Questões de Fisioterapia - Fisioterapia em Pacientes de UTI para Concurso
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Um homem com cinquenta anos de idade, com FMA-UTI e extensão de joelho, com contração visível sem movimento do membro, apresenta grau III de força muscular.
O diagnóstico clínico da FMA-UTI pode ser realizado utilizando-se o escore de força muscular Medical Research Council (MRC), por meio da avaliação da força de seis grupos musculares dos membros superiores e dos membros inferiores.
Com relação a esse caso clínico e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
A principal recomendação para adultos com SDRA em VMI é receber uma estratégia ventilatória no modo pressão controlada, volume corrente de 10 mL/kg, e pressão de platô menor que 40 cmH2O.
Com relação a esse caso clínico e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
A terapêutica preferencial para reverter a hipoxemia é aumentar a FiO2, sendo essa a principal estratégia para shunt pulmonar.
Com relação a esse caso clínico e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
Além da instalação aguda da insuficiência respiratória, da radiografia de tórax com infiltrado alveolar difuso e da ausência de doenças cardiovasculares prévias, o índice de oxigenação do paciente sugere uma SDRA severa.
Com relação a esse caso clínico e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
De acordo com os resultados da gasometria arterial, o paciente apresenta acidose respiratória com hipoxemia e hipóxia.
Com relação a esse caso clínico e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
A complacência dinâmica do sistema respiratório (Cdin) apresenta um valor de 20 mL/cmH2O.
Com relação a esse caso clínico e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
O volume corrente estabelecido foi adequado para esse paciente.
Para pacientes com obesidade mórbida, é recomendada a indicação de ventilação na posição prona, por promover a manutenção da abertura das vias aéreas e dos alvéolos, melhorar as trocas gasosas e otimizar a relação V/Q (em que V é a ventilação e Q representa a perfusão).
A ventilação em posição prona está indicada para pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), já que a ventilação nessa posição está associada à melhor relação V/Q (onde V é a ventilação e Q representa a perfusão) e, portanto, à melhora nas trocas gasosas.
Se o quadro clínico desse paciente evoluir para modo ventilatório de pressão de suporte = 7 cmH2O, PEEP = 5 cmH2O e FiO2 de 30%, com frequência respiratória de 35 irpm e volume corrente de 300 mL, a análise do índice de Tobin poderá indicar possibilidade de fracasso no desmame ventilatório.
A complacência estática do sistema respiratório, que, no caso, é de 175 mL/cmH2O, está reduzida na situação descrita e pode estar relacionada a quadro de síndrome do desconforto respiratório agudo. Nessa situação, a redução do edema pulmonar e a prevenção de atelectasias facilitam o futuro desmame da ventilação mecânica.
O valor da resistência encontrada nas vias aéreas (Raw), que é igual a 2 cmH2O/L/s, sugere a presença de secreção, sendo necessária a realização de manobras de higiene brônquica/aspiração.
A capnografia é um método não invasivo que avalia indiretamente as variações na produção de CO2 em nível tecidual e o aporte de CO2 aos pulmões pelo sistema circulatório, expressando a ventilação alveolar.
A curva pressão–volume na ventilação mecânica pode ser utilizada para a verificação da complacência pulmonar, e é um bom parâmetro para o ajuste da PEEP e para a análise da hiperdistensão dos pulmões.
A constante de tempo, parâmetro utilizado para o ajuste do tempo inspiratório na ventilação com pressão controlada (PCV), possibilita predizer o tempo expiratório necessário para a expiração total até o ponto de equilíbrio em repouso. A constante de tempo é calculada pelo produto da resistência com a pressão platô. Assim, é correto afirmar que, quando ambos estiverem altos, o equilíbrio será alcançado tardiamente.
A manobra PEEP-ZEEP visa aumentar o fluxo e o volume expirados para deslocar secreção brônquica em direção às vias aéreas centrais, promovendo, assim, a melhora da oxigenação e da mecânica pulmonar em pacientes submetidos à ventilação mecânica, e não há contraindicações para o seu uso.
I. Monitoramento sistemático dos sistemas cardiorrespiratório e neuro-músculo-esquelético. II. Estímulo da força muscular para impedir o acúmulo de secreção no interior do sistema respiratório. III. Gerenciamento da assistência ventilatória mecânica invasiva e não-invasiva, o que contribui para que o paciente respire por menos tempo com auxílio de aparelhos. IV. Tratamento de vícios posturais que provocam úlceras de pressão (área com necrose, devido à falta de circulação sanguínea), etc. Estão CORRETAS:
Analise a gasometria a seguir de um paciente lactente apresentando importante quadro de desconforto ventilatório e marque a opção correta: pH=7,29, PaO₂ =49 mmHg, PCO₂ =65 mmHg, HCO₃ =26 mEq/L, EB=2,5 mEq/L, SatO₂ =80%.