem texturas, formas e cores que visam estimular o tato e a visão, alguns apresentam recursos sonoros. A proposta desse tipo de obra é estimular os sentidos e a sensibilidade do bebê que começa a realizar suas próprias leituras: olhando, colocando na boca, apertando, sentindo, cheirando, brincando. Entretanto, vale ressaltar que a criança precisa ser inserida no universo das narrativas. Por exemplo: enquanto a professora dá banho no bebê e ele manipula um livro com desenhos de animais, seria ideal que ela lhe contasse uma história ou cantasse uma cantiga associada àquelas ilustrações, que não apenas se focasse no ensino das palavras e na relação destas com figuras, mas já começasse a mostrar para a criança que o livro é um suporte para a narração e a imaginação. (...)
          O exemplo e o gesto são grandes educadores. Ler para uma criança, de qualquer idade, é fundamental para despertar sua curiosidade pelo objeto livro e pelas narrativas que ele guarda. Ler com elas também é essencial. Lembrem-se: as ilustrações podem ser lidas pelas crianças. Portanto, a leitura pode começar pela capa, quando o professor a mostra para a turma e, juntos, eles a leem e imaginam como será essa narrativa. Vamos supor que nessa capa há a ilustração de dois meninos. O professor pode, então, suscitar as primeiras inferências com questionamentos como quem são, qual a idade deles, são irmãos ou amigos, por que vocês acham que são irmãos... Logo no início da narração, podemos fazer inferências a partir do título da obra e levantar hipóteses sobre o que vai acontecer aos personagens. Podemos também parar a narração no meio e tentar adivinhar o final, para depois verificarmos se conseguimos ou não acertar – ou conversarmos sobre o final imaginado pelos alunos, se este era mais ou menos interessante que aquele dado pelo autor e por quê. Inferência e levantamento de hipóteses são técnicas de compreensão, usadas ao longo da leitura de um livro para que essa atividade seja construída coletivamente, tornando-a dinâmica, envolvente e prazerosa. (...)



Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/203-literatura-infantil-reflexoes-epraticas?highlight=WyJmb3JtYVx1MDBlN1x1MDBlM28iLCJkZSIsImxlaXRvciIsImZvcm1hXHUwMGU3XHUwMGUzbyBkZSIsImZvcm1hY2FvIGRlIGxlaXRvciIsImRlIGxl
aXRvciJd
Em relação à acentuação gráfica e à ocorrência da crase nas palavras grifadas em “A escola, por seu caráter pedagógico, por vezes direciona ou prioriza a função didática dos textos direcionados à infância.”, analise os itens abaixo:

I. Em “à infância”, a ocorrência do fenômeno da crase está errada.
II. “infância” recebe acento por ser paroxítona terminada em ditongo crescente.
III. “caráter” e “infância” são paroxítonas acentuadas pela mesma regra de acentuação.
IV. “Didática” e “pedagógico” recebem acento por serem proparoxítonas terminadas em vogal.
V. O sinal grave em “à infância” foi necessário devido à regência da forma nominal “direcionados” que pede a preposição “a”.

Mediante a análise dos itens acima, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2403262 Português
Texto V


Literatura Infantil: reflexões e práticas


        A Literatura Infantil pode ser vista como uma porta de entrada para o universo maravilhoso da leitura. Para entendermos bem a importância dessa literatura na formação do ser humano, faz-se fundamental olhar para a variedade de textos que a compõem: fábulas, contos de fadas, contos maravilhosos, mitos, lendas, adaptações de grandes clássicos da literatura mundial, parlendas, trava-línguas, adivinhas, além de textos autorais narrativos e poéticos. Temos, assim, um rico material repleto de histórias, memórias, diversidade cultural, fantasia, encantamento e valores humanos.
          A escola, por seu caráter pedagógico, por vezes direciona ou prioriza a função didática dos textos direcionados à infância. Muitas das atividades pós-leitura propostas no espaço escolar ainda visam apenas uma compreensão mais literal do texto literário. Por exemplo, pergunta-se: quem a Chapeuzinho foi visitar? Que animal ela encontrou na floresta? Como ela foi salva? Essa compreensão textual é válida, mas acaba por resultar em respostas únicas, nada imaginativas. Não devemos esquecer que literatura é antes de tudo arte e, como tal, tem a função de exercitar o nosso pensamento poético – relacionado com o imaginar que é uma outra forma de pensar, sentir, perceber e conhecer o mundo e a nós mesmos. A linguagem artística é plurissignificativa, permitindo diversas interpretações, pois faz um apelo à nossa criatividade e sensibilidade. (...)
       O primeiro contato das crianças com essa literatura se dá, em geral, intermediado pela narração de um adulto; mas este, nem sempre, permite o contato físico delas com o livro, sobretudo quando são bebês. Isso acontece mesmo no ambiente escolar; entre os motivos podem estar: não querer que os livros sejam danificados ou julgar que, só a partir dos 2 anos, a criança esteja a apta para usufruir desse contato adequadamente. No entanto, o livro deve ser considerado pelos educadores como um brinquedo a ser oferecido para toda criança. Afinal, ter livros ao alcance das mãos é essencial para incentivar o interesse pela leitura.
          Existem livros especialmente produzidos para essa faixa etária do 0 aos 2 anos. Eles são feitos de material como papel cartonado, plástico ou tecido – mais resistentes à manipulação da criança – e possuem texturas, formas e cores que visam estimular o tato e a visão, alguns apresentam recursos sonoros. A proposta desse tipo de obra é estimular os sentidos e a sensibilidade do bebê que começa a realizar suas próprias leituras: olhando, colocando na boca, apertando, sentindo, cheirando, brincando. Entretanto, vale ressaltar que a criança precisa ser inserida no universo das narrativas. Por exemplo: enquanto a professora dá banho no bebê e ele manipula um livro com desenhos de animais, seria ideal que ela lhe contasse uma história ou cantasse uma cantiga associada àquelas ilustrações, que não apenas se focasse no ensino das palavras e na relação destas com figuras, mas já começasse a mostrar para a criança que o livro é um suporte para a narração e a imaginação. (...)
          O exemplo e o gesto são grandes educadores. Ler para uma criança, de qualquer idade, é fundamental para despertar sua curiosidade pelo objeto livro e pelas narrativas que ele guarda. Ler com elas também é essencial. Lembrem-se: as ilustrações podem ser lidas pelas crianças. Portanto, a leitura pode começar pela capa, quando o professor a mostra para a turma e, juntos, eles a leem e imaginam como será essa narrativa. Vamos supor que nessa capa há a ilustração de dois meninos. O professor pode, então, suscitar as primeiras inferências com questionamentos como quem são, qual a idade deles, são irmãos ou amigos, por que vocês acham que são irmãos... Logo no início da narração, podemos fazer inferências a partir do título da obra e levantar hipóteses sobre o que vai acontecer aos personagens. Podemos também parar a narração no meio e tentar adivinhar o final, para depois verificarmos se conseguimos ou não acertar – ou conversarmos sobre o final imaginado pelos alunos, se este era mais ou menos interessante que aquele dado pelo autor e por quê. Inferência e levantamento de hipóteses são técnicas de compreensão, usadas ao longo da leitura de um livro para que essa atividade seja construída coletivamente, tornando-a dinâmica, envolvente e prazerosa. (...)



Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/203-literatura-infantil-reflexoes-epraticas?highlight=WyJmb3JtYVx1MDBlN1x1MDBlM28iLCJkZSIsImxlaXRvciIsImZvcm1hXHUwMGU3XHUwMGUzbyBkZSIsImZvcm1hY2FvIGRlIGxlaXRvciIsImRlIGxl
aXRvciJd
Em “Podemos também parar a narração no meio e tentar adivinhar o final, para depois verificarmos se conseguimos ou não acertar – ou conversarmos sobre o final imaginado pelos alunos, se este era mais ou menos interessante que aquele dado pelo autor e por quê.”, os termos grifados foram empregados no Texto III para realizar 
Alternativas
Q2403261 Português
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

Ao analisar as orações “não desponte quem precisa” e “doe material escolar usado”, percebe-se que foram construídas tomando como base a função de linguagem
Alternativas
Q2403260 Português
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

Imagem associada para resolução da questão


O uso verbo “desapontar”, NO Texto III, em relação à imagem do lápis e dos apontadores, caracteriza um fenômeno linguístico denominado de
Alternativas
Q2403259 Pedagogia
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

A leitura estimula o raciocínio, melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, além de proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre vários assuntos. Dessa forma, é importante reconhecer as concepções de leitura para que se adotem posturas direcionadas aos objetivos pretendidos durante o ato de ler. Para isso, correlacione, nas colunas a seguir, a concepção de leitura condizente com a sua respectiva descrição:

I – Perspectiva estruturalista. II – Perspectiva cognitiva. III – Perspectiva interacionista.

( ) Nesta concepção, tanto o texto quanto o leitor são imprescindíveis para o processo da leitura. Então, para a produção de sentido é necessária a interação entre autor, texto e leitor. O significado não fica restrito nem no texto nem no leitor, porém na interação entre texto e leitor. Neste âmbito, o ato de ler passa a ser visto como um processo que integra tanto as informações contidas no texto quanto as informações que o leitor traz para o texto.
( ) A perspectiva teórica trará o leitor em primeiro plano, quer dizer, tem-se o lugar do processo top-down e o bottom-up sai de cena. Este modelo teórico, descendente, tange a ideia de que o leitor não realiza uma leitura linear e decodificada, que não há um procedimento sequencial letra por letra, palavra por palavras, para obter uma leitura proficiente. O processo de leitura se dá do leitor para o texto, ou seja, de cima para baixo e não como foi visto no modelo ascendente.
( ) De acordo com Kato (1985) o texto como fonte única de sentido, possui uma visão estruturalista e mecanicista da linguagem. Nesta perspectiva teórica, o sentido estaria aprofundado às palavras e às frases, estando, assim, na dependência direta da forma. Tal modelo concebe a leitura como decodificação (modelo bottom-up), em que a leitura é vista como um processo instantâneo de decodificação de letras e sons.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta obtida no sentido de cima para baixo. 
Alternativas
Q2403258 Português
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

Para se realizar a construção de um texto argumentativo, oral ou escrito, as relações de coesão são de extrema importância, a fim de que as ideias possam se interligar de modo coerente e, assim, o ouvinte/leitor possa compreender a mensagem de forma eficiente e satisfatória. Então, ao analisar os períodos a seguir, assinale a alternativa correta que identifique as respectivas circunstâncias que os operadores argumentativos estabelecem na ligação das orações:

I. “...uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos.”.
II. “Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.”.
III. “...essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.”.
IV. “No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros.”.
Alternativas
Q2403257 Português
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

De acordo com o Texto III, a inserção da Lei nº 10.639/03 na LDB, foi fruto 
Alternativas
Q2403256 Português
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

Em “A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79- B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar.”, a vírgula em destaque foi empregada para 
Alternativas
Q2403255 Português
Texto III


O reconhecimento da cultura afro-brasileira e africana: a
obrigatoriedade da temática na Educação Básica


       O reconhecimento das contribuições dos africanos na formação do Brasil é recente. Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.
         Entre as medidas legais que vêm sendo adotadas está a obrigatoriedade de tratar da cultura afro-brasileira e a história da África na Educação Básica; várias políticas de reparação, reconhecimento e valorização da população afro-brasileira vêm sendo concretizadas na sociedade contemporânea. Uma dessas ações, como já sinalizado, é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país; essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.
          A Lei nº 10.639/03 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) e inclui os artigos 26-A e 79-B, que tratam da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar. No Brasil, a Lei n° 10.639/03, tem com um dos principais objetivos educar a população para as relações étnico-raciais. Essas relações dizem respeito à reeducação dos diferentes grupos étnicos e dependem de ações que priorizem trabalhos conjuntos, articulações entre processos educativos escolares, políticas públicas e movimentos sociais.
        Compreender como se estruturam as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como os princípios que a norteiam, é fundamental para a inserção da temática em sala de aula, uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos. A partir daí, desconstruir ideologias e mentalidades discriminatórias e preconceituosas que permeiam a sociedade contemporânea.
        No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros. Ou seja, a Lei n° 10.639/03 é um produto da união de forças vindas da sociedade brasileira como o Movimento Negro, por exemplo, que ao longo da história do país apresentou inúmeras reivindicações dos direitos dos negros no Brasil. (...)


Disponível em https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/18/22/histria-dafrica-e-cultura-afro-brasileira-desafios-e-possibilidades-no-contexto-escolar.

“...é a Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira no currículo da Educação Básica no país...”. Alguns adjetivos, que são acompanhados de verbos de ligação, realizam determinados tipos de concordância levando em consideração os termos subsequentes, como pode ser visto no período destacado em relação ao uso do termo “obrigatório”. Sabendo-se disso, assinale a alternativa que apresenta a concordância correta para o adjetivo “necessário” nas sentenças a seguir.
Alternativas
Q2403254 Pedagogia
Com a promulgação da Lei N° 13.005/2014, foi aprovado o Plano Nacional de Educação. De acordo com o PNE, são metas para serem alcançadas até 2024 aquelas que estão presentes nos itens a seguir. Analise-os:

I. Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência do PNE.
II. Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente numa rede de ensino própria e adequada para lidar com cada necessidade especial.
III. Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 5o (terceiro) ano do ensino fundamental.
IV. Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as médias nacionais para o Ideb mencionadas no PNE. V. Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 09 (nove) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
VI. Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência do PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.

Mediante a análise dos itens acima, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2403253 Pedagogia
Considere as afirmações abaixo em relação às competências a serem desenvolvidas pela área de Linguagens e Códigos, conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), indicando “V” para as assertivas verdadeiras e “F” para as falsas:

( ) A questão do preconceito, disseminado na sociedade, em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença, valorizando sempre a linguagem culta e formal.
( ) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
( ) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização das manifestações, considerando as condições de produção e recepção.
( ) Respeitar e preservar as diferentes manifestações da linguagem utilizadas por diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização, com exceção dos estrangeirismos que ainda não constam no vocabulário oficial.
( ) À escola cabe uma revisão substantiva das práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e os textos como conjunto de regras a serem aprendidas, bem como a constituição de práticas que possibilitem ao aluno aprender linguagem a partir da diversidade de textos que circulam socialmente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta obtida no sentido de cima para baixo. 
Alternativas
Q2403252 Português
Texto II


UNE: O que é um erro de português?


Bagno: Na concepção do senso comum, o “erro de português” é qualquer uso linguístico que não esteja previsto nos instrumentos normativos tradicionais, a gramática e o dicionário. No entanto, não existe uma concepção única e homogênea do que seja o português “correto” nesses instrumentos normativos, porque os gramáticos e dicionaristas têm posturas diferentes diante dos usos da língua: alguns gramáticos admitem certas formas inovadoras, enquanto outros ainda as rejeitam, por exemplo. Além disso, a noção de “erro” está muito vinculada à posição que uma pessoa ocupa na pirâmide social. Os usos já bem fixados entre as classes sociais privilegiadas, mesmo quando contradizem as prescrições tradicionais, passam despercebidos e não provocam reações extremadas: ao contrário, a atitude mais geral é do tipo “pode até estar errado, mas todo mundo fala assim”. Por outro lado, se o uso vem das camadas inferiores, nenhuma relativização é possível: é erro e ponto final. Como tudo em sociedade, o que é certo e errado depende de quem utiliza esses rótulos contra o quê e contra quem.


Confira a entrevista especial com o professor Marcos Bagno para a 9ª
Bienal da UNE.
Disponível em https://www.une.org.br/2014/11/marcos-bagno-a-linguacomo-instrumento-de-poder/

No que diz respeito às relações coesivas em destaque no Texto II, analise os itens a seguir:

I. A locução conjuntiva “No entanto” demonstra a concordância de Bagno com a afirmação que havia mencionado anteriormente.
II. As expressões “Além disso” e “prescrições” funcionam como mecanismos de coesão sequencial, estabelecendo relação entre partes do texto e permitindo a progressão textual.
III. A expressão “Por outro lado” indica a apresentação de um ponto de vista diferente daquele apresentado anteriormente.
IV. O termo “mesmo” foi empregado no texto expressando uma ideia de concessão.

Mediante a análise dos itens acima, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2403251 Português
Texto II


UNE: O que é um erro de português?


Bagno: Na concepção do senso comum, o “erro de português” é qualquer uso linguístico que não esteja previsto nos instrumentos normativos tradicionais, a gramática e o dicionário. No entanto, não existe uma concepção única e homogênea do que seja o português “correto” nesses instrumentos normativos, porque os gramáticos e dicionaristas têm posturas diferentes diante dos usos da língua: alguns gramáticos admitem certas formas inovadoras, enquanto outros ainda as rejeitam, por exemplo. Além disso, a noção de “erro” está muito vinculada à posição que uma pessoa ocupa na pirâmide social. Os usos já bem fixados entre as classes sociais privilegiadas, mesmo quando contradizem as prescrições tradicionais, passam despercebidos e não provocam reações extremadas: ao contrário, a atitude mais geral é do tipo “pode até estar errado, mas todo mundo fala assim”. Por outro lado, se o uso vem das camadas inferiores, nenhuma relativização é possível: é erro e ponto final. Como tudo em sociedade, o que é certo e errado depende de quem utiliza esses rótulos contra o quê e contra quem.


Confira a entrevista especial com o professor Marcos Bagno para a 9ª
Bienal da UNE.
Disponível em https://www.une.org.br/2014/11/marcos-bagno-a-linguacomo-instrumento-de-poder/

De acordo com o trecho da entrevista concedida à UNE pelo professor-pesquisador Marcos Bagno, reproduzido no Texto II, a caracterização de um erro de português, normalmente, apresenta um viés 
Alternativas
Respostas
261: A
262: B
263: D
264: C
265: A
266: D
267: A
268: B
269: C
270: C
271: B
272: C
273: A
274: C
275: D
276: B
277: A
278: D
279: B
280: C