Questões de Concurso
Para prefeitura de apiacá - es
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I. “Não houve no Brasil escravista do século XIX uma radicalização das lutas operárias, sua constituição em classe para si, com partidos e organizações fortes.” II. “A questão social já existente num país de natureza capitalista, com manifestações objetivas de pauperismo e iniquidade, em especial após o fim da escravidão e com a imensa dificuldade de incorporação dos escravos libertos no mundo do trabalho, só se colocou como questão política a partir da primeira década do século XX.” III. “(...) com as primeiras lutas de trabalhadores e as primeiras iniciativas de legislação voltadas ao mundo do trabalho. É interessante notar que a criação dos direitos sociais no Brasil resulta da luta de classes e expressa a correlação de forças predominantes.” IV. “Por um lado, os direitos sociais, sobretudo trabalhistas e previdenciários, são pauta de reivindicação dos movimentos e manifestações da classe trabalhadora. Por outro, representam a busca de legitimidade das classes dominantes em ambiente de restrição de direitos políticos e civis – como demonstra a expansão das políticas sociais no Brasil nos períodos de ditadura (1937-1945 e 1964-1984), que as instituem como tutela e favor: nada mais simbólico que a figura de Vargas como ‘pai dos pobres’ nos anos 1930.”
Estão corretas as afirmativas
“Paula (2014) afirma que ‘(...) Portanto, se as décadas de 1970 e 1980 foram imprescindíveis para o avanço da dimensão política da profissão, foi ao longo dos anos de 1990 que o componente ético da prática profissional alcançou maior maturidade teórica, uma vez que, como afirma Abramides (2006, p. 61), ‘as dimensões éticas e políticas guardam singularidades relativas às suas naturezas; portanto, não se confundem’ (...) Sendo assim, o Código de Ética de 1993 representou a incorporação de todo o acúmulo teórico-metodológico realizado pela categoria profissional ao longo das décadas de 1970 e 1980. Por isso, o Código de Ética Profissional do Serviço Social, como uma expressão do Projeto Ético-Político da Profissão, aponta para uma nova ordem social e, consequentemente, para a necessidade de revisão dos princípios em que se fundamenta a ordem social atual (...) No entanto, apesar de seu caráter questionador e da crítica que realiza ao modo de produção capitalista, suscitando discussões em torno da viabilidade de uma nova ordem societária, ‘o projeto ético-político do serviço social não se propõe (...) a ser um projeto redentor’.”
(Mustafa, 2004, p. 175.)
“Faz-se necessário que os profissionais do Serviço Social compreendam, com clareza o caráter ____________ que caracteriza a profissão, na sua interconexão entre _________________, bem como a impossibilidade de alcançar uma nova ordem social sem a organização dos demais setores da sociedade. ‘O projeto de uma nova ordem social é, na verdade, um projeto societário – daí a sua ____________. Não se pode alcançar tal projeto sem passar pela articulação com os demais setores da sociedade, o que explica que_________________________’.”
(Mustafa, 2004, p. 175.)
Dentre as alternativas a seguir, uma define e completa corretamente as frases da autora, a respeito do que se faz necessário na compreensão dos profissionais de Serviço Social, acerca do projeto ético-político profissional e da prática profissional. Assinale-a.
Pelos valores obtidos, Pedro teria mais economia caso hospedasse no hotel:
Observe a sequência a seguir:
x, x + y, 2x + y, 2x + 2y,...
Sabendo que a diferença entre 7º e 10º termos dessa sequência é 27 e que o 25º termo equivale a 211, então x + y é:
• a montanha russa foi ligada 252 vezes e conseguiu uma receita de R$ 14.112,00; • a roda gigante foi ligada 42 vezes e conseguiu uma receita de R$ 8.820,00. • 776 visitantes utilizaram os dois brinquedos; • a roda gigante e a montanha russa têm diferentes capacidades de lotação máxima de pessoas; • o preço das duas atrações é o mesmo; • 2500 visitantes utilizaram pelo menos uma das duas atrações; • nenhum visitante repetiu uma atração; e, • em todas as vezes que os brinquedos foram ligados, todos os lugares foram ocupados.
A diferença da capacidade de lotação máxima das duas atrações é:
A língua como ela é
Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece. Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.
(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)
“A prefeitura de determinada cidade deseja realizar a construção de um novo prédio para a administração municipal. Para tal ela pretende contratar uma empresa que realize a obra do projeto ao acabamento. Sabe-se que a obra não custará menos do que R$ 15.000.000,00.” Nesta contratação deve-se fazer uma licitação na modalidade