Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2019 para Psicólogo
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A Constituição Federal de 1988 reservou um capítulo específico à Administração Pública (Capítulo VII do Título III), incluindo as disposições gerais aplicadas aos servidores públicos, dentre outros temas.
No que se refere aos seus dispositivos, é correto afirmar que
A Lei nº 8.112/1990 dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.
No que se refere aos direitos e vantagens, é correto afirmar que
A Lei nº 8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
De acordo com os seus dispositivos, é correto afirmar que constitui um ato de improbidade administrativa
A Lei nº 9.394/1996 estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Com base em seus dispositivos, é correto afirmar que
A Lei nº 9.784/1999 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
No que se refere aos seus dispositivos, é correto afirmar que
No que se refere aos seus dispositivos, é correto afirmar que
A Lei nº 12.527/2011 regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas pelos cidadãos.
No que se refere aos seus dispositivos, é correto afirmar que
O Decreto nº 7.724/2012 regulamenta a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).
No que se refere aos seus dispositivos, é correto afirmar que
Em 2005, diversos profissionais da saúde mental ligados ao Ministério da Saúde e à Secretaria de Atenção à Saúde, por meio do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, publicaram material em que são sugeridos vários princípios baseados em uma ética e em uma lógica do cuidado.
O trecho a seguir, extraído da referida publicação, discorre sobre um desses princípios:
Este princípio significa que as portas de todos os serviços públicos de saúde mental infanto-juvenil devem estar abertas a todo aquele que chega […]. Trata-se de acabar com as barreiras burocráticas que dificultam o acesso ao serviço e romper com a lógica do encaminhamento irresponsável, que faz com que aquele que procura atendimento percorra, infinitamente, uma série de serviços e não encontre acolhida em nenhum.
Caminhos para uma política de saúde mental infanto-juvenil. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
O princípio ao qual o trecho se refere é o de
O tema do fracasso escolar, entendido como repetência, evasão escolar ou distúrbio de aprendizagem, vem sendo amplamente debatido nos campos da Psicologia e da Educação. O fracasso escolar, na contingência de nossa temporalidade, desafia tanto psicólogos quanto educadores que tentam dizer algo sobre o seu funcionamento. A psicanalista Ruth Cohen publicou diversos trabalhos sobre o tema, a fim de elucidar a lógica do fracasso escolar em uma perspectiva multidisciplinar.
Para a pesquisadora, o fracasso escolar deve ser entendido como
Winnicott descreve o crescimento emocional em termos de uma jornada separada em três categorias.
Essas categorias são:
Wallon (1975) compreende os estágios de desenvolvimento de forma dialética, em um processo de integração de afetividade e inteligência. Seguindo essa concepção, o autor reconhece diferentes etapas, do nascimento até a adolescência.
WALLON, H. As etapas da personalidade da criança. Lisboa: Estampas, 1975.
Há um estágio de desenvolvimento específico, situado por volta dos 6 aos 11 anos de idade, em que se desenvolve uma evolução no domínio da percepção e do conhecimento, tornando possíveis comparações, distinções e assimilações sistemáticas e coerentes.
Esse estágio é chamado por Wallon de
Foucault (1977) discorre sobre a instituição escolar, discutindo acerca da especificidade de um mecanismo que aparelha de forma ininterrupta a operação do ensino, exercendo um controle e uma vigilância que permite qualificar, classificar e punir. Tal mecanismo vale como cerimônia da objetificação dos indivíduos dessa instituição.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977.
O mecanismo ao qual Foucault se refere é o(a)
Para Harper et al. (2000), a escola não pode ser pensada como uma categoria abstrata, portadora de uma natureza imutável. A escola não pode ser lograda fora da compreensão de algo mais abrangente que ela: a sociedade mesma na qual está inserida. Desse modo, a escola não pode ser concebida desagarrada do contexto histórico-social, econômico e político da sociedade.
HARPER, B. et al. Cuidado, escola!: desigualdade, domesticação e algumas saídas. São Paulo: Brasiliense, 2000.
Assinale a alternativa que está em DESACORDO com a concepção de escola defendida pelos autores.
Atualmente, verifica-se um aumento do número de diagnósticos médicos e de subsequente ingestão de medicação por crianças e jovens em idade escolar. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno desafiador opositivo, transtorno obsessivo compulsivo e mesmo obesidade e dislexia constituem uma parte substancial das patologias ou distúrbios que ocupam as salas de aula das nossas escolas. A emergência desses diagnósticos de significado expressivo no universo da saúde pública – que, em certos casos, podem considerar-se mais ou menos nebulosos, pois, não raras vezes, revelam desinformação generalizada, quer do ponto de vista dos discursos, quer do ponto de vista das práticas a eles associada – tende a estar, efetivamente, relacionada com a ideia de uma crescente medicalização da educação e da sociedade.
PAIS, S. C.; MENEZES, I.; NUNES, J. A. Saúde e escola: reflexões em torno da medicalização da educação, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br. Acesso em: 15 jul. 2019.
Pensando na problemática da medicalização, tratada no fragmento acima, analise as afirmativas a seguir:
I. O campo da educação se configura como um primeiro lugar em que emerge um olhar mais atento
para potenciais problemas que as crianças e jovens possam estar enfrentando. Por isso, os
profissionais da educação precisam estar familiarizados com o discurso médico, já que, com base
em um diagnóstico bem estabelecido, qualquer comportamento inesperado da criança é justificado
pela doença que ela apresenta. A localização de um problema na criança não é capaz de produzir
efeitos excludentes no seu processo de ensino e aprendizagem.
II. A educação produz uma atuação inclusiva e de remediação dos problemas de aprendizagem, ao acionar o saber médico ali onde o ensino fracassou.
III. O fenômeno da medicalização no discurso escolar acaba por reforçar potenciais fragilidades vivenciadas pelas crianças e suas famílias, aumentando a dimensão segregadora do espaço escolar, além de provocar uma desresponsabilização da instituição escolar.
Assinale a alternativa que indica a(s) afirmativa(s) que corresponde(m) à visão dos autores sobre a questão.
Analise as afirmativas a seguir no que se refere à intervenção do psicólogo na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional de Psicologia nas seguintes situações:
I. a pedido do profissional;
II. em caso de emergência ou risco ao beneficiário, quando dará ciência ao profissional em um prazo máximo de 15 dias;
III. quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da interrupção temporária e involuntária do serviço;
IV. quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.
Estão de acordo com o artigo 7º do Código de Ética Profissional do Psicólogo
A temática da adolescência tem sido abordada por muitos autores da psicologia do desenvolvimento como um importante processo que os sujeitos atravessam em seu ciclo vital. Sonia Alberti (2004) define a adolescência como uma travessia na qual o sujeito se depara com o fato de que seus pais são incompletos e faltosos, assumindo um longo trabalho de elaboração de perdas, além de um longo trabalho de elaboração de escolhas.
ALBERTI, S. O adolescente e o Outro. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
Alberti aponta a importância da função dos pais nesse processo do adolescente de travessia e de separação do Outro. Nesse sentido, a autora indica que os pais precisam
Segundo Goffman (2013), a sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. Os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem nelas encontradas. Goffman afirma que, quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua identidade social.
GOFFMAN E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Assinale a alternativa com a definição de estigma que NÃO corresponde àquela dada por Goffman.