Questões de Concurso Público IF-PE 2014 para Técnico em Assuntos Educacionais
Foram encontradas 40 questões
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Observe os fragmentos abaixo registrados.
I. “Aqueles filhos que renegam essa herança são vistos como traidores”
II. “o grande prazer que essa atividade proporciona aos seu público.”
III. “o então presidente Epitácio Pessoa ‘recomendou’ que o Brasil”
IV. “os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio.”
. “a Conmebol lamenta que isso ainda aconteça”
Nos fragmentos acima transcritos, a palavra em destaque é um pronome anafórico (remete ao que foi dito) em
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Leia atentamente os enunciados abaixo, observando a concordância nominal.
I. A violência nos campos de futebol cresce a olhos vistos.
II. Os preconceituosos devem ficar o mais afastados possíveis dos campos de futebol.
III. Os preconceituosos devem ficar o mais afastados possível dos campos de futebol.
IV. O jogador negro e o mulato eram proibidos de entrar nos campos de futebol.
V. Eram proibidos de entrar nos campos de futebol os jogadores negro e mulato.
Em relação à norma padrão da língua portuguesa, há ERRO quanto à concordância nominal em
O verbo assistir, com o sentido de “presenciar” ou “ver”, é – de acordo com a gramática normativa – transitivo indireto, seguido, portanto, da preposição “a”. Na charge abaixo, essa regra é transgredida pelo falante. Dentre as alternativas que seguem, assinale a opção que NÃO APRESENTA outro caso de transgressão à regência verbal preconizada pela norma padrão.
Texto 2
Poema tirado de uma notícia de jornal João
Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(BANDEIRA, Manuel. Poema tirado de uma notícia de jornal.
Disponível em<http://www.jornaldepoesia.jor.br/manuelbandeira04.html>.
Texto 2
Poema tirado de uma notícia de jornal João
Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(BANDEIRA, Manuel. Poema tirado de uma notícia de jornal.
Disponível em<http://www.jornaldepoesia.jor.br/manuelbandeira04.html>.
No terceiro verso do poema, “Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro”, percebe-se que há um desvio da norma padrão escrita no que diz respeito à regência do verbo “chegar”.
Assinale a alternativa na qual a regência verbal também se desvia da norma.
Texto 3
RECEITA DE OLHAR
nas primeiras horas da manhã
desamarre o olhar
deixe que se derrame
sobre todas as coisas belas
o mundo é sempre novo
e a terra dança e acorda
em acordes de sol
faça do seu olhar imensa caravela
(MURRAY, Roseana. Receita de olhar. São Paulo: FTD, 1997. p. 44.)
A partir da leitura do Texto 3, é CORRETO afirmar que
I. a autora utiliza a tipologia injuntiva.
II. apesar de tomar uma receita como base, o texto não tem um objetivo pragmático.
III. pelo fato de tentar ser uma receita, o Texto 3 tem o objetivo prático de instruir o leitor sobre o modo como se deve fazer algo.
IV. “Receita de Olhar” descreve, com detalhes, como são as coisas do universo e convida o leitor a enxergá-las de modo diferente.
V. esse texto constrói sua argumentação sobre a necessidade de o leitor perceber que faz diferença olhar a vida de outro modo, menos automatizado.
Está(ão) CORRETA(s) apenas:
Leia os textos abaixo:
Texto 4
[...] Desenvolveu-se no Brasil na década de 50, à sombra do progressivismo, ganhando nos anos 60 autonomia quando constituiu-se especificamente como tendência, inspirada na teoria behaviorista da aprendizagem na abordagem sistêmica do ensino. Esta orientação acabou sendo imposta às escolas pelos organismos oficiais ao longo de boa parte das duas últimas décadas, por ser compatível com a orientação econômica, política e ideológica do regime militar então vigente. [...] O professor é um administrador e executor do planejamento, o meio de previsão das ações a serem executadas e dos meios necessários para se atingir os objetivos.
Texto 5
[...] Atribui grande importância à Didática, cujo objeto de estudo é o processo de ensino nas suas relações e ligações com a aprendizagem. As ações de ensinar e aprender formam uma unidade, mas cada uma tem a sua especificidade. A Didática tem como objetivo a direção do processo de ensinar, tendo em vista finalidades sócio-políticas e pedagógicas e as condições e meios formativos; tal direção, entretanto, converge para promover a auto-atividade dos alunos, a aprendizagem.
(LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortês, 1994, p. 67-70)
"A Educação em Direitos Humanos emerge como uma forte necessidade capaz de reposicionar os compromissos nacionais com a formação de sujeitos de direitos e de responsabilidades. Ela poderá influenciar na construção e na consolidação da democracia como um processo para o fortalecimento de comunidades e grupos tradicionalmente excluídos dos seus direitos". (BRASIL. Parecer CNE/CP Nº 08/2012, de 06 de março de 2012. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Brasília: 2012.)
Sobre a Educação em Direitos Humanos, é CORRETO afirmar que
A discussão sobre como se aprende é reconhecida hoje como um tópico fundamental quando se fala em processos de ensino e de aprendizagem. David Ausubel propôs um modelo de ensino baseado no conceito de aprendizagem significativa. Ao comentar a teoria de Ausubel, Ronca afirma que “numa sociedade tão massificante como a nossa, reveste-se de muita importância uma proposição de aprendizagem que tenha como ponto de partida aquilo que o aluno já sabe”. (RONCA, Antonio Carlos Caruso. O modelo de ensino de David Ausubel. Em: MILLAN, Wilma (Org.). Psicologia e ensino. São Paulo: Papelivros, 1980. p. 81.)
A respeito da abordagem de Ausubel, é CORRETO afirmar que
I. a aprendizagem significativa acontece quando um conhecimento novo se relaciona com a estrutura cognitiva do estudante de forma arbitrária.
II. uma das condições para que a aprendizagem significativa aconteça é que o conteúdo a ser aprendido seja potencialmente significativo para aquele estudante.
III. apresentar para os estudantes primeiro os conceitos mais amplos é uma estratégia que facilita a aprendizagem significativa.
IV. a forma como o professor organiza os conteúdos a serem ensinados não influencia para que se aprenda de forma significativa, pois o fator mais importante nesse processo é a estrutura cognitiva do estudante.
V. a aprendizagem significativa pode acontecer por meio da recepção ou da descoberta.
Estão CORRETAS, apenas
“Angicos foi o marco de uma pedagogia de educação para a cidadania ativa, pensada para uma mudança radical da sociedade brasileira, transformando massa amorfa em povo participante”.
(BORDIGNON, Genuíno. Paulo Freire: 50 anos de Angicos. Em: BRASIL. Salto Para o Futuro. no XXIII. Brasília: MEC/SEB, 2013. p. 3.)
Marque a alternativa que indica o que aconteceu em Angicos-RN e completou 50 anos em 2013, sendo um dos marcos da história da educação brasileira.
Conforme o Decreto Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, a educação a distância caracteriza-se “como uma modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos”. Sobre as disposições previstas na legislação para esta modalidade educacional, analise as proposições a seguir.
I. A educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais está prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para avaliação dos estudantes.
II. A educação profissional pode ser oferecida a distância com exceção dos cursos técnicos de nível médio.
III. A educação a distância deve obedecer às diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério da Educação para os respectivos níveis e modalidades educacionais.
IV. O SINAES (Sistema de Avaliação da Educação Superior) não se aplica à educação a distância, pois existe um sistema específico para a avaliação dos cursos oferecidos nesta modalidade.
V. Os cursos de educação a distância poderão ser implementados para oferta enquanto aguardam a autorização dos órgãos competentes dos respectivos sistemas de ensino.
Estão CORRETAS, apenas:
A legislação vigente para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio propõe uma ressignificação das relações entre educação e formação profissional. De acordo com o Parecer CNE/CEB Nº 11 de 09 de maio de 2012, essa mudança paradigmática tem origem na evolução tecnológica e nas tensões decorrentes das lutas sociais.
(BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 11/2012, de 09 de maio de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília: 2012.)
Com base nesse Parecer, o desafio principal da Educação Profissional hoje é
O Parecer Nº 11/2012, ao fundamentar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, afirma que “a oferta de Educação Profissional e Tecnológica para as comunidades quilombolas rurais e urbanas deve considerar seu contexto histórico, social, cultural, político e econômico, inclusive a situação de tensão, violência, racismo, violação dos direitos humanos, extermínio, opressão e luta por elas vivida”
(BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 11/2012, de 09 de maio de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília: 2012. p. 23).
Na perspectiva de garantir a educação profissional e tecnológica para estes grupos sociais, o referido Parecer prevê
I. um currículo aberto e democrático que articule e considere as suas formas de produção de conhecimento.
II. uma alimentação que respeite a cultura das comunidades.
III. um corpo docente composto exclusivamente por professores residentes nas comunidades quilombolas.
IV. infraestrutura adequada e transporte escolar de qualidade.
V. a produção de material didático-pedagógico contextualizado, atualizado e adequado.
Estão CORRETAS, apenas: