Questões de Concurso Público Prefeitura de Salvador - BA 2010 para Professor - História

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Q185224 Pedagogia
A relação escola-comunidade tem sido destacada para o sucesso escolar. Vários motivos vêm sendo apontados como fatores que geram sucesso, em termos de aprendizagem significativa. Nessa perspectiva, analise os motivos a seguir.

I - A escola e seus gestores como articuladores do bom relacionamento entre alunos e famílias.

II - O projeto político-pedagógico representa um documento básico para firmar a relação escola-comunidade.

III - Criação de espaços comunitários pelas famílias substituindo as atribuições do Estado, por meio do trabalho voluntário.

IV - Representantes comunitários como protagonistas nos processos de relação escola-comunidade.

São motivos que conduzem ao sucesso escolar APENAS os expostos em
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Q185225 Pedagogia
A Pedagogia de Projetos representa uma forma de dinamizar o currículo em uma abordagem integrada. Tal pedagogia é caracterizada pelos seguintes componentes centrais:
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Q185226 Pedagogia
Ao desenvolver o planejamento participativo, a gestão escolar deve contar com o plano de gestão, que é um documento que se destaca por
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Q185227 Pedagogia
O financiamento da educação brasileira conta com investimentos públicos, tais como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Sobre esse Fundo, analise as afirmações a seguir

I - É formado por impostos vinculados à educação no âmbito dos estados, municípios e, quando necessário, da União.

II - É constituído por impostos vinculados ou não à educação no âmbito dos estados, municípios e da União.

III - Objetiva a inclusão dos alunos do Ensino Fundamental por meio do incremento do financiamento educacional.

IV - Visa à inclusão de todos os alunos do sistema de ensino a partir do incremento do financiamento educacional.

São corretas APENAS as afirmações
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Q185228 Pedagogia
O planejamento escolar conta com níveis diferenciados, que apresentam as seguintes funções:
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Q186788 História
Durante séculos, inclusive antes do nascimento de Cristo, os mercadores foram os principais intermediários entre o que vinha de fora e o que já existia no continente africano. O comércio permitiu que povos distantes entrassem em contato com as populações nativas, o que facilitou a transmissão de conhecimentos e crenças. A longo prazo, a presença de alguns africanos e estrangeiros e as relações estabelecidas provocaram grandes mudanças nas sociedades locais.
Os povos de fora com os quais os africanos tiveram contato pela costa atlântica e uma consequência desse contato, são, respectivamente,
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Q186789 Pedagogia
Espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, os alunos gradativamente possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas e, assim, consigam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. Nesse sentido, observe alguns dos objetivos gerais do ensino de História.

I - Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais.

II - Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas.

III - Reconhecer que o conhecimento histórico é parte do conhecimento apenas de uma disciplina.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é(são) objetivo(s) geral(ais) da História
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Q186790 História
Sobre o governo nas províncias romanas, leia os trechos dos documentos abaixo.

“Tu és romano, lembra-te de reger os povos sob teu governo./Serão estas as tuas artes: impor um regime de paz./Poupar os vencidos e sujeitar os soberbos.”
VIRGÍLIO. Eneida. Porto: Simões Lopes,1955. p.183.

“Os romanos (...) saqueadores da Terra, depois que devastaram tudo e não sobraram mais terras, já perscrutam o mar também; avarentos, se o inimigo é rico, arrogantes, se é pobre; nem o Oriente nem o Ocidente os terá saciado; cobiçam com amor igual as riquezas e a pobreza. Ao que arrancam, trucidam, saqueiam, dão o falso nome de império; e, ao deserto que deixam, o de paz.”
TÁCITO. Vida de Julio Agrícola. In: Obras Completas. Madri: M. Aguilar,1946. p. 971.

Quais são, respectivamente, as visões diferentes que os dois textos têm acerca da expansão romana?
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Q186791 História
Entre 1095 e 1270, ocorreu uma série de expedições, todas convocadas por diferentes Papas do período, em nome de Cristo e em defesa da cristandade. Esses movimentos expulsaram os muçulmanos da Europa, expandiram a influência europeia, mas não conquistaram a Terra Santa.

O conjunto dessas expedições ficou conhecido historicamente como
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Q186792 História
A ordem do rei

“Eu, El-Rei, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo de minha casa, que (...) ordenei hora de mandar nas ditas terras fazer uma fortaleza e povoação grande e forte em um lugar conveniente, para daí se dar favor e ajuda às outras povoações da costa do Brasil e se ministrar a justiça (...).
A Bahia de Todos os Santos é o lugar mais conveniente da costa do Brasil para se poder fazer a dita povoação e assento, assim pela disposição do porto e rios que nela entram, como pela bondade, abastança e saúde da terra.”

Regimento de Tomé de Sousa, 17 de dezembro de 1548

A partir do documento, quem foi Tomé de Sousa, a que povoação(ões) o regimento se referia e qual(ais) o(s) motivo(s) da sua fundação?
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Q186793 História
“A América é uma mulher... Pelo menos assim ela aparece nas iconografias entre o século XVI e XVIII; o ventre opulento, o longo cabelo amarrado com conchas
e plumas, as pernas musculosas, nus os seios. (...) A representação assim construída pelos europeus traduzia um discurso que tentava se impor como  concepção social sobre o Novo Mundo: a América, como uma bela e perigosa mulher, tinha que ser vencida e domesticada para ser melhor explorada (...).”


PRIORE, Mary Del. Imagens da terra fêmea: a América e suas mulheres.
In: VAINFAS, Ronaldo (org.) A América em tempo de conquista.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.

Desde o final do século XV, a Europa buscou dominar, domesticar e ocidentalizar essa “América mulher”. A ocidentalização, iniciada após a Conquista, resultou de um projeto colonizador que visou, além da exploração econômica, à imposição da cultura europeia e cristã no Novo Mundo.
São ações que permitiram o sucesso desse processo de moldagem cultural da América, EXCETO a(o)
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Q186794 História
“Em consequência do processo de centralização do poder real e de unificação territorial, a maior parte destes Estados evoluiu no sentido da monarquia absoluta. Este é o regime em que o rei, encarnando o ideal nacional, possui, além disso, de direito e de fato, os atributos da soberania: poder de decretar leis, de prestar justiça, de arrecadar impostos, de manter um exército permanente, de nomear funcionários (...).”
MOUSNIER, R. Os séculos XVI e XVII, 1o vol., In: História Geral das Civilizações, tomo IV. DIFEL, p. 105 e 108.

Nos séculos XVI e XVII, multiplicaram-se os principais autores de doutrinas que justificam o Estado autoritário e o absolutismo dos monarcas. Essas teorias, fundamentando-se ou não na religião, tiveram como um dos representantes das concepções leigas
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Q186795 História
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A Revolução Industrial do século XVIII modificou a vida das sociedades humanas e levou à vitória o sistema de produção capitalista, com base no progresso técnico contínuo, na mobilização de capitais para o lucro, na polarização entre a burguesia (dona dos meios de produção) e o nascente proletariado (vendedor de força de trabalho), entre outros.
A origem dessa transformação deu-se na Inglaterra, primeiro país a reunir as precondições necessárias para pôr em andamento um movimento de tal magnitude. Esse pioneirismo inglês foi possível devido à
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Q186796 História
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Considerada como marco divisório na História do Mundo Ocidental, a Revolução de 1789, na França, foi um fenômeno complexo que produziu transformações e um
conjunto de princípios presentes até a atualidade. Logo nos seus primórdios, foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26/08/1789), que constituiu a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948.

Observe os princípios abaixo.

I - Os homens nascem livres e iguais em direitos.

II - A liberdade consiste em poder fazer tudo, sendo que o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão a sua vontade.

III - Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, sendo preso, o tratamento cruel só será permitido em caso de grande risco à segurança do país.

IV - A lei é a expressão da vontade geral, tendo todos os cidadãos o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação, devendo, pois, ser a mesma para todos, seja para proteger ou punir.

V - A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem, podendo, portanto, todo cidadão, falar, escrever e imprimir livremente suas ideias, respondendo, todavia, pelos abusos dessa liberdade nos termos previstos na lei.

São princípios que expressam ainda hoje os ideais da Revolução Francesa APENAS os apresentados em


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Q186797 História
“Em agosto de 1820, irrompeu em Portugal uma revolução liberal inspirada nas ideias ilustradas. Os revolucionários procuravam enfrentar o momento de profunda crise na vida portuguesa. Crise política (...); crise econômica (...); crise militar (...). Basta lembrar que, na ausência de D. João, Portugal foi governado por um conselho de regência presidido pelo marechal inglês Beresford.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp. 1994.

A Revolução do Porto de 1820 tinha aspectos contraditórios no que se refere ao Brasil e Portugal. Se, para Portugal, ela podia ser definida como liberal, condenando a monarquia absoluta e defendendo a elaboração de uma Constituição para o país, no que se referia ao Brasil, as Cortes de Lisboa adotaram medidas de caráter recolonizador que acabaram acelerando a Independência do Brasil.
Dentre as medidas recolonizadoras das Cortes de Lisboa que conduziram ao crescimento da ideia separatista, aponta-se a(o)
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Q186798 História
“Os grupos de escravos egressos da Costa da Mina, sob diferentes identidades (Nagô, Hauçá, Jeje, Tapa), promoveram o maior ciclo de revoltas escravas africanas de que se tem notícia na história do Brasil. O caráter de resistência sistêmica à escravidão só teve equivalente, antes, na Guerra dos Palmares e, depois, no movimento abolicionista da década de 1880.
Com efeito, entre 1807 e 1835, a Bahia viveu um período de rebeliões contínuas dos escravos africanos, cujo ápice foi a Revolta dos Malês.”

REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil, a História do Levante dos Malês em 1835. Cia. das Letras.

Completando 175 anos em 2010, a Revolta dos Malês, na Bahia, embora não tenha conseguido modificar a ordem escravista brasileira, teve um aspecto bastante representativo, uma vez que
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Q186799 História
Obedecendo às mesmas razões das Revoluções de 1830 (crise econômica, propaganda das ideias liberais e nacionais, descontentamento da burguesia e do proletariado), as Revoluções de 1848, na Europa, tiveram como novidade a entrada em cena do Socialismo. Era o “socialismo utópico” ou “romântico”, pregado por vários pensadores que discutiam os problemas do proletariado.
No Brasil, desde o Período Colonial, passando pelo Período Joanino e pelo 1º Reinado, havia, em Pernambuco, uma forte tradição revolucionária.
No Período Regencial, o clima de agitação se alastrou por todo o país e alcançou também essa Província. As pequenas rebeliões que eclodiram entre 1831 e 1834 revelaram o descontentamento popular e prepararam uma revolta mais profunda. Tal movimento, ocorrido em 1848, foi o último grito do liberalismo radical contra o domínio conservador que iria se estender por todo o Império e parte da República.
Qual a revolta liberal radical ocorrida em 1848, no Brasil, que apresenta semelhança com as Revoluções Liberais que aconteceram na França e em outros locais da Europa, no mesmo ano?
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Q186800 História
A implantação do regime republicano não modificou a situação das famílias de trabalhadores do campo, que representavam, naquela época, mais de dois terços da população nacional. As grandes propriedades continuavam imperando tanto no litoral quanto no interior do país, onde predominavam os latifúndios improdutivos. Eram elas a razão principal da miséria e da submissão da massa rural.
Necessidades mínimas, como remuneração justa do trabalho, boa alimentação e saúde, estavam longe de ser atendidas, o que gerava insegurança e insatisfação, além de poder resultar, em certas condições, em fatores de revoltas violentas contra o poder oligárquico. Foi o que aconteceu em diferentes regiões entre as últimas décadas do Império e as primeiras décadas da República. Bandos de cangaceiros irrompiam no sertão, assaltando propriedades dos coronéis, enquanto milhares de sertanejos, solidários na miséria comum, organizaram movimentos religiosos, que, em certo nível, chegaram a contestar a ordem social.
Contra a fome e a miséria que aumentavam com a seca, houve reações da parte dos pobres do campo.
Dentre os movimentos sociais abaixo, aquele que se caracteriza como um movimento NÃO religioso é o
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Q186801 História
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“A lei parava na porteira das fazendas. O governo renunciava a seu caráter público. Um elementar senso de autodefesa dizia à população rural que era vantajoso submeter-se ao poder e a proteção do coronel.”

Victor Nunes Leal, na obra clássica “Coronelismo, Enxada e Voto”, publicada em 1949, dizia que o coronelismo era o compromisso entre o poder privado e o poder público. O compromisso, continuava ele, derivava de um longo processo histórico e se enraizava na estrutura social. A urbanização, a industrialização, a libertação do eleitorado rural e o aperfeiçoamento da justiça eleitoral, acreditava o autor, iriam enterrar Coronéis e Coronelismo.

Destacam-se como espaços sociopolíticos determinantes na ação dos coronéis
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Q186802 História
Após o término da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos assumiram a hegemonia econômica em escala planetária, passando de país devedor a potência credora no mercado internacional, pois fizeram vultosos empréstimos aos países envolvidos no conflito, tanto a vencedores quanto a vencidos. Dessa forma, contribuíram para a recuperação econômica da Europa, ao mesmo tempo em que financiavam as próprias exportações, mantendo elevados os índices de produtividade interna através dos empréstimos aos países necessitados.
A sensação de segurança absoluta impediu a correta avaliação das tendências econômicas. O crédito fácil alimentava a continuidade da produção. A busca do enriquecimento rápido supervalorizou as ações das empresas. Em 1929, tudo veio abaixo. Com o crack da Bolsa de Nova York, a crise se generalizou, provocando um cataclismo em todo o mundo, devido à interdependência entre a economia americana e os países do mundo capitalista.

Analise as afirmativas abaixo sobre as repercussões econômicas da crise de 1929 no Brasil.

I - O Brasil, país de economia socialista e planificada, não fora atingido pela crise; fato este que abalou a confiança brasileira no sistema capitalista e propagou a ideia de superioridade do sistema socialista.

II - Ao Brasil restou a opção de empreender uma mudança de rumo no capitalismo liberal, inaugurando a fase intervencionista, na qual o governo passou a ter papel exclusivo e decisivo no processo econômico.

III - No Brasil, a crise afetou o café e todos os produtos primários, que tiveram seus preços rebaixados, agravando o deficit da balança comercial e aprofundando a depressão.

IV - No Brasil, ampliou-se o sistema de previdência social, passando a ser responsabilidade do governo o bem-estar dos trabalhadores em caso de invalidez, de velhice e mesmo de desemprego.

Está correto APENAS o que se afirma em
Alternativas
Respostas
21: D
22: B
23: C
24: C
25: A
26: C
27: C
28: B
29: D
30: A
31: D
32: A
33: D
34: C
35: B
36: A
37: B
38: D
39: B
40: B