Questões de Concurso
Para analista de infraestrutura
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Para dificultar a patinagem das rodas, os fabricantes de locomotivas têm desenvolvido locomotivas cujos eixos descarregam grandes pesos, o que aumenta a aderência entre as rodas e os trilhos.
A superfície de rodagem de uma roda ferroviária apresenta, normalmente, determinada inclinação — denominada conicidade — em relação ao plano horizontal, que visa impedir a formação de sulcos por desgaste, facilitando, assim, a circulação das rodas nas curvas e mantendo o veículo em serviço por mais tempo.
A resistência do trem, que atua na área frontal da locomotiva, é o conjunto de forças que se opõem ao movimento dos veículos ferroviários quando eles se deslocam sobre a via férrea.
O ponto de fulgor de produto asfáltico corresponde à temperatura crítica acima da qual é necessário tomar precauções especiais para afastar o perigo de incêndio durante o seu aquecimento e manipulação.
A abrasão de materiais geossintéticos em obras ferroviárias acarreta, entre outras consequências, a redução de espessura, que pode, por sua vez, causar diminuição local da resistência e alteração das propriedades hidráulicas do material. Em razão desses problemas, a aplicação de geossintéticos em obras ferroviárias é evitada atualmente.
Para que sejam obtidos agregados com a curva granulométrica necessária ao perfeito desempenho do concreto betuminoso, misturam-se, em proporções calculadas, frações de diferentes graduações, incluindo-se o fíler, cuja porcentagem é muito importante, em clima frio, para evitar o defeito de endurecimento e posterior destruição dos concretos asfálticos em dias de baixa temperatura.
Contratrilhos de uma ferrovia são trilhos ou peças laminadas que se colocam na parte externa da via, como reforço nas curvas, junto aos trilhos normais, para combater a força centrípeta.
As recomendações quanto ao traçado geométrico de rodovias incluem a que preceitua que, entre planta e perfil, o vértice da curva vertical deve coincidir com o vértice de curva horizontal ou ficar próximo dele, de forma que a curva vertical inicie-se antes da curva horizontal.
A licença ambiental é o ato administrativo por meio do qual o órgão ambiental competente, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis a cada caso, licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais, que são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.
O meio ambiente sofre impactos em cada uma das quatro etapas de um projeto de transporte: planejamento, projeto, construção e operação. Os meios físico, biótico e antrópico, constituintes do meio ambiente, sofrem impactos em maior ou menor grau, de acordo com o tipo e o porte do projeto de transporte que se deseja implementar, bem como de acordo com as características ambientais da região na qual o projeto será implementado.
Nos processos de avaliação econômica de investimentos rodoviários, recomenda-se, como precaução, que o valor dos benefícios decorrentes do tráfego gerado e os benefícios resultantes da valorização das propriedades localizadas na área de influência direta da rodovia a ser implantada ou melhorada não sejam acrescentados ao valor líquido do incremento da produção local.
Como a utilização da avaliação econômica clássica baseada na relação absoluta B/C (benefício/custo), das relações incrementais e da taxa interna de retorno recebeu diversas críticas, o DNIT passou a utilizar a avaliação multiobjetivo, que acomoda conceitos e definições subjetivas.
Os custos econômicos e financeiros, calculados na avaliação econômica de implantação rodoviária, incluem os custos de construção, conservação, manutenção, infraestrutura operacional da via e os custos operacionais dos veículos, excluindo-se os custos de congestionamentos e de acidentes.
Deve-se dar prioridade, na execução de obras rodoviárias financiadas pelo orçamento destinado ao DNIT, ao tráfego de média e curta distância, adotando-se soluções técnicas de engenharia que proporcionem melhoria de deslocamento para população lindeira da nova rodovia.
O cálculo dos níveis de serviço e a avaliação da capacidade de diversos trechos rodoviários, considerando-se a situação atual e a introdução de melhoramentos na infraestrutura existente, são de suma importância.
A projeção do tráfego futuro é feita a partir dos parâmetros do tráfego atual, em cada alternativa de traçado, por tipo de veículo, e utilizando-se o modelo de crescimento do tráfego. Na determinação da estimativa do tráfego, deve-se considerar um período de, no máximo, dez anos.