Questões de Concurso
Sobre temas educacionais pedagógicos em pedagogia
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A meta 19 do Plano Municipal de Educação de São Roque visa a assegurar condições para a efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto. Uma das estratégias para o alcance dessa meta é
Segundo Thurler (In: Thurler e Maulini, 2012), o modo de funcionamento das escolas remonta à implantação da obrigatoriedade escolar, na metade do século XIX, e corresponde a uma lógica organizacional da época, concebida com a preocupação de tornar mais eficazes as cadeias de produção industriais, primeiramente, e depois as burocracias. Nesse modelo de organização, parte-se do princípio de que é possível delimitar, recortar e definir claramente o tempo e o espaço escolares, os conteúdos de ensino, as tarefas e obrigações de professores e alunos. Para a autora, uma das características mais visíveis desse funcionamento burocrático das escolas é
A incorporação da diversidade no currículo deve ser entendida não como uma ilustração ou modismo. Antes, deve ser compreendida no campo político e tenso no qual as diferenças são produzidas, portanto, deve ser vista como um direito. Ao tratar do tema currículo e diversidade, Moreira (2007) afirma que a relação diversidade-currículo se defronta com um dado a ser equacionado: os(as) educandos(as) são diversos também nas vivências e no controle de seus tempos de vida, trabalho e sobrevivência, gerando uma tensão entre
Na acepção de Fullan e Hargreaves (2003), a maior parte das reformas educacionais fracassa. Nem estratégias de cima para baixo ou de baixo para cima parecem funcionar. Para os autores, as escolas permanecerão intransigentes quanto à reforma desejada se evitarmos o confronto com as relações de poder existentes. No entendimento dos autores, há várias razões para o fracasso das reformas. Todavia, há uma questão central: está fadada ao fracasso uma liderança que
Pedro Luiz é supervisor de ensino e, há tempos, busca compreender duas questões: como escolas de uma mesma região podem ser tão diferentes em termos de organização e gestão. Mais do que isso: por que os mesmos professores tendem a agir de forma diferente em cada escola em que atuam? Na perspectiva de Libâneo, Oliveira e Toschi (2010), tais questões podem ser compreendidas a partir
[...] é frequente a constatação de que tanto profissionais da educação quanto pais e alunos desconhecem o Regimento Escolar do estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, seja pela relação de trabalho, seja pela relação de estudo.
(Wolf e Carvalho, Regimento-escolar de escolas públicas)
Segundo as autoras, a legislação educacional vigente, fundada em uma concepção de gestão democrática, apresenta o Regimento Escolar como documento resultante de uma construção coletiva, que deve
Veiga (2008) defende que o projeto político-pedagógico é fruto de reflexão e investigação. No entendimento da autora, para que se possa construir esse projeto, é necessário que as escolas, reconhecendo sua história e a relevância de sua contribuição, façam autocrítica e busquem
A supervisora de ensino Ana Maria tem recebido reclamações constantes dos professores da escola Z, pois os casos de indisciplina não lhes permite ensinar. Muitos alunos recusam-se a ficar sentados nas cadeiras e a ouvir o que os professores falam. Ao discutirem coletivamente a situação, a supervisão e o corpo docente concluíram, com fundamento em Zabala (2002), que deveriam repensar a organização do tempo e do espaço escolares. Isso porque, para o autor, nossa tradição escolar é herdada de um ensino centrado nos conteúdos factuais e conceituais de modo que as características físicas da maioria das escolas são determinadas
O Brasil continua exibindo um número enorme de analfabetos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou, no ano de 1996, 15560260 pessoas analfabetas na população de 15 anos de idade ou mais, perfazendo 14,7% do universo de 107534609 pessoas nesta faixa populacional. Fazer a reparação desta realidade, dívida inscrita em nossa história social e na vida de tantos indivíduos, é um imperativo e um dos fins da Educação de Jovens e Adultos.
(Parecer CNE/CEB 11/2000)
De acordo com o referido parecer, uma vez e quando superadas as funções de reparação e de equalização, essas iniciativas deverão encontrar seu mais marcante perfil na função
Na obra O diálogo entre o ensino e a aprendizagem, Weisz (2009) afirma que, nos últimos anos, temos visto um aumento significativo das discussões sobre formação continuada de professores. Até meados dos anos 1970, o termo usado para designar o trabalho de formação em serviço era ________________. Nos anos 1980, passou-se a falar em ________________. De acordo com a autora, atualmente, começamos a conceber a profissão de professor como ________________.
Marque a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
Ana Luiza é uma supervisora de ensino conhecida por todos por seu temperamento forte. Para alguns diretores de escola, é o temperamento enérgico da supervisora que faz muitas coisas funcionarem nas escolas da região onde ela atua. Todavia, alguns professores têm se mostrado insatisfeitos com diversas posturas assumidas pela supervisora e, de imediato, já se recusam a colaborar com qualquer proposta feita por ela. Para a supervisora, os conflitos causados pelo grupo de professoras têm o potencial de causar prejuízos no clima organizacional das escolas, por isso, desferiu contra o grupo algumas reprimendas. Segundo Burbridge (2012), conflitos são
Na obra Ofício de mestre: imagens e autoimagens, Arroyo (2001) discute imagens e autoimagens cultivadas por e sobre aqueles que exercem o chamado ofício de mestre nos tempos atuais: os professores. Para ele, a categoria tem colocado todos os seus esforços em melhorar as condições materiais e de trabalho nas escolas. O autor defende que o grave das condições materiais e de trabalho das escolas não é apenas que é difícil ensinar sem condições, sem materiais, sem salários, o grave é que
Barbosa e Horn (in: Craidy e Kaercher, 2001) afirmam, em relação à organização dos espaços internos e a respeito das salas na Educação Infantil que é fundamental partirmos do entendimento de que o espaço não pode ser visto como um pano de fundo e sim como parte integrante da ação pedagógica. Segundo as autoras, é importante ponderar que são fatores determinantes dessa organização:
Márcia é professora de uma turma de educação infantil e costuma observar seus alunos enquanto jogam, trabalham, brincam ou desempenham qualquer outra atividade proposta. Considerando suas observações e escuta, faz intervenções no processo educativo a partir das necessidades e características que as crianças apresentam no decorrer das diferentes atividades. Márcia, ao consultar a obra de Bassedas (1999), confirmou que essa forma de avaliação se realiza de maneira progressiva e paralelamente às diferentes situações e atividades que se desenvolvem, e tem a finalidade de proporcionar informações que servem para ajustar ou mudar a atuação educativa.
De acordo com Bassedas, esse tipo de avaliação é denominada
A relação da escola com a história do continente africano ainda é de distanciamento, ou seja, ainda é caracterizada pela pouca intimidade, por parte de docentes e alunos com a história e cultura africana. Assim, a Resolução CNE/CP no 01/2004, em seu artigo 3o, determina que Educação das Relações Étnico-Raciais e o estudo de História e Cultura Afro-brasileira, e História e Cultura Africana será desenvolvida por meio de
Uma instituição de ensino, ao organizar sua proposta pedagógica de educação de jovens e adultos, levou em consideração as situações, os perfis de seus estudantes e as faixas etárias para assegurar a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, tal decisão atende ao princípio da
O educador que estiver afeito a dar um novo encaminhamento para a prática da avaliação escolar deverá estar preocupado em definir propriamente os rumos de sua ação pedagógica, pois ela não é neutra. Ela se insere em um contexto maior e está a serviço dele. Para Luckesi (2005), em um contexto mais técnico, o elemento essencial para que se dê à avaliação educacional escolar um rumo diverso ao que vem sendo exercitado, é o resgate de sua função
Trabalhar com projetos pedagógicos implica considerar o que as crianças já sabem sobre o tema em discussão. Essa forma de estruturar o ensino favorece um estudo multidisciplinar no qual o professor deverá preocupar-se em estudar de modo aprofundado a temática a ser focalizada, pois o conhecimento é algo
A necessidade da formação contínua do professor é uma realidade que o Coordenador Pedagógico tem de enfrentar. Segundo Souza (in: Almeida & Placco, 2005), a existência de um grupo é a condição primeira para a atividade do Coordenador, uma vez que ele vai trabalhar na liderança de pessoas que desenvolvem um trabalho comum, no caso, os professores.
Para a autora, trabalhar com grupos implica em
Para Fernandes (2008), a construção de uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens dos alunos obriga a um esforço de sistematização, de identificação e de compreensão dos seus elementos essenciais e das relações entre eles. Quando o autor se refere à avaliação que proporciona informação sintetizada, que se destina a registar e a tornar público o que parece ter sido aprendido pelos alunos, está falando da avaliação