TEXTO PARA A QUESTÃO.
Mais sal no solo, no ar e na água
da Revista Pesquisa FAPESP
Todo ano, os Estados Unidos espalham 44 milhões de
toneladas de sal, o equivalente [__] 44% do consumo
anual, para derreter o gelo de estradas durante o inverno,
aumentando a salinidade de rios próximos [__] cidades.
Essas e outras ações humanas, como mineração e práticas
agrícolas, aceleram o ciclo natural do sal e o espalham na
atmosfera, no solo e nos rios. Além de representar um
risco para a manutenção da biodiversidade e dificultar a
obtenção de água doce potável, íons de sal podem gerar
compostos nocivos ao se ligar [__] contaminantes do solo.
Um levantamento liderado pelo geólogo Sujay Kaushal, da
Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, concluiu
que uma área equivalente ao território desse país sofreu
um processo de salinização nos últimos 50 anos. “Se
pensarmos no planeta como um organismo vivo, acumular
tanto sal pode afetar o funcionamento de órgãos vitais ou
ecossistemas”, comentou Kaushal em um comunicado da
National Science Foundation (NSF). “Remover o sal da água
consome muita energia e é caro, e o subproduto da
salmoura que se obtém é mais salgado do que [__] água
do oceano e não pode ser facilmente descartado” (Nature
Reviews Earth & Environment, 31 de outubro de 2023;
Newsletter da NSF, 4 de janeiro).
MAIS sal no solo, no ar e na água. Pesquisa Fapesp, março
de 2024. Disponível em:
https://revistapesquisa.fapesp.br/mais-sal-no-solo-no-are-na-agua/. Acesso em: 20 mar. 2024. Adaptado.