Questões de Concurso Público DPE-DF 2022 para Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Redes
Foram encontradas 120 questões
Ano: 2022
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DPE-DF
Provas:
CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Redes
|
CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Administração |
CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Direito |
Q1883754
Português
Texto associado
Espinosa atravessou lentamente a rua, olhar no chão, mãos
nos bolsos, em direção à praça. O sol ainda brilhava forte na
tarde de primavera. Procurou um banco vazio, de frente para o
porto, tendo às costas o velho prédio do jornal A Noite. À
sombra de um grande fícus, deixou as ideias surgirem
anarquicamente.
Poucas pessoas considerariam a praça Mauá um lugar
adequado à reflexão, exceto ele e os mendigos. No começo era
visto com desconfiança, mas aos poucos eles foram se
acostumando a sua presença. Nunca frequentou a praça à noite,
respeitava a metamorfose produzida pelos frequentadores do
Scandinavia Night Club ou da Boite Florida.
Enquanto prestava minuciosa atenção ao movimento dos
guindastes no porto, deixou o pensamento emaranhar-se
livremente em sua própria trama. Formara, havia tempos, a ideia
de que momentos de solidão eram propícios à reflexão. Sentado
naquele banco, acabara por concluir que isso não se aplicava a si
próprio. A forma mais comum como transcorria sua vida mental
era a de um fluxo semienlouquecido de imagens acompanhado de
diálogos inteiramente fantásticos. Não se julgava capaz de uma
reflexão puramente racional, o que, para um policial, era no
mínimo embaraçoso.
Luiz Alfredo Garcia-Roza. O silêncio da chuva.
Companhia das Letras, 2005 (com adaptações).
No que concerne aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
anterior, julgue o item que se segue.
O texto poderia ser classificado corretamente como descritivo ou narrativo, não sendo possível afirmar qual desses tipos textuais nele predomina.
O texto poderia ser classificado corretamente como descritivo ou narrativo, não sendo possível afirmar qual desses tipos textuais nele predomina.
Ano: 2022
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DPE-DF
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Q1883755
Português
Texto associado
Espinosa atravessou lentamente a rua, olhar no chão, mãos
nos bolsos, em direção à praça. O sol ainda brilhava forte na
tarde de primavera. Procurou um banco vazio, de frente para o
porto, tendo às costas o velho prédio do jornal A Noite. À
sombra de um grande fícus, deixou as ideias surgirem
anarquicamente.
Poucas pessoas considerariam a praça Mauá um lugar
adequado à reflexão, exceto ele e os mendigos. No começo era
visto com desconfiança, mas aos poucos eles foram se
acostumando a sua presença. Nunca frequentou a praça à noite,
respeitava a metamorfose produzida pelos frequentadores do
Scandinavia Night Club ou da Boite Florida.
Enquanto prestava minuciosa atenção ao movimento dos
guindastes no porto, deixou o pensamento emaranhar-se
livremente em sua própria trama. Formara, havia tempos, a ideia
de que momentos de solidão eram propícios à reflexão. Sentado
naquele banco, acabara por concluir que isso não se aplicava a si
próprio. A forma mais comum como transcorria sua vida mental
era a de um fluxo semienlouquecido de imagens acompanhado de
diálogos inteiramente fantásticos. Não se julgava capaz de uma
reflexão puramente racional, o que, para um policial, era no
mínimo embaraçoso.
Luiz Alfredo Garcia-Roza. O silêncio da chuva.
Companhia das Letras, 2005 (com adaptações).
No que concerne aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
anterior, julgue o item que se segue.
De acordo com o segundo parágrafo do texto, a praça Mauá era vista com desconfiança.
De acordo com o segundo parágrafo do texto, a praça Mauá era vista com desconfiança.
Ano: 2022
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DPE-DF
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Q1883756
Português
Texto associado
Espinosa atravessou lentamente a rua, olhar no chão, mãos
nos bolsos, em direção à praça. O sol ainda brilhava forte na
tarde de primavera. Procurou um banco vazio, de frente para o
porto, tendo às costas o velho prédio do jornal A Noite. À
sombra de um grande fícus, deixou as ideias surgirem
anarquicamente.
Poucas pessoas considerariam a praça Mauá um lugar
adequado à reflexão, exceto ele e os mendigos. No começo era
visto com desconfiança, mas aos poucos eles foram se
acostumando a sua presença. Nunca frequentou a praça à noite,
respeitava a metamorfose produzida pelos frequentadores do
Scandinavia Night Club ou da Boite Florida.
Enquanto prestava minuciosa atenção ao movimento dos
guindastes no porto, deixou o pensamento emaranhar-se
livremente em sua própria trama. Formara, havia tempos, a ideia
de que momentos de solidão eram propícios à reflexão. Sentado
naquele banco, acabara por concluir que isso não se aplicava a si
próprio. A forma mais comum como transcorria sua vida mental
era a de um fluxo semienlouquecido de imagens acompanhado de
diálogos inteiramente fantásticos. Não se julgava capaz de uma
reflexão puramente racional, o que, para um policial, era no
mínimo embaraçoso.
Luiz Alfredo Garcia-Roza. O silêncio da chuva.
Companhia das Letras, 2005 (com adaptações).
No que concerne aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
anterior, julgue o item que se segue.
No período “Formara, havia tempos, a ideia de que momentos de solidão eram propícios à reflexão” (terceiro parágrafo), o trecho “Formara, havia tempos” poderia ser substituído por Formou, há tempos, sem prejuízo dos sentidos originais e da correção gramatical do texto.
No período “Formara, havia tempos, a ideia de que momentos de solidão eram propícios à reflexão” (terceiro parágrafo), o trecho “Formara, havia tempos” poderia ser substituído por Formou, há tempos, sem prejuízo dos sentidos originais e da correção gramatical do texto.
Ano: 2022
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DPE-DF
Provas:
CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Redes
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Q1883757
Português
Texto associado
Espinosa atravessou lentamente a rua, olhar no chão, mãos
nos bolsos, em direção à praça. O sol ainda brilhava forte na
tarde de primavera. Procurou um banco vazio, de frente para o
porto, tendo às costas o velho prédio do jornal A Noite. À
sombra de um grande fícus, deixou as ideias surgirem
anarquicamente.
Poucas pessoas considerariam a praça Mauá um lugar
adequado à reflexão, exceto ele e os mendigos. No começo era
visto com desconfiança, mas aos poucos eles foram se
acostumando a sua presença. Nunca frequentou a praça à noite,
respeitava a metamorfose produzida pelos frequentadores do
Scandinavia Night Club ou da Boite Florida.
Enquanto prestava minuciosa atenção ao movimento dos
guindastes no porto, deixou o pensamento emaranhar-se
livremente em sua própria trama. Formara, havia tempos, a ideia
de que momentos de solidão eram propícios à reflexão. Sentado
naquele banco, acabara por concluir que isso não se aplicava a si
próprio. A forma mais comum como transcorria sua vida mental
era a de um fluxo semienlouquecido de imagens acompanhado de
diálogos inteiramente fantásticos. Não se julgava capaz de uma
reflexão puramente racional, o que, para um policial, era no
mínimo embaraçoso.
Luiz Alfredo Garcia-Roza. O silêncio da chuva.
Companhia das Letras, 2005 (com adaptações).
No que concerne aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
anterior, julgue o item que se segue.
No segundo período do terceiro parágrafo, o termo “propícios” é sinônimo de favoráveis.
No segundo período do terceiro parágrafo, o termo “propícios” é sinônimo de favoráveis.
Ano: 2022
Banca:
CESPE / CEBRASPE
Órgão:
DPE-DF
Provas:
CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Redes
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CESPE / CEBRASPE - 2022 - DPE-DF - Analista de Apoio à Assistência Judiciária - Administração |
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Q1883758
Português
Texto associado
Diante da lei está um porteiro. Um homem do campo
dirige-se a este porteiro e pede para entrar na lei. Mas o porteiro
diz que agora não pode permitir-lhe a entrada. O homem do
campo reflete e depois pergunta se então não pode entrar mais
tarde. “É possível”, diz o porteiro, “mas agora não”. Uma vez que
a porta da lei continua como sempre aberta, e o porteiro se põe de
lado, o homem se inclina para o interior através da porta. Quando
nota isso, o porteiro ri e diz: “Se o atrai tanto, tente entrar apesar
da minha proibição. Mas veja bem: eu sou poderoso. E sou
apenas o último dos porteiros. De sala para sala, porém, existem
mais porteiros, cada um mais poderoso que o outro. O camponês
não esperava tais dificuldades: a lei deve ser acessível a todos e a
qualquer hora, pensa ele. Ele faz muitas tentativas para ser
admitido, e cansa o porteiro com os seus pedidos. O homem, que
se havia equipado para a viagem com muitas coisas, lança mão
de tudo, por mais valioso que seja, para subornar o porteiro. Este
aceita tudo. Durante todos esses anos, o homem observa o
porteiro quase sem interrupção. Esquece outros porteiros e este
primeiro parece-lhe o único obstáculo para a entrada na lei. Nos
primeiros anos, amaldiçoa em voz alta o acaso infeliz. Antes de
morrer, todas as experiências daquele tempo convergem na sua
cabeça para uma pergunta que até então não havia feito ao
porteiro. Faz-lhe um aceno para que se aproxime. “O que é que
você ainda quer saber?”, pergunta o porteiro. “Você é
insaciável.” “Todos aspiram à lei”, diz o homem. “Como se
explica que, em tantos anos, ninguém além de mim pediu para
entrar?” O porteiro percebe que o homem já está no fim e, para
ainda alcançar sua audição em declínio, ele berra: “Aqui ninguém
mais podia ser admitido, pois esta entrada estava destinada só a
você. Agora eu vou embora e fecho-a”.
Franz Kafka. O processo. Tradução de Modesto Carone.
Companhia das Letras, 1997 (com adaptações).
Com referência às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos
do texto precedente, julgue o item a seguir.
Seria mantida a correção gramatical e os sentidos originais do texto caso, no trecho ‘Aqui ninguém mais podia ser admitido, pois esta entrada estava destinada só a você’, a conjunção 'pois' fosse substituída por posto que.
Seria mantida a correção gramatical e os sentidos originais do texto caso, no trecho ‘Aqui ninguém mais podia ser admitido, pois esta entrada estava destinada só a você’, a conjunção 'pois' fosse substituída por posto que.