Questões de Concurso Para prefeitura de ribeirão preto - sp

Foram encontradas 882 questões

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Q1277431 Pedagogia
Com base na discussão proposta por Hall (2004), é correto afirmar que a identidade do sujeito pós-moderno é
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Q1277430 Pedagogia
Leia o trecho de Dias e Oliveira (2013).
“O predomínio do modelo ______________ contribuiu para a aproximação semântica entre deficiência e doença mental, assim como fortaleceu uma leitura da primeira a partir do paradigma da falta, negligenciando o potencial de desenvolvimento inerente aos seres humanos”.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho apresentado.
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Q1277429 Pedagogia
Considerando-se que Carvalho (2005) reconhece que a avaliação de alunos com deficiência nas escolas regulares se coloca como um desafio, é correto afirmar:
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Q1277428 Pedagogia
O autor Biachetti, In: Biachetti e Freire (1998), apresenta propostas e ações educativas aos indivíduos com deficiência e defende que sejam analisadas e compreendidas a partir de uma perspectiva
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Q1277427 Pedagogia
Segundo Bersch (2008), na classificação de Tecnologia Assistiva “(...) seguida de redefinições por categorias, destaca-se que a sua importância está no fato de organizar a utilização, prescrição, estudo e pesquisa de recursos e serviços em TA, além de oferecer ao mercado focos específicos de trabalho e especialização”. Analise as figuras a seguir:
Figura 1 – Garfo adaptado para alimentação
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Figura 2 – Teclado adaptado para computador
Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa que indica corretamente a categoria de Tecnologia Assistiva de cada figura.
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Q1277419 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
A Lei Federal nº 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, fixou direitos fundamentais em relação à vida e à saúde, à educação, à convivência familiar, à cultura e ao lazer. Ainda, trouxe dispositivos acerca da prática de ato infracional. Em seu artigo 56, determina o ECA que, no caso de a escola perceber maus-tratos envolvendo seus alunos, o fato deverá ser comunicado ao
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Q1277417 Pedagogia
No documento Indagações sobre o Currículo, Caderno 1, Currículo e Desenvolvimento Humano, Lima (2008) afirma que a criança, a partir da sua ação e interação com o mundo (a natureza, as pessoas, os objetos) e das práticas culturais, constitui a possibilidade de representar, mentalmente, por símbolos, o que ela experiencia, sensivelmente, no
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Q1277415 Pedagogia
Rapoli (2010), ao analisar e expor os diversos elementos da escola que podem contribuir para que a educação inclusiva ocorra de fato, refere-se ao “documento norteador das ações da escola que, ao mesmo tempo, oportuniza um exercício reflexivo do processo para tomada de decisões no seu âmbito.” Dessa forma, a autora está se referindo
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Q1277413 Pedagogia
Segundo Zabala (1998), para aprender é necessário que os alunos diante dos conteúdos possam atualizar seus esquemas de conhecimento, compará-los com o que é novo, identificar semelhanças e diferenças e integrá-las em seus esquemas e comprovar que o resultado tem certa coerência. Nesse caso, o autor está se referindo à aprendizagem
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Q1277411 Pedagogia
Veiga (1996) enfatiza que a construção coletiva do projeto político-pedagógico é o caminho para uma nova organização da escola. Afirma ainda a autora que se a escola nutre-se da vivência cotidiana de cada um de seus membros, coparticipantes de sua organização do trabalho pedagógico, à administração central compete
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Q1277410 Pedagogia
Para Luckesi (2006), a avaliação constitui um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão. Nesse sentido, afirma o autor que a primeira coisa a ser feita, para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é modificar a sua utilização. Assim, a avaliação deverá ser
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Q1277409 Pedagogia
Mantoan (2001) afirma que, de modo geral, as escolas têm muita dificuldade para reconhecerem que precisam mudar em relação à inclusão para melhorar as condições de aprendizagem em seu interior. Para a autora, a inclusão incondicional diz respeito à
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Q1277408 Pedagogia
O desenvolvimento da conceitualização na criança transcorre no processo de incorporação da experiência geral da humanidade, mediada pela prática social, pela palavra, na interação com o outro. Nesse sentido, afirma Luria (in: Fontana, 1996) que a palavra, com suas funções designativa, analítica e generalizadora, é
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Q1277407 Pedagogia
Libâneo (2013) afirma que a direção pedagógica do professor consiste em planejar, organizar e controlar as atividades de ensino, de modo que sejam criadas as condições em que os alunos dominem conscientemente os conhecimentos e métodos da sua aplicação e desenvolvam a iniciativa, a independência de pensamento e a criatividade. Para o autor, direção pedagógica significa
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Q1277405 Pedagogia
Libâneo, Oliveira e Toschi (2003) afirmam que tanto a cultura organizacional influi no desenvolvimento profissional do professor como os professores podem produzir o espaço cultural da escola. Assim, cabe à escola dar apoio e sustentação a fim de instaurar uma cultura de colaboração, como ingrediente da gestação participativa. Nesse sentido, afirmam os autores que o desenvolvimento profissional, como eixo da formação docente,
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Q1277402 Pedagogia
Segundo Aguiar (2006), no âmbito da escola o exercício da participação que caracteriza a gestão democrática abre novas possibilidades de organização pedagógica que favorecem, de um lado, a instauração do respeito à individualidade do estudante e ao seu percurso de aprendizagem e, de outro lado, contribuem para o crescimento profissional dos educadores que partilham do trabalho coletivo. Nessa direção, o projeto político-pedagógico, construído de forma coletiva e participativa,
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Q1277399 Português
Leia o texto para responder a questão.

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
     Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
      Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.
Uma criança vê o que o adulto não vê, ______________ olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
Para que as ideias se associem por meio da relação de causa, a lacuna da frase deve ser preenchida por
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Q1277398 Português
Leia o texto para responder a questão.

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
     Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
      Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.
Considere os trechos do texto.
•  Acho que foi o Ernest Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. (1º parágrafo) •  Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. (5º parágrafo)
O emprego das formas verbais destacadas permite ao autor, respectivamente:
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Q1277395 Português
Leia o texto para responder a questão.

 Vista Cansada

    Acho que foi o Ernest Hemingway* quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.
    Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse um poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O problema é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
     Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não nos desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. De tanto ver, você não vê.
    Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
     Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, esse profissional nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
      Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
    Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

(Otto Lara Resende. Bom dia para nascer. Companhia das Letras. Adaptado)

* Ernest Hemingway: escritor estadunidense que se suicidou em 1961.
Assinale a alternativa em que o autor expõe, respectivamente, ideias aparentemente contraditórias e a consequência de um fato.
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Q1277392 Português
Leia o texto para responder a questão..

Os imortais

   De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
   Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai conhecer o novo milênio?
  Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
    Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
  Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
   Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
   Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles? Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
   O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
     Nós seremos o último elo entre a humanidade perecível e a humanidade eterna.
    A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os dias.
   Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente, deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
   Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
    E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de eternidade quando não há razões para vivê-la?
    Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.

(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que, entre parênteses, a reescrita do trecho destacado segue a norma-padrão de emprego dos pronomes.
Alternativas
Respostas
381: E
382: D
383: C
384: B
385: D
386: E
387: A
388: B
389: A
390: E
391: C
392: D
393: A
394: B
395: A
396: D
397: E
398: A
399: B
400: C