Questões de Concurso
Para prefeitura de osasco - sp
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Maria possui uma coleção de arquivos contendo dados dos clientes de sua empresa, coletados mensalmente. A coleção inclui todos os meses de 2001 até 2013, e cada arquivo foi denominado pelo ano e o mês de referência, como mostrado a seguir.
Inscrições JAN 2001.xls
Inscrições FEV 2001.xls
...
Inscrições DEZ 2001.xls
Inscrições JAN 2002.xls
...
Inscrições DEZ 2002.xls
...
Inscrições DEZ 2013.xlsx
Esses arquivos estão espalhados por diversas pastas no HD de Maria (drive C:), e é preciso fazer uma busca para localizar todos os arquivos do mês de janeiro que são anteriores a 2010. A extensão pode ser .xls ou .xlsx. Maria vai fazer a busca por meio do Windows Explorer no Windows 7, cuja caixa de busca é ilustrada a seguir.
Nessas condições, o texto de busca deve ser:
Observe o seguinte trecho de uma planilha MS Excel 2010.
Uma maneira de obter uma lista com os números de 11 até 20,
como a que foi mostrada, é:
Observe o texto a seguir, trecho de um documento do MS Word 2010.
Aos 20 minutos, um dos melhores jogadores da Alemanha falhou. Kroos deu uma de Messi e deu um senhor passe para Higuaín, que perdeu. Os argentinos chegaram a festejar um gol de Higuaín que, corretamente, foi anulado.
Considere que tenha sido efetuado um procedimento de substituição no texto, que alterou o texto para o que é mostrado abaixo.
Aaes 20 minutaes, um daes melhaeres jaegadaeres da Alemanha falhaeu. Kraeaes deu uma de Messi e deu um senhaer passe para Higuaín, que perdeu. AEs argentinaes chegaram a festejar um gael de Higuaín que, caerretamente, faei anuladae.
É correto concluir que o texto a localizar e o texto que substitui
que foram usados no procedimento são, respectivamente:
O mesmo conteúdo, agora com a opção Final para a exibição da revisão, mostra-se como:
Seja O um conjunto de objetos e P, Q, R, S propriedades sobre esses objetos. Sabendo-se que para todo objeto x em O:
1. P(x) é verdadeiro.
2. Q(x) é verdadeiro.
3. Se P(x), Q(x) e R(x) são verdadeiros então S(x) é verdadeiro.
Pode-se concluir, para todo x em O, que:
João quer comprar um televisor. Na loja A, o preço do aparelho escolhido por João é 100% maior que o preço da loja B. Entretanto, como João conhece o gerente da loja A, é possível negociar um desconto.
Nessas condições, o desconto mínimo que João precisaria obter na loja A para não pagar mais do que pagaria na loja B é de:
Considere o cartaz que é mostrado abaixo.
Se você, na frente de um espelho, segurar esse cartaz e virá-lo de
cabeça para baixo, a imagem refletida será:
Uma conhecida forma para criptografar (ou codificar) mensagens é obtida pela substituição de cada letra da mensagem original pela letra que a segue no alfabeto, ou seja, deslocando uma posição para a direita. Assim a letra A é substituída pela letra B, a letra J pela letra K e, considerando o alfabeto circular, a letra Z pela letra A.
A mensagem
ATACAREMOS AO AMANHECER
seria, por esse método, codificada como
BUBDBSFNPT BP BNBOIFDFS
Entretanto, esse método não é muito bom, porque todas as
letras A, por exemplo, são codificadas pela letra B. Se você
quebra o código de uma letra, quebra de todas as suas
ocorrências. Para melhorar isso, você poderia deslocar um
número variável de posições para encontrar a letra do código.
Assim, se para a primeira letra da mensagem o deslocamento
fosse de uma posição para a direita, para a segunda letra fosse de
duas posições, para a terceira letra, de três posições, e assim por
diante, o código para a palavra SEGREDO seria:
Considere a rede mostrada na figura abaixo, composta por 10 pontos e 19 linhas.
Para que o número de linhas que atinge cada ponto seja par, é
necessário que seja(m) removida(s), no mínimo:
FESTA
Uma explicação simples para a proliferação nas favelas e nos subúrbios de campinhos de terra batida: o futebol, no Brasil, é esse fenômeno que leva à gloria e à fortuna um menino pobre, quase sempre negro ou mulato, o que já o situa em um país que aboliu a escravidão mas não a sua herança.
Pelé ou Neymar, esse menino serve de espelho às esperanças de
um povo inteiro a quem o futebol oferece uma oportunidade —
rara, quase única — de se sentir o melhor do mundo. A
centralidade do futebol na vida dos brasileiros é razão de sobra
para vivermos este mês em estado de euforia como se na Copa
do Mundo estivesse em jogo a nossa identidade. (...)
A Copa do Mundo revela ambiguidades de nosso tempo. Um bilhão e meio de pessoas assistem às mesmas imagens confirmando o avanço da globalização. Mas o conteúdo das imagens a que todos assistem afirma os pertencimentos nacionais, expressos com símbolos ancestrais, bandeiras, emblemas, hinos entoados com lágrimas nos olhos. O nosso é cantado a capela pelos jogadores e uma multidão em verde e amarelo desafiando o regulamento da FIFA, entidade sem pertencimento que salpica no espetáculo, em poucas notas mal tocadas, o que para cada povo é a evocação emocionada de sua história. No mundo de hoje comunicação e mobilidade se fazem em escala global, mas os sentimentos continuam tingidos pelas cores da infância.
O respeito às regras, saber ganhar e saber perder, são conquistas
de um pacto civilizatório cuja validade se testa a cada jogo. (...)
O futebol é useiro e vezeiro em contrariar cenários previsíveis. O
acaso pode ser um desmancha-prazeres. A multidão que se
identifica com os craques e que conta com eles para realizar o
gesto de grandeza que em vidas sem aventuras nunca acontece,
essa massa habitada pela nostalgia da glória deifica os jogadores
e esquece — e por isso não perdoa — que deuses às vezes
tropeçam nos próprios pés, na angústia e no medo.
É essa irrupção do acaso que faz do futebol mais do que um
esporte, um jogo, cuja emoção nasce de sua indisfarçada
semelhança com a própria vida, onde sucesso ou fracasso
depende tanto do imponderável. Não falo de destino porque a
palavra tem a nobreza das tragédias gregas, do que estava escrito
e fatalmente se cumprirá. O acaso é banal, é próximo do absurdo.
É, como poderia não ter sido. Se o acaso é infeliz chamamos de
fatalidade. Feliz, de sorte. O acaso decide um jogo. Nem sempre a
vida é justa, é o que o futebol ensina.
(...)
A melhor técnica, o treino mais cuidadoso estão sujeitos aos deslizes humanos.
(...)
O melhor do futebol é a alegria de torcer. Essa Copa do Mundo vem sendo uma festa vivida nos estádios, nas ruas e em cada casa onde se reúnem os amigos para misturar ansiedades. A cada gol da seleção há um grito que vem das entranhas da cidade. A cidade grita. Nunca tinha ouvido o Rio gritar de alegria. Um bairro ou outro, talvez, em decisões de campeonato. Nunca a cidade inteira, um país inteiro. Em tempos de justificado desencanto e legítimo mau humor, precisamos muito dessa alegria que se estende noite adentro nas celebrações e na confraternização das torcidas.
Passada a Copa, na retomada do cotidiano, é provável que
encontremos intactos o desencanto e o mau humor, já que não
há, à vista, sinais de mudança no que os causou. Uma razão a
mais para valorizar esse tempo de alegria na vida de uma
população que, no jogo da vida, sofre tantas faltas.
(OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Festa. Seção: Opinião. O Globo,
21.6.2014, p. 20).
Observe: “Uma razão a mais para valorizar esse tempo de alegria na vida de uma população que, no jogo da vida, sofre tantas faltas” (9º §).
Nas passagens destacadas, o deslocamento do campo semântico do futebol para “o jogo da vida” e o uso de “sofrer faltas”, em uma acepção diferente da mesma expressão usada naquele esporte, proporcionam ao texto um efeito:
FESTA
Uma explicação simples para a proliferação nas favelas e nos subúrbios de campinhos de terra batida: o futebol, no Brasil, é esse fenômeno que leva à gloria e à fortuna um menino pobre, quase sempre negro ou mulato, o que já o situa em um país que aboliu a escravidão mas não a sua herança.
Pelé ou Neymar, esse menino serve de espelho às esperanças de
um povo inteiro a quem o futebol oferece uma oportunidade —
rara, quase única — de se sentir o melhor do mundo. A
centralidade do futebol na vida dos brasileiros é razão de sobra
para vivermos este mês em estado de euforia como se na Copa
do Mundo estivesse em jogo a nossa identidade. (...)
A Copa do Mundo revela ambiguidades de nosso tempo. Um bilhão e meio de pessoas assistem às mesmas imagens confirmando o avanço da globalização. Mas o conteúdo das imagens a que todos assistem afirma os pertencimentos nacionais, expressos com símbolos ancestrais, bandeiras, emblemas, hinos entoados com lágrimas nos olhos. O nosso é cantado a capela pelos jogadores e uma multidão em verde e amarelo desafiando o regulamento da FIFA, entidade sem pertencimento que salpica no espetáculo, em poucas notas mal tocadas, o que para cada povo é a evocação emocionada de sua história. No mundo de hoje comunicação e mobilidade se fazem em escala global, mas os sentimentos continuam tingidos pelas cores da infância.
O respeito às regras, saber ganhar e saber perder, são conquistas
de um pacto civilizatório cuja validade se testa a cada jogo. (...)
O futebol é useiro e vezeiro em contrariar cenários previsíveis. O
acaso pode ser um desmancha-prazeres. A multidão que se
identifica com os craques e que conta com eles para realizar o
gesto de grandeza que em vidas sem aventuras nunca acontece,
essa massa habitada pela nostalgia da glória deifica os jogadores
e esquece — e por isso não perdoa — que deuses às vezes
tropeçam nos próprios pés, na angústia e no medo.
É essa irrupção do acaso que faz do futebol mais do que um
esporte, um jogo, cuja emoção nasce de sua indisfarçada
semelhança com a própria vida, onde sucesso ou fracasso
depende tanto do imponderável. Não falo de destino porque a
palavra tem a nobreza das tragédias gregas, do que estava escrito
e fatalmente se cumprirá. O acaso é banal, é próximo do absurdo.
É, como poderia não ter sido. Se o acaso é infeliz chamamos de
fatalidade. Feliz, de sorte. O acaso decide um jogo. Nem sempre a
vida é justa, é o que o futebol ensina.
(...)
A melhor técnica, o treino mais cuidadoso estão sujeitos aos deslizes humanos.
(...)
O melhor do futebol é a alegria de torcer. Essa Copa do Mundo vem sendo uma festa vivida nos estádios, nas ruas e em cada casa onde se reúnem os amigos para misturar ansiedades. A cada gol da seleção há um grito que vem das entranhas da cidade. A cidade grita. Nunca tinha ouvido o Rio gritar de alegria. Um bairro ou outro, talvez, em decisões de campeonato. Nunca a cidade inteira, um país inteiro. Em tempos de justificado desencanto e legítimo mau humor, precisamos muito dessa alegria que se estende noite adentro nas celebrações e na confraternização das torcidas.
Passada a Copa, na retomada do cotidiano, é provável que
encontremos intactos o desencanto e o mau humor, já que não
há, à vista, sinais de mudança no que os causou. Uma razão a
mais para valorizar esse tempo de alegria na vida de uma
população que, no jogo da vida, sofre tantas faltas.
(OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Festa. Seção: Opinião. O Globo,
21.6.2014, p. 20).