Questões de Psicologia - Psicologia da Educação para Concurso
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As contradições vivenciadas no contexto escolar geram sofrimentos que podem ser sanados ou prevenidos por meio de uma atuação com enfoque terapêutico, o que caracteriza o trabalho do psicólogo escolar.
A inclusão de professor como coparticipante da atuação de psicólogos escolares requer a previsão e a delimitação da função de cada um desses atores no projeto político-pedagógico da escola.
Não cabe ao psicólogo escolar intervir na construção, no acompanhamento ou na avaliação da proposta político-pedagógica da instituição educacional onde trabalha.
A diversificação de estratégias de ensino é um recurso que contempla as diversidades em sala de aula e favorece o processo de desenvolvimento e aprendizagem.
O processo relacional de ensino e aprendizagem é um dos focos de análise e atuação do psicólogo escolar.
Consideram-se queixas escolares as demandas formuladas por professores, coordenadores pedagógicos ou pais acerca das dificuldades enfrentadas por estudantes no ambiente escolar.
Os déficits apresentados pelos alunos são a causa do fracasso escolar e consistem na principal barreira a ser combatida no sistema educacional brasileiro, por afetarem significativamente o trabalho pedagógico.
Com seus avanços, a ciência médica contribuiu para a compreensão de diagnósticos e queixas escolares ao identificar e normatizar as melhores práticas para a mediação do processo ótimo de aprendizagem.
A culpabilização dos diversos atores envolvidos no baixo desempenho de alunos é um meio comprovado de superação do fracasso escolar.
O fracasso escolar constitui um problema grave brasileiro que, além de evidenciar a heterogeneidade no sistema educacional, ressalta o impacto da desigualdade socioeconômica e, primordialmente, a carência cultural no processo de ensino e aprendizagem.
No que diz respeito à relação entre psicologia e educação, julgue o item a seguir.
As contribuições da educação para o desenvolvimento da
psicologia brasileira favoreceram o surgimento do campo de
atuação da psicologia escolar, que tem um caráter
essencialmente prático, por isso, é caracterizado pela
inserção do profissional de psicologia na escola.
A atuação contemporânea da psicologia escolar prevê, entre suas funções, intervenções avaliativas com o intuito de favorecer a adaptação do aluno com dificuldades de aprendizagem à realidade da escola.
A criação de espaços de interlocução com atenção aos aspectos objetivos dos processos de desenvolvimento e aprendizagem constitui uma das frentes de trabalho embasadas em novas perspectivas de atuação.
Considerando as perspectivas atuais e as controvérsias da atuação em psicologia escolar, julgue o item subsequente.
Um dos indicadores do perfil de psicólogo escolar alinhado
às perspectivas atuais é a promoção de uma cultura de
sucesso no ambiente escolar.
A prática profissional do psicólogo escolar deve ser norteada unicamente pelo conhecimento explícito, formalizado e fundamentado em uma perspectiva educacional.
Considerar a dimensão subjetiva da aprendizagem de alunos implica compreender que as dificuldades não surgem somente por impossibilidades intelectuais e envolvem sentidos subjetivos no processo de aprender que dificultam a sua realização, ou seja, a forma como os alunos subjetivam sua condição pode se tornar fonte geradora de produções subjetivas que desfavorecem a aprendizagem escolar.
A perspectiva inclusiva em uma sociedade excludente deve considerar tanto as possibilidades de acesso quanto as de sucesso escolar. Em uma perspectiva subjetiva da aprendizagem, os discursos das diferenças e dos direitos e a centralidade do diagnóstico constituem barreiras e riscos na conquista de novos níveis de aprendizagem e de seu desenvolvimento.
O desenvolvimento atípico caracteriza um diagnóstico específico de sintomas que evidencia a ocorrência de transtornos escolares, com causas primárias não reparáveis pelo sistema social de relações da criança.
A matrícula e a presença de crianças com deficiência nas salas de aula comuns podem ser consideradas um progresso: antes da democratização do ensino, as crianças com deficiência consideradas aptas à escolarização deveriam ser matriculadas nas escolas, enquanto aquelas direcionadas à meta mínima, que não apresentavam condições necessárias para a escolarização, deveriam ser atendidas apenas por serviços especializados.
O conjunto de normas legais proíbe a discriminação e segregação de alunos por motivo de deficiência, porém, no cotidiano escolar, continuam presentes ações restritivas que cerceiam as possibilidades de desenvolvimento dos alunos, como, por exemplo, a preponderância do uso de avaliações e testes para medir as capacidades em detrimento de avaliações contextualizadas acerca do desenvolvimento global.